Reencarnation Of Love escrita por Madame Bovary


Capítulo 1
Capítulo 1




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Nos tornamos adolescentes e a busca pela indepedencia é cada vez mais clara. A nossa vontade de conquista espaço nos distância de quem sempre nos amará, esquecemos a família. Esquecemos de dizer o quanto amamos. Mas um dia nossos entes queridos se vão. Quando menos esperamos e sem nenhum aviso, Deus tira de nós o que mais amamos. Em nosso peito apenas a dor de um punhal que a cada “meus pêsames” parece pesar. Nossos pensamentos divulgam para cada gota de sangue em nosso corpo a culpa de nunca ter dito: “te amo”; “preciso de você”, “estou sempre aqui”, “me preocupo”...

Autor: desconhecido

- Sara Vitório desça aqui já! - gritou Celina do andar debaixo tentando se manter firme como uma boa mãe.

- Já vou! – gritou Sara de volta suspirando entediada.

Sara desceu cuidadosamente as escadas tomando cuidado para não tropeçar nos inúmeros brinquedos jogados como sempre pelos degraus da escada. Como aquela pestinha conseguia fazer tanta bagunça? Sara pensou.

- O que foi mãe? – perguntou á loira á mãe.

- O que eu te falei sobre malinar de sua irmãzinha Cecília? Pelo amor de Deus, você tem 17 anos e daqui uma semana 18 anos, e sua irmã só tem 10 anos querida, ela é menor que você tenha um pouquinho de paciência – falou á mãe amorosa e compreensiva desistindo de ser dura e firme com á filha.

- Mãe ela me bateu, briga com ela – falou a pequena Cecília entrando pela sala pulando com as longas madeixas no tom de castanho claro que ia até á metade das costa,as pequenas e frágeis mãos segurando o ursinho rosa, os olhos azuis ainda com vestígio de lagrimas nos olhos, a pele branca como porcelana, quem via á figura achava inocente e inofensiva, mas quem á conhecia – eu posso ensinar como se faz, vou dar uma dica envolve uma tira de couro que fica no guarda roupa do papai.

- Ei, não vou bater em ninguém, Sara tem consciência de seus erros e sabe repará-los, e você dona Cecília também não é nenhuma santa – á mãe apertou á bochecha das duas filhas – agora subam esqueçam dessa briga estúpida e façam as malas para passarmos o feriado no bendito acampamento que o pai de vocês inventou.

- Temos mesmo que ir? – perguntou á adolescente com uma tristeza dramática, havia combinado de dar o próximo passo na relação com seu namorado Rick justo nesse feriado.

- Sim, se não quiser que seu pai fique triste pelos cantos, ele acha que vai recuperar sua infância e á juventude dele nesse acampamento, por isso riam até das piadas dele.

- Tudo bem, mãe – falou as duas garotas em unísomo.

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- Não Sasha dessa vez realmente não deu – falou Sara á amiga pelo telefone.

- Ai, amiga seus pais tem cada idéia, vou sentir tanto sua falta - falou Sasha com uma pontada de falsidade na voz, Sara não ligou, não era de ligar para detalhes, conhecia e confiava na amiga que conhecia desde de o pré quando fora posta de castigo juntas por terem colocado tinta nas tranças de uma garota que nem conheciam de fato .

- Cuida do Rick para mim? – Sara perguntou temerosa.

- Cuido, cuido sim pode deixar que eu cuido – a amiga falou com uma pequena falsidade e com uma certa malicia que Sara ignorou.

- Sara, vamos! Papai já esta impaciente lá embaixo, temos que pegar á estrada cedo não queremos pegar engarrafamento, se despedi logo da falsificada da sua amiga e vamos – gritou Cecília na porta do quarto da irmã, Sara bufou e chingou á irmã internamente, preferia quando á garota ainda tinha a inocência, ou seja, quando não falava e acreditava que os bebês vinham da cegonha, a pequena suspirou e saiu.

- Sasha eu tenho que ir, literalmente – a loira falou para amiga.

Desligou o celular, não havia mais ninguém á falar, Rick havia viajado para casa da avó e lá não havia sinal para telefone, assim como o acampamento em que o pai inventara. Mas o que custava passar na casa do namorado para checar se ele já havia ido?

A garota pegou a mochila enorme, e o saco de dormi, pegou com dificuldade.

- Opa, deixa eu te ajudar meu amor – Felipe falou ajudando á filha – animada para nosso acampamento?

- É legal, pai – a loira tentou fingir entusiasmo.

- Eu te conheço Sara, não está nada entusiasmada com isso, mas vai acabar gostando sei que vai - Sara entendia o pai, entedia que ele necessitava desse feriado para se livrar do estresse de Nova York e da pressão do trabalho, Sara entendia só não achava justo meterem ela nisso.

