Doubtful Fate escrita por Cahh_M


Capítulo 34
Capítulo 33 - Tell me that you open your eyes


Notas iniciais do capítulo

Oie amores de minha vida. Como passaram o sábado? Muitos shots? Hum, aisuhauhsuha. Bom, vim trazer o trigésimo terceiro cap de DF e agora esquenta um pouco pela chegada do Mikael. Quero avisar só uma coisa: eu tô toda embaralhada em umas coisas minhas aqui e se eu demorar para postar alguns dias ou responder reviews, não liguem não. Outra coisa, eu já postei uma fic nova de One Shot de comédia, então se quiserem passar lá. "A Psicóloga", você devem gostar, assim espero =x As pessoas que lerem gostaram. Mas enfim a música de hoje é do Snow patrol com Open your eyes, amo essa música.
http://www.youtube.com/watch?v=fk1Q9y6VVy0&ob=av2e
Boa leitura =)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/176088/chapter/34

Capítulo 33 – Tell me that you open your eyes

POV Klaus


Puxei Sara para trás de meu corpo imediatamente e Mikael sorriu zombeiteramente por meu gesto.


–Vá. Embora. – Rosnei furioso.


–É assim que recebe visitas em sua casa, Niklaus? Que falta de bons modos. – Ele respondeu ironicamente.


–Se você fosse uma visita, pode ter certeza que eu não te receberia. – Sara disse interferindo-se.


–Já vi que conseguiu uma tão agressiva quanto você. – Ele respondeu com seus olhos em Sara.


–Cuidado com suas palavras, velhote. – Respondi ríspido. – É de minha mulher que você está falando.


–Sua mulher. – Ele repetiu minha frase de uma maneira que ela parecesse ridícula aos ouvidos de qualquer um. Mikael deu um passo para dentro da casa, dando-me um susto. Ele não tinha sido convidado a entrar.


–Quem te convidou a entrar? – Sara perguntou perplexa. Seus pensamentos seguiam o mesmo caminho que os meus.


–Ninguém. – Mikael respondeu dando de ombros. – Eu simplismente não preciso ser convidado. Tenho uma ajudinha extra.


–Bruxas. – Sussurrei posicionando-me para qualquer ataque.


–Sim. – Ele respondeu arrumando seu paletó. – São seres fantásticos, não acha? Conseguem tudo, sabem de tudo. – Seus olhos vieram aos meus seriamente. – Sabem tanto que até o futuro elas já sabem. E cá entre nós, não é nada bom. – Ele disse olhando para a escada. – E sabe de quem será a culpa? Daqueles seus dois anjinhos dormindo lá em cima.


–NÃO! – Sara disse elevando a voz firmemente. Seu corpo saiu de minha proteção, colocando-se na frente da escada. – Você não vai fazer nada a eles.


–Eu vou contar uma coisa a vocês. – Mikael disse ignorando o ato dela. – Quando as bruxas criaram a maldição e a salvação, elas jamais pensaram que iria chegar tão longe.


–O…o quê? – Sara gaguejou.


–Sempre pensaram que talvez vocês se apaixonassem passageiramente, ou se matariam e nada disso ia para a frente. – Ele continuou dando de ombros.


–Mas nosso amor foi maior que isso. – Conclui levando meus olhos aos lindos olhos azuis claros de Sara.


–É. – Mikael concordou dando um meio sorriso. – Esses bebês nunca estavam nos planos. E eles ameaçam todo o equilíbrio da natureza e vocês sabem muito bem a obsessão das bruxas por esse tal de equilíbrio.


–Ameçam? – Sara perguntou furiosa. – São dois bebês! Não sabemos nem se um dia eles crescerão!


–Ah, eles crescerão. Como crianças normais, aparentemente. – Ele respondeu certo que sua informação era verdadeira.


–Então qual é o problema? – Perguntei em quase um grito de fúria. Ninguém vinha ameaçar meus filhos.


