Wishes And Dreams escrita por Naaticps


Capítulo 35
Capítulo 35 Tell me that's just in my head.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas :) Estou fazendo bolo de cenoura, e enquanto está no forno, vim postar mais um capitulo pra vocês. O cheiro está bom, quem vai querer? HAHA' Tme uma amiga da minha mãe aqui e as duas parecem adolescentes brincando de esguicho kkk Ai deus, eu mereço! HAHA
Bom, não recebi a quantidade de reviews que esperava, mas confesso que esse Nyah tá de tiração com a minha cara também...Só por isso e por algumas desesperadas, eu resolvi vim postar. Minhas aulas começam dia 6/02 ou seja, vai ser foda escrever TODO dia, mas espero ver todas vocês por aqui... Minhas 64 leitoras ok? FANTASMAS, APAREÇAM POXA!
Capitulo dedicado ás UNICAS pessoas que me deixaram review no último capítulo, e á MC SWAG que dedicou um capitulo da fic dela pra mim :D
AAAAH, e também dedico ás outras vadias do Biebs. KIM, ROBERTA BARROS, E BIEBERMYLIFE :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/177247/chapter/35

– Mulheres... – disse virando para o lado e colocando os fones no ouvido novamente. A verdade é que eu não sei se estava pronta para namorar Justin Bieber. Já imaginou milhares de pessoas me odiando, me amando, só porque o namoro? Seria o centro das atenções, e isso eu não quero nunca! Fiquei imaginando as possibilidades de respostas para aquela pergunta de apenas três palavras e em suas consequências. Eu o amava, mas será que estava preparada para tudo o que se seguiria se eu disse sim? E se dissesse não?!


Em meio á esses pensamentos, acabei cochilando, e fui acordada por Justin, que me chacoalhava e cochichava meu nome ao pé do ouvido. Aquilo me arrepiou e Justin riu fraco.

- Chegamos em casa, princesa! – disse sorridente, mas sinceramente? Aquilo não era minha casa, nunca foi e nem será. Me sinto melhor no Brasil de fato. Atlanta não é pra mim. Não só as pessoas como tudo. As leis, os lugares, os costumes... Sou acostumada com o Brasil, os governadores corruptos, os ladrõezinhos de meia tigela, e o povão na rua até tarde. As boates cheias até às 7h da manhã e os homens gatinhos. Não que aqui não tenha, mas... Ah, eu prefiro o Brasil e ponto. Sorri para Justin e levantei da poltrona. Todos já haviam saído, só estávamos nós e a comissária de bordo. Justin seu boné que estava jogado na poltrona e me guiou para fora do avião, segurando minhas mãos. Não sei que horas devia ser, mas estava claro, e nem fazia tanto frio quanto imaginei. Anna estava nos braços de Kenny, que brincava com a garota alegremente. Quando me aproximei, eles se viraram para nós, mas voltaram a brincar logo em seguida. Ok. Senti-me excluída agora... Fomos caminhando lentamente pela pista vazia. Justin ainda estava de mãos dadas comigo, mas soltei-as assim que percebi olhares estranhos em nossa direção, e posso ter certeza que não é porque sou bonita ou Justin é, e sim porque ele é Justin Bieber, e os olhares curiosos, deviam ser sobre mim... Fui para perto de Kenny e Anna, deixando Justin com cara de paisagem á nos encarar. Ryan e Allyson foram à frente, eles iam direto para o hotel, onde por um acaso, era onde eu moraria a partir de hoje, pois NUNCA mais, volto para casa de minha ‘mãe’. Justin á principio ficou bravo e tudo mais, mas eu insisti que preferia assim, sem contar que acho que Anna gostaria de onde ficaríamos. Fiquei sabendo que tinha piscinas enormes, jardins lindos e salas de jogos. Ela iria gostar, além do mais, era cinco estrelas e tinha de tudo, e tudo muito perto. Pelo o que li á respeito, o hotel era convenientemente próximo ao aeroporto, está perto do shopping, Lenox Square, o museu de história de Atlanta, Swan House, e próximo á mansão de alguns governadores. Quando vi tudo isso na internet, me interessei, por isso, e nada, além disso, vou para lá.

