Ang se beijando com uma garota, e pelo que me parecia, ela estava adorando, senti um liquido se derramando por minha face, coloquei a mão nas bochechas apenas para ver o que era aquele liquido tão... Estranho, assim que olhei aquilo, arregalei os olhos.

- Estou chorando ? – pelo que eu me lembre... Nunca chorei, nem mesmo quando meu dragão de estimação morreu eu chorei, Ang virou a cabeça e me olhou, as lagrimas desciam em um ritmo alarmante de meus olhos, fechei os olhos com força, ele vinha correndo em minha direção, assim que ele chegou perto o bastante, soquei-o, soquei-o com toda fúria que podia ter em meu coração neste momento, eu estava totalmente revirada no próprio ódio, olhei para a garota e percebi então... Era uma vampira, olhei então para Ang, ele estava no chão, e de seus rosto saia sangue, a vampira estava se corroendo na vontade de mata-lo ali mesmo, mas o que uma vampira fazia em um local como estes ? Ah, claro, ela era uma Vampira Mensageira, levam sempre mensagens a outras pessoas, claro, bruxos, raramente vêem até aqui, comecei a andar indo diretamente ao meu quarto, passei por Mitsuri e Akihiko que conversavam loucamente, enquanto Mitsuri corava com cada palavra, queria tanto ser ela, sabia que Akihiko gostava dela. Estava nos olhos dele o caso, o problema é que ela não nota isto.Olhei para trás com a tentativa frustrada de ver a vampira desgraçada denovo, mas nada, continuei a andar, mas logo que entrei no meu quarto, me deparei com Ang, estava deitado na minha cama, não que eu não gostasse, acredite, adorava um... Odiava... um... Um... Gat... Uma pessoa idiota na minha cama, empurrei ele fazendo ele cair de cara no chão, achei foi pouco, merecia muito mais.

- Não quis beijá-la – disse ele sua camisa estava aberta, só que mesmo assim ficava tão atraente – Por favor, acredita em mim vai...- Suplicou, respondi:

- Não, por que acreditaria no filho do Grande Sieghart O Pegador? Aprenda um ditado que muitos sereianos da outra dimensão utilizam... Filho de Peixe Peixinho é ! – gritei todas as palavras enquanto ele me olhava incrédulo, me virei para ele, e logo me surpreendi com ele me beijando, puxei ele para a cama, enquanto apertava os fios de cabelo dele em minhas mãos.

- Acredita em mim vai. – ele suplicou e começou a chupar meu pescoço, tremi ligeiramente quando senti a língua dele lá, me lembrava agora do irmão de Mitsuri, ou como chamado por todos: Anko, mas seu nome verdadeiro era Ken Von Chrismon – Por favor acredita em mim – novamente suplicou, agora carregando desespero em sua voz, o medo invadiu o mesmo, olhei ele nos olhos... Espera !? Estava com os olhos vermelhos ! Sai de baixo dele e logo que abri a porta, pude ver a vampira vadia do outro lado, corri até ela, quando cheguei perto o bastante, estalei os dedos e logo uma espada branca, na verdade, uma espada Celestial apareceu em minhas mãos, finquei no peito da vampira fazendo a mesma arregalar os olhos, olhei para o lado e vi Ang caído desmaiado, a vampira vagabunda tinha o poder de dominar as pessoas, mas por que ela teria interesse em mim ? Até agora que eu saiba não matei nenhum vampiro ou algo do gênero, a vampira tinha os cabelos brancos até a cintura, e usava roupas preta e brancas, um pouco monótonas, mas nem tanto, seus olhos, até o que eu vi, eram de um laranjado, a diretora, filha de Lothus e Elscud vinha até mim...

- Por que você fez isso! – ela gritou, virei-me para a mesma e logo respondi.

- Por que ela, utilizou um de seus poderes em um dos alunos, dominou o mesmo e fez ele tentar me agarrar – respondi com frieza e logo fui andando, entrei no meu quarto e vi Ang desmaiado – Como dizem, logo depois que aquele que estava dominando o corpo da vitima morrer.A vitima teria uma recaída – não respondi me achando, respondi sarcástica, a diretora me olhou incrédula – Livro 18, Pag.24 a 25, mutação Vampiresca: Poderes domina tórios, leia o livro – disse sarcástica agora, nossa professora era meia burrinha sabe ? Todas as garotas de fora começaram a chorar de imediato, chamando Ang loucamente, uma então chamou Sieghart, geralmente, aquele que suplica o nome de um bruxo, tem invocado o mesmo, logo então apareceu Sieghart só de cueca agarrado com Elesis que estava só de calcinha e sutiã, as garotas gritaram e logo que os dois se viraram, Elesis ficou vermelha, e Sieghart riu emquanto as garotas, morriam pelos músculos do bruxo que apenas se deliciava com as garotas tentando agarrar ele, e a ruiva quase matando elas, me virei e vi Ang, deitado, naquele estado preocupante, a recaída demorava um pouco para voltar, fazia com que os sentidos ficassem dormentes, ou seja... Poderia matar o bruxo, por isso tinham que criar a conjunção de selo para ele voltar ao normal, são precisos quatro bruxos para este ato ser feito, espera... Quatro bruxos, se já temos dois, sorri, e logo então sai de meus aposentos e logo sussurrei:

- Mari e Lass – não supliquei e sim pedi,os filhos podem muito bem pedir ajuda aos pais, não é preciso nem suplicar, apenas pensar e eles já lhe aparecem, apareceram virados de costa para mim, minha mãe, trajava aquele vestido azul, que ia até a metade das cochas, uma bota negra cano longo,e um jaleco branco que era aberto. Meu pai não se vestia muito diferente, apenas utilizava coisas do mesmo gênero de minha mãe, só que Masculinas.

 Sieghart trocará olhares com minha mãe, a mesma trocou também olhares, enquanto o mesmo acontecia com meu pai e Elesis, o que afinal tinha acontecido ?