[Dean]

Dormi mesmo, acordei e já era onze da noite, Sammy estava dormindo, me levantei e fui ao banheiro, havia comida em cima da mesa, ainda bem que Sammy se lembrou de comprar, pois estava com muita fome! Depois de comer, abri a televisão, que por sinal só estava passando séries pornôs, assisti até uma hora da manhã e dormi de novo, estava bastante cansado, depois daquela viagem.

[Sam]

Acordei desesperado, não sabia mais o que fazer! Dean estava morto e eu aqui dormindo! Por quê? Por que eu fui me encontrar com Lúcifer? Essa era a escolha errada! Preciso fazer algo! Liguei para Bobby e só dava na caixa postal! Porra!

- Olá Sammy! – disse uma voz grossa apavorante bem atrás de mim.

- Sammy acorda! – chamou Dean, levantei suado e atordoado.

- Dean, tive um pesadelo horrível! – disse.

- Pesadelo? (Risos) Com palhaços ou anões? – disse Dean com um sorriso no rosto.

- Não! Envolvia você e Lúcifer, e um cara atrás de mim... – disse embaraçado.

- Eu? Lúcifer? Cara atrás de você? O quê? – perguntou Dean confuso.

- É! E você estava morto porque eu não tinha feito a escolha certo e eu não sabia mais o que fazer! – respondi explicando para Dean o meu pesadelo.

- Morto? – perguntou Dean, eu o ignorei.

- Eu acho que esse pesadelo significa alguma coisa, ele estava querendo mostrar como seria se eu tivesse escolhido a opção errada! – disse pensativo.

- Então... Ele mostrou mais sobre essa escolha? – perguntou Dean.

- Não, a escolha já foi feita, eu só não entendo o porquê daquele bicho horrível atrás de mim. – respondi.

- A escolha já foi feita? E você nem sequer me contou? Que bicho? – perguntou Dean nervoso.

- Não sei que bicho era...

- E a escolha? – interrompeu Dean.

- Eu já fiz a escolha! – respondi.

- E qual foi? – perguntou Dean.

- Olá. – disse Cass atrás de mim.

- Cass! Por onde você andou? – perguntou Dean.

- Estava em guerra. Vocês precisam ir à Rua Revenge. Descobri que há um buraco na floresta e que todas as noites saem criaturas. Vocês precisam ir até lá.

- Um buraco? Tipo um portal? – perguntei.

- Acho que sim. – respondeu Cass.

- Espera... Na Rua Revenge? De novo? – perguntou Dean espantado, nem percebi que era na mesma rua onde encontramos Lúcifer hoje.

- Vocês precisam ir até lá, pois estão morrendo muitas pessoas! – respondeu Cass sumindo.

- Está certo! – respondeu Dean franzindo as sobrancelhas se dirigindo à geladeira.

Sentei em frente ao meu notebook e pesquisei mais sobre esse buraco. Encontrei muitas coisas, que não tinham nada a ver com o que eu estava procurando, mais continuei.

- Dean! Escuta aqui. – chamei-o.

- Hum. – respondeu Dean.

- Sillys é um buraco negro que todas às noites às 23:00hrs em ponto saem criaturas mortais.

- Sillys? O nome do buraco é Sillys? Nossa! Que criativo! – disse Dean entediado.

- Dean quer parar! – disse.

- Como o fechamos? – perguntou Dean.

- Para fechar o buraco precisa-se de um objeto resistente e macio. – respondi.

- Objeto resistente e macio? Pode ser mais específico? – perguntou Dean.

- Se chama Fishas. – respondi.

- Onde se encontra “Fishas” por aqui? – perguntou Dean sentando na ponta da cama.

- Não sei, aqui não diz. Será que é mais uma vingança de Lúcifer? – perguntei.

- Pode ser... Vamos chamar Cass e perguntar se ele sabe mais sobre os Fishas. – disse Dean levantando-se.

