One Piece ACD escrita por Hellt


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Resumo da última saga:
O contorno que Rebeka sugerira foi feito e por necessidade eles param em uma cidade que ostentava uma grande bandeira pirata, eles são atacados por uma mulher espadachim chamada Nathália, essa mulher deseja matar Rino o pirata que domina essa cidade e por pensar que o grupo de Daniel trabalhava para ele os atacou, mal entendidos desfeitos Daniel a chama para fazer parte da equipe proposta essa que ela recusa num primeiro instante. Uma cena cruel faz com que o capitão do navio ACD decida lutar contra os piratas que moram ali, uma guerra começa entre os piratas de Rino e os de Daniel, Nathália os ajuda no confronto e depois da vitória nessa guerra ela se une surpreendentemente a equipe.



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Capítulo 30: A chegada a Lávia e um jovem com boa mira

- Eu to com fome! – fala Daniel debruçado no deck com feição de desânimo.

- Go to hell! A cidade deve estar próxima Daniel, segura a onda aí. – Gabriel fala preocupado, a comida do navio já estava em níveis baixos por isso Hellt fez uma espécie de racionamento, o motivo para essa baixa e comida foi o longo contorno que fizeram pra evitar uma tempestade.

- Não se preocupem meninos, pelos meus cálculos a cidade de Lávia não está longe. – fala a navegadora consultando seu mapa.

- Não preocupa com o filhote de hipopótamo Rebeka, ele ta só de graça, eu dei comida pra ele agorinha mesmo! – Hellt fala ao leme um pouco alterado.

- Mas eu já to com fome de novo, você sabe que eu como bastante! – todo mundo olhou com uma face de tipo: já sabemos.

- HEI...! TERRA A VISTA...! – Grita a espadachim do alto do mastro ao avistar a cidade.

- Legal chegamos! – o gordinho fala pulando de animação. – COMIDA!!!

Não havia nenhuma bandeira pirata hasteada na cidade, parecia que era um lugar tranquilo, Lávia está em desenvolvimento, de cidade pequena está se tornando grande por causa das rotas de navegação que agora passam constantemente por ali, é comum ver várias construções se erguendo.

Eles atracaram sem muitas dificuldades no porto e desceram os cinco da embarcação e foram à cidade, Daniel puxava Hellt pelo braço falando que queria comer, os outros riam da cena.

Daniel usava as mesmas roupas de quando se encontrou com Hellt da primeira vez, exceto por usar uma bermuda xadrez cuja cor predominante era o branco, Hellt usava as mesmas roupas de quando foi capturado por Olívia, Gabriel as mesmas roupas de quando conheceu Naty, Rebeka usa a mesma bermuda jeans de quando encontrou pela primeira vez Daniel, porém usa uma camiseta vermelha com decote comportado mas que mostrava um pouco sua barriga, usava também uma jaqueta jeans e sandálias pretas com um leve salto, Naty usava as mesmas vestimentas e sua última batalha.

- Ô chupeta de baleia, você não pode esperar a gente chegar num restaurante ou lanchonete? Aqui na região portuária de Lávia só tem bares não ta vendo? – o desenhista fala um pouco nervoso.

- Bares são divertidos, sempre acontece uma briga! – foram as palavras da espadachim ditas com face de demônio, Rebeka e Gabriel que estavam perto dela se afastaram.

- Go to hell Hellt! Se o capitão quer ir no bar vamos no bar... – foram as palavras do músico.

- Ta certo então, vamos naquele. – Hellt falou apontando para o local que ele pensou ser o melhor.

- Se for um daqueles copos sujos eu não vou nem entrar! – Rebeka fala nervosa mas ambos adentram o local, o jovem de barba havia escolhido bem, aquele bar era bem organizado, um lugar sociável, eles se sentaram no balcão pois nas mesas não havia lugar.

- Boa tarde, em que posso ajudar? – o barman pergunta.

- Boa tarde, a gente só quer comer alguma coisa e beber algo... – foi a resposta do desenhista.

- Mas o quê exatamente meus senhores?

- Sangue e vísceras! – foi a assustadora resposta de Naty. – Desculpe, me perdi em meus pensamentos...

- Go to hell! Em que você tava pensando? Não responde não, eu ainda tenho que comer... – o guitarrista fala.

- Escuta você pode trazer qualquer coisa, só não traz nada com álcool pros meninos pode ser? – Rebeka falou calmamente e o barman sugeriu um prato especialidade dele e todos concordaram, todos menos Daniel que não prestava atenção na conversa e sim em uma cena peculiar no fundo do bar, ele observava um jovem que apostava com umas pessoas.

- Eu aposto 100 beries que eu consigo acertar a mosca do alvo mais vezes que vocês... – um jovem de óculos falou confiante e sorridente.

- Daquele alvo pequeno ali? Duvido! – um homem fala e aposta, junto com ele outros dois homens apostam duvidando do jovem.

- É muito fácil... – o jovem fala de frente para eles e de costas para o alvo e lança um dardo que se crava na mosca do alvo. -... Só é necessário... – ele fala e lança de costas outro dardo despretensioso que também se crava na mosca. -... Um pouco de prática... – ele pega dois dardos um com cada mão e lança ao mesmo tempo ainda de costas que também se prendem na mosca. -... E claro um pouco de sorte né? – fala pegando o último dardo se virando de frente ao alvo e o lançando, este também se prende com êxito na mosca, a face daqueles apostadores ficou pálida e seus queixos tocaram o chão, Daniel que tomava um copo de leite começou a derramá-lo com os olhos brilhando.

- Ta tudo bem garoto? – Hellt pergunta assustado pois não é do feitio do gordinho desperdiçar alimento.

