Além Da Vida(abandonada) escrita por Lucy Meyer


Capítulo 14
Capítulo 12 - Enterro, Brigas E Decepção


Notas iniciais do capítulo

Desculpa meesmo a demora!! Bom, eu coloquei três páginas do Polyvore e vocês vão achá-las ao longo do capítulo. Vamos ao que interessa... Boa leitura.



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Capítulo 12 – Enterro, brigas e decepção

POV Edward:


Alice e Emmett morreram! Ou melhor, desapareceram! A ficha ainda não caiu! E pensar que eu estaria lá junto com eles. Talvez se estivéssemos em maior quantidade o urso nem mesmo chegasse perto da gente. Ele iria embora. Mais eu e Bella não fomos.

Sabe-se que eles foram mortos por um urso pelo estado do local aonde eles morreram. Lá havia patas de urso, galhos caídos, muito sangue...

A pior parte de tudo isso é que não encontraram os corpos, então não se sabe o que aconteceu ao certo.

Eu e Bella havíamos passado aquele dia como antigamente, conversando idiotices, rindo, comendo, brincando... E esse dia tão perfeito terminou com a pior notícia que poderíamos receber, a morte dos meus únicos dois irmãos.

Ao receber a notícia Bella não demonstrou muito oque estava sentindo. Ela só deixou escapar algumas lágrimas e soluços. Meu pai me deixou em casa enquanto ele passava a madrugada resolvendo as coisas do enterro, a mãe de Bella foi o ajudar então Bella e eu passaríamos a noite sozinhos. Eu não precisei me preocupar em pular a janela. Quando eu havia chegado ao quarto de Bella ela estava chorando e soluçando, às vezes soltava alguns gemidos de sofrimento. Eu me deitei ao seu lado e a abracei. Bella não me rejeitou a nada, ela não recusou nenhum abraço que a dei. Eu também chorei durante a noite enquanto a reconfortava e tentava a acalmar. E no final não descansamos quase nada.

No final da madrugada – às 5:00 da manhã – peguei um colchão e o estendi ao lado da cama de Bella. Assim que Bella acalmou ela dormiu e eu também. O pouco que eu dormi tive pesadelos relacionados aos meus irmãos. Renné nos acordou ás seis horas pra irmos nos arrumar pra o velório – que seria na minha casa mesmo.

Agora são 9:40 da manhã, estou olhando Bella, que esconde o rosto entre as mãos enquanto solta silenciosas lágrimas. Estou sentado ao seu lado com o braço sobre seus ombros. Os olhos pouco inchados escondem o tanto que chorei a noite.

Estou com raiva! Alice e Emmett não podiam ter morrido. Eles não mereciam ter morrido. Porque eles morreram se tinham tanto pra fazer aqui no nosso mundo?

Eu queria entender.

O enterro é simbólico já que os corpos não estão aqui. Eu trouxe algumas coisas pra representar o que eles gostavam de fazer e uma carta pra cada um deles.

– Edward – Ouvi uma voz doce me chamar. Só ai percebi que estava dormindo sentado.

– Oi. – Respondi sem paciência. Era Irina. Ela estava ajoelhada na minha frente com as mãos em meus joelhos.

– Oi Ed’, eu quero... Me desculpe por ter tentado atrapalhar a relação entre você e a Bella. Eu quero que de tudo certo entre vocês daqui pra frente. Percebi que eu não seria tão feliz com você, nunca nos falamos afinal. Acho que no meio de toda essa tristeza é bom receber uma boa notícia. E tem mais uma coisa, meus pêsames. – Ela estendeu a mão e eu a apertei por educação. Ela veio até minha cabeça e depositou um beijo em minha testa.

Bella me olhou com cara de quem queria entender alguma coisa. Eu a retribui fazendo cara de quem também não entendeu. O que era verdade.

Eu me levantei e puxei Bella pra irmos pra outro lugar. O velório estava me fazendo só piorar. Levei Bella até um corredor que estava vazio, e sem ninguém chorando.

– Bella, eu quero te dar isso. Eu planejava te dar só no mês que vem, mas... – suspirei – Como recebemos uma notícia como essa eu... – dei outro suspiro – Preferi te dar agora. Talvez de uma animada, sabe? – A entreguei o colar. Vi seus olhos brilhando. Prendi o colar em seu pescoço.

– Edward, obrigada. É perfeito. Me animou sim. – ela ainda estava triste, estava visível. Ela não gosta tanto assim de presentes. Mais ver aquele sorriso em seu rosto foi muito bom.

Ela ficou admirando o colar em seu pescoço e fui vendo seu rosto ficar com a aparência cada vez mais triste. Ela havia se lembrado de Alice e Emmett.

A puxei pra mim e a abracei. Precisava daquele abraço. Bella começou a chorar em meu ombro. Acariciei sua cabeça e depositei um beijo em seu pescoço.

– Bella – Sussurrei em seu ouvido.

– hm...? – Ela perguntou em um gemido baixo.

– Eu te amo. – Falei ainda baixo porem mais firme.

– Eu... Eu também te amo Edward. Muito. – Ela deixou muitas outras lágrimas caírem. Só ai percebi que ela só chora assim na minha frente. Ela não tem medo de demonstrar o que sente perto de mim.