- Tudo bem pai, no caminho podemos passar na casa do Rick? – o pai olhou de uma forma que fez a filha encolher um pouco, o pai odiava o namorado da filha de fato, só a cara do rapaz o aborrecia – Por favor, pai.

- Esta bem, nós podemos – o pai aceitou, não estava disposto a começar uma briga com a filha novamente sobre as péssimas amizades dela e os namorados idiotas, Felipe não gostava de Sasha ela parecia uma cobra pronta para dar o bote a qual quer momento - Mas agora vamos.

O pai saiu carregando a mochila da filha, enquanto a mesma colocava debaixo do braço o saco azul e preto de dormi, antes de fechar á porta, ela sentiu á necessidade de olhar para traz, foi por impulso, O que estou fazendo? A loira pensou, aquilo era dramático e desnecessário , ela de certa forma não tinha culpa, nem ela mesma entendia o porque de olhar para traz,, mas o fez sem mais nem menos, e sentiu involuntariamente um aperto no coração.

=====//=====

- Sarita, dê apenas um beijinho e vamos, tenho uma pipa empoeirada do ano retrasado para aprender a empinar – Cecília falou apressando a irmã.

Sara saiu bufando do carro, foi em direção á porta branca com detalhes dourados, ajeitou os cabelos como de costume aumentou o sorriso e bateu na porta, nada, então rodou a maçaneta, já estava acostumada á “invadir” a casa do namorado.

Entrou na pequena casa que conhecia como a palma de sua mão, observou a sala de está onde o casal dera seu primeiro beijo, bem ali naquele sofá vermelho com detalhes pretos á 3 anos atrás na festa de aniversario de 15 anos do namorado. Entrou mais adentrou e ouviu gemidos, seguiu o som perturbador e repulsivo.

Vinha do quarto do namorado, ela abriu a porta vendo á ruiva de cabelos lisos, com sardas marrons no rosto que tanto defendera quando á chamavam de ferrugem, de olhos verdes dos quais tanto confiara cegamente, estava com o corpo com curvilíneo sobre o garoto loiro de olhos azuis, de corpo musculoso e definido, de boca vermelha e macia, da qual tantas vezes ouvira eu te amo, não acreditava que isso estava acontecendo, Sasha e Rick estavam realmente fazendo aquilo com ela, os dois se viraram olhando incrédulos finalmente percebendo a presença da loira. “Eles não significam nada” algo dentro dela falara, considerou como seu subconsciente, ouviu o conselho e saiu correndo lutando contra as lagrimas teimosas e á dor da traição que sentia.

Ela entrou no carro rapidamente, sentido as lagrimas escapando pelos cantos dos olhos.

- O que aconteceu? – perguntou inocente Cecília com uma preocupação verdadeira.

- Não te interessa!!! – Sara gritou, sem pestaneja nem pergunta nada, o pai acelerou seguindo o caminho para seu destino.

Sara escorou a cabeça na janela, deu uma pequena olhada se surpreendendo ao ver sua irmã também á olhando e deixando escapar lágrimas.

- Cecília, me desculpa, eu não quis... – Sara começou a falar mas logo se surpreendeu ao sentir o abraço da pequena Cecília.

Depois de 15 minutos de viajem em nenhum momento Cecília ousou afrouxar o abraço, Sara se sentia reconfortada no abraço da irmã.

-Eu não sei o que aquele imbecil fez, mas nunca se esqueça, você é melhor do que ele, e se tiver haver com o que estou pensando fico feliz de não ter feito nada, se sujar com alguém que não vale apena e ter sido superior – o pai falou com um misto de raiva e orgulho.

- Seu pai tem razão, vingança só traz violência e só denegri á sua imagem, você é jovem bonita, tem muito á viver, esse não era o certo? Outros virão meu amor – falou á mãe carinhosa.

- Não se esqueça que por mais que eu te odeie, também te amo – falou Cecília sorrindo.

- Obrigada pai, mãe e Cecília, também amo vocês – Sara forçou um sorriso.

Ouviu algo derrapar na pista apenas viu um vulto vermelho passar diante de seus olhos, batendo contra á frente do carro, tudo rodou de repente batendo contra um barranco, gritos, o carro capotou, rolando barranco abaixo, os vidros estilhaçaram penetrando na pele da loira fazendo-a gritar quando finalmente parou, a loira estava zonza de vista turva via apenas vultos malmente tento se mexer, mas desistiu depois de sentir á dor, mas foi o bastante para ver a poça enorme de sangue que vinha da irmã, que sem duvida estava morta pela quantidade de sangue os pais á frente, com os rostos totalmente irreconhecíveis, Sara esperou apenas á morte, sua vista estava ficando escura, no entanto foi o bastante para sentir algo á puxando, e ver logo após olhos azuis claro perto de seu rosto, e algo em sua boca, engoliu por impulso, e logo após apagou.


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Notas finais do capítulo

Devo continuar?
Capitulo 2 ja pronto, se tiver pelo menos um coment eu posto.



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