Elizabeth E Um Rastro De Morte escrita por Ana Clara Araujo
Elizabeth entrou no carro junto com o policial que disse que se chamava Rodrigo. Então, no carro à caminho do orfanato, ele chamou outros amigos policiais dele para verificar o caso da empregada de Elizabeth.
Depois de uma hora de "viagem", Elizabeth pergunta:
–Aonde estamos?
–Hahahahaha. Você achava mesmo que eu iria te levar para um orfanato, Elizabeth? Você é muito ingênua mesmo.
Então Rodrigo parou o carro e vieram 3 bandidos para cima deles. Rodrigo falou:
– Fizeram o que eu mandei? Assaltaram o banco?
– Claro, chefinho! Quando a gente não fez o que você nos mandou? - um homem barbudo, sujo e todo machucado falou.
– huum.. Ótimo! Vocês já deram mancada comigo uma vez por não pegar essa menina riquinha, mas eu a peguei! - Rodrigo respondeu tirando Elizabeth de dentro do carro.
– ME LARGUE, SEU LADRÃO NOJENTO!
Elizabeth mordeu a mão do Rodrigo e saiu gritando, mas não tinha visto que estava encurralada, pois de um lado só tinha parede e do outro vinham os 3 ladrões cercando ela. Se não fosse um vira-lata que recebia ração de uma casa não muito distante, ela teria morrido, ou até sido estuprada. O grande cachorro viu aquela cena e foi correndo e latindo feito louco para a casa de uma gentil moça chamada Fernanda que lhe dava comida.
– O que houve, Totó? - Fernanda perguntou ao cachorro que continuava a latir desesperado - parece que você quer me mostrar alguma coisa, mas o que é? Eu não te entendo...
Então Totó foi andando em silêncio em direção aos bandidos e a Elizabeth, e Fernanda foi seguindo-lhe. Quando chegaram lá, ela ficou escondida ouvindo tudo...
– O que? Vai me morder? Acha que uma mordidinha dessas me machuca? - Rodrigo falou e deu uma risada
– A mordida dela não, mas a dele sim! Pega, Totó! Morde!
Totó avançou no policial enquanto Fernanda, que era delegada, pegou duas armas de dois comparsas dele, apontando para os três homens. Totó ficou rosnando e encarando todos eles, inclusive Rodrigo que estava caído no chão com uma mordida na perna impossibilitado de levantar.
– Largue esta arma! - Fernanda falou com um tom agressivo para o homem que ela não havia desarmado - Ou prefere que eu atire?
Elizabeth estava tremendo de medo e de repente só pôde se escutar dois sons:
"POU!"
– NÃO! NÃO! Não...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E agora, quem terá desparado a arma e quem terá morrido ~ ou não? Você vai descobrir no próximo capitulo (: