Sunset escrita por Little Flower


Capítulo 11
Acertando tudo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...
Thammy esse capítulo é para você, sei que mal nos conhecemos, mas sinto que posso confiar em você!
Bjinhos...
Boa leitura.



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– Lizzie!Acorde meu amor! – disse minha mãe, afastando as cortinas. Senti a luz forte de o sol entrar em meu quarto. Abri os olhos lentamente, me cegou um pouco. E os fechei novamente.

– Mãe, feche as cortinas!Eu não vejo nada! – exagerei um pouco.

– Oh, ande. Acorde logo está fazendo um dia lindo! – cantarolou animada.

– Ok, vou acordar, mas feche as cortinas!

Escutei o leve barulho das cortinas arrastando na barra. E deduzi que ela havia feito o que pedi.

– Obrigado mamãe. – eu disse quando abri os olhos.

– Agora levante e tome seu banho, vamos sair daqui à meia hora!

– Ok. O papai já acordou?

– Sim. Está colocando as coisas no Rabbit.

– Hã, acho melhor irmos a sua Mercedes mãe! – eu disse e ela riu. Não queria ir ao Rabbit de papai. Era barulhento e estava velho, tinha medo que desmontasse a qualquer momento.

– Tudo bem, vou dizer para ele. – disse ela e saiu do quarto.

Levantei com bastante indisposição. Tomei meu banho, saí e fui à procura de uma roupa apropriada. Coloquei um belo vestido de algodão florido, ia até as coxas. Era de verão, mas como aqui em Forks quase nunca tem dias ensolarados não tinha como vesti-lo. Calcei uma sapatilha cinza aperolada com um laço em cima. Em meus cabelos escuros eu enrolei com o dedo formando leves cachos nas pontas com creme para cabelo, peguei uma fita cor-de-rosa e coloquei no cabelo como uma tiara. Vi meu reflexo no espelho e sorri, estava bonita.

Minha pele estava mais corada e mais cremosa. Meus olhos eram indecifráveis através do reflexo, estava tentando não sentir o remorso do que fiz. Uma linda menina, delicada e sorridente, eu via no espelho.

– Lizzie! – o grito de minha mãe no andar de baixo me despertou do transe. Peguei minha bolsinha de lado e corri para fora do quarto. Desci as escadas a mil, meus pais me esperavam em frente ao Mercedes de minha mãe.

– Nossa. Está linda! – disse papai sorrindo.

– Obrigado.

– É, minha menininha está uma moça! – disse minha mãe com a mão no peito. Revirei os olhos rindo.

– Vamos logo!Ou vão ficar me bajulando? – perguntei divertida. Assentiram, papai entrou no do motorista, minha mãe no carona e eu no passageiro. Obrigaram-me a por o cinto. Injusto. Só para o caso de um acidente.

Chegamos ao parque da cidade, a grama estava verde, havia um playground ali perto. Algumas crianças estavam brincando. Perdi-me olhando cada uma, algum sentimento me inundou. E uma pergunta me veio à mente, será que um dia eu seria prestigiada a ter uma?

Sacudi a cabeça desviando a atenção para o caminho que seguia. Andei com meus pais, até encontrar um lugar perfeito. Mamãe abriu a manta quadriculada e a estendeu na grama verde. Sentamos, ela colocou a cesta de palha em cima da manta também.

[...]

Depois de um tempo se deliciando com o ar puro, mamãe serviu suco de laranja que prepara ontem à noite quando estávamos arrumando a cesta para o piquenique hoje. Olhei para o lado e me surpreendi em ver a pessoa que caminhava em minha direção, fique apenas a olhar.

Como alguém podia ser tão lindo?Deus!Ele era incrível, em todos os sentidos, disso eu tinha certeza. Ele parecia não ter me visto ali, pois olhava para a grama a procura de algo. Suspirei fundo, abaixei a cabeça e beberiquei um pouco do suco.

– Lizzie! – disse e eu automaticamente elevei o olhar. Seu rosto era indecifrável.

– Oi. Henri. – eu disse e sorri sem graça, pois tinha discutido com ele sem motivo.

– Oi. – disse ele. Ele olhava para o lado onde meus pais estavam sentados. Ih!Como explicaria que aqueles eram meus pais?Fiquei nervosa, meu coração estava bastante acelerado, eu suava frio. Decidi tirá-lo dali.

– Hum, preciso falar com você, será que tem um minuto? – eu perguntei e ele assentiu.

– Claro. – disse ele, me levantei e limpei meu vestido.

– Vou conversar com meu amigo rapidinho. – eu disse aos meus pais, que assentiram. Papai assentiu contrariado.

Analisou-me quando eu me levantei. Eu fiquei envergonhada e pigarreei. Caminhamos até um banco que ficava em frente ao playground– está bonita.

– Obrigado. – ouvi o som de meu pai rosnar baixinho.

Sentamos no banco, um de frente para o outro.

– Henrique... Eu sei me perdoe. – eu disse.

– Pelo que exatamente? – perguntou com as sobrancelhas unidas.

– Por ter falado aquelas coisas para você. Eu me arrependo muito, muito mesmo. Não quis magoar você. – eu disse sinceramente.

– Lizzie... – disse ele e pegou minha mão, colocando a sua por cima. Senti uma corrente elétrica passar por meu corpo. Isso acontecia toda vez que ele me tocava. – olhe, eu tenho minha parcela de culpa. Claro que eu perdôo você, além do mais...

– Eu sei, não somos nada. – eu completei triste. É claro que ele não sentia a mesma coisa que eu!

– Não era isso que eu ia dizer. Foi você mesma que falou que somos amigos! – disse ele e eu forcei um sorriso.

– É, a Taylor quer me matar! – eu disse.

– Não, isso não vai acontecer. Ninguém vai se atrever a tocar em você enquanto eu estiver aqui! – disse ele e beijou minha mão carinhosamente. Eu corei. Ouvi um pigarro e meu pai estava bem atrás de Henrique, com os braços cruzados.

Henrique virou-se e deu de cara com um Jacob raivoso.

– Pai! – eu disse sem emitir som algum. Apenas movimentando os lábios.

– Vamos Lizzie, está na hora de irmos! – disse ele autoritário. Henrique olhou dele para mim, como se perguntasse silenciosamente quem era aquele rapaz que estava me dando ordens.

– Er, Henri, este é o meu... – decidi não mentir – é o meu pai.

Henri arregalou os olhos. Mesmo sem ler mentes eu sabia o que ele estava pensando. Que Jacob parecia novo demais para ser pai, imagine quando ele conhecer minha mãe Renesmee.

– Uau!Er... Prazer senhor Black, sou Henrique Baudelaire. – disse Henri educadamente e estendeu a mão para ele. Fiz gestos para que ele apertasse, e ele escutou meus apelos silenciosos.

– Olá Henrique. Vejo que é muito amigo de minha filha. – disse ele.

– Sim. – respondeu Henrique e se virou para sorrir para mim, que retribuí.

– Papai, por favor. Ainda é cedo, não podemos ficar mais um pouquinho? – perguntei e fiz beicinho. Olhou-me por um bom tempo. Depois suspirou fundo, sabia que o tinha feito mudar de idéia e sorri. – legal!

– Lizzie, venha! Com licença senhor!– Henrique pegou minha mão e me puxou. Meu pai respirou fundo. Eu ri baixinho. Levou-me até onde estavam seus irmãos.

Logo Haley deixou o que fazia, e correu quase que saltitando em nossa direção. Depois Kevin e por ultima Demi que ficou um pouco atrás de seu irmão gêmeo.

– Pessoal está é Lizzie. Lizzie estes são meus irmãos Haley, Kevin e Demetria. – disse Henrique.

– Oi. – eu disse timidamente e pressionei meus dedos nos de Henri, que estavam entrelaçados. Fiquei envergonhada e desfiz o aperto. Largando sua mão.

– Oi Lizzie, é um prazer conhecê-la. – disse Haley sorrindo simpática.

– Igualmente. – sem aviso me abraçou. Eu retribuí meio sem graça.

– Fala aí Lizzie! – disse Kevin sorrindo como tio Emmett, sapeca. E me deu um beijo no rosto.

– Oi Kevin. – eu disse vermelha.

– Olá Lizzie. – disse Demetria. E eu sorri, ela parecia ser o tipo de garota difícil.

– Oi Demetria.

– Pode me chamar de Demi se quiser. – disse ela. Seus irmãos olhavam para ela como se não acreditassem no que escutavam e viam. Demi olhou para eles e revirou os olhos. – espero que sejamos boas amigas!

Eu sorri largamente.

– Também espero! – eu disse.

Sentamos em cima da manta que trouxeram, conversei um pouco com eles. Até os meus pais me chamarem para almoçar. Despedi-me dos Baudelaire e Henrique me acompanhava até onde meus pais estavam.

– Sabe, antes de o seu pai nos interromper. Eu ia dizer que aquele beijo não significou nada para mim, ela me agarrou, acho que você não viu o que eu disse a ela depois...

– Não, não vi.

– Eu disse para ela nunca mais fazer aquilo e insultar você.

– O que?Ela me insultou? Aquela garota vai ver!Deixa só eu vê-la!Vou arrancar aquilo que ela chama de cabelo! – eu disse enraivecida.

Ele riu.

Já estávamos perto de meus pais. Ele parou e fiz o mesmo.

– Ainda não terminamos nossa conversa. Ainda tenho muitas coisas para dizer a você. – disse ele sorrindo.

– T-tudo bem. – foi só o que eu consegui responder. Ele me deixava sem fala quando estava ao meu lado. Aproximou-se de mim e deu-me um leve beijo na bochecha. Foi o bastante para perder o raciocínio, meu coração estava a mil.

– Tchau Lizzie. – disse ele, virou-se e foi caminhando em direção onde os irmãos estavam.

Quando voltei a mim andei o pouco que faltava para chegar onde estavam meus pais. Minha mãe me encarava com um sorriso, meu pai estava de cara fechada e os braços cruzados em frente ao peito.

– O que foi? – perguntei a eles me sentando.

– Por que aquele garoto te beijou?Ele é seu namorado? – perguntou papai.

– Não precisa ser namorado Jacob, aliás, foi um beijo no rosto. – disse mamãe. Tirando-me dessa fria.

Bufou contrariado.

– E se fosse pai, teria algum problema? – perguntei provocando.

– Não, claro que não.

– Ótimo! Então vamos almoçar. – eu disse encerrando o assunto.

[...]

Estávamos arrumando nossas coisas dentro da Mercedes de mamãe. Queria logo que chegasse amanhã para ver Henri e saber o que ele tinha para me dizer.

– Calma, meu amor, já vamos para casa. – disse mamãe. E afagou meu rosto. Sorri.

– Não sei para que tanta pressa! – murmurou papai. Os pais sempre ficam meio antipáticos quando suspeitam que suas filhas estejam namorando?

– Sabe nunca mais eu fui ver Charlie! – eu disse a eles.

– É ele deve achar que nos esquecemos dele. – disse mamãe.

– E a saúde dele não é das melhores. – eu murmurei culpada. Eu desde pequena não via freqüentemente meu bisavô Charlie. Ele era tão legal quanto Billy. Billy chegou há falecer dois anos atrás. Foi triste demais, eu tinha quinze anos. No enterro de Billy foi a ultima vez que vi Charlie.

Ele me levava para dar voltas na cidade em sua viatura. Levava-me a parques e etc. Ele sabia que tinha algo de errado com a família Cullen, depois de dois anos ele descobriu o segredo, fazendo os Cullen temerem que os Volturi soubessem.

Não sei se Bella fora visitá-lo, espero que sim. Ouvi meu tio Jasper comentar com Edward que ninguém se lembrava deles, nem mesmo seus amigos do colegial. O que era ótimo para todos eles.

– Já, vamos meu amor. – disse mamãe e entramos no carro indo para casa. No meio do caminho fiquei com bastante vontade de ver o vovô.

– Não podemos ir à casa do vovô? – perguntei com minha voz meiga.

Ela olhou para mim através do espelho retrovisor. Fiz a expressão mais convincente.

– Tudo bem. Vamos lá. – disse por fim e eu sorri agradecendo.

[...]

Papai terminava de estacionar a Mercedes de mamãe onde ficava o carro de Sue. Deus!Será que ela não estava ali?O pânico me tomou e eu saltei do carro apressada e apavorada, não podiam deixá-lo sozinho, que tipo de esposa era Sue?

Bati na porta e nada de resposta. Girei a maçaneta e estava aberta, entrei e subi as escadas. Suspirei aliviada quando vi Sue ao pé da cama de Charlie e conversavam.

– Com licença – eu disse e se viraram para ver de onde tinha vindo o som – eu bati na porta, mas ninguém foi atender, e não vi seu carro lá fora e eu fiquei com medo que tivesse o deixado sozinho...

Charlie estava paralisado em seu lugar. Ouvi os passos de meus pais na escada.

– Então, não vai dizer nada? – perguntei.

– Li-lizze? – perguntou como se não acreditasse.

– Sim vô, sou eu. Eu vim ver o senhor. – eu disse e caminhei até onde estava. Dei um beijo em sua testa, ele pigarreou.

– Que bom que está aqui minha netinha. – disse ele.

– E eu? – perguntou mamãe atrás de mim.

– Venha me dar um abraço Nessie. – disse ele e abriu os braços.

Depois todos se cumprimentaram e eu pedi para que me deixasse sozinha com ele.

– Vô, eu sinto muito... – eu disse triste.

– Pelo o que menina?Não fez nada!

– Por não vim aqui com o senhor, não visitá-lo com freqüência... – eu disse e fiz uma pausa – eu queria poder vim mais aqui, mas é que eu estava tão... Fechada, depois que os Cullen foram embora que...

– Shiiii, tudo bem garota. O importante é que está aqui e veio ver seu velho avô! – disse ele sorrindo.

– Obrigado por me desculpar. Vovô, eu amo o senhor. Muito, muito! – eu disse e lhe dei um abraço. Como sempre fui para Charlie uma menina doce e afetiva, ele não se surpreendeu pelas minhas palavras ditas.

– Eu também, vou amar você até depois da morte! – disse ele e tossiu.

– Shiiii, agora o senhor precisa descansar. Amanhã venho aqui, aliás venho aqui todos os dias depois da aula tudo bem?Espero que me agüente.

– Sempre garota. – disse ele sorrindo.

– Que bom. Vô, Bella veio aqui? – perguntei.

Seu sorriso aumentou.

– Veio, ela vêm quase todos os dias à noite. – disse ele.

Assenti feliz.

O embrulhei com o cobertor grosso, fechei as janelas abertas para não entrar ar frio, pois estava ventando demais e não queria que ele pegasse um resfriado. Dei um suave beijo em sua testa, fechei a porta silenciosamente atrás de mim e desci as escadas.

– Ele dormiu? – perguntou Sue da cozinha. Terminava de por uma panela de pressão no fogão.

– Sim.

– Bem, acho melhor irmos não é? – disse mamãe.

– Sim, onde estão o Seth e a Leah? - perguntei.

– Ah, esses estão bastante ocupados. Seu pai não lhe disse? – perguntou com as sobrancelhas unidas.

– Não, é que, eu nunca perguntei até agora. – eu disse.

– Ah, sim.

– Sue, quando os vê diga que eu mandei um abraço. – eu disse.

– Pode deixar. – disse ela, fui até a cozinha e lhe abracei.

Saímos da casa de Charlie e fomos para o carro indo para casa.

[...]

– Não consigo encontrar uma roupa legal! – eu disse irritada a mim mesma. Olhei para os milhares de peças de roupas, mas nenhuma me agradava. Já estava de banho tomado, meus cabelos arrumados, com um penteado. Só faltava a roupa. Agora que eu preciso de tia Alice ela não está aqui!

Escutava o barulho dos pingos de chuva do lado de fora. Então teria que usar uma roupa pesada, senão morreria de frio. Gemi de frustração. Ouvi batidas na porta.

– Entre! – eu disse ainda triste.

– Oi, sabe, eu assim... Vi que alguém precisaria de minha ajuda! – disse tia Alice e eu sorri animada.

– Sim!Tia me ajuda, por favor. Não consigo encontrar uma roupa legal! – eu disse a ela.

– Vamos! – disse animada.

Andou pelo closet olhando cada roupa pensativa, e eu que pensava que às vezes ela exagerava. E olha eu aqui, querendo uma roupa legal só para ir para aula!

– Toma, essa vai servir! – disse ela sorrindo, mas não chegou aos seus olhos.

– O que foi tia? – perguntei.

– Nada. É que... – olhou dentro de meus olhos. – não é nada, são algumas coisas que eu vi no seu futuro...

– E sobre o que são? – perguntei curiosa.

– Não vou contar! – disse ela teimosa.

– Tiaaa!Conta por favor! – eu choraminguei.

Fez sinal selando os lábios, dizendo que não abriria a boca.

– Que injustiça!Fica aí, brincando comigo! – eu disse com um beicinho. – se esnoba por que vê o futuro das pessoas!

– Vai se trocar logo menina!Senão vai chegar atrasada. – disse ela, eu arregalei os olhos e fui correndo me trocar.

[...]

– Nessie, nunca mais fomos ao shopping! – queixou-se tia Alice sentada na cadeira da cozinha.

Eu terminava de tomar meu café da manhã.

– Tia, você tem que entender que eu estou ocupada. Não sou mais uma jovenzinha, tenho prioridades agora! – disse mamãe. Tia Alice olhou revirando os olhos para mim e dei de ombros.

– Eu não tenho culpa! – eu me defendi.

– Muito bem, todas agora estão me esquecendo aos poucos... Ninguém mais quer sair com Alice Cullen, mas tudo bem, eu vou sozinha! – disse tia Alice com voz rouca. Eu comecei a rir, ela fechou a cara e mostrou sua pequena língua.

– Está dramática demais tia, está passando muito tempo perto de Joane! – eu disse entre risadas.

– Pegue sua mochila Lizzie e ande! – disse tia Alice. Eu me apressei e fiz o que ela disse, dei um beijo em mamãe e me despedi dela. Entrei em meu carro no banco do motorista e tia Alice no do carona. Dei a partida e dirigi para a escola.

[...]

– Não tem algo mais depressivo do que Simple Plan? – perguntou tirando sarro e vasculhando no porta luvas.

– Tia! – eu disse indignada. – pare de fuçar aí!

Assentiu e fechou. Estacionei meu carro, nunca entendi por que tio Emm o acha muito chamativo. Dei de ombros.

Tia Alice olhou para o lado e encontrou os olhos de Demi, ficaram se encarando por um bom tempo, até que eu a chamei.

– Tia!O que foi? – perguntei. Olhou-me desnorteada. Piscou os olhos freneticamente depois os estreitou.

– Preciso contar a família! – disse ela.

– Contar o que? – perguntei ansiosa.

– Na-nada, vá para aula meu amor. – disse ela deu-me um beijo e saiu do meu carro apressada. Fiquei olhando ela sair correndo em direção onde o carro de Edward estava. Ela o parou, falou alguma coisa depois entrou e eles voltaram para a estrada, eu não entendi nada.

Saí do carro com minha mochila nas costas e fui para aula.

[...]

Não tinha os visto em nenhum lugar. De vez em quando nos encontrávamos nos corredores, mas nada. Estava ficando preocupada. Já estava na hora do almoço, quando alguém pegou minha mão. Olhei para ele e me esqueci de tudo...

– Oi Lizzie... – disse Henrique.

– Oi Henri.

– Bem, lembra de nossa conversa pendente não é? – perguntou e assenti.

– Sim, não me esqueci. – eu disse ainda em transe. Ele era o que?Um hipnotizador? Profissional só pode!

– Então venha! – disse ele e pegou minha mão me guiando. Fomos até a colina que encontrei. – queria dizer isso em um lugar mais apropriado e romântico... – disse e meu coração acelerou quando ele disse a palavra “romântica”.

– Não tem problema, não importa. Diga-me. – eu disse ansiosa. Ele respirou fundo e abaixou a cabeça. Quando voltou a olhar-me seus olhos eram mais brilhantes e mais azuis...

– Elizabeth... Eu amo você... – disse ele e pegou minha mão. O que?Eu quase desmaio... Mas me continuei em pé, esperando que aquilo não fosse um sonho. E eu ia me lamentar todo o dia se fosse e eu acordasse...

As lágrimas escorreram de meus olhos ele me olhou confuso... Meu coração pulava de tanta felicidade... Estava um pouquinho chocada. E nem me movia um milímetro se quer...


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Notas finais do capítulo

Cometem gente, eu peço não custa nada...
Bjus. Amo vocês demais, vocês que motivam a escrever, por qu senão eu ja tinha desistido de tudo isso...
Bjuss. Laydeane Cullen