Sunset escrita por Little Flower


Capítulo 12
Declarações...


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura...
Só uma coisa:
Gente eu estou recebendo poucos reviews. Comentem quem gosta quem não gosta, faz bem ao meu coraçãozinho...
Por favor. Me entristece saber que tem gente que ler e gosta e não comenta.
Desde ja agradeço.
Boa leitura(De novo!)



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- Lizzie?Por que está chorando?Eu a assustei não é? – perguntava insistentemente.

- Na uh. – eu disse e passei a costa das mãos para limpar o rosto. – é que...

- Eu sei, é um pouco rápido... Conhecemo-nos há um mês, mas parece que nos conhecemos há séculos. Lizzie você pode não sentir a mesma coisa que eu... Mas, tenho que tentar...

- Não, eu...

- Por favor, deixe-me continuar ok? – perguntou e eu assenti – Lizzie, eu sei que é curto o tempo que nos conhecemos, mas para o amor não estamos preparados, ele pode chegar de repente e foi assim... Lizzie, quando eu te vejo meu coração acelera. Eu fico feliz apenas por ver seu lindo rosto... – dizia ele, era como se descrevesse o que eu sentia. – a flor foi apenas uma lembrança, mas ainda sim verdadeiro. As tulipas vermelhas significam amor eterno sabia? – eu assenti e sorriu ainda segurando minha mão – Sabe Lizzie, não a palavras para descrever... Mas vou apenas dizer três, eu amo você muito...

- Foram quatro. – eu disse e ele riu.

- E isso importa? – perguntou e eu neguei.

- Agora é minha vez de falar... – eu disse e ele assentiu um pouco hesitante, o que?Ele achava que eu o rejeitaria?Nem morta! – Bom você descreveu exatamente como me sinto... Henrique eu senti algo por você desde quando pisou nesta escola... E deste então eu nutri esse sentimento, e ver você beijando a Taylor me destruiu. Eu fiquei arrasada mesmo... Acho que nem iria conseguir entender a dor que eu senti... De que você podia ficar com ela e nem olhar um dia para mim...

- Que besteira!É claro que eu escolheria você!

- Henrique! – eu disse e ele se calou – eu também amo você... Olha como é a vida, eu não acreditava que o amor existisse,quero dizer, não o amor entre um homem e uma mulher. E agora eu aqui falando sobre meu sentimento por você... Se me contasse que eu estaria aqui falando de amor há um mês eu iria gargalhar muito de você...

- É, mas agora já passou e estamos aqui. E eu a amo.

- Eu também, Henrique muito, muito mesmo! – eu disse sinceramente.

- Que bom! – brincou e fingiu tirar o suor da testa. Eu lhe dei uma leve tapa no ombro.

- Você é sempre assim?

- Assim como?

- Tira sarro?E não me responda com perguntas! – eu disse e ele riu.

- Às vezes sou. – disse ele.

Balancei a cabeça. Puxou-me pela mão e nossos corpos se chocaram.

- Aí!

- Só achei que faltava algo. – disse passando os braços em minha cintura. Era tão reconfortante, enlacei seu pescoço com meus braços e ficamos assim um bom tempo. Depois abaixou sua cabeça para que seus lábios encontrassem os meus. Foi tão... Bom. Doce e calmo ainda sim foi o suficiente para esquecer tudo ao meu redor...

Só nos separamos quando escutamos um pigarro. Olhamos para o lado no mesmo momento. Era uma Taylor enraivecida.

- Quem você pensa que é para beijar o que é meu? – perguntou ela irritada. Eu dei uma risada alta.

- Seu?Não tem nada seu aqui!Ele não é um objeto para ter dono! – eu disse irritada. Henri me segurou num abraço que fez Taylor ficar rubra, mas de raiva.

- Eu sei, Henrique?Tem certeza que fez a escolha certa me trocando por essa aí? – perguntou ela indiferente. Ah!Eu ia correr para dar-lhe uma tapa, mas Henri me segurou com mais força, que chegou a me deixar sem ar.

- Henrique!Não consigo respirar! – eu disse vermelha. Rapidamente ele desfez o aperto.

- Desculpe Lizzie.

- Ainda vai se arrepender garota! – disse ela irritada, que só faltava soltar fogo.

Eu ri.

- Taylor, vá embora daqui, por favor! – disse Henrique educadamente. Ela o olhou com a expressão triste e depois caminhou. – então onde estávamos?

- Ah...

- Elizabeth! – indagou alguém, me virei e era tia Alice.

