Apenas Amigos Coloridos? escrita por oipovotudonapaz


Capítulo 2
1. Beginning of all


Notas iniciais do capítulo

Geeente, espero que curtam o capitulo. Ele ainda não esta betado, ok?
Beeeijos



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Estava chovendo, eu estava tremendo. Minhas mãos estavam tão trêmulas, mas por quê? Eu só via o escuro e mais nada. Gritei com toda a minha força:

– Tem alguém ai?- minha voz saiu num grande e profundo eco. Sim, eu estava sozinha, estava soando frio de tanto medo. Eu estava aterrorizada. Comecei a escutar ao fundo um som baixinho que logo em seguida foi aumentando e eu logo reconheci a música do Cobra Star Chip, You Make Me Feel.

La la la la la

La la na na na

La la la la la

La la na na na


Girl I've been all over the world

Looking for you

I'm known for taking what I think I deserve

And you're overdue


And if you listen you can hear me through the radio

In that bright white noise

What I been missing in my life

What I been dreaming of

You'll be that girl

You'll be that girl

You'll be

– Tem alguém ai? – eu repeti de novo e o mesmo oco veio, quando de repente vejo um vulto em minha visão e acabo dando de cara com a parede do meu quarto. Ufa, eu estava sonhando, foi apenas um sonho; eu repetia comigo mesma. Eu olho para o lado e era o meu telefone tocando. Olhei para a tela para ver quem era e me deparei com as horas.

Eram 06h30min, eu tinha que ir me arrumar logo estava quase levantando, quando ouço o som de novo, meu Deus; era o caíque ligando, eu tinha até me esquecido.

You make me feel that

La la la la la

You make me feel so

La la la la la

You make me feel that

La la la la la

You make me feel so

La la la la la

You, you make me feel that


Get a little closer to me girl

And you'll understand

'Cause if you want a guy that knows what you need

Well, then I'm your man


– Merda – reclamei quando eu ia pegar o celular e o derrubei no chão. – Alô? – falei quase gritando.

– Oi amor, não precisa gritar comigo não, ok? – ele disse um pouco assustado. – Só te liguei para saber se queria carona pra ir para a escola, então? – ele disse meio com medo.

– Bebê, você acabou de me acordar e eu nem estou pronta. Vou ter que tomar banho correndo e não, eu não preciso de carona, muito obrigada. – eu disse rindo. – Acho melhor eu desligar, tenho que tomar banho e etc. Beijos- eu disse quase desligando.

– Eu te amo, minha linda. – ele disse todo dengoso.

– A gente se vê mais tarde. –eu disse desligando. Se ele queria um “Eu te amo também”, ele ia ficar esperando.

Saí correndo pro banheiro, fiz minha higiene matinal e tomei um banho muito gostoso, porém rápido. Eu estava com pressa, então peguei qualquer roupa no guarda-roupa e fui pra frente do espelho. Passei uma maquiagem leve e logo estava saindo de casa. Peguei uma pequena barrinha de cereais e fui correndo para a escola. Eu já podia dirigir, mas não queria pegar trânsito. Peguei meu skate e fui andando – correndo – para a escola.

Cheguei voada e fui logo para a sala. Primeiro dia de aula, graças a Deus que eu já estudei nessa escola, senão ia ser mais meia hora atrasada.

Fui direto ao meu armário, coloquei tudo lá e peguei meu material. Corri o mais rápido possível para a sala do senhor Willian; ta, ele era até um coroa legal, bem maneiro pra falar a verdade e me adorava – devido aos nossos três anos consecutivos juntos,- mas o velho não tolerava uma porra de um atraso!

Caralho, eu tava muito ferrada, serinho. Atrasei tipo assim, 10min e isso é imperdoável. Eu vou ficar de suspensão, aposto!

Eu estava muito cansada, são quase sete quadras da minha casa até aqui na escola e ainda por cima de skate? Puta que pariu, Giulia. Aprende a dormir cedo porra, se fudeu agora. Foram com esses pensamentos de morte que eu entrei na sala. O professor Willian Fettcherns me olhou com uma cara de morte e disse:

– Senhorita Vasconcelos, primeiro dia de aula e já atrasada? Meus parabéns, você se superou. – ele sorriu irônico. – Sorte sua que estou de bom humor, mocinha. Senta lá vai. – ele disse calmo e brincalhão.

