Minha Namorada Por 1 Mês escrita por Kyllol


Capítulo 6
4º Dia (Parte 2) - Harry


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁÁÁ *----------------*
Demorei né? Desculpem vocês D:
Bom, não gosto muito desse capítulo, tirando a parte do lindo do Harry :3 (vocês vão entender quando ler)
Enfim, dedico o capítulo pra minha Aninha lemda ♥
Enjoy ;)



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Ele estava beijando-a novamente, como sempre fazia quando a encontrava e quando se isolavam em seu cantinho no parque. Ela se sentia como uma princesa que tinha o seu final feliz completo, ele se sentia como se sua pequena fosse única, como se só ela importasse ali.

– Tommy, você me ama? – perguntou a pequena garotinha afastando o rosto do de dreads com suas pequenas mãos.

– Claro Bells, mas por que sempre me pergunta isso?

– Não sei, quero ter certeza.

– Então vem aqui.

Tom pegou a mão da garotinha confusa e levou-a até o centro do parquinho, onde todos tinham visão dos dois. Virou-se para ela e sorriu, aproximando seus rostos para beijá-la novamente, mas na frente de mais de uma pessoa. Beijou-a com mais intensidade do que fazia normalmente, e era diferente para a pequena garotinha, afinal, eles sempre se beijavam sentados e escondidos de todos, mas agora, estavam ali, de pé, ela sendo sustentada por ele pela cintura por ser muito mais baixa, beijando-o com todos os olhando, e se sentia como a pessoa mais importante do mundo. Sentia-se única pra ele.

Ele se afastou e ela ainda permanecia com os olhos fechados e sorrindo, como sempre fazia. Tom acariciou seu rosto e ela abriu os olhos, vendo todos os olhando, inclusive o grupo com quem Tom geralmente andava, e que geralmente se perguntava por que ele sumia por alguns tempos quando ia ao parque.

Agora já sabiam a resposta.

– Feliz aniversário Isabelle Elena Willians Kaulitz.

Ela sorriu para ele abertamente e o abraçou. Logo voltaram para seu cantinho não tão mais secreto de mãos dadas para fazer o que sempre faziam que agora não era tão mais secreto assim.

A rua não estava tão movimentada como era costumeiro. Estávamos apenas eu, árvores, pássaros cantando e o céu nublado (melancólico, não?) ali. Ameaçava chover, então tentei acelerar o passo o mais rápido possível para não pegar nem chuva e nem um possível resfriado. Andava com as mãos nos bolsos da blusa, abrindo e fechando os punhos, amassando um pouco o pano. Tentava não externar o que estava sentindo, pois nem eu mesma sabia o que sentia e muito menos sabia como externar esse sentimento.

Tom estava me deixando cada vez mais e mais confusa com cada coisa que ele fazia, o modo como estava agindo, como se quisesse que eu confiasse nele, mesmo depois de tudo.

As lembranças e flashes continuavam a assombrar meus pensamentos e eu me perguntava se devia realmente ter aceitado isso.

– Bells, posso te perguntar uma coisa? – disse o garoto de dreads pegando a pequena de surpresa.

Eles estavam em seu quarto vendo um filme e comendo pipoca, a pequena estava deitada no peito do de dreads enquanto ele a abraçava, ambos cobertos por um cobertor grosso, por fazer muito frio naquele dia. Isabelle levantou a cabeça devagar e olhou nos olhos de Tom, como se aguardasse sua pergunta.

– Lembra que você disse que queria que eu fizesse tudo o que eu fazia com as outras garotas, com você?

– Lembro sim, por quê?

Tom a olhou profundamente nos olhos e a beijou, deitando-se por cima dela. A garota o olhou completamente confusa e um pouco apreensiva, esperando pelo o que ele faria em seguida.

– Me deixa fazer? Deixa?

Ela desviou o olhar, olhando para o lençol amassado da cama. Meditou por alguns segundos. Não sabia exatamente o que ele faria, ou na verdade sabia, mas não sabia como e o que fazer com ele. Tom esperava impaciente por uma resposta, encarando o rosto ainda escondido por debaixo dos cabelos ruivos e tentando imaginar no que ela estava pensando. Ele colocou a mão por debaixo da blusa dela e acariciou a pele da sua barriga devagar, fazendo Isabelle pular de susto e arregalar os olhos.

– Me deixa cuidar de você, Bells? – sussurrou. Beijou seu pescoço devagar e arriscou a lambê-lo para ver a reação da garota. Novamente foi uma reação de quase desaprovação.

– Não Tom, por favor.

Ele suspirou e acenou com a cabeça. Deitou a garota novamente em seu peito e continuou vendo o filme como se nada tivesse acontecido. Mas a cena nunca mais saiu da mente da garota ruiva.

