Wishes And Dreams escrita por Naaticps


Capítulo 20
Capítulo 20 A new self to a new you


Notas iniciais do capítulo

Tipo eu tinha escrito o capitulo hoje de manhã, mas fiquei com preguiça de postar, então para não correr o risco de perder ele, achei melhor postar logo. Eu particularmente não gostei, mas sei lá...
Capitulo dedicado á minha Laa (biebermylife) que voltou :D
á MacarronadaJB que disse que NUNCA vai me abandonar, á
Samy Zubelli e á JuBelieber *-*
Boa leitura!



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- Ora, ora! Você por aqui? – perguntaram e eu me virei para ver quem era. Ah não, está de brincadeira comigo né? Só pode! Não respondi, não queria manda-lo para um lugar feliz agora, mas ele que não me provocasse. O elevador chegou assim que entrei ele entrou atrás. Ah não, só pode ser perseguição.

- O que que você está fazendo aqui? – perguntei quando percebi que ele não parava de me olhar. Porque será que esse elevador demora tanto para chegar? Anna está pesada, não posso coloca-la no chão porque ela está quase dormindo, e agora tem esse otário para me encher...

- Suspeito que o mesmo que você, hospedado aqui. – ele disse debochado e eu revirei os olhos. Fala sério, agora vai dar um de engraçadinho? Me poupe!

- Como se já não fosse muito ter esbarrado em mim no aeroporto, agora vou ter que conviver contigo aqui? Fala sério! – resmunguei.

- Eu não acho tão ruim assim... – ele sorriu malicioso. Ok, antes eu só não ia com a cara dele, agora é pessoal. Ele estava me azarando? Ah Deus, eu mereço né?

Escutamos um barulho muito alto e depois a luz do elevador apagou. Tá de brincadeira!

Agarrei Anna, e de repente lembrei-me do meu medo de elevador. Eu sei que não é uma coisa que se esqueça assim, mas tipo, quando eu morava no apartamento, eu tinha o Henri para me proteger, mas e agora? Têm esse anta que eu não conheço e que é um babaca, mas nada, além disso, e duas meninas de 7 anos dormindo tranquilas. Minha respiração começou a ficar mais pesada, eu estava tentando me controlar para não dar um surto ali, mas aquilo parecia que iria demorar, eu só não iria compartilhar isso com o cara ao meu lado... Meu coração começou a bater mais forte, e tenho certeza que de todos os barulhos ali, ele era o mais alto. Merda, porque esse medo idiota?!

- Não é melhor colocar a garota no chão? Acho que você não me parece em condições de aguenta-la por muito mais tempo. – Tyler disse. Sua voz era grossa e sedutora, mas era só isso que eu podia descrever no momento, já que eu não enxergava um palmo á minha frente.

- Acho que é melhor você calar sua boca! – disse ríspida. Mas de fato, meus braços já estavam dormentes. Merda, porque ele tem de ter razão?!

Lentamente fui abaixando e tateando a parede com meu braço. Uma luz fraca surgiu, iluminando onde eu deveria colocar Anna. Coloquei minha bolsa no chão e deitei sua cabeça em cima. Vai ter sono pesado assim lá longe... Percebi que a luz vinha do celular de Tyler, revirei os olhos, eu poderia ser grossa, mas não era má educada.

- Er, obrigada! – disse sem jeito. Odeio quando as pessoas estão certas...

- Tudo bem, pode ser que isso demore mais um pouco, e elas não vão acordar tão cedo... – ele disse rindo fraco e eu sorri. Nisso eu tinha que concordar.

O elevador mexeu um pouco e dessa vez eu não tinha Anna para me segurar. Fechei os olhos e abracei meus braços. Quando o barulho cessou eu vi que a luz do celular ainda me iluminava.

- Medo de elevador? – Tyler perguntou me encarando. Nossa, eu achava que os olhos dele eram azuis, verdes, sei lá, mas era uma mistura dos dois... Era diferente, lindo.  

- Não, eu tenho esquizofrenia mesmo. – disse sínica. Pergunta idiota, resposta imbecil! Otário!

- Desculpa ai, só achei que fosse querer conversar para distrair um pouco. – ele disse debochado.

- Não obrigado, prefiro conversar com as paredes. – disse grossa.

- Meu Deus, você é sempre assim ou é só minha companhia? – ele perguntou se referindo provavelmente ás minhas cortadas. Caralho, esse cara não vai parar não?