- Tia?Como nos encontrou aqui? – perguntei desconfiada, mas depois lembrei que meu avô lia pensamentos.

- Não importa!Venha comigo agora! – me tirou do abraço de Henrique.

- Tia? – perguntou Henrique, eu arregalei os olhos por perceber o que eu tinha falado. Congelei no lugar, tia Alice também.

- É... É que eu... Eu... A chamo de tia às vezes. – eu expliquei gaguejando. Ele assentiu parecendo não se convencer. Então tia Alice me puxou pelo braço até seu carro. Estranho ela ter vindo com ele, aliás, onde estavam os Cullen?E por que esse comportamento diante de Henrique?Ela que me queria feliz.

- Vamos para casa! – disse ela.

- Como?Não!Eu tenho aula! – eu disse ela me fez entrar no carro, depois entrou e deu a partida. – e meu carro?

- Edward vai levá-lo para você!

- Por que disso tudo? – perguntei.

- Um vampiro na cidade. Não sabemos o que quer Edward não consegue ler sua mente. E o futuro dele está mudando demais. Assim eu não vejo nada! – disse ela.

- E o que isso tem haver comigo? – perguntei, por que assim, existiam várias pessoas nesta cidade.

- Lizzie!Achamos que seja um dos Volturi.

- De novo e o que isso tem haver comigo? – perguntei sem paciência.

- Não podemos nos arriscar!Sabe lá o que um Volturi pensa!

- Para mim, isso é tudo sem sentido! – eu murmurei baixinho.

- Se eles souberem que revelamos o segredo de nossa existência para mais um humano vamos procurar outra guerra!

- Isso sim tem cabimento! – eu disse. Aliás, minha mãe me contou que os Volturi e principalmente alguém chamado Aro colecionava vampiros com poderes especiais, então eu não correria perigo, pois não tenho nenhum...

Apenas repousei minha cabeça no banco e voltei ao momento antes da Taylor e tia Alice nos interromperem!Sorri feliz. Bem, será que eu era sua namora?Ele não pediu, também, nem tivemos chance de conversarmos direito depois do beijo.

Estava de olhos fechados em estado de sonolência, quando senti me carregarem e depois meu corpo ficar completamente confortável em cima de algo macio, acho que era uma cama. Depois adormeci.

Depois de me declarar para Lizzie e arrancarem ela de mim eu retornei ao refeitório. Meus irmãos estavam com expressões nenhum um pouco alegre.

- O que foi? – perguntei quando sentei à mesa.

- Demi. Diga a ele. – disse Kevin a ela que estava fitando-me.

- O que é Demi? – perguntei.

- Eu... Sem querer... Mostrei uma cena para a prima de Lizzie.

- E o que tem?

- Ela sabe que somos meio vampiros!

Eu arregalei os olhos, não queria ir embora. E deixar Lizzie, mesmo por que não conseguiria. Será que foi por isso que sua prima a arrancou de perto de mim?Não... Devia ser por outro motivo!

- E isso não é o pior!

- Qual é? – eu perguntei isso se tivesse coisa pior!

- Eles também são! – disse Kevin.

- São o que?Meio vampiros?

- Não, eles são vampiros! – essa me pegou de surpresa e será que Lizzie era uma também?Não... No máximo era meia-vampira... Mas, ela parecia tão normal, ela comia comida humana até mais que um... Se fosse uma meia-vampira nem chegaria perto de comida... Era ruim!Demais!

- A Lizzie não é uma! – disse Haley. Como se lendo meus pensamentos.

- E será que ela sabe que sua família são vampiros? – perguntou Kevin.

- Deve saber. – eu disse, Lizzie não me esconderia isso não é?E se escondesse?O que faria?A aceitaria claro, mas... Como eu ia dizer a ela que sou um meio-vampiro?Isso está mais complicado que nunca!

- Fique calmo meu irmão, se ela for do nosso mundo melhor para você não? - perguntou Kevin.

- Talvez sim, não podemos esquecer-nos dos Rudnick. – eu disse a eles.

- É obvio que não nos esquecemos deles. É por causa deles que não estamos em casa! – murmurou Demi. Eu nem prestava atenção, eu queria falar com Lizzie, mas como?Vi minha mãe, ela puxou a cadeira e sentou-se, olhei ao redor e estavam normais.

- Filho, vocês terão de se esconder.

- Por quê? – eu perguntei bem baixinho para ninguém suspeitar, ou um humano achar que sou maluco.

- Um dos soldados da guarda dos Rudnick está aqui! – disse ela e eu arregalei os olhos.