Ao chegar em casa, liguei meu computador e fui checar meus e-mails. Um milagre, porque nunca fazia isso. Entre os vários e-mails inúteis, havia um que me deixou surpresa e com um sorriso no rosto ao ver de quem era. Era Bill.

“Hey Bell, como vai?

Tom me disse que vocês estão namorando, é verdade? Então finalmente se deram bem... hahaha.

Bom, indo direto ao assunto, como estão as coisas aí? Ele está cuidando bem de você? Porque Tom parece muito feliz em te ter com ele novamente. Acredite, ele realmente gosta de você, nunca duvide disso. E, mais uma coisa, Tom talvez te chame hoje (se você não ler seus e-mails, já que eu sei que é raro quando você lê) pra ir lá em casa. Vou falar com ele por Skype e queria te mostrar uma pessoa que encontrei aqui em Paris, e que eu sei que você gosta muito e que não o vê faz tempo.

Então... Te vejo em breve!

Bill.”

“Ainda bem que chequei meus e-mails”, pensei comigo mesma. Liguei para Tom, mesmo não tendo me esquecido do que aconteceu mais cedo, perguntando sobre Bill, e ele apenas afirmou tudo o que Bill disse, falando que me veria mais tarde. Desligou o telefone (na minha cara) e me deixou sem saber quem era a tal pessoa que Bill disse que iria me mostrar.

Fiquei matutando na minha cabeça quem seria essa tal pessoa, havia tanta gente que eu não via há muito tempo... Mas apenas uma delas em especial que era a que eu realmente queria ver: Harry.

Ele era meu melhor amigo na época, e se mudou para Paris aos 10 anos. Nós sempre conversávamos quando podíamos, eu sempre lhe contava sobre Tom, como éramos felizes e como eu o amava muito, e ele morria de ciúmes de Tom, talvez até porque gostava de mim. Mas, infelizmente, acabamos perdendo contato.

Aguardei ansiosamente Tom me chamar para ir a casa dele, e para conversar com Bill, tanto por estar com saudades dele, como por querer saber quem era essa pessoa que ele falou. Eu tinha quase certeza de que era Harry, e torcia por isso. Tom bateu na porta da minha varanda e eu a abri sorrindo.

– Posso saber o motivo de toda essa alegria? – perguntou-me mal humorado.

– Posso saber o motivo de todo esse mal humor? – repeti a pergunta apenas mudando a situação.

– Você verá... Vamos logo.

Ele me ajudou a pular da minha sacada para e dele e entrei no seu quarto. Nunca tinha entrado naquele quarto, mesmo que antes de os Kaulitz se mudarem pra aquela casa, eu já tenha ido lá várias vezes. Era bonito, branco, com detalhes em azul, com uma estante cheia de CD’s e DVD’s e uma cama enorme. Não era feio, tinha que admitir que Tom tinha um bom gosto.

– Ela chegou Bill, acaba logo com isso – disse seco olhando para o computador.

– Bell, está me ouvindo? – fui em direção ao computador e me deparei com a figura morena, magra e linda que eu tanto conhecia.

– Bill! Como está? Faz tempo que não falo com você.

– Estou bem, e você parece feliz. Posso saber por quê?

– Porque gosto de surpresas e estou esperando o que você tem pra mim.

- Bill, eu não tenho o dia todo e nem ela, anda! – reclamou Tom que estava largado na cama olhando para um livro. Apenas olhando, pois sabia que ele não estava lendo.

– Enfim... Melhor ele vir aqui. Harry! – Bill chamou.

Um garoto com os cabelos um pouco longos, castanhos jogados para o lado, com uma blusa xadrez e branco como o Bill apareceu. Era mesmo Harry? Ele estava tão diferente daquele garotinho que usava aparelho, que era cheio de espinhas e magrelo, como eu vi na última foto que ele me mandou antes de perdemos contato. Tom se sentou ao meu lado com uma cara amarrada, apenas me observando reprovador.

– Bells? É você? – a voz dele também tinha mudado, estava rouca, linda, do jeito que eu gostava...

– Harry! Como você mudou! Você está bem? Como está sendo aí em Paris? Como achou Bill? Quando vai vir me visitar?

– Calma pequena – ele riu – Eu estou bem, aqui em Paris nunca esteve melhor, encontrei Bill porque estamos no mesmo colégio, e vou voltar com Bill para passar uns dias aí e te visitar. E você está mais linda do que nunca, hein? – ele piscou para mim e eu ri desconcertada.

– Você que está Harry, mudou tanto...

– Mas continuo o mesmo Pretty Chicken de sempre – ele riu.

Eu o chamava de Pretty Chicken porque ele adorava frango, e ficava uma gracinha quando comia. E ele me chamava de Sherlock, porque eu era curiosa, sempre tentando descobrir o que julgávamos um “mistério”.

– Como vai minha Sherlock? Continua baixinha ou cresceu um pouco? – ele riu e eu fiz um bico, cruzando os braços – Estou ansioso pra te ver, sabia?