– Desculpe-me pelo atraso, professor e muito obrigada. – eu sorri de canto. – O senhor é demais. – enchi a bola do coroa e o abracei. Ele sorriu e disse:

– Senta lá, Vasconcelos. Para de puxar meu saco. – sai correndo e me sentei, a turma toda riu do que o professor disse.

Esse ano tinha poucas pessoas novas na turma. Eu consegui avistar minha “turminha”. Também tinham as líderes de torcida da nossa turma, mas elas eram legais, diferente das da turma 1903, um bando de putas. Mas as piores são a Tayane, Marcelle e a Michele. A Tayane é pior, ela implica comigo e ainda quer pegar meu namorado. Tipo, isso não é nem um pouco legal, ok? Eu fico muito puta.

Parei com meus pensamentos nada apropriados para uma aula de literatura – minha matéria preferida- . O professor estava numa explicação rasoável de como serão nossos próximos dias e também explicando a grade de aulas, quando meu celular apitou avisando que chegou uma mensagem.


Que história é essa de abraçar o professor? Assim eu fico com ciúmes; você é só minha e nenhum coroa metido a gostosão vai me separar de você. xx, Caique.


Cai na risada com a mensagem e logo mandei de volta:


Ele é o meu coroa sexy, então nem fala nada; entenda ele é meu amante. Eu te gosto, mas ele é meu coroa sexy.XOXO, Giu.


Ele me olhou assim que recebeu a mensagem e fez careta. Sim, eu sou muito louca. Logo em seguida, recebi outra mensagem, mas dessa vez era da Naty:

Viu o novo aluno novo? Ele é muito lindo. Acho que eu pego. u.u Xoxo, Naty.


Procurei-o bem atentamente na classe. Ele estava sentado perto do meu bebê – digo Caique- .Ele até que é bem bonitinho, mas não é dos melhores, pensei. MENTIRA, ele é muito gato, caralho. Mas não fala isso pro Caique. Assim que tirei esses pensamentos indesejáveis da minha cabeça, digitei:


Muito gato ele, pega logo Naty. Eu até pegava, mas tipo, o Caique e eu estamos sérios. Então, nem cogito o assunto. xoxo, Giu.


Ela logo mandou de volta, que nem uma maluca, ou melhor, cadela, no cio:

Você ta muito santinha, minha cara Giu. Os meninos tão percebendo nossos olhares super “discretos” pro Justin. O Caique nem notou ainda. O Justin ta até olhando pra mim. u.u To bem hoje. Vou pegar o gato da escola. Naty.


Naty, Naty... Você ta safada hoje em? E também tá irritante, nem me deixa mais assistir a aula do Willian, to puta contigo. Vou desligar o Cel e não vou mais falar. xoxo, Giu.

PS: Naty ta safadinha hoje. u.u


Desliguei o celular logo em seguida, e o professor fez questão de apresentar toda a turma.É, o senhor Will tinha essas ideias completamente insanas de apresentar a turma. Acho que ele se esqueceu, que aqui não tem nenhum criança não.

– Caique! Vai lá se apresentar! - meu namorado fez tromba, é acho que me enganei, existem crianças aqui sim.

– Professor, todos aqui já me conhecem! - ele fez bico novamente.

– Nada disso, vai se apresentar agora! - ele meio que gritou, a turma toda ficou calada e o professor logo caiu na risada.

Caique foi para a parte superior da sala, começou a se aquecer e tagarelou, que nem um maluco.

– Bom, eu me chamo Caique, tenho dezoito anos. Moro na minha casa e estudo aqui. Namoro uma linda garota. - ele piscou desfarçadamente para mim, virou-se pra todos novamente e disse: - Eu sei, meninas, mas não fiquem chateadas, meus amigos estão solteiríssimos.

Todos riram, também, pudera! O garoto se acha muito, eu sei.

– Pode se sentar, Caique. Aproveitando a oportunidade, todos mencionados pelo Caique, levantem-se por favor e se apresentem.

Todos eles correram, Yago, simplesmente conseguiu escorregar no próprio tênis e caiu, lindamente. A turma todo começou a rir, uns até caíram da cadeira de tanto que riram.

