Zack: O Terceiro Inferno escrita por Redner, Zack Horan
Notas iniciais do capítulo
Demorei, mas consegui postar, me desculpa, estava sem idéias ultimamente!
Na manhã de natal, todas as crianças saíram da cama correndo para ir ver os presentes que ganharam, menos o Zack, que não havia acordado muito bem, estava com febre alta e muitas dores pelo corpo. Yasu estava cuidado dele que nem havia conseguido se levantar da cama. Ren e Katsuro estavam com as crianças na sala, abrindo os presentes e estavam alegres, mas também preocupados com o Zack e não queriam demonstrar preocupação para não estragar o dia dos pequenos.
Yasu: Como está se sentindo Zack?
Zack: -com a voz bem fraca e rouca- Quente e meu corpo inteiro está doendo.
Yasu: Tudo bem, não se esforce, irei pegar alguns remédios e já volto, tudo bem?
Zack: Tudo bem.
Yasu sai do quarto e vai para a enfermaria em busca de alguns remédios, ele os encontra, pega e vai para a sala. Ele pega o único presente que havia ficado bem embaixo da pequena árvore de natal e segue então para o quarto do Zack.
Yasu: Já estou aqui. -dizia para o garoto que estava de olhos fechados e deitado na cama- Está tudo bem Zack?
Zack: Está tudo girando.
Yasu: Fique calmo, isso já vai passar. -pegando os remédios certos, depois de colocar tudo em cima da mesinha, incluindo o presente-
Zack: Tem certeza? -abre os olhos e olha para o Yasu-
Yasu: Claro, você só precisa tomar esses remédios que eu trouxe aqui. –sorria, olhando para o garoto-
Zack: Remédios? São ruins?
Yasu: Mas é claro que não, eles têm um gosto doce, mas se você não quiser tomar, você não vai melhorar rápido para conseguir voltar a brincar com os outros.
Zack: Tudo bem. -fecha os olhos de novo-
Yasu consegue dar todos os remédios para o Zack. Depois disso, Zack volta a dormir. Yasu tira as coisas da mesinha, deixando apenas o presente, ele leva os remédios de volta para a enfermaria e vai para a sala. Katsuro e Ren estão sentados no meio da sala brincando com as crianças e seus novos brinquedos.
Yasu: Está tudo bem aqui?
Katsuro: Tudo na mais perfeita harmonia.
Ren: Como está o Zack?
Yasu: Zack está bem, ele estava um pouco febril e com tontura, mas já deve passar, já dei os remédios e mandei ele ir descansar. Ele vai ficar bem. -sorria-
Ren: Que bom.
Katsuro: Eu ainda estou pensando no que o Zack disse. Ele estava com um mau pressentimento.
Ren: Talvez esse fosse o mau pressentimento dele. Ele acabou ficando doente, mas não sabemos o motivo. Mas em minha opinião é apenas uma gripe forte ou algo do tipo.
Katsuro: Tudo para você é gripe forte. Realmente, você não consegue ver o que há de errado não é?
Ren: Me desculpe, mas eu não sou médico tá legal?
Yasu: Por favor, não briguem, lembrem-se que hoje é natal. Cadê o espírito natalino de vocês?
Katsuro: Isso é verdade, não é hora para brigar agora e também não é bom.
Ren: É, verdade, desculpa Yasu. -sorri-
Zack passa a tarde e a noite quase inteira dormindo. Ele acorda, levanta e vai para a sala e ao olhar no relógio percebe que era 4:58 da manhã. Ele acha estranho ter dormido o dia inteiro e ter acordado apenas na madrugada do dia seguinte. Então ele se senta no sofá e fica olhando em volta por não estar mais com sono e não ter o que fazer. Yasu acaba acordando, pois o quarto dele era o mais perto da sala e por causa da luz que estava entrando por baixo da porta. Ele se levanta, abre a porta e olha em direção ao sofá e vê o Zack sentado no sofá. Yasu sai do quarto e se aproxima do garoto.
Yasu: Zack?
Zack: -olha para o lado e vê o Yasu- Ah, desculpa Yasu, te acordei?
Yasu: Não, mas, o que faz aqui acordado há essa hora?
Zack: Eu acabei de acordar e estou sem sono.
Yasu: Tudo bem, eu posso ficar aqui com você? Já que eu também perdi o sono.
Zack: Claro, pelo menos vai acabar com o meu tédio.
Yasu: Zack posso te perguntar uma coisa?
Zack: Pode...
Yasu: Ainda está com aquele pressentimento ruim?
Zack: Sim, estou. Parece que algo ruim vai acontecer.
Yasu: Você consegue saber o que vai acontecer?
Zack: Não, eu não consigo. Mas realmente parece algo bem ruim.
Yasu: Tudo bem, Zack, você é um garoto bem inteligente, você é forte, mas você precisa tomar mais cuidados com o que você faz ou pensa em fazer.