- Jus, você vai vim para o hotel comigo? – perguntei assim que passamos pelo check-out.

- Não sei, acho que não, preciso fazer umas coisas antes de mais nada. – disse sério, mas não entendi o que era. Deixei passar, afinal, depois eu ficaria sabendo.

- Tudo bem. Kenny me deixe no The mansion on Peachetree? – perguntei olhando para o moreno grandão que empurrava o carrinho de bagagens com uma loirinha em cima.

- Tudo bem, mas Alice, depois quero levar Anna para tomar um sorvete. Tudo bem, por você? – perguntou receoso e Anna olhou para mim com um biquinho pidão. Eu tinha de fazer o possível para deixa-la feliz aqui, pelo menos até se acostumar, e se ela estava se dando bem com Kenny, quem sou eu para negar um sorvete?

- Por mim beleza. – disse e eles comemoraram batendo suas mãos. A de Kenny era tão grande perto da de Anna, parecia ser capaz de destruí-la com apenas um toque, e se bobear, era mesmo... Ele a estava distraindo, e isso era bom. – Justin, mais tarde você me liga, ok? – perguntei encarando o menino que não tirava os olhos do celular. Justin parecia aflito, mas não sei se esse era o termo correto para descrever sua expressão no momento. Será que foi o fato de eu ter dito que não sabia á respeito do pedido de namoro? Por favor, que não seja isso! Pelo o que Kenny disse Ally e Ryan não foram para o hotel, eles foram ver alguns amigos, e não nos chamaram, pois não acharam que fosse importante. Por mim... Tanto faz! Peguei Anna nos braços para que Kenny colocasse as malas no carro. Não sei como, mas ‘apareceu’ o carro dele aqui. Vai entender! O hotel não ficava longe, dez minutos, vinte talvez, mas nada demais. Quando chegamos, Kenny nem precisou sair do carro, pois vieram nos recepcionar. Dei um beijo na bochecha de Kenny e um na de Justin que bufou, mas não disse nada. Levaram nossas malas para dentro e peguei Anna em meus braços. O The Mansion on Peachtree não era nem de longe tudo aquilo o que as pessoas disseram no site. Era muito melhor! Muito mais elegante, bonito, amplo e até seus atendentes era simpáticos. Sua construção exuberava luxúria, era um pouco antiga, mas nem por isso menos feia. O chão era de um xadrez preto e branco, piso frio, as luzes e objetos que enfeitavam o lugar, o mostravam do ponto de vista mais perfeito que poderia existir. Só precisei me apresentar na recepção, acertar algumas coisas e já fomos guiadas ao nosso quarto, tendo de passar antes, por uma enorme escada, tinha o elevador, mas preferi conhecer o lugar com mais calma. No corredor dos quartos, havia um espelho ao lado de cada porta, acompanhado de uma planta exótica. Quando não achava que dava para ficar melhor, o senhor de cabelos brancos que nos acompanhou, abriu a porta do carro com a chave magnética. O quarto era tipo assim, ENORME! Se não soubesse que aquilo era um quarto de hotel, poderia dizer que era um apartamento. Ao entrarmos, damos de cara com um corredor enorme, onde o senhor disse que estaria o closet e o banheiro. Andando um pouco mais á frente, encontrávamos uma cama de casal enorme, encostada num tipo de armário com espelhos, de frente para ela, uma mesa, provavelmente onde ficaria meu notebook, e ao seu lado uma poltrona/cama de veludo. Agradeci ao senhor, dando-lhe alguma gorjeta, e pedi que deixasse minhas malas ali mesmo. Ele assentiu e saiu. Fui até a janela que estava coberta pela cortina, abrindo-a e visualizando uma paisagem magnífica. Dali eu podia ver quase toda Atlanta, seus edifícios altos, sua natureza bela, seus jardins e casas bem cuidadas, os carros na rua movimentada, e o melhor, o sol. Agora algumas nuvens o tampava, mas sabia que seria lindo observar a lua dali. Anna já tinha se jogado na cama edito que ali que dormiria, mas já havia providenciado uma cama para minha pequena. Fui até o closet. Não era grande, mas o suficiente para me arrumar com Anna, e organizar todas nossas coisas. Ao lado do pequeno quarto, havia uma porta, na qual deduzi que fosse o banheiro. Assim que a abri, quase cai para trás, tipo assim, era lindo. Todo azulejado de branco, piso frio também, de frente para a porta tinha a banheira com uma janela ao lado, vista não sei para onde, mas ainda teria tempo para descobrir, ao seu lado ficava o box. Do meu lado direito, algumas gavetas, e um balcão com toalhas e produtos de higiene. Ao meu lado esquerdo tinha a pia. Toda bem arrumada e enfeitada. Ok, estou deslumbrada com este hotel. Anna passou entre minhas pernas e parou assim que viu a banheira.

