Capitulo 2 - de volta á Forks

Eu não acredito que estou aqui dentro deste avião á caminho de forks.

Nunca vou esquecer o olhar de minha mãe no aeroporto ,na despedida , era como se ela estivesse pressentindo algo , eu também ,era como se algo grandioso estivesse preste acontecer na minha vida, so não sei em que ,já que mudou drasticamente nesses últimos meses..eu estava certa que nada mais me surpreendia .

Logo chegaria, tomei um choque ao descobri que estava ansiosa.

Provavelmente o Charlie estaria á minha espera , será que ele viria me pegar com a viatura , como aconteceu esses verões passados, me sentia tão envergonhada ,quando nos aproximavam de forks e as pessoas paravam pra ver a pequena Isabella swan passar...

O Charlie é o chefe de policia de forks e ele ama forks e foi por isso que minha mãe não suportou ficar em forks muito tempo.

Eu era muito pequena quando a Renée fez as malas e partiu sem olhar pra traz , me lavando junto, desde já o Charlie vive sozinho.

Eu vinha sempre nos verões mas faz tempo que estive com o Charlie.

Meu pai é legal , ele não fica no pe da gente , nisso eu puxei a ele, ele não é de demonstrar seus sentimentos e fica meio constrangido ao faze-lo , somos iguais nisso também.

– SENHORES PASSAGEIROS EM BREVE POUSAREMOS , CERTIFIQUE-SE DO CINTO DE CEGURANÇA ESTEJA COLOCADOS.

OBRIGADO PELA ATENÇÃO

A voz do piloto me trouxe de volta ao presente , logo após o pouso fui pegar minhas malas e procurar o Charlie, encontrei ele recostado na parede da sala de espera , parecia entediado ,esse era meu pai.

Ele ainda não tinha notado minha presença , aproveitei e fiquei olhando as mudanças desses últimos anos no meu pai, ele não havia mudado muito, de repente ele se virou e ficou parado , me olhando.

Depois veio ao meu encontro,

– Oi pai ,respondi esperando uma resposta ,mas ele tava parado so me olhando, mudo.

– Pai!

Ele pareceu sair do transe

– oi bell´s você ta tão diferente , tão linda e você cresceu bastante desde a ultima vez.

– È eu mudei, respondi

– E seus olhos não eram mais escuros?

Avancei e o abracei , me certificando de não o machuca –lo , com a minha força ,tentando distrai –lo das perguntas feitas ,funcionou.

– Vamos me passe suas malas e sua mãe

– Ela ta ótima e mandou um abraço

– Otimo , vamos

– vamos , respondi seguindo um pouco mais atrás , abri a porta e senti gotas frias no meu rosto de mármore , olhei pro céu e vi que estava chovendo, comecei a rir sozinha, lembrando que minha mãe tinha premeditado isso.

– você vem bell´s meu pai me chamou , me virei e não acreditei no que vi.

– Cadê a viatura pai , perguntei meio sarcástica e ele percebeu,e começou a rir .

– nada de viatura

– é seu perguntei chocada

– È sim , vamos pra casa

Olhei pra ele nesse momento e vi que gostei dessa frase dita por ele,

Apesar de não falarmos nada o caminho todo , era um balsamo sentir esse silencio , eu e o Charlie nos compreendíamos ,de vez em quando ele fazia observações e eu respondia por monossílabas , tentei relaxar , provavelmente ele achou que eu cochilei porque ficou em silencio de novo, so foi quebrado quando chegamos.

– Chegamos bell´s

– Abri meus olhos e vi que estávamos de frente de casa e ela não mudou nada continuava igual , sai do carro e já ia entrando quando meu pai , pigarreou , me virei e o olhei interrogativamente ,ai foi minha surpresa ele jogou as chaves do carro no ar, e como tinha ganhado reflexos , as peguei rapidamente.

– Nossa disse meu pai , isso foi incrível , como você fez.

– isso o que pai , tentei distrai –lo

– ah deixa pra lá

Ele já ia entrando , quando o chamei,

– Mas pai pra que essas chaves.

Ele me olhou surpreso

– ah é seu.

– o que quer dizer com SEU

– teríamos que comprar um não ?

Perguntou

– eh mais ..eh

– nada de mais , seu presente de boas vindas.

Eu estava abobalhada , na verdade hiper ventilando, não acreditando,fiquei uns minutos admirando meu mais novo carro.

Voltei pro meu pai e agradeci

– ele é lindo pai , eu nem sei o que dizer ..

Eu olhei uma segunda vez pro meu volvo prateado .

– é lindo , perfeito e todo meu.

Entrei em casa e fui direto pro meu quarto, também não havia mudado muito, so as cortinas e os edredons foram trocados, e na escrivaninha estava um notebook , olhei pro meu pai e ele deu de ombros.

– exigência da Renée

– ata

– vou te deixar arrumar suas coisas , vou ta La embaixo

E bell´s seja bem vinda.

– ah eh obrigada pai , ta tudo perfeito.

Logo que meu pai me deixou sozinha eu arrumei rapidamente, nada como ser rápida e ágil, em minutos já tinha terminado tudo.

Cheguei junto da janela e a abri , senti um cheiro doce e minha garganta doeu e tive que me segurar , mas que cheiro é esse , estava acostumada a caçar e já estava familiarizada com todos os cheiros, mas esse era diferente , e eu sabia que não era humano ,mas também não era animal.

Mais o que seria , eu tinha que descobri, talvez essa noite quem sabe,

Quando Charlie dormisse eu iria averigua.

Por ora era melhor tranqüilizar a mamãe.

[...]