- Como assim?E quem é?O que ele quer?

- Sabe muito bem o que ele quer. Não sei o nome dele. Por isso é preciso que se escondam! – disse ela tranqüila.

Assenti e ela sumiu como fumaça.

- Temos que sair daqui, o mais rápido possível.

- Por quê? – Hay indagou. Ela cuspiu o que estava comendo. Essa gosta de comida de humanos.

- Mamãe disse que temos que nos esconder por um tempo! – disse ela.

- Por quê?! – ela alterou a voz. Algumas pessoas que estavam perto olharam para nossa mesa.

- Haley!Ela disse que um dos soldados dos Rudnick está aqui... – eu disse e ela arregalou os olhos.

O sino tocou.

- Vamos agora! – eu disse e apressamos o passo. Eu esbarrei em alguém e fique para ajudá-la.

- Ah, oi Henrique. – disse Joane.

- Oi Joane. Desculpe. – eu disse ajudando-a a se levantar.

- Tudo bem.

- Desculpe, mas é que eu estou com um pouco de pressa.

- Ok. – eu caminhando, mas parei. Precisava falar com Lizzie.

- Joane?Você tem o numero da Lizzie? – perguntei.

- Claro, que tipo de amiga seria eu se não tivesse? – perguntou rindo.

- Pode me passar?

- Ah claro! – disse ela, tirou o celular prateado do bolso de sua calça jeans. Passou-me, me despedi dela e eu continuei meu caminho até meu carro.

 Todos estavam em seus lugares eu pisei fundo no acelerador. Corri com o carro o máximo que pude. Já estávamos em Seattle. Paramos em um hotel, e Hay foi ligar para o Scot. Eu sentei num canto do quarto e liguei para Lizzie.

- Alô? – atendeu com a voz de sono.

- Lizzie?Sou eu.

- Henrique? – perguntou surpresa, como sabia que era eu?

- Como sabia que era eu?

- Sua linda voz, é inconfundível. – disse ela e eu sorri. Sempre a mesma menina doce. Encantando-me com suas palavras.

- Escute Lizzie, eu tenho que me ausentar por um tempo! – eu disse e pensar eu não vê-la mesmo que por um período pequeno de tempo, meu coração se apertava.

- Como assim? – perguntou.

- Houve um problema, não posso te contar. Prometa que vai se cuidar?

- Me conte que problema é esse, talvez eu possa te ajudar! – disse ela inocentemente.

- Não, eu não posso. – eu disse apenas, ela não podia saber da existência dos Rudnick, muito menos eles souberem sobre ela. Seria uma batalha ganha... Eles nos atacam em nosso ponto fraco...

- Henri... Por favor... – pediu ela.

- Não Lizzie, me desculpe por não me despedir pessoalmente, mas não posso! – eu disse e desliguei sentido meu coração se apertar... As lágrimas escorreram de meus olhos...

Eu me sentia tão mal abaixei minha cabeça e me pus a chorar, como nunca...

- Henrique, o papai vai para... – ia dizendo Hay, quando me viu ali jogado no chão e parou. Abaixou-se e afagou meu rosto. – vai ficar tudo bem, logo ele vai embora e você voltará a ver Lizzie!

- Isso... Machuca... Demais! – eu disse entre soluços.

- Eu sei. – disse ela.

 Era desesperador a dor que eu sentia. Como se a qualquer momento eu fosse ter uma parada cardíaca. Doía muito... E lembrei-me de Lizzie hoje à tarde falando da dor que sentiu ao ver Taylor me beijando a força...

Era como se milhares de facas o perfurassem... Mas era por que eu não podia mais vê-la e fazia tão pouco tempo que nos acertamos, hoje para ser mais exato.

Lembrei o beijo de Lizzie e fui me acalmando aos poucos. Só ela me dava forças, teria que agüentar isso...

Henrique Baudelaire.

- Minha filha o que foi? – perguntou Esme ao chegar com meu lanche no quarto que ela tinha redecorado para mim.

- Vó. Eu sei que estão escondendo algo de mim!Por favor, me conte! – eu supliquei com meus olhos cheios de lágrimas. Ela suspirou.

- Tudo bem, sua tia Alice viu uma cena e nela a irmã de é Henrique não? – perguntou e eu assenti – estava caçando... – disse ela devagar. Como assim caçando?Espera aí!

- Caçando?Caçando o que? – perguntei.

- Caçando animais! – disse ela. Suspirei aliviada, pelo menos eram animais... Mas por que...?

- Eles...

- Isso mesmo, eles são vampiros, quero dizer, meio-vampiros! – esclareceu ela.

- O Henrique é como eu? – perguntei.

- É, mais ou menos... – disse ela.

- E esse vampiro?Ele não é um Volturi não é?

- Edward tem absoluta certeza agora, não reconheceu o cheiro. Interessante, pois antes ele nem conseguia sentir. Nenhum de nós ao certo...

Foi como num jato. Henrique ligou para mim e disse que ficaria fora... E tem esse vampiro que não sabemos quem é. A alguma coisa ligada com ele ir embora temporariamente. Eu não o queria longe, no entanto eu nada podia fazer...

E nem ajudá-lo eu podia!

- Mas não me explicou por que estava triste. – disse ela e colocou a bandeja em meu colo.

- Foi o Henrique. Não tive tempo de dizer nada a vocês! – eu disse e ela esperou, sentando-se na beira da cama, suspirei – ele disse que me ama...

- Isso é ótimo. – disse ela sorrindo.

- É, eu também disse como me sinto e nos beijamos... – eu disse voltando ao momento...

Ela sorriu largamente. Retribuí.

- Mas ainda não entendi o porquê você estava triste.

- Ele me ligou, minutos atrás e disse que ficaria longe por um tempo! – eu disse triste.

- Não sabe o porquê?

- Não, eu perguntei e ele não quis dizer. – eu disse fitando-a.

- Acha que tenha alguma coisa haver com o vampiro aqui? – perguntou.

Assenti.

- Temos que saber se ele é perigoso. Vou falar com os outros... Temos que investigar o que ele quer se quiser abrigo podemos ajudá-lo. Mas... Coma seu lanche querida, vou conversar com eles. Carlisle já deve esta chegando... – disse ela e assenti. Levantou-se e saiu porta a fora. Estava sem fome, mesmo assim trisquei em algumas coisas que estavam na bandeja.

Deixei no criado mudo ao meu lado, fui até a janela e fiquei olhando para a floresta. Sentia-me sozinha, mesmo estando rodeada por minha família. Agora era diferente, eu amava e era correspondida. Sem ele eu sentia um vazio enorme em meu peito...

Saí do quarto e caminhei na ponta dos pés até o alto da escada. Desci alguns degraus, como eu estava com a barreira mental novamente não iriam saber que escutava a conversa. Sentei na escada...

-... Não sabemos o que ele quer, acho melhor o investigarmos... – disse Edward.

- Eu concordo com o Edward. – disse Bella.

E em que ela não concorda com ele?Eram cúmplices em tudo!

- Ok, mas acho melhor alguém ficar aqui em quanto estivermos fora. Para tomar de conta de Lizzie, sabem, os pais dela estão no trabalho e não poderão ficar de olho nela – disse Tio Jasper.

- Hum, eu fico. – disse tia Alice.

- Não precisa! – eu murmurei. Num piscar de olhos todos os oito vampiros estavam ao meu redor fitando-me indignados.

- Há quanto tempo está aí Lizzie? – perguntou Edward.

- Você aqui é o leitor de mentes! – eu disse tentando me safar.

- Não venha com essa.

- Não é educado escutar atrás da porta querida. – disse Esme.

- Mais eu estava escutando sentada na escada!

- Não é educado ouvir a conversa dos outros escondida! – corrigiu ela.

- Desculpe-me vovó. Mais é que eu queria ouvir e vocês não deixariam. - eu disse com meu olhar inocente.

Olharam-me por um longo tempo. Depois ouvimos a campainha e eu corri tentando me livrar daqueles olhares. Eles suspiraram. Eu ri.

- O que eles querem aqui? – perguntou tia Rose irritada. Eram quatro jovens, sem camisa e tinham a pele morena e o corpo levemente definido.

- Olá Quil, Embry, Jared e... Paul. – disse Carlisle passando por mim e se aproximando deles . Não me lembrava de nenhum deles.

- Olá Carlisle. – disse um deles, que estava com uma bermuda jeans surrada.

- O que querem aqui Ca... – ia perguntando tia Rose quando Esme a repreendeu com o olhar.

- Só queremos avisar que encontramos um de vocês perambulando em nossas terras. – disse o outro.

- Não, não o conhecemos seus i... – ia dizendo tia Rose, mas de novo Esme a repreendeu com o olhar. Os jovens olharam-na com expressões homicidas. Deu-me arrepio, não gostei como eles a olharam, sei que tia Rose não era nenhuma santa, mas era minha tia e quem esses rapazes achavam que eram?Estavam em nossa propriedade e ainda querem nos da ordem! Olhei-os irritada e eles olharam-me confusos.