- Se eu falar que sou assim, você vai parar de falar comigo? – perguntei derrotada.

- Posso pensar... – ele disse e eu bufei. É, eu aqui, morrendo de cansaço, louca para tomar um banho e tudo que eu ganho é um idiota me fazendo perguntas bestas. Que ótimo jeito de começar neste país... Meu corpo estava pedindo uma cama, um banho... Meus olhos já estavam fechando. Não sabia quanto tempo era capaz de ficar acordada, não aguentei e minutos depois, sentei no chão, na parede contrária á de Anna e Mille. Fechei meus olhos e tentei esquecer que estava ali. Senti alguém sentar ao meu lado e vi que era Tyler. Parecia exausto também, tornei a fechar meus olhos e mergulhei em meus pensamentos...

Nem pareço a pequena Alice Brock, filha de Katarina Brock, a prostituta mais famosa de todos os tempos e de um cara rico. A garotinha que brincava de boneca até os 13 anos, que ficava na rua até tarde e se divertia com as brincadeiras dos meninos. A menina que era apaixonada pelo garoto mais popular da escola e que tinha as melhores amigas do mundo. A pentelha que teve que cuidar da irmã já que a mulher que a colocou no mundo não dava a mínima para ela. A mocinha que sofreu sua vida inteira por causa da profissão da mãe. A garota que trabalhava para sustentar á si e á irmã mais nova... Desde o acidente, eu não sei quem eu sou. Não consigo descrever minha vida sem incluir um nome, na verdade o nome dele, Justin Bieber. Na verdade, não sei se conheci o Justin Bieber, o astro teen mais badalado do momento, mais desejado e mais talentoso. Acho que conheci apenas o Justin Drew, um garoto fofo, que tinha problemas com o trabalho, ficava estressado, tinha necessidades, era homem, mas sabia ser cavalheiro e carinhoso, que me protegeu e cuidou de mim, que acolheu minha irmã e á mim... Justin! O garoto do sorriso lindo, dos olhos mais brilhantes, do toque mais quente e das mãos mais macias. Meu Justin... Na verdade, apenas Justin, porque o ‘meu’ sempre foi coisa da minha cabeça... Como eu daria tudo para saber como anda sua vida sob os holofotes. Queria saber se era realmente verdade tudo isso que diziam, mas eu não posso saber, nunca saberei, sabe por quê? Porque a partir do momento em que coloquei os pés naquele avião, eu me tornei outra Alice, uma que estava disposta a esquecer dos últimos três meses de sua vida, que estava disposta a aprender a amar novamente, e se possível, construir um novo coração, já que o verdadeiro só teve um dono... Justin! Mas esse ela deixou lá, em Atlanta, junto com todas suas fraquezas e angustias... Agora não seria mais a Alice frágil e indefesa, seria apenas Alice, uma garota que está prestes a ser considerada uma mulher sob as leis e que cuida da irmã mais nova. Era isso que seria. Alice, uma garota destemida e que não precisa de uma lamina para se livrar da dor, que é forte e corajosa... Uma nova Alice para uma nova fase de sua vida...

- Alice, Alice! – me sacudiram, mas meus olhos estavam pesados demais para que eu conseguisse abri-los. – Alice, o elevador voltou. Vamos, acorde! – pediram ainda me sacudindo. – Não faça isso comigo, ainda tenho as meninas para levar... Me ajude! – disseram de repente me lembrei de onde estava. Abri os olhos rapidamente, mas voltei a fechá-los. Primeiro precisava me acostumar com a luz... Merda, eu dormi no elevador do hotel, e pela posição que me encontrava, nos ombros de... Tyler? Ah não!

- Ah, me desculpe, eu... Ah, eu já vou indo! – disse me levantando. Fiquei com tontura, é, acho que me levantei rápido demais. Tyler foi rápido, me segurou para que eu não caísse até minha cabeça voltar ao normal. Aquilo era estranho, eu estava nos braços do cara que eu meio que, conheci agora e não gostei... Olhei para seus braços que estavam envoltos em minha cintura e ele me soltou envergonhado.

Peguei minhas coisas no chão e a Anna no colo, ela estava ficando pesada... Tyler também saiu do elevador com Mille nos braços e depois não o vi mais.  Minha situação estava tensa, três bolsas no ombro, Anna nos braços e tentando colocar a chave na porta. Desisti e coloquei tudo no chão, acordei Anna, que ficou muito brava e finalmente consegui a abrir o quarto. Era enorme, mas tudo o que eu conseguia ver no momento era aquela cama maravilhosa... Estava com tanto sono, que tirei a roupa de Anna, coloquei-a na cama e me joguei na minha. Estava muito calor... Aqui é tão diferente de Atlanta... Liguei o ar-condicionado e deixei que o sono me levasse...

POV ALICE OF

POV JUSTIN ON

Era isso então, ela se foi. Eu que não vou ficar aqui esperando ela voltar de braços abertos para mim. Já tentei de tudo, fiz o possível e o impossível para tê-la de volta, mas nada que eu fazia adiantava... Se Alice é minha vida e ela foi embora, não vejo motivo para continuar me fazendo de santo.

- Alô Ryan? – perguntei assim que atenderam a outra linha.

- Fala dude! – ele perguntou meio sonolento. Olhei no relógio e eram 3h da manhã.

- Vamos para alguma boate? Preciso relaxar... – disse entredentes. Se ele dissesse que não, eu iria sozinho mesmo. Por um momento pensei na mídia, mas quer saber? Que se foda também. Estou cansado de mentir para mim mesmo e para minhas fãs.

- Opa! Abriu uma lá perto do Starbucks... – ele disse agora animado.

- Então beleza. Fico pronto em meia hora! Ah, liga para os caras, vamos nos divertir. – ri malicioso e Ryan desligou o telefone rindo. Era isso, agora eu não ia mais parar em casa.

Desci as escadas para ver onde minha mãe estava e ela estava no quarto dela dormindo. Bom, menos mal, não vou precisar pular a janela. Fiquei com pena, ou sei lá o que da minha mãe, mas ela tinha que entender, que isso não era por ela, era por mim, eu PRECISAVA me divertir. Ryan foi me pegar em casa, a boate era grande e estava cheia apesar do horário, e foi tudo como da última vez. Bebidas, esfregação, mulheres, sexo, e casa! Me surpreendi desta vez com o horário. Voltei para casa ás 7h, já estava claro, mas minha mãe ainda não havia acordado. Amanha era meu dia de folga e eu iria dormir a tarde toda!

POV JUSTIN OF

POV ALICE ON

Acordei bem disposta, e ao meu lado, Anna dormia tranquila. Olhei no relógio que estava na estante e vi que já passava das 14h. Nossa mais já? Lembrei-me de que Anna disse que ia querer nadar depois do almoço, e suspeito que pelo horário, nós vamos tomar café e vamos direto pra lá. Espreguicei-me e vi que ontem haviam deixado todas as malas perto da porta. Fui até lá e lentamente as imagens da noite/madrugada passada vieram á mente...

Eu ainda não acredito que dormi nos braços daquele cara. Mas tudo bem, hoje é um novo dia e esse hotel é grande o suficiente para nós não termos de nos encontrar em todos os cantos. Peguei uma roupa na mala e fui tomar um banho. Deixei a água restaurar minhas energias. Eu estava no Brasil, e aqui tudo seria diferente! O dia estava bonito, estranho para uma manhã em São Paulo, pelo que eu me lembro, aqui o tempo era bem surpreendente. Mas hoje o céu estava bem azul, o sol bem forte e sem nenhuma nuvem no céu. O dia prometia hoje. Poderia fazer tudo o que Anna quisesse, ela ia adorar! Passado um bom tempo ali embaixo da água fria, decidi sair e me trocar. Anna estava acordando, mas é incrível como essa garota acorda bem disposta depois de uma boa madrugada de sono.

- Vamos para a piscina? – Anna perguntou pulando em meus braços.

- Vamos sim! Vá tomar um banho para tirar todo esse suor do corpo e se troca ai nós descemos. Disse emburrando-a para o banheiro e dando-lhe um tapinha no bumbum.

Ela riu e eu fui separar um biquíni para ela e me vestir. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=41114480&.locale=pt-br)

[...]

Estava tranquila tomando meu sol, lembrei porque eu reclamava tanto daqui, o calor é insuportável, mas eu estava precisando pegar uma cor, daqui a pouco enxergavam através de mim, de tão transparente que eu estou. Anna estava na piscina. Nunca vi alguém gostar tanto de água assim. A menina parece um peixe. Já havíamos tomado café, e agora eu só queria poder pegar meu sol em paz, mas um ser humano entrou na minha frente atrapalhando o meu acesso á isso. Legal! Mais essa!

