One Piece ACD escrita por Hellt
Capítulo 46: A ajuda a um bêbado, uma grande peça a ser encenada
- Hei Naty, o que você ta fazendo? – Daniel pergunta a espadachim que meditava. Ela não respondeu por estar muito concentrada, o garoto perturbou e perturbou e nada adiantou, o gordinho desiste e vai procurar alguém.
- Jonas, Gabriel, o que vocês estão fazendo? – Daniel pergunta aos dois jovens que pareciam construir algo.
- Eu to aproveitando os conhecimentos práticos de acústica do Gabriel pra construir algo. – a resposta de Jonas não foi compreendida.
- Go to hell! Não mexa em nada Daniel... – as palavras do músico foram interrompidas com parte da tal coisa sendo construída caindo, o gordinho havia derrubado. Rapidamente ele é retirado da sala, foi forçado a continuar vagando por seu navio.
- Hellt, o que você tanto faz nesse caderno? – Daniel pergunta ao desenhista dentro do quarto, o mais alto fecha o caderno e responde rispidamente:
- Sai fora garoto! Você tem que se anunciar antes de entrar no quarto sabia? – o menino é novamente expulso e vai até o deck, começou a observar o mar entediado.
- O que aconteceu Daniel? – Rebeka se aproxima e pergunta, o garoto responde estar entediado. – Não se preocupe, estamos próximos de Tessa, lá compramos mantimentos e nos divertimos, olha já da pra ver a encosta. – Daniel observa a terra se aproximando, de repente alguém se projeta do alto da encosta que ele observava.
- Caiu um moço na água! – o garoto fala desesperado.
- Caiu quando? – a navegadora pergunta, repentinamente o garoto pula no oceano para salvar o tal senhor.
- DANIEL SEU PORRA LOCA! VOCÊ NÃO CONSEGUE NADAR! – a ruiva grita desesperada vendo o garoto cair no mar. De súbito um flash passa por ela, era Hellt que chegara ao deck exatamente quando o garoto pulara, ele se lança ao mar e salva Daniel e o tal senhor.
- Você já considerou a possibilidade de pensar antes de agir filhote de hipopótamo?! – Hellt fala nervoso com o menino, já estão dentro do navio, o garoto responde com um sorriso.
- Go to hell! Mas esse moço aí que não pensa direito, bêbado desse jeito perto da encosta dá nisso... – o guitarrista fala, ao lado dele estão os outros membros da tripulação. Era visível que aquele homem estava bêbado visto que a garrafa ainda estava em sua mão.
- Me desculpem, é que estava desesperado... – o homem começa a chorar cascatas desesperadamente. Era um senhor de meia idade meio grisalho e de cabelos curtos.
- Isso é papo de bêbado vai por mim. – Jonas afirma. – Agora ele começa a desabafar.
- Acontece que sou um produtor de teatro, estava com uma super peça em cartaz, mas os irmãos Astor, meus inimigos pessoais, falaram para todos que minha peça é amaldiçoada. Estranho é que realmente muitas coisas estranhas aconteceram e meus atores me abandonaram por causa disso! – continuava chorando.
- Não falei? – o atirador fala reafirmando o que falara antes.
- Acho que nossos problemas são um pouquinho maiores né? – Hellt fala de forma sarcástica.
- Não fala assim Hellt! O homem precisa de ajuda. – Daniel fala determinado.
- E o que você sugere chupeta de baleia? Que atuemos na peça como atores profissionais? – o desenhista usa de ironia.
- É uma ótima ideia valoroso desenhista! É a única forma de combater a falta de honra dos inimigos deste homem! – Naty fala com chamas nos olhos.
- Não pode estar falando sério?! – Rebeka pergunta desanimada.
- Eu acho que me daria bem com esse negócio, posso fazer as músicas go to hell! – o músico fala fazendo chifrinhos com a mão direita.
- E se tiver efeitos especiais eu posso fazer umas coisas legais, eu posso armar um esquema de luzes que pode deixar as garotas bem mais bonitas que já são! – Jonas fala animado.
- Gente imagina eu poderosa no teatro?! Ai que tudo! – Rebeka fala jogando o cabelo.
- Pelo amor de Deus! A gente não vai fazer isso, eu quero ver quem vai me obrigar a atuar numa peça! – Hellt fala quase gritando furiosamente.
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- Eu não tenho moral nenhuma e o pior é que ninguém tenta fingir que tenho... Ô Lian, não to entendendo seu enredo? Como vou atuar assim? – Hellt fala inconformado ao diretor com um script na mão.
- Go to hell! Eu também não entendo... – Gabriel fala.
- A legal! Esse papel era pra ler né? Eu fiz um barquinho... – Daniel fala.
- Não liguem pro script, eu vou explicar o que se passa. – ele entrega pedaços de papel com o personagem de cada um.
- Eu vou ser o vilão? – Hellt fala surpreso.
- E eu que vou ser o monstro, olha essa fantasia. – Jonas fala meio inconformado com uma fantasia de dinossauro nas mãos.
- Hã, eu pensei que vocês iriam aproveitar minha beleza natural, ela não será aproveitada se eu for o detetive, vou ter que usar bigode!? – Rebeka opina sobre seu personagem.
