Doubtful Fate escrita por Cahh_M


Capítulo 35
Capítulo 34 - Tomorrow Will Be Kinder


Notas iniciais do capítulo

Oie amores, quanto tempo! Já fazem três semanas sem DF, que horror! Quero pedir desculpas, tá tudo muito confuso, embaralhado. E ainda por cima, o computador que tem os caps quebrou e voltou só sexta. Já arrumei e agora eu volto a postar normalmente. Prontas para a fase final? *o* Já postei "I am a killer, Cherry Bomb!" também, deem uma passadinha por lá =x Enfim, espero que continuem gostando e deixando os reviews. Obrigada pela paciência. Eu amo vocês s2 A música de hoje é mais uma da trilha de Hunger Games. É linda The Secret Sisters com Tomorrow Will Be Kinder
http://www.youtube.com/watch?v=3rsD4orsMFw
Beeeijos s2



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Capítulo 34 – Tomorrow Will Be Kinder

POV Klaus


–Que mensagem? – Sara perguntou acariciando minha trêmula mão.


–“O destino sempre será duvidoso, mas cabe a vocês, filho, certificarem-se de que eles não irão para a escuridão.” – Bonnie repetiu as palavras de minha mãe em claro tom para que todos pudessem ouvir. Antes que qualquer pudesse comentar, ela continuou. – “Faça, ou aprenderá viver sem aqueles que ama, mais uma vez.”


Silêncio. Um pesado silêncio pairou sobre a atmosfera da sala. Todos presentes se entreolhavam esperando que alguém começasse a falar algo. Mas ninguém falou. Só ouvimos fortes passos na varanda e em segundos, Elena, Jeremy, Matt e Lauren entravam pela casa.


–O que aconteceu? – Elena perguntou aflita percebendo nossa atitude. Todos olharam em minha direção, esperando que eu contasse.


–O que aconteceu gente? – Jeremy repetiu a pergunta nervoso.


–Minha mãe. – Falei engolindo em seco e os olhos de Elena e Lauren arregalaram-se.


–Esther? – Lauren perguntou perplexa. – O que ela fez?


–Mandou uma mensagem sobre os gêmeos. – Caroline disse e eu era grato. Eu não conseguia pronunciar nada. – “O destino sempre será duvidoso, mas cabe a vocês, filho, certificarem-se de que eles não irão para a escuridão. Faça, ou aprenderá viver sem aqueles que ama, mais uma vez.” – Ela repetiu.


–Onde está Mikael? – Lauren perguntou pela sala até encontrar o cadáver. – Ah. Deixe para lá, já o encontrei.


–Klaus, qual foi o propósito da visita de nosso pai? – Elijah perguntou. – Não era só para te matar.


–Não, não era. – Concordei levando meus olhos até Sara, pegando Andrew do colo de Liam. Rebekah mantinha Alícia em um abraço protetor. – Eles queria matar meus filhos.


–Isso não soa como uma surpresa. – Stefan disse bufando. – Mas por quê? Eu digo…eles são apenas bebês, não são?


–São! – Sara respondeu alterando-se um pouco. Stefan colocou a mão em seu ombro, para acalmá-la. – Só que eles são especiais.


–Mas é claro que são. – Damon disse pegando seu afilhado no colo. Meu filho soltou um pequeno gemido ao se aconchegar no colo do padrinho. – Posso contar nos dedos quantos bebês eram filhos de híbrido com salvação naquela maternidade.


–É por isso. – Respondi. – Os gêmeos adquiriram o melhor entre humanos, vampiros e lobisomens. Eles são uma raça avançada e as bruxas acham que isso quebrará o equilíbrio.


–As bruxas e esse quilíbrio. – Katherine disse com desdém olhando para uma perplexa Bonnie.


–Não olhe para mim, isso não é culpa minha. – Bonnie respondeu na defensiva. – Mas podem ter certeza que eu farei de tudo para que ninguém toque neles.


–Obrigada Bo. – Sara disse gentilmente.


–Agora sobre a mensagem… - Tyler disse pensativo. – O que aquilo quis dizer ao certo?


–Não sei. – Respondi sinceramente e meus olhos foram novamente a Bonnie. –Nós precisamos de mais explicações. Precisamos falar com minha mãe.


–Klaus, eu não sei se consigo… - Bonnie hesitou.


–Você consegue. – Sara disse firmemente.


–Ok. – Bonnie respondeu. – Nós precisaremos de algumas coisas.


[…]


–Isso é tudo? – Perguntei terminando de posicionar as velas ao redor de um recipiente de vidro.


–Precisarei de seu sangue. – Bonnie respondeu.


–Sem problemas. – Respondi cortando meu pulso com meu dentes e esticando meu braço.


–Isso não será o suficiente. – Ela respondeu desconfortável.


–Mas isso é o que geralmente usa para seus feitiços, Bo. – Sara respondeu confusa.


–Eu geralmente não tento entrar em contato com a bruxa original. – Ela respondeu cortando meu braço até meu sangue jorrar. O líquido vermelho escorria por minha pálida pele e uma tontura me atingiu.


–Amor… - Sara sussurrou segurando-me fortemente até me apoiar no sofá.


–Eu já vou ficar bem. – Respondi mas ela permaneceu ao meu lado de uma maneira protetora. Bonnie fechou seus olhos e chamas ardiam no pavío das velas fortemente. Todos permaneceram em silêncio, esperando algum sinal até o arfar de raiva sair da boca da bruxa.


–Ela não quer contato. – Bonnie reclamou.


–Mas nós precisamos de mais explicações. – Stefan disse frustrado.


–Diga isso à ela. – Bonnie retrucou e nós sabíamos que seu mal humor não era por nossas perguntas e sim por sua ‘falha’.


