Elizabeth E Um Rastro De Morte escrita por Ana Clara Araujo


Capítulo 4
A caminho do orfanato




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Elizabeth entrou no carro junto com o policial que disse que se chamava Rodrigo. Então, no carro à caminho do orfanato, ele chamou outros amigos policiais dele para verificar o caso da empregada de Elizabeth.

Depois de uma hora de "viagem", Elizabeth pergunta:

–Aonde estamos?

–Hahahahaha. Você achava mesmo que eu iria te levar para um orfanato, Elizabeth? Você é muito ingênua mesmo.

Então Rodrigo parou o carro e vieram 3 bandidos para cima deles. Rodrigo falou:

– Fizeram o que eu mandei? Assaltaram o banco?

– Claro, chefinho! Quando a gente não fez o que você nos mandou? - um homem barbudo, sujo e todo machucado falou.

– huum.. Ótimo! Vocês já deram mancada comigo uma vez por não pegar essa menina riquinha, mas eu a peguei! - Rodrigo respondeu tirando Elizabeth de dentro do carro.

– ME LARGUE, SEU LADRÃO NOJENTO!

Elizabeth mordeu a mão do Rodrigo e saiu gritando, mas não tinha visto que estava encurralada, pois de um lado só tinha parede e do outro vinham os 3 ladrões cercando ela. Se não fosse um vira-lata que recebia ração de uma casa não muito distante, ela teria morrido, ou até sido estuprada. O grande cachorro viu aquela cena e foi correndo e latindo feito louco para a casa de uma gentil moça chamada Fernanda que lhe dava comida.

– O que houve, Totó? - Fernanda perguntou ao cachorro que continuava a latir desesperado - parece que você quer me mostrar alguma coisa, mas o que é? Eu não te entendo...

Então Totó foi andando em silêncio em direção aos bandidos e a Elizabeth, e Fernanda foi seguindo-lhe. Quando chegaram lá, ela ficou escondida ouvindo tudo...

– O que? Vai me morder? Acha que uma mordidinha dessas me machuca? - Rodrigo falou e deu uma risada

– A mordida dela não, mas a dele sim! Pega, Totó! Morde!

Totó avançou no policial enquanto Fernanda, que era delegada, pegou duas armas de dois comparsas dele, apontando para os três homens. Totó ficou rosnando e encarando todos eles, inclusive Rodrigo que estava caído no chão com uma mordida na perna impossibilitado de levantar.

– Largue esta arma! - Fernanda falou com um tom agressivo para o homem que ela não havia desarmado - Ou prefere que eu atire?

Elizabeth estava tremendo de medo e de repente só pôde se escutar dois sons:

"POU!"

– NÃO! NÃO! Não...


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Notas finais do capítulo

E agora, quem terá desparado a arma e quem terá morrido ~ ou não? Você vai descobrir no próximo capitulo (:



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