- Não importa nossos papeis, temos que dar o melhor de nós pela honra! – Naty fala aparecendo no local da discussão, seu cabelo estava com uma mexa rosa o que assustou os presentes.
- Quem fez isso no seu cabelo Naty? – Jonas pergunta.
- Aquele ser ali... – Rebeka fala apontando par um ser de cabelo lambido preto caindo nos olhos, usava um batom preto, lápis no olho e cílios postiços, usava também uma camisa vermelha que deixava a barriga aparecer, vestia uma calça justa prateada brilhante e sandálias de salto, suas unhas eram amarelas. – Ele disse que precisava desse cabelo para o meu papel, serei a donzela indefesa... – ela falou serrando os punhos. – Sempre soube que tinha o dom para atuar.
- Não sei o que me assusta mais, se é a mulecona da maquiagem ou o fato da Naty estar gostando disso. – Hellt afirma.
- Não liguem pro Bruno, ele é meu sobrinho. – Lian fala com um olhar duvidoso.
- Sobrinho? O tal do amornado atua novamente go to hell! – o guitarrista fala.
- Porque eu não ganhei papel? – Daniel pergunta.
- Você vai ser o contra-regra. – Lian informa ao gordinho que não entende.
- Você vai dançar no final da peça garoto. – o desenhista faz piada com o garoto.
- Legal! Eu vou dançar igual o marinheiro de cabelo legal me ensinou! – o garoto acreditou.
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- Olha na luneta Moacir, o Lian arranjou novos atores, vamos acabar com eles! – era um dos irmãos Astor. São gêmeos de meia idade, usavam roupas coladas, camiseta branca e calça jeans, porém um deles usa cabelos arrepiados vermelhos e o outro pretos.
- Desde criança somos rivais e até hoje ele não aprendeu que não pode nos superar! Vamos destruir a reputação dele de uma vez por todas! – o de cabelos pretos fala respondendo seu irmão, eles se dirigem a um den den no muchi.
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A peça acontecerá na noite do dia seguinte, não havia tempo para muito ensaio, eles precisarão de sorte.
- Eu construí um monstro muito foda! Quando eu entrar em cena você cuida dos efeitos especiais, é só apertar os botões corretos Gabriel... – Jonas fala ao guitarrista.
- Aí no final eu entro pra dançar né? – Daniel pergunta, Jonas e Gabriel respondem com um sorriso sem graça.
- Gente, gente, vocês não sabem quem está na platéia. – Bruno entra histérico falando, ninguém sabe de que se trata. – É Simon Grojan o crítico de teatro conhecido em todo Mar do Norte! Ai eu to transpirando de emoção! – ele fala se abanando com as mãos.
- Go to hell! Tomara que dê certo senão o seu moço se ferra.
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Na porta dos fundos os gêmeos Astor adentram sorrateiramente carregando baldes com tinta vermelha.
- Vamos subir, vamos ficar acima deles no palanque e jogar nossos presentinhos! – o de cabelos vermelhos fala em meio a gargalhadas.
- Lian nunca mais trabalhará nessa cidade! – o outro fala e começa a subir as escadas que levam aos palanques superiores.
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As cortinas se abrem, no centro está Naty trajando um longo vestido naquele cenário estilo medieval.
- Eu sempre quis que Simon Grojan viesse em uma peça minha, tomara que dê tudo certo! – Lian fala.
- Onde ta esse cara? – Daniel pergunta, o diretor aponta pra um homem baixo e gordo, era careca e se vestia com roupas caras, usava óculos e tinha barba e bigode bem feitos. – Aquele cara ali... Parece um artista! – Daniel fala sorrindo e apontando, subitamente o garoto sente um soco em sua cabeça, era Hellt que desferira o golpe no gordinho que ficou pregado no solo.
- Garoto idiota! – o desenhista fala furioso, estava vestido de vilão, usava uma capa e um bigode que enrolava. Subitamente seu foco muda para a espadachim. – Será que ela travou? Vamos Naty fala... – o desenhista torce por sua colega.
No alto os irmãos Astor viam a peça armando contra Lian, na platéia o crítico de teatro que pode destruir a carreira do produtor de teatro, no palco um bando de piratas que não entendem nada de atuação. Rezar é um bom momento pra se fazer isso.
Preview:
Naty olhava fixo para o nada, não conseguia lembrar suas falas, suava bastante então resolveu improvisar:
- Ó, eu fui seqüestrada, uma pessoa ruim me capturou, e agora o que posso fazer? Será que alguém vem me salvar? – ela falava sem demonstrar nenhuma feição, algumas pessoas na platéia perceberam a dificuldade dela e ensaiaram uma crítica.
- Que atriz fraca, que diálogo estranho, não dá para entender? – a espadachim ouvira tal crítica e subitamente olhou com muita fúria para a pessoa que comentara. Um medo gélido correu o corpo daquela pessoa na hora. – Como tava dizendo que atriz maravilhosa! Onde acharam uma atriz boa assim?
- Deus do céu! Ela esqueceu as falas, mas parece que o público ta gostando. – Lian fala olhando a cena ao lado de Daniel, Hellt, Gabriel e Jonas.
- Agora é a deixa da Rebeka! Cadê ela? – o atirador fala.
Próximo capítulo: Hora de ser ator, uma apresentação teatral diferente
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Momento teatral da tripulação do navio ACD..... muita treta nessa parada......
té mais......