- É, com licença, você está tapando o sol! – pedi (em português) o mais doce possível, mas eu juro que no momento estava querendo arrancar a cabeça daquele ser fora.

A pessoa saiu da frente, mas apenas para me olhar, acho que não havia entendido o que eu havia dito.

- Você?! – perguntamos juntos assim que nossos olhares se encontraram.

- Fala sério, até aqui você me persegue? – perguntei olhando para Tyler, que estava sem camisa e com uma bermuda branca. OMG, ele tem um tanquinho e tanto. Mexi a cabeça tentando me livrar desses pensamentos.

- Acho que vai me ver muito por aqui, afinal, além de estar hospedado no hospital, eu tenho uma irmã um tanto quanto atlética. – Ele disse rindo fraco e no mesmo instante eu corri o olhar pela piscina. Mille brincava com Anna, as duas estavam apostando corrida, ou sei lá o que. Ri fraco e depois olhei para Tyler. – Você tem um sorriso lindo, poderia esboça-lo mais vezes. – ele disse sorrindo e eu fechei a cara imediatamente. Eu sei...  Isso é criancice, mas eu não consigo controlar.

- Lice! – Anna gritou correndo até mim.

- Ty! – Mille gritou pelo irmão correndo também. As duas se entreolharam quando nos viram e começaram a rir.

- Vamos comer? – perguntaram em coro e começaram a rir de novo. Crianças!

- Claro, mas temos que tomar um banho antes, não acham? – Tyler perguntou apontando para nossas roupas.

- Sim! – elas disseram.

- Mas antes temos de convencer a emburrada aqui. – ele disse apontando para mim. Ah, fala sério, emburrada?

- Por mim tudo bem.

- EBAAAAAAAAAAAAA! – as meninas começaram a gritar e saíram correndo para dentro do hotel.

Juntei minhas coisas e Tyler assim como eu tentou alcança-las.

- Eu quero ir no Mc! – Anna disse

- Só se for no que tem brinquedo! – Mille disse cruzando os bracinhos.

- Tudo bem, vamos! Agora subam, vou perguntar para a recepcionista onde fica. – Tyler disse.

- Não precisa! – disse chamando-o, ele me olhou confuso e eu lembrei que ele não sabia que eu era daqui. – Eu já morei aqui, acho que conheço bastante coisa. – disse sorrindo debochada

- Isso explica aquela língua lá na piscina. – ele riu.

- Tudo bem, vamos subir e – olhei no relógio. Eram 17h. – 18h nós nos encontramos aqui! – disse e todos assentiram. Subimos no elevador novamente e eu estava torcendo para que ele não quebrasse.

- Espero que não pare de novo. – disse Tyler. Ele lia pensamentos agora?!

- É, ontem não foi muito agradável. – disse ríspida.

- Não me pareceu... Você dormiu bem. Ah, e você fala quando dorme, sabia? – ele perguntou sarcástico. Merda! O que será que eu disse dessa vez? Fingi que não era comigo. O elevador chegou e todos nós saímos. Espera, ele estava no mesmo andar que eu? Ontem eu estava cansada demais para reparar nisso, mas... Tyler abriu a porta de um quarto, que por sinal era um depois do meu e entrou. Maravilha, para melhorar tudo, somos ‘vizinhos’ de quarto. Revirei os olhos e entrei com Anna. Ótimo, agora eu ia sair para lanchar com um cara que eu mal conheço... Alice, você não tem jeito. Separei minha roupa e a de Anna assim que entramos, tomamos banho juntas mesmo para não demorar e saímos. Estávamos no horário, então peguei uma bolsa, joguei tudo que precisava lá dentro, fiz um make leve, deixei meu cabelo solto e assim que Anna terminou de se arrumar nós chamamos o elevador. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=41184563&.locale=pt-br)

- Segura! – gritaram quando eu e Anna entramos no elevador. Segurei a porta e em seguida, Tyler e Mille entraram. Começamos a rir, e fomos até a lanchonete de taxi mesmo.

Sério, amanhã eu ia precisar alugar um carro. Não gosto de ficar andando de taxi por ai... 


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Por favor, me contem tudo. Já vou começar a escrever o próximo capitulo...
Próximo capitulo eu só posto com 255 reviews.
E as recomendações? Estou merecendo alguma ~~
XOXO encontro vocês nos reviews.
Ah, qualquer coisa, quem tiver alguma sugestão, duvida ou qualquer coisa e não quiser falar pelo review, me procura lá no twitter. @Naaticps