– Bom, meu nome é Victor, tenho dezessete anos. Estou solteiríssimo e na pista, então venham, garotas. - ele chamou-as com as mãos e logo deu um passo para trás, era a vez do Bruno falar.

– Olá, meu nome é Bruno, tenho tenho dezoito anos, não faço nada demais da minha vida. Tenho um irmão gêmio, não sei se podem notar. E também estou solteiro, pras enteressadas... - ele falou, olhou pro irmão, deu um passo para trás e o deixou ir à frente.

– Bom, eu me chamo Hugo, tenho dezoito anos também, sou Gêmio desse babaca ai. Também não faço nada da minha vida. Sou apaixonado por uma menina... e, eu não fico, só se for com ela. - as meninas sempre se derretiam com o jeitinho todo apaixonado que o Huguinho tem. Ele é um fofo.

– Deixa de ser gay, cara. Fala sério. - Yago disse meio constrangido.

– Eu tenho vergonha de ter um irmão que nem você. - Bruno disse e logo em seguida balançou a cabeça negativamente.

Yago se aproximou, mancando um pouco, devo dizer, fez uma reverência ao nosso professor e disse, todo menido a besta:

– Meu nome é Yago, tenho 19 anos. Sim, eu sou repetente, mas sou um gato. - piscou o olho de relansce e continuou: - Sou aspirante a skatista e tenho outras qualidades, só não as digo, pois senão todas morreriam aqui dentro. - a sala toda riu, todos tentavam inutilmente prender o riso. Sim, meu amigo é lindo e gostoso, mas, é um babaca.

Ele passou o lugar para o Rafael. Ele estava meio tímido e temeroso, o Rafa é um pouco bobinho e isso não é legal.

– Oi, meu nome é Rafael, tenho dezessete anos. Sou o que vocês podem ver, namoro a Débora e, sou completamente apaixonado por ela. O que eu faço depois da escola não interessa a vocês e é só. - ele disse e foi, correndo, lá pro canto.

– Eu me chamo Eduardo, tenho dezessete anos, namoro a Beatriz e é só. - ele também é um pouo tímido, mas se entrusa mais àsv vezes.

– Eu sou o Phelipe, tenho 18 anos, namoro a Thais e trabalho depois da escola, acho que é só.

Assim que todos saíram, eu só faltava morrer de rir, cada um tinha o seu próprio jeito único de ser, uns tímidos, outros safados, outros metidos... Mas eram todos meus amigos.

– Agora, quero que as meninas do grupinho subam aqui. - o professor disse, estava um pouco chateado, com as palhaçadas dos meninos.

Todas as minhas amigas subiram, eu não fui, pois queria assisti-las de camarote.

– Olá, eu me chamo Nathália, tenho 18 anos. To livre, leve e solta. Não faço nada demais na minha vida. E é só. - ela simplesmente foi para trás com o resto das outras, seu rosto, estava meio avermelhado. Acho que a tão safada Nathália, está com vergonha. Em seguida a Andrezza andou um pouco pra frente e logo foi falando, como sempre.

Olá, eu me chamo Andrezza, tenho 18 anos, em meu tempo livre gosto de escrever, estou solteira e é só. - ela voltou para trás e logo a Isabella ficou de frente
à todos e foi a falar.

– Me chamo Isabella, tenho dezoito anos, sou baixinha assim mesmo e tenho essa cara feia sim, por favor, não se assustem. Sou solteira e nos tempos livres, gosto muito de ler e mexer no meu tumblr. - ela se afastou e logo a Thayná veio à frente.

– Me chamo Thayná, tenho dezessete anos, sou solteira e desempedida. Não faço nada o dia todo e tal. E é isso, - ela saiu e logo Rafaella passou pra frente.

– Olá, me chamo Rafaella, tenho dezessete anos, sou solteira e também não faço nada. - ela se afastou e minha priminha, Geovannah, foi logo dizendo, toda atirada.

– Olá, me chamo Geovannah, mas prefiro que me chamem de Geoh, tenho dezessete anos, ou solteira, não faço nada e sou feliz. - ela andou de volta. Todas se sentaram.