Zack: Tudo bem, eu sei o que pode acontecer. Mas eu estou com medo.
Yasu: Não precisa ter medo Zack. Katsuro, Ren e eu estamos aqui para ajudar. Você sabe que não precisa ter esse sentimento ruim.
Zack fica em silêncio. Yasu se senta ao lado dele e fica e fica o observando.
Yasu: Zack, está se sentindo bem?
Zack: Sim, só estou quieto.
Yasu: Quer alguma coisa?
Zack: Não, quero nada não, obrigado. -sorri para o Yasu-
Logo os dois se calam, não havia mais nada para se perguntar ou conversar. Até Yasu lembrar do presente do garoto.
Yasu: Então, Zack, gostou do seu presente?
Zack: Presente? Eu não me lembro de ter aberto o meu presente, na verdade, não lembro de ter ganho um.
Yasu: Mas, você não o viu? Ele está em cima da mesinha no seu quarto.
Zack: Ah, eu não o vi.
Yasu: Quer abrir ele? Eu posso ir lá buscar se quiser.
Zack: Não, não precisa, depois eu abro. -sorri novamente para o Yasu-
Yasu: Tudo bem.
Ficaram um bom tempo calados, até perceberem que estava amanhecendo.
Yasu: -olhando para o relógio- Seis horas. Acho bom começar a preparar o café do Katsuro e do Ren.
Zack: Posso ir lá fora?
Yasu: Para que você quer ir lá fora?
Zack: Eu quero ficar um pouco lá fora, eu posso?
Yasu: Tudo bem, pode ir, mas não vá ficar andando por aí, pode acabar se perdendo.
Zack: Pode deixar comigo!
Zack se levanta e vai para fora. Yasu também se levanta e vai para a cozinha. Ele começa a preparar o café da manhã de Katsuro e Ren.
Zack andou até a praça que havia na frente do esconderijo dos garotos. Apesar de o esconderijo ser bem amostra, não parece ser um lugar abandonado, todos sabem que há pessoas morando naquele lugar, mas não sabem quem realmente são ou como conseguem sobreviver. Mas a verdade é que ninguém liga para os moradores daquele lugar, por isso nem notam direito quem sai e quem entra no prédio.
Zack senta no chão e fica olhando para o céu, maravilhado com a mudança das cores que aconteciam toda vez que o sol começava a nascer. Ele sorria enquanto olhava para as nuvens e via formas engraçadas. Até ele notar alguns garotos estranhos que vinham em sua direção, logo ele se levantou e ficou observando os garotos se aproximarem.
Quando chegaram perto do Zack, eles o cercaram e começaram a conversar entre si.
???: É ele?
???: Sim, é ele sim.
???: Podemos fazer isso logo? Estou ficando cansado de esperar!
???: Nós temos mesmo que fazer isso agora?
??? Sim! Mas é claro! Se ele souber como utilizar o que ele tem, nós não vamos conseguir vencer!
????: Então vamos!
Os garotos partem para cima do Zack. Um brilho os ofusca e logo depois uma explosão os joga longe. Yasu aparece na frente do Zack.
Zack: O quê?
Yasu: Se encostarem um dedo nesse garotinho, eu serei obrigado a bater em vocês!
Os garotos se levantam sem nenhum arranhão, mas assustados, ficam olhando para o único garoto do grupo que estava com uma bandana vermelha.
???: O que vamos fazer agora?
???: Não se preocupem, vamos usar o plano B.
???: Ficou louco?! Nós não vamos conseguir utilizar o plano B! A cidade vai ser destruída!
???: Mas é o que temos! Não podemos perder esse garoto agora! Não podemos! Ele tem que morrer!
???: O plano B é arriscado demais!!
Zack: Do que eles estão falando Yasu?
Yasu: E-Eu não sei! -Yasu percebe um símbolo na bandana do garoto- Demônios contratados pelo 3º Inferno?! Mas o que eles querem aqui?!
Logo o céu se fecha, tudo fica escuro e um vento forte começa.
Zack: O céu...
Yasu: Droga!
???: Saia da frente do garoto!
Yasu: Quem é você?
???: Meu nome é Ciaran, sou um matador contratado pelo Príncipe que comanda o 3º Inferno, e nós viemos matar este garoto! Agora saia do nosso caminho Anjo!
Yasu: Não irei sair! Esse garoto está sobre a proteção dos Anjos guardiões! Não deixarei você matá-lo!
Ciaran: Está protegendo um demônio? Você está certo do que está fazendo?
Yasu: Sim! E não vou deixar vocês encostarem nele!
Zack: Yasu!
Ciaran: Então iremos matar você também!
Um redemoinho começa a se formar nas nuvens, a aura negra dos matadores começam a aparecer, uma por uma, até chegar no Ciaran, a aura dele era maior e mais forte do que a dos outros.
Ciaran: Vamos começar a festa!
–-- Continua ---
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