- EU. VOU. TOMAR. BANHO. AQUI! – disse pausadamente destacando cada palavra. Ri internamente e assenti. Que bom que ela havia gostado também, depois poderíamos dar uma volta para conhecer o resto, se bem que...

- Hei, vamos conhecer o resto do hotel? – sugeri e ela assentiu sorrindo. Que ótimo, pelo menos assim, eu sei que ela vai ficar menos tristinha pela falta da amiga, se bem que logo, logo ela faz alguma amizade por aqui também...

- Vamos Alice! – Anna gritou do quarto. Nem tinha percebido a saída da menina. Ela virou a versão feminina do flecha e eu não estou sabendo... Virei-me e fui atrás dela, que á essa altura já estava apertando o botão do elevador insistentemente.

- Calma! – disse segurando suas mãozinhas. E então senti meu celular vibrar no bolso de trás de minha calça. Peguei-o e olhei no visor: Justin. Ok, mas já? Anna me olhou curiosa me puxando para o elevador e eu atendi.

- Oi. – disse assim que levei o celular á orelha.

- Oi shawty! E ai, gostando daí? – perguntou curioso, mas parecia afobado demais.

- Sim Justin, mesmo não fazendo nem meia hora que estou aqui. Já pude pelo menos conhecer o quarto. – disse revirando os olhos e ele riu.

- Ótimo! Pelo menos já conhece o melhor cômodo. – disse malicioso e eu ri.

- Ok, agora fala logo, o que foi dessa vez? – perguntei apressando-o.

- Encontro na casa da minha mãe. – disse animado. – Hei, espera ai, como você sabia que eu ia te falar alguma coisa? – perguntou bravo.

- Digamos que esta mais afobado que o normal. – disse rindo e pude jurar que se ele estivesse na minha frente teria bufado.

- Ok, que seja! – deu de ombros. – Daqui uma hora vou te pegar. – disse por fim. Assenti e desliguei o telefone. A porta do elevador já havia sido aberta, sai de lá e segurei Anna pelos braços.

- Temos de voltar, depois conhecemos o hotel. Vamos para a casa da Pattie agora. – disse e ela revirou os olhos. – Hei, não está com saudades da Tia Pattie e de Jazmyn? – perguntei e ela assentiu rindo fraco. – Então... Agora vamos nos trocar que está ficando quente. – disse e ela assentiu, chamando o elevador novamente. Fomos correndo até o quarto, assumo que quem passasse ali, acharia que eu era louca, ou apenas uma adulta querendo voltar á ser criança, mais a verdade é que eu ainda era criança. Uma criança de 18 anos! Nossas malas estavam ali perto da porta, só que eu desejava ter visto isso antes, pois assim que passei a chave magnética na porta e ela se abriu, Anna saiu correndo e eu fui atrás, tropeçando na mala e levando um belo de um capote. Anna me ajudar? Ok, nunca nem imaginei essa hipótese. A garota deitou no chão e começou á se contorcer, de tanto rir. Mas eu não deixei barato, me recuperei do tombo e fui até ela que tentava sentar e parar de rir. - Tava rindo de mim é? - perguntei sentando em sua barriga e prensando seus braços no chão.

