Escolhas escrita por yellowizz


Capítulo 18
Capítulo 17 - Resposta


Notas iniciais do capítulo

Já posso aparecer? Não vão me jogar paus e pedras? HAHAHAHA Brincadeira. DES-CUL-PEM a demora, esse capítulo está recheado de emoções, então... Boa leitura. :)



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Os olhares de todos os presentes estavam sobre mim esperando a minha resposta. Stefan pegou a minha mão e empurrou a sua na tentativa de fazer-me colocar de uma vez por todas a aliança no seu dedo e dizer ‘sim’.

Encarei meu noivo aflito e o vi sibilar “eu te amo” só para mim. Ele tentava me convencer, mas não, eu não cairia dessa vez. Olhei para Damon e eu podia jurar que havia visto seus lábios se curvarem em um sorriso. Ele sorriu para mim me dando a coragem que eu precisava.

- Não. – eu disse abaixando a cabeça timidamente.

Ouvi muitos ruídos de admiração da parte de todos os convidados. Estava feito. Eu disse que qualquer resposta surpreenderia alguém, só não sabia quem. Stefan ergueu meu rosto com um simples toque no meu queixo e eu encarei-o tão tranquilamente como jamais imaginei que estaria.

- Elena. - ouvi a voz de Elizabeth me chamar.

- Me desculpe. – eu disse a ela.

Ergui uma parte do meu vestido e saí da igreja levando alguns curiosos atrás de mim até o lado de fora. Procurei pelo carro que havia me trazido a pouco e para piorar a situação ele estava ali, mas sem motorista.

- Elena! – Damon gritou aparecendo na porta.

Ignorei o seu chamado entrando no carro. Levantei o meu vestido até as minhas coxas e o prendi como pude, tirei os meus sapatos para que pudesse dirigir normalmente e saí cantando pneus da frente da igreja.

Eu ria descontroladamente e nem sabia o por quê. Simplesmente sentia uma necessidade de gargalhar até lágrimas brotarem nos meus olhos. Eu me sentia leve, livre e não hesitava em meter o pé no acelerador e seguir para fora da cidade. Eu queria me distanciar de tudo, mas não de uma só pessoa. Damon. Eu deveria tê-lo esperado quando me chamou. Deveria tê-lo ouvido.

Minha mãe. Eliza. Sara. Stefan. Todos tão decepcionados comigo que eu não fazia ideia de como voltaria a ter coragem para olhar em seus olhos e dizer que estava tudo bem. Inventar mais uma desculpa para fugir de tudo ou contar logo a verdade. Era difícil. Complicado. E ao mesmo tempo reconfortante saber que apesar de todos os olhares reprovadores sobre mim eu ainda teria um que me amparasse. E eu sei exatamente onde o encontraria.

Droga, eu estava vestida de noiva, sem celular, sem dinheiro, dirigindo um carro em alta velocidade para fora do centro da cidade em um sábado à noite. Eu não poderia ir para casa, esse seria o primeiro lugar onde me procurariam. Estacionei o carro ao lado de uma pequena praça em um bairro pouco movimentado, recoloquei meu salto e saí do carro timidamente sob o olhar curioso de muitos que pareciam estar vendo uma coisa do além. Caminhei em direção a um casal de namorados entretidos demais em uma conversa animada.

- Com licença. – pedi ganhando a atenção dos dois.

- Sim? – a garota perguntou surpresa.

- Eu estou com um pequeno probleminha. – ela olhou-me de cima a baixo e soltou um risinho baixo. – Você poderia me emprestar o seu celular? – pedi.

- Claro. – ela disse sorrindo.

Agradeci aos céus por ter encontrado uma maneira de dizer que estava tudo bem. Mas como lembrar o número de Damon? Pensa. Pensa. Pensa Elena! Droga. Não conseguiria lembrar tão fácil. Resolvi ligar para o único telefone que consegui lembrar, a casa dos Salvatores. O telefone tocou várias vezes até a voz inconfundível de Eliza atender.

- Elena! Por Deus, onde você está? – perguntou, sua voz mais desesperada do que brava.

- Eliza, eu estou bem. Preciso falar com... Damon. – disse meio hesitante por não saber a sua reação.

A voz desapareceu do outro lado da linha por um tempo, logo ouvi Damon pigarrear ao telefone.

- Damon. – chamei.

- Diga. – ele falou seco. – Me diga onde está, vou até você. – ele cochichou. Imaginei que a voz seca era apenas para livrar a sua culpa pelo que aconteceu diante dos familiares, mas a sua voz baixa em sinal de cumplicidade me fez rir do outro lado da linha.

- Aquela casa de hoje mais cedo ainda está disponível? – perguntei e logo ouvi a sua resposta afirmativa do outro lado. – Acho que sei como chegar até lá.

- Tudo bem. – ele disse antes de desligar.

Respirei aliviada tendo a certeza que pelo menos entre nós dois estava tudo bem. Entreguei o celular para a garota e prometi que pagaria pelo gasto da conta, ela apenas riu e dispensou o pagamento. Voltei para o carro torcendo para que eu conseguisse me lembrar mais ou menos onde a casa ficava, nem que pra isso eu fizesse o caminho inverso da igreja até lá.

O veículo seguia por alguns minutos até o lugar e eu meramente me lembrava de alguns detalhes, não era difícil encontrar, e apesar de ter errado duas vezes a rua onde eu deveria entrar, na última tentativa eu avistei o carro de Damon estacionado e a sua figura tão serena me esperando escorado na lateral. Oh God, então era isso.


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Notas finais do capítulo

Oh God, então era isso. HAHAHAHAH E então, o que acharam? Aposto que, pela fic sem Delena, muitos já suspeitavam que a resposta dela seria um belo "não" na cara de Stefan, justamente para fazê-lo passar uma grande vergonha como vingança de ter feito o que fez, convenhamos, não foi nada tão cruel para alguém que tentava roubar o dinheiro da noiva, certo? HAHAHA
Espero MESMO que tenham gostado e não, a fic NÃO está finalizada. Ela tem 20 capítulos. :) Beijinhos e posto em breve!
Quem quisar dar uma conferida na minha outra fic "A Chave", ela está atualizada também.