– Bom, senhor Bieber, venha aqui na frente e se apresente, por favor. - o garoto novo o olhou e lentamente levantou da cadeira. Seu corpo era bem bonito, seus braços meio definidos. Pelo que dava para ver, ele não obtinha muitos músculos, mas, eu gosto de meninos franzinos.

Olá, meu nome é Justin Bieber. Mas me chamem apenas de Justin, por favor. Tenho dezessete anos e sou novo aqui, como perceberam. Eu... – ele foi interrompido por Wanessa (uma das putinhas), que gritou lá do fundo:

– Você curte garotas, né? – ela disse mascando seu chiclete. Ele fez que sim com a cabeça e piscou. E logo em seguida ela disse – Você também é bom de cama? – a sala toda riu e ele também.

– Senhorita, Wanessa, olhe o respeito! - o professor a olhou sério e logo em seguida mandou o Bieber proceguir, com um leve aceno na cabeça.

– Olha, eu não sei. Só as meninas que sabem. Então... Nem sei. – ele tava todo envergonhado, coçava a nuca toda hora e ria timidamente.

– Senhor Bieber, é melhor o senhor sentar. Pois já causou muita confusão. – will disse sorrindo. – E a nossa última aluna é a Giulia. - ele disse e apontou pra mim.

Levantei lentamente, a sala toda me olhava com curiosidade, eu era a última a me apresentar. Subi lentamente, eu estava tremendo um pouco. "Calma, Giulia, você é forte, vai lá."

Professor, muito obrigada.- disse o fitando rapidamente. - Bom, como a maioria aqui me conhece,vou dizer apenas o básico. Eu me chamo Giulia Vasconcelos, tenho dezesseis anos, sou a mais nova da turma, pois sou adiantada um ano. Eu não sou popular, muito menos líder de torcida. Tenho meu grupo de amigos – eu apontei para eles, todos eles me aplaudiram de brincadeira. Andrezza me estudava lentamente, sim, ela percebia quando havia alguma coisa de errado comigo. Olhei atentamente para o Justin, ela percebeu, como sempre. – E, pelo visto, o Justin vai entrar na fila também. Ele já está se tornando colega dos meus meninos e, talvez até das meninas. Bem vindo a escola, senhor Bieber. - eu sorri para ele e logo fui dizendo: - Bom, isso é só, beijos pros meus fãs. – todos os meus amigos assobiaram e bateram palmas, sim, eles são um bando de exagerados.

Meio nervosa com todo aquele alvoroço, me afastei rapidamente e sentei-me em meu lugar, meio encolida.

(**************)


Como eram apenas dois tempos de aula e estava quase no final, o professor liberou a gente pro recreio mais cedo. Eu amava o senhor Willian, por isso. Ele sempre fazia de tudo para agradar a turma, ele sempre nos ajudava quando precisássemos. Ele é um fofo.

Haviamos saído da sala, e logo todos os meus amigos estavam juntos, conversando. Eu via o Justin e o Caíque juntos. Sim, parece que eles estão se tornando amigos.

– E ai, Giu? – Yago disse me abraçando. – Você vai me desenrolar a Isabella hoje né? – ele soprou no meu ouvido.

– Não vou não. Você só vem me pedir isso, Meu Deus! Eu não vou falar com a Isabella. Você mesmo fale. – eu disse o empurrando. - Não fique chateado comigo, poxa. Eu sei que você quer muito ficar com ele, mas eu não vou desenrrolá-la, ok? Você mesmo tem que falar com ela. - ele fez carinha de criança emburrada e eu beijei suas bochechinhas fofinhas.

Eu estava querendo conhecer o novo garoto, o jeito dele é legal e poxa, todos os meus amigos estavam se tornando amigos dele e eu nem um "oi", disse pro menino. Comecei a andar em sua direção, pelo visto, o Caique já havia saido de seu lado.

Senti duas mãos em minha cintura, e um beijo em minha bochecha.

– Oi Giu. Você ta muito linda hoje. – ele sussurrou no meu ouvido, todo galanteador.. – Vamos ali, eu quero te beijar muito hoje. – ele deu ênfase na palavra muito.

– Meu lindo, hoje não ok? – eu disse o empurrando. – Vou lá comer com as meninas. Beijos.