- Não, não! Lice, não! Cocegazinhas NÃO! - implorou, mas eu não dei ouvidos. Comecei a brincar com seu corpo sob meus dedos apertando-o enquanto ela perdia o folego de tanto rir. - Eu. Vou f-fazer xixi! - disse ofegante e eu parei de vagar. Olhei para seu rostinho angelical e a soltei. A pequena foi correndo até o banheiro, e eu me levantei para poder pegar alguma roupa. Coloquei todas as malas em cima da cama. Depois eu precisava organizá-las dentro do closet... Não íamos sair, pelo visto era só um encontro de família, da qual não faço parte, mas me chamaram. Estava fazendo calor, então optei por uma roupa fresquinha e confortável.(http://www.polyvore.com/alice/set?id=42564220) Arrumei minhas coisas dentro da bolsa, e coloquei minha sapatilha. Fui me olhar no espelho e até que não tinha ficado ruim... Fui até a mala de Anna, e separei uma roupa para ela. Peguei a blusa que havia comprado recentemente, quando tinha saído com as meninas, e separei a bolsa que a Gabi tinha comprado. Geralmente, ver tanto rosa me dava dor de cabeça, mas é que em Anna fica tão bonito... A pequena saiu do banheiro e sorriu quando viu a roupa que havia separado para ela. http://www.polyvore.com/cgi/set?id=43082692&.locale=pt-br.

- É lindo Lice! - disse sorrindo e eu assenti.

- Aprendi com minha estilista, e que bom que ela aprova. - brinquei entregando-lhe a blusa.

Assim que Anna terminou de se arrumar, meu celular tocou. 

- Oi Jus. - disse assim que atendi o telefone.

- Prontas? - perguntou apressado.

- Sempre! - brinquei e ele riu. 

- Ok, estou aqui em baixo. - disse e eu assenti.

- Venha, o Justin está esperando a gente lá em baixo. - disse para Anna enquanto pegava minha bolsa. Ela bufou.

- Fala sério! - resmungou. Ok, agora já chega! Ela sempre ficou no love com o Justin, e agora é só vê-lo ou escutar seu nome e fica assim? Que merda está acontecendo?

- Anna Brock, o que foi dessa vez? - perguntei segurando-a antes que pudesse me dar as costas.

- Nada! - disse cruzando os braços.

- Porque está tratando o Justin mal? - perguntei de uma vez e ela fechou os olhos. - Vamos Anna, desembucha! - disse ajoelhando para poder encarar seus olhos. 

- Eu só não quero ter que viajar de novo por causa dele, e nem te ouvir chorando mais. Eu e o Tio Henri ouvia quando você chorava. - disse olhando para seus pés. OMG! Quer dizer que ela só está preocupada, comigo? M-Mas...

- Aninha... Olha, eu amo muito o Tio Justin, e as coisas que aconteceram entre nós... Bom, não sei como explicar, mas foram um mal entendido. Não quero que fique brava com ele por causa disso. - disse firme, tentando não lembrar das noites em claro que passei, pensando nele, e somente nele. 

- É, mas ele é chato. Agora você só vai ficar com ele e vai me deixar de novo. - disse brava e eu me segurei para não rir. Minha pequena estava com ciumes!

