When You Came Into My Life escrita por LadyMeine


Capítulo 17
Capítulo 17 - Obsession


Notas iniciais do capítulo

Momento depressão '-'



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Bill POV

  Eu não sei exatamente porque estou fazendo isso. Todo mundo sabe que os caras do Rammstein não gostam da gente e vice-versa. Só faço mesmo porque a Bia é uma pessoa simpática, por mais que eu não a conheça muito bem. Tive a ideia de dar uma passada no quarto dela e conversar. Algo me dizia que a Anna estava inventando essa história.

  Anna havia mostrado o quarto da Bia para mim e para o Tom, então eu já sabia qual era. Ao que parece ela estava triste, talvez fosse melhor não incomodar... Mas, ahh eu só queria conversar. Bati na porta.

- Quem é? – ela gritou de dentro do quarto, entendi que ela não queria abrir a porta pra alguém, ou talvez pra ninguém.

- Bill Kaulitz. – não precisava ter dito o nome inteiro, mas como eu gostava de dizer meu nome inteiro!

- Entra. – ela abriu a porta, coitada, estava com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar.

- Se você quiser, eu vou embora, é que a Anna me disse que você estava mal, resolvi vir até aqui...

- Tudo bem. Eu sabia que a Anna ia querer aprontar alguma comigo. – ela disse num sorriso meio forçado.

- Se quiser, pode desabafar, não se preocupe que fica só entre nós, não contarei a ninguém.

Bia POV

  Talvez eu não devesse fazer isso, mas eu precisava desabafar, só não fiz isso com a Anna porque ela estava falando mal do Klaus, e apesar de tudo eu nunca deixaria de amar ele. Então resolvi contar tudo para o Bill. Ficamos conversando durante um bom tempo, na verdade, a noção do tempo eu já não tinha mais, mas com certeza conversamos muito. Pelo menos ele me compreendeu. Era um bom ouvinte, não me chamou de irresponsável – embora deva ter pensado.

- Bia, eu ainda acho que isso pode ser um mal entendido. Pelo que você me disse, me parece que ele gosta mesmo de você.

- Ele conseguiu o que queria, eu vejo uma mensagem da mulher dele e estranhamente ele começa a me evitar logo em seguida. Não é estranho, Bill?

- Sim, mas dê um tempo a ele, deixe ele esfriar a cabeça e faça isso você também.

- Tem razão.

- Anna me disse pra falar com o Till, disse que você queria falar com ele, é verdade?

- Ela disse o que? Ahh mas eu vou ter um papo sério com ela!

- Não, não, fica calma. Tá vendo, foi bom eu ter vindo até aqui, que bom que não falei com ele ainda.

- Espera aí, até que não seria má ideia, fazer ciúmes pro Klaus, não acha?

- Bia, não faz isso não, só pra fazer ciúmes? Se isso for um mal entendido, o Klaus pode não te perdoar depois.

- Tem razão. Melhor não.

- Bom, vou indo, descanse um pouco, e dê um tempo, ele virá te procurar.

- Obrigada Bill, me animou um pouco.

- Imagine, precisando de mim, vou estar por aqui.

                                     -----------//------------

Bill POV

- E então, falou com o Till? – eu mal passei pela porta e Anna já interrompeu meus pensamentos.

- Não, falei com a Bia, ela quer ficar sozinha, descansar e pensar um pouco.

- Ela contou alguma coisa para você? Porque a mim ela não disse nada...

- É porque você pergunta do jeito errado, Anna... E sim, ela desabafou comigo, mas acho que seria melhor você dar o tempo que ela precisa e então falar pessoalmente com ela.

- Tem razão.

Klaus POV

  Durante o ensaio, não conseguia me concentrar em nada. Normalmente, cantar era algo que eu fazia com sentimento, mas nesse momento eu só conseguia ver aquilo como algo automático.

  Eu pensava na Bia, me lembrava da noite fantástica que tivemos, dos planos que eu já estava formulando para o nosso futuro, das esperanças que eu tinha nesse relacionamento, e me lembrava também do quanto fui idiota pensando – mesmo que só por alguns segundos – que o Rudolf estava certo, que eu não devia ficar com ela, que estaria estragando minha vida. Mas por outro lado, ela havia se precipitado, imaginando que eu havia me aproveitado dela e voltaria para a Gabi. Nós dois agimos por impulso, e agora, acredito eu, estávamos os dois de coração partido. Um em cada canto, impossibilitados de esclarecer a situação, tentar fazer as pazes.

  Então pensei numa coisa que poderia ser um ponto positivo... Se ela realmente engravidasse, nós teríamos muito mais chances de ficar juntos. Quando eu disse que não me lembrei da camisinha na hora, na verdade não foi bem o que aconteceu. De certa forma eu queria que acontecesse, por mais estranho que possa parecer. Eu estava com ela não fazia nem uma semana, mas já queria passar o resto dos meus dias assim. Um sentimento muito estranho e muito forte existia entre nós, e eu não podia deixar que terminasse assim.


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