–Tente mais uma vez. – Sara pediu calmamente e Bonnie assentiu com a cabeça, fechando seus olhos novamente. Pelo breu das chamas das velas, eu conseguia observar a aflição em nossas faces. Até em quem eu jamais imaginaria, como Katherine. Ela segurava as mãos de Stefan firmemente. As linhas de seu rosto entregava sua angústia por colaboração de minha mãe. Voltei meus olhos a Bonnie, concentrada em suas confusas palavras. Suas mãos, fechadas em punho, buscavam qualquer energia que o ambiente pudesse lhe fornecer.


Minutos. E mais minutos se passaram. Bonnie continuava repetindo seu feitiço, com meu sangue brilhando à sua frente, dentro do recipiente. As chamas das velas ardiam tanto que minha morta pele conseguia sentir seu calor. A respiração de Sara era acelerada e em certos momentos, sua garganta fechava-se de medo. Eu queria mais do que nunca poder afirmar que nós ficaríamos bem, mas todos nós sabíamos que isso não era possível.


Vi Lauren esticando sua mão até Bonnie, provavelmente para dizer que era inútil. Enquanto minha mãe não quisesse contato, nós não conseguiríamos tê-lo, mas uma fraca explosão nos assustou, intensificando as chamas. Meu coração foi tomado por esperança e pela reação de todos, eu não era o único. Mas a decepção me tomou quando percebi que os olhos verdes que me fitavam tristemente ao se levantar do chão eram de Bonnie. Com sua sutil determinação e não os ferozes de minha mãe.


–Ela te disse alguma coisa? – Elena perguntou ao certificar que sua amiga estava bem.


–Não. – Bonnie respondeu engolindo em seco. – Ela me expulsou de lá. A única coisa que consegui ouvir foi que quando for necessário, ela entrará em contato.


–Mas isso é ridículo! – Caroline disse alto. – Nós vamos ficar aqui esperando?


–Não. – Elijah disse, cruzando os dedos. Seus olhos foram de Rebekah, a mim. – Uma coisa que nós sempre soubemos a respeito de nossa mãe é que se ela não nos ajuda, é porque sabe que conseguiremos resolver sozinhos.


Ele estava certo. Era uma dos poucos nítidos pensamentos que eu tinha dela.

Flashback on


Mystic Falls, mil anos atrás.


–Niklaus? – A voz de minha mãe soou suavemente entre as árvores. – Niklaus?


–Estou aqui, mamãe. – Respondi vendo-a entrar em meu campo de visão. Um leve sorriso surgiu em seu finos lábios.


–O que está fazendo? – Ela perguntou aproximando-se. Seu esverdeado vestido misturava-se entre as diversas folhas ao nosso redor.


–Caçando. – Respondi e seus olhos varreram o local. Não havia nenhum alimento ali. Abaixei minha cabeça, envergonhado. – Não sou bom.


–É sim, querido. – Ela respondeu agaixando-se ao meu lado. Sua mão deslizou por minhas pálidas e ainda humanas bochechas.


–Papai é melhor. – Respondi bufando. Um musical riso dançou pelo ar. O riso de minha mãe.


–Seu pai tem anos treinando. – Ela respondeu ajudando-me segurar firmemente em meu arco. – Um dia ficará tão bom quanto ele. Até melhor.


–Não é o que ele diz. – Respondi deixando uma lágrima escapar. Seu dedo a limpou gentilmente.


–Você sabe que seu pai não é gentil com ninguém. – Ela respondeu e traços de tristeza atravessaram seu rosto. – Mas eu sei que você será melhor.


–Tem certeza mamãe? – Perguntei na defensiva.


–Tenho. – Ela respondeu dando-me um beijo na testa. Um raro beijo. Algo que não acontecia constantemente. Não comigo.


–Você poderia me ajudar com isso, não poderia? – Perguntei levantando-me da macia e úmida terra sob meus pés.


–Não querido. Isso terá que fazer sozinho. – Ela respondeu e o habtual distante comportamento que ela tinha comigo voltava aos poucos. Eu queria puxá-la mais perto e implorar que me amasse, que fosse minha mãe. Eu a amava tanto e não conseguia entender o motivo por esses momentos serem extremamente raros entre nós.


–Por que sozinho? –Perguntei decepcionado.


–Porque sei que conseguirá. – Ela respondeu. – Se um dia eu recusar ajuda, saberás que não será por arrogância e sim porque…


–Sabe que posso fazer sozinho. – Completei.


–Incrivelmente bem. – Ela concluíu acariciando pela última vez minha face. – Seu pai pode perder as esperanças, mas jamais será meu caso, Niklaus. – Ela disse e um tímido sorriso surgiu em meus lábios. Minha mãe se direcionou para o outro lado da floresta.

Flashback off

Senti um tremor passar por meu corpo e segurei minhas lágrimas, que insistentemente, tentavam escorrer por meu rosto. Era a única lembrança que eu tinha de um momento assim. Paz. Amor. Confiança. O resto, eram apenas pretos borrões de angústia e medo.


–Você está certo, Elijah. – Finalmente respondi, trazendo minha mente de volta ao ambiente. – Ela sabe que conseguiremos sozinhos.


–Também não é difícil de entender. – Damon disse. – É claro que o pedido de Esther é para que vocês mantenham os gêmeos em um caminho longe das trevas.


–E será isso que sempre iremos fazer. – Sara disse entrelaçando seus dedos nos meus.



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Notas finais do capítulo

E aí? Acham que terá mais surpresas? Hum. Me contem o que acharam. Já vou voltar a ler todas a de vocês também. Entrando nos eixos novamente *--* Beeijos s2