As avistei de longe, estava com saudades, não nos víamos a tempo, pois, todas viajaram. A Dedde, foi para o Texas com os avós, a Naty, vou pra NY, e o resto das meninas, foram para a nossa cidade vizinha. Eu e alguns meninos ficamos aqui. O Caique, o Hugo, o Bruno, e o Yago, ficaram, os outros, foram junto com as meninas pra nossa cidade vizinha.

No verão, haviámos trabalhado muito. Eu era babá de umas crianças da vizinhança. E os meninos, estavam trabalhando numa loja mecânica. Nenhum deles precisava, todos tinham dinheiro o suficiênte, só que, eles não queriam viajar, então... foram trabalhar. Eu é que não tenho o tanto de dinheiro que eles tem. Preciso pagar minhas próprias coisas, como roupas e a gasolina do meu carro, por isso, eu trabalho.

– Giu. – Andrezza disse com cara de preocupada. – Você ta calada hoje. Você ta legal, amiga?

– To sim, só to com um pouco de fome e sono. – eu disse sorrindo.

– Giu Giu, eu quero falar contigo mais tarde, ta ok? Assim que estivermos saindo da escola, eu vou contigo pra tua casa, ta?

– Claro, Andrezza. Será um prazer.

Fomos para a fila, a nossa frente, estava o tão falado do dia, Justin Bieber.

– Justin? - Andrezza tocou o braço do mesmo. Ele virou meio assustado e ele respondeu sorrindo.

– Oi, menina. Desculpa essa virada meio brusca, é que, muitas meninas vieram falar comigo e, bom... eu me sinto meio mal, to sendo assediado.

– Nossa, mal chegou na escola, já sendo assediado? Nossa, Justin. Tu ta bem, hein? - Nathália disse piscando de lado.

– Eu não queria fazer este alvoroço todo não. Mas, infelizmente, todas as meninas me querem, não posso dizer nada. - todas nós rimos. Ele é bem engraçado.

– Fala sério! Mais um menido pro time, eu não aguento. - disse sorrindo.

– Eu não sou metido, pelo menos, não muito. - ele disse brincando.

A fila andou mais um pouco e cada um pegou sua comida. Eu, como sempre, peguei apenas um pequeno bolo de chocolate e um del vale de uva.

– Giulia! Você vai continuar comendo pouco, menina? - Nathália disse meio assustada, também, pudera, com um prato cheio daquele... eu morria.

– Naty, cê sabe que eu como pouco. Já é normal isso pra mim.

– Ainda acho que você deveria comer mais.

Andamos até a mesa onde o resto do grupo estava. Todos nós sentamos reúnidos, apertados, pois a mesa era pequena demais para mais dois, o Justin, até dava, mas também tinha a Geavonnah, que resolveu sair da mesa das líderes de torcida.

Quem vai terminar de comer primeiro? - Yago gritou.

– Essa ideia idiota, só podia ter vindo de você, véi. - eu disse rindo.

– Uai, gente... A brincadeira é legal, Giulia. Não é só porque você é toda séria, que devemos ser também - ele disse só para me irritar. Eu não sou séria, só acho esses tipos de brincadeiras, chatas e idiotas. Coisa de babaca que não tem o que fazer.

– A Giu não é séria, ela é bem descontraída, você que é idiota, com essas brincadeiras infantis. - Andrezza disse meio irritada.

- Não é brincadeira infanftil, não! Eu gost6o de btrincar e a Giu é muito séria sim. - o Yan já estava ficando vermelho. - Ela é séria e não gosta de brincar, mas, brincar é bom!

- Cara, ele é assim mesmo? - O Justin perguntou, estava com uma carranca muito estranha. 

- É sim, caro Justin, é sim. - eu disse tocando o seu braço gentilmente. 

- Acho que vou ter que me acostumar, não é? - ele perguntou em meio há um cochicho. 

- Se quiser fazer parte de turma, sim. - ele sorriu de lado e voltou a comer. 

Terminei o meu pequeno lanche e todos já haviam acabado. 

- Pessoal, alguém viu o Caique? - perguntei tentando desfarçar a curiosidade. 

- Parece que hoje, a Tayane o roubou pra ela, pois ele está lá na mesa das líderes de torcida, conversando com elas, muito animado! - Bruno se pronunciou. 

