Reviravoltas escrita por Milka
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem desse capítulo! Acho que esse é o capítulo que todos vocês estavam esperando!
Na manhã seguinte, Hanna já acordou chorando. Estava sozinha no chalé pois suas irmãs já estavam no pavilhão. Levantou, lavou bem o rosto, escovou os dentes e pois qualquer roupa, a primeira que encontrou. Não estava com fome, mas foi comer mesmo assim pois precisava se ocupar com alguma coisa, se não ficaria chorando a manhã inteira.
- Bom dia, Hanna. - Disse Annabeth. Hanna não respondeu, então ela continuou. - Fiquei sabendo que você e o Nico terminaram. Eu sinto muito.
- Hã? Como você soube? - Ela disse, temendo que ela soubesse de Percy.
- O acampamento inteiro sabe. As notícias voam. - Ela disse. - Só não sabemos o motivo.
- Não quero falar sobre isso. - Hanna sibilou, levantando-se e indo embora.
Pov. Hanna
Eu não estava aguentando aquilo. Decidi ir até o chalé de Nico resolver as coisas de uma vez por todas. Estava indo até lá quando vi o Percy.
- Oi, Hanna. - Ele disse. - Ahn, eu tava pensando, você quer dar uma volta comigo? Quer dizer, só pra conversar e tals, como amigos.
- Não acho que seja uma boa ideia, Percy. Podem nos ver e vão pensar besteira. - Eu disse.
- Na floresta! Ninguém vai nos ver lá. - Ele disse.
- Percy, não! Olha, se você tá tentando se aproximar de mim, desista.
- Desculpa. É que eu gosto mesmo de você, Hanna! Achei que você gostasse de mim também.
- Eu gostava, Percy. Mas você estragou tudo. Aí, quando eu estava de boa com o Nico, você estragou tudo. De novo!
- Desculpa mesmo, tá? Eu vou voltar pra Annabeth, que é o meu lugar, e vou dar um jeito de você e o Nico voltarem.
- NÃO TEM jeito, Percy! Acabou!
- Vai falar com ele. - Ele disse, e eu resolvi seguir seu conselho.
- Tudo bem. Até mais. - Eu disse, e me virei para ir em direção ao chalé 13.
TOC TOC TOC.
- Quem é? - Ele disse. Sua voz estava rouca e estranha.
- Sou eu, a Hanna. Aquela menina que você amou um dia, aquela menina que destruiu seu coração e se arrepende profundamente, porque ela te ama e não sabe viver sem você. E ela só quer perdão.
- Vai embora, Hanna. Por favor. - Ele disse, e eu comecei a chorar.
- Nico, POR FAVOR! Eu vou morrer sem você, Nico! Eu te amo. O Percy me deu um bilhete, falando para encontrá-lo lá, e ele disse que me amava e me beijou. E eu correspondi porque achei que ainda sentia algo por ele. Mas é VOCÊ que eu amo, Nico! Abre a porta? - Eu desabafei.
Uns minutos se passaram e então ele finalmente abriu a porta. Ele estava com o cabelo todo bagunçado, um pijama velho e os olhos e o nariz vermelhos, assim como os meus. Eu não aguentei e abracei ele, pulando em seu pescoço. E para a minha surpresa... Ele me abraçou de volta.
Pov. Nico
Tá bom, eu sei que ela me magoou, mas eu simplesmente não consegui ficar sem ela. Quando eu a abracei, tive a mesma sensação de quando estamos com muita sede e tomamos um copo de água gelada. Alívio. Eu precisava dela para viver, assim como ela precisava de mim. E nós sabíamos disso. Então, pra que continuarmos separados?
- Eu senti sua falta. - Eu disse, meu rosto afundando em seu cabelo. Senti o cheiro de canela que tanto senti falta.
- Eu também senti a sua. - Ela disse, e depois me beijou. Senti o gosto salgado de nossas lágrimas se misturando com o gosto doce de sua boca.
- Você... é tudo pra mim, Hanna. - Eu sussurrei em seu ouvido. Ela continuou chorando. Eu a peguei no colo e deitamos na minha cama. Eu a beijei, dessa vez mais intensamente. Ela retribuía furiosamente, enquanto eu tirava minha camisa e tentava tirar a dela. Eu consegui, e ela não ligou. Ela passou a mão pelo meu abdômen, chegando à minha calça. Ela a abaixou e eu puis uma mão por baixo de seu sutiã. Ela riu da minha safadeza e depois tirou a própria calça. Agora estávamos eu de cueca e ela de calcinha.
- Você tem... ? - Ela sussurrou, e eu entendi o que ela quis dizer. Não queríamos uma gravidez, obviamente. Abri uma gaveta e peguei uma. Ela a colocou em mim e daí por diante, você já sabe o que rolou.
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Pov. Hanna
Acordei e olhei em volta. Eu estava no chalé do Nico, na cama dele, e ele estava do meu lado, seu braço ao meu redor, me aninhando em seu peito. Estávamos cobertos apenas por um lençol. Ele acordou, olhou pra mim e abriu um sorrisão.
- Bom dia, princesa. - Ele disse, dando um beijo na minha testa.
- Bom dia. - Eu respondi.
- Como você se sente, agora que eu ”desvirginzei” você? - Ele perguntou, rindo.
- Muito bem, na verdade. - Eu disse, rindo por causa do termo que ele inventou. - Posso perguntar uma coisa?
- Claro.
- Você... era virgem? - Perguntei, levantando uma sobrancelha.
- Lógico que sim, amor! - Ele disse.
- Uhum, tá. Nicoooo? - Eu disse, sem acreditar no que ele tinha dito.
- Que foi? Tá bom, não. Mas com você foi diferente. - Ele disse, um sorriso malicioso em seu rosto.
- Diferente pra melhor, ou pra pior? - Eu perguntei, passando a mão por seu abdômen.
- Pra melhor. Muito melhor. - Ele disse, me agarrando e me beijando.
- Mas... - Eu disse, interrompendo o beijo. - Com quem foi?
- Isso não importa.
- Importa sim, eu quero saber!
- Uma menina da escola, mas eu nem gostava dela. Só fiz aquilo por causa dos meus colegas. Eles me pressionaram.
- Entendi. - Eu falei.
- Você gostou? - Ele perguntou.
- Do que? - Eu perguntei.
- De ontem, anta! - Ele disse, beijando minha cabeça.
- Ah! Claro que sim, seu bobo. E você? - Perguntei.
- Ah, um pouco. Foi só a melhor noite da minha vida. - Ele disse, me beijando de novo...
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E aí, gostaram? Hihihi que safadinhos.
Mereço uma recomendação? Hehehe
Obrigada por todos os reviews!!!