–O problema é que esses dois bastardinhos. – Ele começou mas meu rosnado foi tão grande que o fez parar. – Esses dois bebês… - Ele repetiu corringindo. – Possuem o melhor de três espécies: vampiros, lobisomens e humanos. Eles são evoluidos o suficiente para que daqui centenas de anos não exista outra espécie sem ser a deles.


–Então tem que destruir o começo dessa nova espécie para que haja equilíbrio. Destruir meus filhos. – Terminei e Mikael começou a aplaudir.


–Você realmente melhorou. Começou a pensar. – Ele disse sarcasticamente.


–Pois é. – Falei dando um sorriso. – O problema é que você não vai tocar neles. Terá que me matar antes.


–Ótimo. Já estava com vontade de fazer isso há muito tempo. – Mikael respondeu estralando os dedos. – Você realmente se mataria por eles, Niklaus?


–Sem ao menos hesitar. – Respondi olhando para Sara e gesticulando para que subisse as escadas.

POV Sara


Fiz com que minhas pernas corressem escada acima o mais rápido possível, pegando meu celular.


–Damon? – Perguntei aflita assim que ouvi alguém atender do outro lado da linha.

–O que foi Sa? – Ele perguntou preocupado.

–Mikael. – Minha voz saiu engasgada, mas eu sabia que ele entendia o que significava. Sem ao menos responder, Damon desligou o telefone.


Fui para o quarto de meus bebês correndo e os vi ainda adormecidos, como anjos. Algo batia na ondar de baixo e por mais que quisesse ficar ao lado de meus filhos, eu não podia deixar Klaus sozinho. Tranquei a porta do quarto de Andrew e Alícia, em uma tentativa de que aquilo ajudasse parar Mikael. Desci as escadas correndo, jogando uma cadeira de madeira longe, deixando-a em pedaços. Peguei o mais afiado, indo em direção a Mikael, que permanecia com sua mão ao redor do pescoço de Klaus. Enterrei o objeto em sua perna, dando uma brexa para que Klaus conseguisse sair do aperto.

Os olhos de Mikael vieram aos meus e em segundos, sua mão vinha na direção de meu rosto, acertando-me em cheio. Vi Damon entrar pela porta, jogando-se em cima de Mikael.


–Vamos. – Uma voz disse tirando-me do chão. Liam. – Ficamos junto aos bebês..


–Klaus… - Sussurrei pondo-me de pé.


–Ele tem ajuda. – Liam respondeu e vi Alaric, Caroline, Tyler, Bonnie, Rebekah, Elijah, Stefan e Katherine ajudando também. – Mikael não tem chance.


–Rebekah. – Falei em alto tom, esticando minha mão para que ela viesse junto conosco. Eu sabia que ser responsável pela morte de outro familiar seria difícil demais para ela, mesmo que isso era para salvar seus sobrinhos. Sem hesitar, sua mão alcançou a minha, acomphando-nos pela escada. Ao entrar no quarto vi que Alícía chorava desesperadamente e Andrew começou a acompanhá-la. Peguei minha filha do no colo e Rebekah pegou Andrew, balançando-o levemente.


–Vai ficar tudo bem, meu amor. – Sussurrava no ouvido de minha filha para que se acalmasse. – Ninguém vai machucar vocês.


Alguns minutos depois, os gêmeos pararam até caírem novamente no sono. Meus olhos foram a Liam, sorrindo levemente ao nos ver cuidar deles.


–Onde está Elena e Jeremy? – Perguntei notando a ausência de meus amigos.


–Damon pediu para Lauren os manter na casa. – Rebekah respondeu. – Não precisava de mais ninguém para se procupar.


–Eu deveria descer. – Liam disse caminhando até a porta quando a mão de Rebekah o parou.


–Por favor, fica comigo. – Ela pediu com certo desespero e ele assentiu, abraçando-a. Olhei para aquele mais novo casal por rápidos segundos e em meio da aflição, surgiu uma alegria pelos dois.


–Eu vou. – Falei e os olhos arregalaram-se.


–Sara não. – Liam pediu.