– Também quero muito te ver... Quando Bill vai vir pra cá, Tom?

Olhei para ele ao perguntar e me arrependi por ter feito isso. Ele não podia estar mais bravo e com a cara mais amarrada. Seus braços estavam cruzados e seus olhos ferviam de raiva. Ele apenas se virou para o computador e disse:

– Harry, se você não sabe, eu sou namorado dela, então, por favor.

– Relaxa Tom, não confia no seu taco? – perguntou irônico.

Tom e Harry nunca se deram bem um com o outro, na verdade mal se conheciam direito, mas não se gostavam de maneira alguma. Quando eu falava de Harry para Tom, ele fazia a mesma expressão que fez agora e vice-versa.

– Chama o meu irmão, quero falar com ele, não com você.

– Ok. Bells, eu vou te mandar um e-mail com meus contatos, está bem? Quero falar com você e matar a saudade.

– Ok Harry, te vejo depois.

– Te amo pequena – ele saiu da frente do computador e eu sorri que nem boba por vê-lo. Mal podia esperar pra abraça-lo. Tom me tirou da cadeira com ignorância e sentou-se onde eu estava.

– Já pode ir embora, Isabelle. – Ele não olhou para mim, se limitou a apenas olhar para seu computador e voltar a falar com Bill.

Voltei para casa revirando os olhos. Tom não precisava ser tão ignorante, eu não era uma vadia dele para que ele me tratasse assim! Imediatamente abri meus e-mails para pegar todos os contatos que podia de Harry. E, para minha alegria, voltei a falar com ele. Harry me perguntou triste sobre eu estar namorando com Tom, se aquilo era mesmo verdade. Contei toda a história real para ele, e Harry pareceu se alegrar.

– Então, tecnicamente, você é só namorada dele por um mês, certo?

– Sim.

– E, depois, vai estar livre, certo?

– Exato.

– Bom saber – ele riu do outro lado da linha, e se eu não o conhecesse bem como o conheço, não saberia que ele estaria com aquele lindo sorriso maroto no rosto – Mas, Bells, eu acho que isso de a Simone querer manda-lo para um colégio militar é mentira. Ela não é de fazer isso.

– Eu sei, mas do jeito que ele me disse, eu tive que concordar. E eu ia concordar de qualquer maneira, afinal, ele me meteu nisso sem eu ao menos saber.

– Ou porque você gosta dele...

– Você sabe que não. Mas vamos mudar de assunto, não quero falar dele.

– Melhor. Soube que você vai para a formatura do Georg e que vai ser madrinha dele, parabéns.

– Eu vou? – perguntei desconcertada.Georg nunca me avisava de nada, era sempre assim...

– Ele não te avisou né? Eu sabia. Mas, enfim, vou aí mais ou menos perto da data da formatura, já que Bill quer ver Tom se formando também e etc., aí poderemos conversar melhor.

–Sim, mal posso esperar.

– Nem eu... Bom, vou desligar, tenho aula a noite e deveria estar dormindo.

– Então vá, não quero te atrapalhar – ri um pouco e ele me acompanhou.

– Nunca me atrapalha. Prometo que vou sonhar com você, ok?

– Ok – corei violentamente – Boa “noite” Harry.

– Beijos minha pequena.

Desliguei o telefone e suspirei sorrindo. Harry sabia como me encantar, mas do que ninguém sabia. Sentia falta disso, sentia falta dele, ainda mais depois da minha briga com Tom, já que fiquei um pouco só depois disso.

Decidi ir para casa de Georg ver o que ele estava fazendo e saber dessa história de madrinha de formatura. Chegando lá, a mãe dele me atendeu com um sorriso tão lindo quanto o dele no rosto.

– Olá Isabelle.

– Olá senhora Listing, Georg está?

– Sim, ele está lá em cima conversando com o Tom. Quer que eu o chame?

– Não, não precisa. – mas que droga! – Até mais senhora Listing.

– Até mais, mande um beijo para sua mãe.

Voltei pra minha casa desolada. Meu melhor amigo de papo com Tom e não estava disponível para mim. Tudo bem que ele tem uma vida, mas eu sou importante também!

Fiquei fazendo a lição de casa para ver o tempo passar e esperar um de meus amigos falarem comigo, mas nada acontecia. Quando eu preciso deles, todos desaparecem, é incrível.

Então, fiquei ali, entediada, esperando que o mundo a minha volta se tornasse mais interessante do que apenas um mundo onde Tom é meu namorado e quem eu amo está longe de mim.


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Notas finais do capítulo

*foge das pedras* não me matem D:
Bom, pra quem quiser saber como é o Harry, tá aí: http://data.whicdn.com/images/21460183/tumblr_ly44sc65vM1rnr887o1_400_large.jpg
E vocês mandando reviews, por favor u_u