Levantei seu rosto e a beijei. O beijo começou a ficar estranhamente forte. Bella começou a retribuir ele com mais “calor” do que eu imaginei. Ela agarrou a gola da minha camiseta e me puxou pra si. Ela estava cada vez mais colada em mim, eu tinha que interromper, mais eu não queria. Nada de mais aconteceria conosco, sabemos nossos limites. Ela passou sua perna envolta da minha fazendo-nos encaixar. Agora uma de minhas pernas estava entre as suas e eu comecei a beijar seu pescoço. O que eu estou fazendo? Eu só tenho treze anos!

Assim que esse pensamento invadiu minha cabeça eu parei. Afastei-me rápido de Bella e encostei na parede. A olhei. Ela estava com os olhos cheios de lágrimas e com um olhar de culpa, assim como eu. A certeza de que a culpa era minha me invadiu. Dei um sorrisinho torto – porém sem humor – e ficou visível que Bella se derreteu por dentro.

– Bella...

– Eu... Edward... Desculpa! – Ela me interrompeu com uma voz falha e tremula.

Ela começou a correr até a porta de saída. Minha intenção era de alcança-la e falar pra ela que me arrependo, que a culpa na verdade era minha. Eu estava quase a alcançando quando ela saiu de casa.

– Bella espera! – Gritei enquanto saia.

– Quero ficar sozinha Edward. – Ela falou em meio a lágrimas.

Bella desceu a escada aos tropeços.

– Bella para!

Ela atravessou a rua sem olhar e então não viu que havia um carro vindo. Eu acelerei e pulei a empurrando antes do carro a atingir. Pra minha sorte o carro não me acertou, mas, eu caí de cabeça no chão, vi meu pai correr até mim e então minha vista escureceu. Comecei a ter visões do meu passado com Bella. Vi quando nos conhecemos, essa era uma lembrança que estava guardada bem lá no fundo do meu cérebro.

Ela havia chego com um caminhão de mudanças atrás do carro de seus pais, ela desceu exuberante do carro com um ursinho no braço esquerdo. Eu me apaixonei a primeira vista por ela. A chamei pra brincar e ela implorou pra sua mãe deixar. Quando sua mãe se rendeu ela veio correndo e me deu um abraço. Fomos até o quintal dos fundos lá de casa aonde havia vários brinquedos. Quando comecei a brincar com ela percebi que seriamos na verdade grandes amigos. A mãe dela já havia conversado com o meu pai e no começo achamos que eles seriam namorados mais ai ela veio até agente com uma câmera e começou a filmar nossas palhaçadas.

‘Estávamos no nosso primeiro dia de aula, nossos pais tiraram várias fotos da gente. Morríamos de medo do que teríamos de enfrentar na escola. Então pra entrar na escola demos as mãos. Quando nos viram de mãos dadas os mais velhos começaram a nos zoar falando que namorávamos. Foi aí que vi Bella corar pela primeira vez.

. ‘A primeira vez que Bella me falou que gostava de alguém foi aos sete anos. Eu senti um aperto no coração, como se uma facada me acertasse. Eu a encorajei, a contra gosto, claro! E é lógico que eu não demonstrei que não queria que isso desse certo, mais torcia muito por dentro. Acabou que em três meses ela não gostava do guri e na sua primeira conversa com ele notou que ele não tinha a cabeça no lugar.

‘Todo ano Bella vai passar duas semanas na casa do seu pai nas férias de verão. Lembro-me da primeira vez que senti sua falta, quando eu tinha cerca de 11 anos. Mesmo conversando com ela por mensagens, – e eram muito poucas - queria que ela estivesse perto de mim. Foram duas semanas torturantes, e ela nunca soube disso.

‘Aos doze anos fizemos uma festa surpresa pra Bella. Ela ficou realmente surpresa, ela se divertiu muito. Naquele dia ela quase perdeu seu BV com um menino da nossa sala em uma brincadeira boba, jogo da garrafa. Eu tive a sorte do menino amarelar. Mas se não amarelasse eu não ia aguentar continuar ali, e além do mais não veria Bella da mesma maneira.

‘Há dois dias eu perdi meu BV com Bella, não poderia ter sido mais perfeito e romântico. Espero nunca me esquecer dele. Eu nunca vou me esquecer dele. Eu colaborei muito pra ele ser perfeito colocando uma ótima música, a preferida da Bella. Se algum dia por um acaso eu e Bella nos separarmos, vou saber que quando eu ouvir aquela música – a nossa música – ela vai pensar em mim. Vamos estar sempre juntos um do outro.”



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Notas finais do capítulo

n/a:É agora que a história começa! Eu não estou muito inspirada pra escrever aqui (isso é até estranho!) Então beijooks, até os reviews.
n/b:Então né, demorei um pouquinho pra betar, mas é que eu estou meio ocupada mesmo, e eu acho que quem acompanha a fic, vai começar a gostar de verdade depois desse cap, porque vai ficar muuito maneiro, e gente, eu vi um review que me deixou triste, mesmo não sendo eu a autora da fic e sim a Lucy, mas cara, senão gostou da fic é só parar de ler e ponto, não precisa falar mal, isso machuca demais, então pessoal, pensa antes de fazer as coisas ok? Bjs :3



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