–Não deixem ninguém tocar neles. – Respondi ignorando o pedido de meu amigo. Rebekah assentiu com a cabeça e eu sabia que ninguém tocaria neles.


POV Klaus


–NADA DISSO FUNCIONA, SEUS IMBECIS! – Mikael rosnou tirando a estaca que Caroline havia enterrado em seu peito. Seus olhos foram a meu irmão posicionado ao meu lado. – Devo dizer o quanto é decepcionante vê-lo contra mim, Elijah? Você era meu preferido.


–Sorte a sua que tinha filhos para escolher. – Elijah respondeu ironicamente. – Eu só tive um pai e ele era absolutamente imbecil.


–Ora, assim você me machuca. – Mikael respondeu rindo. – Mas devo perguntar o porque ‘era’, ainda estou aqui, meu caro.


–Só estou adiantando os fatos. – Elijah respondeu enquanto Damon junto a Caroline e Katherine pularam pelas costas de Mikael, segurando-o firmemente.


–Podem me matar, mas saiba que outros virão atrás deles. – Ele respondeu olhando diretamente para mim.


–Então eu irei protegê-los para o resto de minha existência. – Rosnei deixando minha mão atravessar seu peito até sentir um velho e duro coração tocar meus dedos. A dor passava pelos traços de meu suposto pai ao agarrar seu órgão e puxá-lo para fora de seu peito. Os claros olhos de Mikael perderam seu malicioso brilho e os três que o seguravam, o soltaram, deixando seu corpo cair no chão da sala. Meus olhos foram a escada, vendo Sara parada assustada no último degrau, assistindo tudo. Limpei minha mão rapidamente, caminhando em sua direção. Eu um caloroso abraço, me certifiquei que o tapa que ela levara não havia causado nenhum estrago.


–Você está bem? – Ela perguntou recuperando o fôlego.


–Sim. – Respondi dando um beijo em sua testa. – Você? Os bebês?


–Estamos bem. Rebekah e Liam estão com eles. – Ela respondeu afastando-se vagarosamente. – Tem algo errado. Foi fácil demais acabar com ele. Nunca é fácil, deve ser…


–Hey, hey. – Falei trazendo-a para perto de mim. – Não foi fácil. É que minha futura esposa foi muito esperta ao ligar pedindo reforço. Se você não tivesse feito isso, eu estaria provavelmente morto.


–Nós estaríamos provavelmente mortos. – Ela me corrigiu, lembrando-me que ela e os gêmeos não teriam a menos chance.


–Sim. – Concordei abraçando-a.


–Klaus…Mikael estava falando a verdade quando disse que outros virão atrás de nossos filhos? – Sara perguntou em um soluço de desespero.


–Eu acho que sim. – Respondi engolindo em seco. – Mas você não deve se preocupar, nós…


–GENTE! – Caroline chamou e meus olhos foram a Bonnie, tremendo frenéticamente, em uma convulsão. Sara correu em direção de sua amiga.


–Bonnie? BONNIE? – Sara gritou desesperada, até que a bruxa parasse em um transe. Os esverdeados olhos de Bonnie vieram aos meus.


–Esther. – Sua voz saiu baixa, mas nítda. Senti meus músculos enrijecendo instantaneamente.


–O…o que tem ela? – Perguntei engasgando em minhas palavras. Sara veio ao meu lado, colocando suas mãos ao me redor, assegurando-se de que eu não cairia ali.


–Ela pediu para que eu lhe entregasse uma mensagem. – Bonnie respondeu seriamente. Em milhares de anos, minha mãe nunca havia se comunicado comigo. Talvez fosse mágoa por meus atos causarem sua morte ou apenas porque não havia o que se dizer. Mas dessa vez tinha algo. Algo sobre Sara, sobre meus filhos, disso, eu tinha certeza. Senti meu estômago vir até minha boca e pressionei minha mão contra a de Sara. Algum dia eu e minha família teríamos paz?



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que a Esther mandou? Vixe, contem o que acharam =)