Dramione - I Will Be The Death Of You escrita por Alpha chan, DramioneFanClub


Capítulo 1
Capítulo 1 - Despedida


Notas iniciais do capítulo

Primeira oneshot Dramione que eu fiz >.< E graças a pedidos de leitores,deixou de ser one e virou long. Espero que gostem :D



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Ele já não sabia o que fazer, havia gasto noites em claro pensando num modo de contar o que acontecera com ele, num modo que não a assustasse. Mas ele sabia que era em vão E Havia feito sua escolha. Se tornou um comensal por medo de enfrentar seu pai, deixou de ir atrás de suas ambições e foi covarde mais uma vez. Draco Malfoy estava no banheiro feminino, estava tenso não sabia o que fazer, o tempo estava correndo e adiar seria pior. Confusão invadiu sua mente e por um momento se permitiu chorar. Uma lágrima... fina e solitária, escorreu por sua bochecha esquerda.

– “Idiota.” – pensou com escárnio e pena de si mesmo. Como ele, Draco Malfoy, estava chorando? E por uma garota, uma sangue-ruim? Repentinamente percebeu que não estava em meio a este turbilhão de emoções e pensamentos por causa de sua missão suicida. Ele estava assim porque teria de deixá-la. Teria de deixar de ser egoísta e covarde, uma vez na vida, para salvar o que mais lhe importava. Definitivamente Hermione Granger ficaria melhor longe dele, seria mais seguro para ela. Era a única solução. Levantou-se decidido. Lavou o rosto e após aliviar a aparência desgastada no rosto, foi rumo ao corujal, onde pegou uma pena, um tinteiro. um pedaço de pergaminho qualquer e escreveu:

Te encontro hoje,na casa dos gritos ás 10h30.

D.M.

Suspirou. E tentou se convencer mais uma vez que seria o melhor a ser feito. Colocou o pergaminho sob a pata de sua coruja e deixou-a encarregada do resto.

Eram 18h00 e em meia hora seria servido o jantar no salão principal. Draco foi até seu dormitório, tomou um longo banho, mas não estava com fome então pegou sua vassoura e voou rumo à casa dos gritos, onde esperaria que sua Grifinória chegasse.

Draco olhara seu relógio impaciente seu relógio de bolso que registrava 10h29, ela não poderia faltar. Tomado pela ansiedade, andava de um lado para o outro no assoalho velho, até que ouviu o som de passos ao longe.

Desconfiado ele empunhou sua varinha.

– Quem está aí?

– Sou eu Draco... – ouviu-se a voz doce da Grifinória pelo recinto – ...Hermione.

– Que belo susto você me deu, Mione. – ele abriu um sorriso nervoso, tentando descontrair-se.

– O que houve Draco? Parece tenso. – disse ela, deslizando as costas de suas mãos pelo rosto pálido do Malfoy.

Com uma expressão seria em seu rosto a examinou, olhou no fundo de seus olhos e pensou em como conseguiria viver sem sentir seu gosto, seu cheiro, sua voz?... sem ela. Instintivamente pôs a mão sob a nuca da castanha e tomou-lhe os lábios. Seu beijo começou doce e cálido, tornando-se mais exigente e possessivo. Ambos acalentavam-se numa sincronia perfeita, e apesar da diferença de tamanho, ambos os corpos encaixavam-se perfeitamente. Pararam para retomar o fôlego, ainda assim mantendo-se próximos. Num silêncio quase que de um vácuo, se encararam, Hermione viu nos olhos de Malfoy medo, desespero, amor, desejo e confusão que contrastavam com o amor e carinho ofuscados nos seus com um medo e uma incerteza que a tomava. De certa forma, parecia que ela sabia o que estava por acontecer. Decidiu então quebrar o silêncio.

– Draco, preciso falar com você.

– Faça amor comigo. – a voz de Draco saiu rouca, sofrida, suplicante.

– O quê? – ela perguntou confusa.