- Anna, NUNCA, ninguém vai me afastar de você. Entendeu? Eu te amo, e nada pode mudar isso. - disse levantando seu rosto para que ela pudesse ver a verdade em meus olhos. Ela assentiu. Dei-lhe um beijo na bochecha e levantei. - Agora vem, vamos ver a turma. - disse fingindo animação. A verdade é que não conhecia todos, e os que eu conhecia, digamos que não conversamos muito, já que eu estava na cama de um hospital.  Puxei Anna escada á baixo e paramos na frente do hotel. Tentei localizar Justin, mas não reconhecia seu carro. Até que alguém buzinou ali perto, olhei e abaixaram o vidro preto. Assim pude ver o rosto angelical que me encarava. Ai Deus, eu ainda ia para o inferno por ter roubado a perfeição. Sou egoísta né? Um homem lindo desse e eu não quero dividi-lo com ninguém. Mas é como Marta me disse. Quando encontramos o amor verdadeiro temos de agarrá-lo com toda nossa força, se não alguma parte pode escapar e acabar conquistando outro coração. Apesar que tenho de dividir Justin, de uma forma ou de outra, com 16 milhões de pessoas, ou como ele prefere chamar, Beliebers. 

- Não vai entrar? - Justin perguntou e eu voltei á mim. Abri a porta para Anna e entrei no banco da frente. 

- Oi! - disse colocando o cinto. Justin ficou me encarando. - Vamos ficar aqui? - perguntei confusa.

- Não mereço nenhum beijinho? - perguntou fazendo bico. Ri fraco e encostei meus lábios nos seus rapidamente. - Não era o que eu tinha em mente, mas tudo bem, depois você me recompensa. - disse convencido e eu ri. COITADO!

Não conversamos muito durante o caminho. Justin particularmente, não tirava os olhos de minhas pernas e eu já estava começando a ficar desconfortável. Não sabia quanto tempo demoraríamos para chegar ao nosso destino, mas eu esperava que fosse logo. Já não aguentava mais aquele silêncio palpável dentro do carro. 

Justin parou o carro numa casa, a casa pela qual me lembro da ultima vez que vim. Estava com Henri e tinha decidido ir para o Brasil, mas ele me fez mudar de ideia, e então fui morar com ele. Henri! Deus, como será que ele está? A ultima vez que falei com ele, foi quando descobri que Justin estava 'aprontando'. Será que ele está bem? E Emmily? Deus, que saudades do meu grandão! Assim que Justin destravou as portas, Anna saiu correndo para os braços da morena que lhe esperava. Desci com calma, estava meio envergonhada de estar ali... Justin veio até mim e entrelaçou nossas mãos. Abriu um sorriso encorajador e me guiou até a entrada da casa. 

- Olá Pattie! - cumprimentei assim que Anna a largou.

- Olá querida, quanto tempo! - disse vindo me abraças. Sua voz doce e calma, me fez lembrar ainda mais de tudo o que fez por mim, de como foi uma boa pessoa.  E é! - podem entrar, todos nos esperam. - disse gesticulando para dentro da casa. Assenti e esperei Justin, para que me acompanhasse.

Quando passamos pela sala, todos brincavam com Anna e comemoravam sua volta. De fato, Anna era como se fosse da família aqui, e a menina parecia bem confortável. Se jogou nos braços de uma Senhora loira dos cabelos curtos e ali ficou por um tempo. Todos os olhares pararam em mim quando apareci. Estremeci. Não lembrava de muitos rostos, talvez um ou dois, sei lá. Lembrava perfeitamente de Kenny, de Ryan, de Pattie, e tinha um homem branco dos cabelos pretos que me parecia conhecido, mas não sei. Bom, o resto não sei muito bem quem era. 