Levantei da mesa e fui andando decididamente até a mesa das putinhas. Nenhuma delas havia me visto ainda, e o Caique também não. Cheguei por trás do mesmo o abraçando e sussurrei bem baixinho no seu ouvido:

- Amor, eu to cogitando a idéia de beijar muito, lembra? - Todas em volta da mesa me olharam com ódio, sabiam que o Caique sempre ia atrás de mim, principalmente, com uma proposta dessas. Fui andando na frente, sabia que ele me seguiria.

- Gente, eu to saindo. Beijos pra todos. - ele se levantou e nem esperou todos os comprimentarem de volta, apenas saiu andando atrás de mim. 

Corri um pouco mais, pois nós íamos pro ginásioa, era o único lugar onde nós conseguíamos nos beijar em paz. 

Sentei em um dos últimos bancos e ele veio logo atrás. Sentou-se ao meu lado e foi logo me beijando. 

Seus lábios tocavam os meus lentamente, eu já conseguia sentir ele afoito. Odiava quando nossos beijos eram delicados. Beijou-me com um pouco mais de força, mas mesmo assim um beijo gostoso. 

Sua lingua enroscava na minha de tal modo que nem destinguir dava. Seus lábios pouco mácios sugavam os meus, com força.

Os beijos com ele sempre eram assim, fortes. Ele não sabia beijar com delicadeza, muito menos com amor. E, nossos beijos também não me davam arrepios e borbolhetas no estômago, nossos beijos eram apenas, beijos chulos e insignificantes.  Não tinham nem um poingo de amor, era só beijar por beijar, sabe? Mas eu gostava da sua compania, ele é um garoto legal, pouco inteligente, mas é um amor de pessoa.

- Giu, por que você parou, pequena?  - ele perguntou acariciando meu rosto. 

- Acabei me perdendo em pensamentos, Caique. Me desculpe. - disse um pouco triste. Eu sabia que nosso namoro não iria gostar muito, mas eu gosto muito dele. - Acho melhor nós voltarmos. Não estou muito bem, não. 

- Foi alguma coisa de errado que eu fiz? - ele disse preocupado. - Eu beijei com força demais? Te machuquei? - ele tocava meu rosto delicadamente. 

- Não, bebê. Eu to bem. - peguei sua mão e beijei todos os dedinhos. - Eu to bem, só com um pouco de mal estar. E não, você não fez nada. 

- Então ta, princesa. - ele deu-me um selinho de leve e logo levantou-se, puxando-me junto.

Andamos um pouco devagar demais, eu estava meio perdida. Sabia que não o amava, mas eu gostava tanto dele. Só que não era paixão, ou amor. Era apenas gostar, sabe? Eu estou tão confusa. 

(Justin Bieber, pov)


O meu dia estava sensacional, a galerinha lá me acolheu numa boa e tinha umas minas gatinhas naquela escola. Depois da minha mãe finalmente arranjar um lugar pra morar, eu realmente estava me sentindo bem. Eu estava fazendo amigos que pareciam ser de verdade.

Conheci pessoas sensacionais hoje. Ta, eu sei que é apenas o primeiro dia e que eu não conheço ninguém, mas, não sei, as pessoas aqui são legais, sabe? 

Os meninos me convidaram a almoçar com eles e logo na fila, encontrei as meninas, cada uma mais linda que a outra. Todas muito simpáticas, umas mais caladas, outras nem pra minha cara olharam. 

Acho que desta vez eu farei mais amigos, na antiga escola, eu não tinha quase ninguém, haviam poucos amigos, como o Chz, o Ryan e o Chris, mas nós nos separamos. Pretendo manter contato com todos, mas... Não sei, parece que amizade vai realmente parar por aqui, sabe? Eu os considerava irmãos, mas, com essa separação, eles em Stratford e eu aqui, na California. 

A Giulia havia ido ver o Caique, ele é um moleque muito legal e tranquilo. A Giulia é uma menina muito bonita, não sei explicar, só sei que ela é a mais linda do grupo, pelo menos pra mim. Não a conheço direito, mas, sei lá, o jeito dela, toda menina e mais o lado sério dela, são muito maneiros. 

Não sabia se alguém do grupo namorava, mas, pelo que eu podia ver, é que muitos ali gostavam unsdos outros. Não consegui saber se a tal Giulia tinha namorado, mas, como não a vi junto com ninguém, parece que está sozinha. 