- Hellt você viu o que aquele cara fez? – o pequeno capitão pergunta ao mais velho que não entende do que se trata, então o garoto sai da cadeira e vai até o jovem de óculos.

- O que o chupeta de baleia vai fazer? – Hellt se pergunta.

- Hellt faz alguma coisa, eu sinto que ele vai arrumar confusão! – a navegadora fala observando o garoto, o desenhista se levanta e vai até o gordinho.

- Moço eu quero jogar com você posso? – foram as palavras de Daniel para o jovem de óculos que achou engraçado a abordagem do menino.

- Desculpa menino mas eu só jogo apostando. – foram as palavras do jovem acompanhadas de um sorriso leve e sincero.

- Não seja por isso, eu tenho dinheiro olha... – Daniel falou e pôs a mão dentro de suas calças, tirou cinco notas de 100 e colocou na mesa, os olhos do jovem se tornaram dois cifrões. – Então vamos jog... – antes que pudesse terminar a frase Hellt desfere um poderoso soco na cabeça do garoto o pregando ao solo, a face de susto do jovem de óculos era notável.

- O que você pensa que você ta fazendo seu gordo desgraçado?! – Hellt fala tão furioso que chega a cuspir fogo. – Eu já te falei pra não desperdiçar nosso dinheiro e te falei também pra não guardar dinheiro dentro das calças! – fumaça saia da cabeça do garoto.

- Você tem uma disciplina rígida com seu filho não é? – o de óculos fala meio sem graça.

- Meu o quê...?! – Hellt fala olhando furiosamente para o jovem.

- Moço calma foi só uma piada, olha não se preocupa eu não aposto com crianças. – o jovem fala sem graça. – Garoto eu jogo com você mas só de brincadeira sem apostar nada ta certo? – o garoto se levanta animado e concorda com a proposta.

- Joga também Hellt?! – o gordinho convida o mais alto que reclama, xinga mas aceita a proposta, agora os três estão a frente do alvo de pé e segurando alguns dardos, aquela cena de mais cedo chamou muito a atenção de todos no bar e agora todos observavam.

- Será que a gente um dia conseguirá chegar numa cidade sem chamar atenção? Go to hell! – Gabriel falou.

- Não tem nada demais num jogo de dardos. – Naty fala, depois dessas palavras Rebeka olha bem para Daniel.

- Alguma coisa vai acontecer, Naty esse é o Daniel, alguma coisa sempre acontece... – a navegadora fala preocupada.

- Escuta aqui chupeta de baleia, pega leve ta ouvindo?! – o desenhista fala, o de óculos então se vira pra eles sorrindo e lança seu dardo sem olhar e acerta em cheio na mosca do alvo.

- Muito legal! – Daniel fala com olhos brilhando.

- Como ele fez....? – o desenhista ficou tão assustado que mal pôde formular uma pergunta descente, Hélio então recuperou-se do susto, mirou bem o alvo e lançou o dardo, ele acertou no último círculo, o mais afastado da mosca.

- Poxa Hellt, você é ruim nisso não é? – o gordinho fala inocentemente, uma veia sobe na testa do mais alto que tenta partir pra cima dele muito furioso, contudo Hellt é seguro pelo jovem de óculos.

- Calma cara foi só um comentário bobo! Não precisa ficar nervoso! – foram as palavras do jovem para Hélio que acabou se acalmando um pouco.

- Agora é minha vez... – o gordinho mirou, mirou novamente, fechou um olho e abriu o outro e lançou o dardo, no entanto usou tanta força que o dardo quebrou toda a parede lateral do bar, todos ali dentro ficaram pálidos de susto. – Acho que exagerei na força... – o garoto fala com os olhos bem abertos e seu dedo indicador direito no lábio inferior, de repente ele sente um estrondoso soco na cabeça o pregando ao solo novamente.

- Eu também exagerei na força, deveria ter batido mais forte!!! – Hellt fala muito nervoso em posição de soco desferido.

- Meu bar... – o dono do estabelecimento olhava assustado sua parede caída.

- Não se preocupe senhor a gente paga o dano. – Rebeka fala muito sem graça. – DANIEL EU VOU MATAR VOCÊ! – ao gritar essas palavras sua feição muda para fúria extrema.

- Agora entendi o que a corajosa navegadora falou sobre “ser o Daniel” e “dar alguma coisa errada.” – Nathália fala tomando um pouco de rum.

- Go to hell!!! – Gabriel fala baixando seu chapeu tentando esconder a face.

- Deus do céu! Da onde vieram esses? – o jovem pergunta dando graças a Deus por não ter apostado com eles, teve medo daqueles dois possivelmente não aceitarem a derrota e quererem pegar o dinheiro apostado, ele continua observando com medo o desenhista chutar o garoto no chão, ele pensa: “só dá louco nesse mar!”

Preview:

- Hei, garoto do óculos... – ele se vira assustado e vê que quem o chama é a mulher com aquela espada gigante nas costas. – Vem beber com a gente. – Rebeka e Gabriel olham para Nathália assustados com o convite que ela fizera.

- Ele foi honesto com nosso capitão, ele podia ter ganhado o dinheiro dele mas ao contrário ele apenas o divertiu com uma brincadeira, acho que ele tem honra suficiente para beber conosco. – foi a resposta da espadachim para seus colegas.

- Go to hell! – falou de forma surpresa.

- Ta né? – a navegadora fala respirando fundo. – Pode vir cara não tem problema, a gente não morde.

“Se mordessem talvez fossem menos perigosos!” foi o que o jovem pensou se aproximando do balcão lentamente com medo de alguma represália, até que Daniel aparece a suas costas o empurrando.

Próximo capítulo: O nome do jovem e a presença de um novo perigo



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Notas finais do capítulo

Uma nova saga começa, mais uma aventura louca e bem humorada...........
Té mais.......



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