- Alice, esse é o pessoal! - Justin disse abraçando minha cintura. Ótimo Justin, como se eu não soubesse disso! - Aqueles são Scooter e Carin - apontou para um casal no canto da sala. O homem era quem eu achava que conhecia, mas não me lembrava de nenhum Scooter. Espera, é o cara com quem Justin falava muito ao telefone. Seu empresário! Carin devia ser a esposa. Sorri e Justin prosseguiu. - Aquele é o Dan e o Fredo. - disse apontando para um garoto do cabelo comprido e meio enrolado e um moreno sorridente dos olhos esbugalhados que estavam esparramados num sofá. Os dois eram lindos e eu quase pirei no corpo do moreno, Fredo. Sorri em cumprimento novamente.

- E ai gatinha, finalmente acordada hem... - Fredo brincou e eu ri corando. Ok, não tinha entendido a brincadeira e ele me chamou de gatinha. Deus, e que sorriso era aquele? Awn morri com aquele sorriso.

- Bom, aquela com Anna nos braços é a Mama Jan. - Justin apontou para a mulher dos cabelos loiros. 

- Olá querida! - ela disse sorrindo e eu retribui. 

- Aquele é o ... - Justin ia começar a dizer apontando para um moreno alto. Eu conheço ele, quer dizer, não pessoalmente, mas...

- Usher? - perguntei abobalhada.

- Sim, ele mesmo. - OMG! É aquele cantor fodão que eu simplesmente AMO! Ok, eu não estou pirando. Eu sou uma pessoa normal, e... PORRA, É O USHER NA MINHA FRENTE CARALHO! Tá, parei de pirar, afinal, o menino que quer ser meu namorado é o Justin Bieber, e se eu dissesse esse nome no meio da rua aposto como milhares de garotas surtariam. Sorri e Justin veio até nós.

- Muito linda, tenho de admitir que Justin tem um bom gosto. - disse beijando minha mão. Todo meu sangue foram para minhas bochechas e Justin riu.

- Ok Ush, está deixando minha garota sem jeito. - Justin disse rindo e Usher se afastou. Disfarçadamente dei uma cotovelada na costela de Justin. porra, quem ele acha que é para afastar Usher Raymond de mim? Eu ainda mato esse menino.

- Justin, será que podemos conversar? - Scooter perguntou, mas pelo seu tom de voz parecia um pouco bravo, ou ele era assim mesmo, sei lá. O homem parecia mais sério que o resto da sala. Justin assentiu ao meu lado. 

- Venha, você fica no quarto de hóspedes até a gente acabar. Prometo que não demoro. - Justin disse ao pé de meu ouvido e eu assenti. Muitos se levantaram, outros nem se mexeram, o clima de tensão estava explícito agora, e meu medo também. Pattie foi na frente, sendo seguida por Scooter, Carin, Usher e nós. O resto ficou na sala, brincando com Anna. Subimos as escadas e Justin me arrastou até um quarto. 

- Ok, eu já venho. - disse e selou nossos lábios rapidamente. Assenti e ele se retirou. 


POV JUSTIN.

Scooter parecia furioso, eu sei, e talvez fosse pelas fotos que tiraram minhas e da Alice hoje no aeroporto, mas mesmo assim, por que tudo isso só por causa de uma foto? Se não conhece Scott, diria que ele estava prestes á cuspir fogo. Assim que entrei na sala, me mandaram sentar.

- Justin, você tem noção do que tem feito? - Usher perguntou calmo.

- Depende. Do que estamos falando? - perguntei irônico.

- Das fotos. - minha mãe disse e eu assenti.

- Com as fãs? - perguntei.

- Não só essas, essas foram as mais inofensivas. - Scooter disse nervoso.

- Opa, calma ai. Que fotos então? - perguntei confuso.

- Essas fotos! - Scooter disse apertando um botão e ligando o slide. Ali tinham fotos de capas de revista, fotos que de alguns títulos e suas respectivas matérias, e todas sobre eu e Alice. Merda! 

Todos prestavam atenção no vídeo, menos minha mãe que tinha sua cabeça baixa. Ali tinham fotos nossa na rua, nos beijando, na starbucks de mãos dadas, no parque, abraçados, no carro, entrando no hotel, no aeroporto e em todos os lugares que fomos juntos no Brasil. Minha mãe fechou os olhos e secou algumas lágrimas. Agora o vídeo havia acabado, e eu não sabia o que dizer.