- Então iremos tratar disso. – disse o que falou da primeira vez.

- Não!Isso nós cuidaremos! – disse tia Rose. Nossa nunca a vi tão furiosa.

- É o que veremos! – disse o jovem e se dirigiu a mim. – olá Lizzie! – quem é essa pessoa?E não lhe dei liberdade para me chamar de Lizzie!Sem ter o que fazer, por que não queria ser grossa eu apenas sorri.

- Oi. – eu disse e ele olhou-me mais confuso.

- Não se lembra de mim? – perguntou ele.

Eu balancei a cabeça.

- Sou Embry, o amigo de seu pai. – disse ele – você vivia grudada com o Joe quando eram crianças. Uni as sobrancelhas, esse nome não era estranho.

- Não, desculpe não me lembro de você nem desse Joe. – eu disse.

- Isso ia acabar acontecendo, Jacob nunca mais a levou para nos ver. – disse ele. – mande lembranças, vamos indo. Tchau.

-Tchau. – eu disse acenando. Os quatro correram para a floresta e escutei barulhos de rosnados. Então, eles também eram lobos... Fiquei encantada, pois nunca vi um que não fosse meu pai. A curiosidade foi tanta que dei um passo a frente sem me dar conta...

- Lizzie!Aonde vai? – perguntou tia Alice com as mãos na cintura.

- Hã, é que... – umedeci os lábios – eu deixei cair algo! – me inclinei e soltei minha pulseira e a peguei novamente – aqui! – eu disse mostrando.

- Então vamos, os Quileutes sempre se metem em tudo que não diz respeito a eles! – disse tia Rose irritada. Despediram-se de mim – eu os convenci que não precisava ficar ninguém – então eles concordaram – eu fiz uma cena na verdade, mas deixe isso para lá – e foram todos. Eu fiquei ali na casa. Meu carro já estava na garagem, então eu decidi ir para casa...

[...]

Ótimo! Eles tinham contado para meus pais, e eles estavam como uma mãe águia protege o filhote, quase nem me deixavam respirar sozinha. Aquilo já estava um tédio total!

Henrique desde aquele dia nunca mais me ligou. E o vazio se intensificava, tanto quanto o sentimento que eu nutria por ele. Eu estava triste mesmo, nem comia direito. O jogo no sábado foi horrível, eu nem conseguia dançar direito, mas tentei por Joane. E ganhamos, Taylor vivia gritando com todos, não comigo, pois eu mandava ela se calar. Tia Alice nem apareceu e eu tive que arranjar uma desculpa coerente. Ia visitar meu avô todos os dias depois da aula.  Fazia-me bem estar ao seu lado.

- O que foi minha filha? – perguntou mamãe. Estávamos sentadas apenas nós duas à mesa no café da manhã.

- Nada. – eu disse e ela não se convenceu, mas não disse mais nada. Terminei meu café, subi as escadas para escovar meus dentes, vi meu reflexo no espelho. Diferente dos outros dias eu estava pior. Pálida demais chegava a estar quase da cor dos Cullen.

Isso estava me assustando. Olhei a tulipa que ele me dera na terça de abril, antes dele e eu voltar a nos falar. Meu coração se apertou, e eu desci as escadas rápido, me despedi de minha mãe e caminhei até meu carro.

Para piorar a situação os Cullen ainda não haviam retornado. Meu pai estava junto da matilha de Sam para procurar o vampiro, ele conseguia fugir sempre. Seth e Leah viviam em casa. Pelo menos Seth me distraia com suas piadas...

Cheguei à escola e estacionei meu carro bem distante dos outros.

- Lizzie! – disse Joane.

- Oi. – eu disse sem animo.

- Nossa, Lizzie, não fique assim... Ele voltará. – disse Joane.

Assenti, tinha contado tudo a Joane.

Era muito triste saber que não o veria na aula de Inglês na quinta ou na aula de Física. E ouvir suas piadinhas, principalmente ver seu rosto. Parei de pensar essas coisas, me faziam sofrer mais...


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Notas finais do capítulo

Comentem please... Seus dedinhos não vão cair... Se não mandarem eu vou pausar a história e não ierei postar por um bom tempo... seria ruim até para mim, por que eu amo escrever e se não comentam minha história para eu saber que gostam eu irei morrer de desgosto( Dramática!Eu sei! Sou assim mesmo)
Bjus carinhosos da Layde.