- Cass pode vir aqui? Precisamos saber o que são Fishas e como acha-los.

- Eu sei onde encontrar. – respondeu Cass aparecendo.

- Sabe? Onde? – perguntou Sam.

- Eu sinto muito, mais o lugar é muito perigoso para vocês. – respondeu Cass pegando um copo de cerveja.

- Que lugar é esse? – perguntei.

- Em Kansas. – respondeu Cass bebendo a cerveja que por sinal não gostou.

- Fácil, temos que... – disse Sam.

- Em 1993 – interrompeu Cass.

- 1993? – perguntei surpreso.

- Sim, vocês vão ter que viajar no tempo, mais terá que voltar cinco horas depois, senão não poderei trazê-los mais de volta.

- Ótimo, depois de enfrentar Lúcifer, viajar em um avião e depois dá de cara com Rake, e agora temos que viajar no tempo. Que ótimo! – resmungou Dean.

- Dean... – disse Sammy botando a mãe na testa. – Cass você tem certeza que esse objeto estará lá?

- Tenho.

- E onde encontraremos? – perguntou Sammy.

- No porão da casa de vocês.

- Como é que é? – perguntei espantado.

- Qual é o problema Dean? – perguntou Sammy inocentemente.

- Nada... De que tamanho é o objeto Cass? – perguntei mudando de assunto.

- Tamanho médio, ele é de ferro, está entre um caixa e uma pá.

- Uma caixa e uma pá? Por que você mesmo não pega? – perguntei curioso.

- Porque não tenho poder o bastante para me transportar para 10 anos atrás.

- Então como vamos chegar lá? – perguntei.

- Eu vou tele transportar vocês! Só tenho poder o bastante para leva-los e traze-los e volta.

- Ok. Vamos lá.

Cass encostou seus dois dedos em nós dois e aparecemos no meio de uma praça bastante movimentada.

- Onde estamos? – perguntei.

- Por aqui. – respondeu Sammy saindo correndo e me deixando no vácuo.

- Espera! – respondi seguindo-o.

[Sam]

Isso! Sabia que era aquela praça. Chegamos na antiga casa onde morávamos e arrodeamos até chegar na porta que dá acesso ao porão. Entramos e demos de cara à um caixote cheio de livros.  Avistei uma pá e uma caixa.

- Dean! Encontrei – disse, o objeto que estávamos procurando era um ferro em forma de cano super macio, mais eu não intendi se aquilo pedacinho de ferro seria forte o bastante para fechar o buraco.

- Ótimo, e agora como voltamos? – perguntou Dean.

- Daqui à duas horas Cass vai nos trazer de volta, temos que voltar para a praça. – respondi.

- Ok.

Voltamos para a praça para esperar duas horas se passarem. Sentamos em um banco de baixo de uma árvore e esperamos.

[Dean]

Que tédio infernal! Não aguentava mais, mais se eu fosse andar por ai, poderia acontecer alguma coisa e não voltaria nunca mais para minha vida normal.

- Isso vai ser mais difícil que eu esperava.

- Isso não é verdade, afinal não é tão ruim assim.

--------------------- Duas horas depois --------------------

- O que estava falando Sammy? – perguntei tedioso.

- Dean. – respondeu Sammy me olhando com aquela cara dele.

- Anda Cass, traz agente de volta, não aguento mais! – disse impaciente.

- Calma Dean. – disse Sammy.

- Calma Sammy? Estamos sentados aqui mais de duas horas e nada de Cass! Já estou ficando com fome e nada de comida aqui... – foi ai que me dei conta de que já estávamos de volta e eu estava falando sentado na cama. – ah, voltamos.

- Pois é... – respondeu Sam.

- Para onde vamos? – perguntei tentando mudar de assunto, depois daquela cena constrangedora.

- Para a Rua Revenge esqueceu?

- Assim... De novo? – perguntei.

- Infelizmente sim! – respondeu Sammy pegando o notebook.

Peguei às chaves do carro e partimos.