- Scooter... 


POV ALICE.


Fiquei ali, observando a porta fechada, pensando em tudo o que me trouxe até aqui, em tudo o que vivi até agora, até começar á escutar vozes exaltadas, e pareciam próximas. Não pude deixar de ouvir.

- Justin Bieber, você viaja, fica mais tempo que o combinado e vazam essas fotos. Sabe o quão enrascado você está? Acabou de sair de um relacionamento e já está com outra? Sabe o quanto isso é negativo para sua imagem? Você tem que concertar isso. Diga que é somente uma amiga de infância e nada mais, que não tem nada a ver vocês dois juntos. Se livra dela. Se vira! Só tira tira essa ideia de namoro da mídia. - uma voz brava disse. Aquelas últimas palavras me atingiram de uma forma que machucou. Se livra dela? Ela é só uma amiga? Tenho certeza de que esta garota era eu, e por favor, não quero mais sofrer, isso é demais. 

- Scott, mas... - Justin tentou dizer depois de alguns minutos de silencio, mas fora interrompido.

- Mas nada! Tivesse pensado muito bem antes de fazer isso. - disse o mesmo homem que havia começado a gritar, dando o assunto por encerrado. Escutei a porta bater. Enxuguei minhas lágrimas e me concentrei na conversa novamente.

- Scott querido, você não pegou pesado demais com o garoto? - uma mulher perguntou.

- Não, ele tem que crescer, e arcar com as consequências de seus atos. Ele tem que crescer e ser mais responsável...  - disse o homem agora mais calmo.

- Ele é apenas um garoto... - a mesma mulher tentou explicar.

- Não interessa. - disse o homem cortando-a com rispidez. Escutei passos próximos á onde estava e me ajeitei na cama, limpando meu rosto de qualquer vestígio de que eu possa ter chorado. Justin abriu a porta do quarto com a expressão um pouco nervosa e ao mesmo tempo chocada e sentou ao meu lado, 

- Acho melhor eu ir Jus... - disse com o intuito de não querer causar mais problemas.

- Não, fica... - pediu segurando minhas mãos. - Vou resolver tudo isso. - disse confiante, mas eu não pudia ter tanta certeza assim. Não sabia de tudo o que havia acontecido lá dentro, mas o pouco que escutei foi o bastante para saber que devo ficar longe de Justin.

- Tudo bem, mas estou cansada. Vou para o hotel e ainda preciso ver a Marta e o Henri. - disse. Não era mentira, mas digamos que não era uma coisa que eu precisava fazer AGORA, mas eu precisava ficar um pouco longe de Justin. Evitá-lo um pouco.

- tudo bem, me liga amanhã... - pediu e eu assenti. - Ok, te amo. - disse beijando minha testa.

- Eu também. - disse levantando. - Boa sorte. - disse segurando na maçaneta. 

- Vou precisar. -brincou me fazendo sorrir. Girei a maçaneta e sai, deixando Justin para trás. Desci as escadas rapidamente, fui atrás de Anna, mas não a encontrei em lugar nenhum.

- Alice. - Pattie me chamou, mas tudo o que eu queria era me manter invisível para todos no momento. Eu já havia trago problemas demais, meu remorso era enorme. Não precisava escutar sermão. Me virei para ela, que estava com Anna nos braços. - Será que Anna poderia ficar comigo hoje? - perguntou com a voz doce.

- Ah, eu não... 

- Por favor Alice! - Anna pediu. Bom, talvez seja até melhor assim, ai poderia pensar no que fazer á respeito de Justin com mais calma. Respirei fundo.

- Tudo bem, eu trago as coisas delas depois. 

- Não será preciso. Anna já tem tudo aqui. - Pattie disse com um sorriso no rosto e eu assenti.