- E ai, Justin, de onde tu é? - Andrezza perguntou muito descontraída.

- Bom, eu sou de Stratford, Candá. -  falei, tocar naquele assunto me deixava meio triste, eu deixei dezessete anos de vida pra trás. - Nasci lá e vivi toda a minha vida lá. Eu amo muito aquele lugar. Lá moram meus avós e minha familia toda. Também tem os meus amigos eternos, o Chaz, o Ryan e o Chris.

- Então porque você veio? -  Nathália perguntou atentamente. 

- Bom, minha mãe veio procurar um emprego aqui na California e eu tive que vir com ela. - disse simplesmente. 

- Por quê? Você não poderia foicar com seus avós não? - Foi a vez de Hugo se pronunciar. 

- Pois, minha mãe é curuja, aonde eu vou, ela vai e aonde ela vai, eu sou obrigado a ir, é isso.  - falei fazendo todos ao meu redor, rirem.

- Mas, você ta gostando daqui, do pessoal, das meninas? - Bruno perguntou-me erguendo a sombranselha. 

- Bom, a escola é linda, o pessoal é legal e as garotas, são todas muito lindas. - eu disse sorrindo meio envergonhado. 

- Olha a Giulia ali, gente! - Isabella falou mudando de assunto. 

Ela estava pálida e em seu rosto havia um expressão triste. 

- Tá tudo bem, Giu? - perguntou Yago. 

- Eu estou bem. - ela disse sorrindo. 

- Eu não acredito, não acredito mesmo. - Phelipe disse se fingindo de preocupado. 

- Porra! Seu bando de viados, eu to bem! - ela disse rindo. 

- Porra, Giu. Viado não, cara. Eu sou muito homem. - Hugo disse meio ofendido. 

- Você é o mais homem ai, Hugo. Todo mundo aqui é viado. Pronto. Menos as meninas, mas o resto, todo mundo. - ela disse rindo. 

- Giu, e o Justin? Ele é novo, poxa. - Nathália disse rindo. 

- Já falei que todo mundo é viado nessa porra, até você, Justin. - ela disse.

Porra! Quem essa garota pensa que é me chamando de viado? Ahh, não. Justin Drew Bieber é muito homem. Sabe, depois eu mostro a ela quem é o homem. Não vou me preocupar muito com babaquices.

Todos a minha volta descutiam com a mesma, quando o sinal tocou. Tudo bem, eu estava estressado, mas também, pudera! Eu mal a conheço e já vem dizendo isso?

- É, galera, a Giulia está mesmo bem. - Eduardo disse fazendo todos caírem na gargalhada.

Andamos todos rapidamente para a próxima aula. Eu estava estressado, fato.  

 (************)

 Estávamos na aula de geometria e confesso, eu amava essa aula. Eu não parava de pensar no que aquela guria disse, ela me chamou de gay! Sério, eu preciso esfriar a cabeça e beber um gole d’agua.

Andei apressadamente até a mesa do professor, eu espero que o professor me deixe sair. 

– Professor, posso beber água? – ele me olhou com um olhar severo

- Sim, pode ir. Mas, volte rápido! - ele disse voltando a sentar em sua mesa.

Eu estava andando rápido, pois o bebedouro e o banheiro masculino eram lá do outro lado; quando de repente, esbarro em alguém; ou melhor, nela.

–Ora, ora... - eu disse em tom de sarcasmo. - Se não é exatamente a pessoa com que eu queria encontrar.

– Hã! Oi Justin, o que você querfalar comigo? – ela disse com o cenho franzido em desconfiança.

– Eu só queria fazer você retirar aquelas palavras que você disse lá fora. – eu disse com olhar sedutor e a prensei na parede.

– Me solta seu moleque! - Ela rosnou, juntei meu corpo ao seu e beijei seu pescoço. Cheguei bem perto de seu ouvido e o mordisquei: - Quem é o gay agora, hein?


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Notas finais do capítulo

Quero dedicar esse capitulo a minha linda beta Bkristene, que me ajudou a escrevê-lo.
Gente, me desculpem a demora a escrever, mas é que faltava inspiração.
Deixem comentários bons ou ruins e saiam do anonimato.
Beeeijos



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