– Seja minha Hermione. Faça amor comigo, como se fosse a última vez.

– Como assim “a última vez’?

– Não diga nada. Apenas o faça, por mim, ok? – Draco roçou seus lábios nos dela.

Hermione apenas assentiu, retribuindo-lhe com um beijo doce.

Com delicadeza e amor eles movimentavam-se. A serpente e a leoa, se entregando em perfeita harmonia...dois corpos, duas almas unidas em uma só. Tocavam-se com urgência e desejo, suavizados pelo amor em cada carícia, como se realmente fosse a última vez.

Ele a possuiu da forma mais bela e apaixonada que se pode imaginar, era um desejo insaciável, um prazer que estava provando pela última vez com sua amada. Logo se viu o corpo de ambos caírem sob o colchão velho da casa dos gritos. Ele a olhou, o extenso sorriso em seu rosto o atingiu como que uma lâmina perfurando-lhe o peito, ao perceber que ele se apagaria por sua culpa. Acariciou sua bochecha, ela sorriu mais uma vez e gentilmente tocou-lhe o peito, Draco segurou a mão dela contra a sua, seus lábios separando-se. Não poderia mais adiar.Teria de ser agora...

– Hermione, tenho que conversar com você. – ela se sentou-se, olhando-o atentamente.

– Sim, também quero falar com você, mas diga você primeiro o que quer Draco. – ela colocou alguns fios de cabelo atrás da orelha, sorrindo meigamente.

– Eu não posso mais ficar com você.

O choque tomou conta do rosto da castanha, que olhou-o incrédula. Lentamente lagrimas formavam em seus olhos.

– Mas... por quê Draco? – lacrimejando ela olhou para baixo e ergueu-se – Por que... – sua voz ficou embargada, sentindo seu mundo esvair-se por debaixo de seus pés e tentava dizer-se mentalmente que aquilo não estava acontecendo.

– Entenda pequena, é para o seu bem – disse ele, olhando ternamente seus olhos.

Uma vontade de chorar invadiu-o, a angústia tão imensa que pensou em sair correndo, porém levantou-se lentamente, recitando mentalmente que aquilo era o melhor a ser feito. Enquanto vestia-se, evitou olhá-la nos olhos, ignorando a dor do abandono que ali pairavam, a dor da perda.

– Draco... – ela disse quase que sussurrando – Eu te amo... mais do que imaginei amar alguém. Então... O que fiz de errado?

Ele respirou fundo, teria de encará-la, ser firme... era o mínimo que poderia fazer.

– O problema não é você – ergueu a mão para acariciar-lhe o cabelo, mas hesitou e tomou um passo para trás – Eu e minhas escolhas me levaram a isso – dizendo isso, pegou sua varinha e tirou o feitiço ilusório que escondia a marca negra em seu braço. Ao ver a marca, Hermione olhou-o incrédula – Entende o porque agora pequena? – ele perguntou, ela apenas assentiu.

Draco aproximou-se e beijou sua testa demoradamente – Me promete uma coisa? – ela assentiu novamente – Promete que vai se cuidar? Que vai fazer de tudo para se manter viva?

– Pro-- Eu prometo. – ela respirou fundo, tentando conter o soluço e choro.

Não olhando para trás ele saiu rapidamente. Hermione observou da porta enquanto sua silhueta desaparecia ao longe.

– Prometo que vou cuidar de mim, que vou cuidar de nós, meu amor. – olhou para seu ventre e acariciou-o enquanto lágrimas escorriam-lhe o rosto e um singelo sorriso pairava sob seus lábios. Afinal não havia motivo para se estar triste, ele agora vivia dentro dela, o fruto de um amor proibido e o amor mais puro que Hogwarts já presenciara. Ergueu o olhar e viu a silhueta de seu amado,encoberta pela névoa,sabendo que aquela seria a última vez.

XX







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Notas finais do capítulo

E aí nêgada,o que acharam? Comentem pra dar uma animada na autora né?