- tudo bem, amanhã eu venho pegá-la então. - disse e beijei a bochecha de Anna.

- Mas já vai querida? - Pattie perguntou.

- Sim, estou cansada. - disse e ela assentiu. Beijei-lhe a bochecha e me afastei um pouco. Tinha de dar tchau para todos, por mais que no momento eu quisesse sumir, não sou tão má educada.  Apareci na sala e disse um 'tchau' todos me encararam surpresos e Kenny foi o primeiro a se pronunciar.

- Está udo bem Alice? - perguntou e eu apenas assenti com a cabeça. Ele relaxou e veio até mim beijar minhas bochechas. Quando passei meus olhos pela sala, encontrei Ally e Ry conversando com Fredo e Dan, sinalizei para que Ally viesse até mim e assim ela o fez. Todos deram um tchau em uníssono  e eu acenei, saindo daquela casa ás pressas. Ally estava bem atrás de mim, e parecia curiosa. 

- Vou ver Marta, quer vir comigo? - perguntei receosa. Afinal o sim dela queria dizer que eu teria uma carona e uma companhia para não me deixar cair em meus pensamentos malvados antes de chegar ao hotel. Ela assentiu. - Ótimo. Está de carro? - perguntei.

- Mas é claro né Alice! -zombou.

- Ok, então vamos. Não quero ir muito tarde. - disse por fim e ela assentiu. 

[...]

- Não acredito que voltou, pequena Alice... - Marta disse me abraçando. - E você também, querida... - abraçou Ally.

- Sim, voltamos... - Ally respondeu rindo fraco.

- Mas espera ai, vocês duas... - Marta disse e parecia traçar uma linha de raciocínio até olhar para Ally. - Seu plano deu certo! - exclamou e nós rimos.

- Sim... Agora está tudo bem. - Ally declarou e eu sorri. Sim, agora está tudo bem,  ou quase tudo. Sei lá, eu costumo exagerar um pouco, então. Sim, deve estar tudo bem.

- E Justin, como está? - Marta perguntou docemente virando-se para mim.

- Bem... - sorri fraco e ela assentiu,

Ficamos conversando por um bom tempo, Marta perguntava muita coisa. Sobre o Brasil, sobre minhas amigas, 'parentes' e novos 'colegas'. Contei de Tyler e Mille, e ela me contou um pouco da correria pela qual estava passando, mas de fato eu estava cansada, tudo que eu queria era ir embora e dormir. Ainda tinha de pensar sobre eu e Justin, sinceramente não queria ter de me afastar dele. Marta disse que as coisas não mudaram muito depois que eu me fui, apenas Jullie, que desde a revelação sumira do mapa. Na verdade todos sabiam que ela estava trancada em casa, mas enfim... Ally queria voltar para casa de Pattie, queria ficar com Ryan então nos despedimos rapidamente para poder ir. Claro, só conseguimos sair depois de prometer para Marta que não sumiria novamente,e que visitaria a mesma sempre. Passamos por alguns quartos, pelo corredor e a sala de espera, pensei ter visto um rosto conhecido, então parei. Não podia ser, o que ele fazia ali? Será que aconteceu algo sério? Não, não pode ser... Teriam me dito algo.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? O Scott pegou pesado demais com o Jus? A Anna tem razão de ficar brava com o Jus? O que será que aconteceu no hospital? Quem está ali? Bom, me digam TUDO o que estão achando lá nos reviews :D AAAAAAAAH, e preciso de sugestões! Mais pra frente, muita coisa vai voltar á tona, mas queria saber o que vocês esperam da fic daqui pra frente. Será que rola sugestões? Recomendações? Muitos reviews? Bom, volto só quando minhas leitoras 'FIEIS' voltarem HAHA #Brinks. Volto quando tiver outro capitulo pronto :)
XOXO Nati :*
OBS: O BOLO FICOU PRONTO, E TÁ MMMMMMMT BOM :)j