Semideuses Na Praia escrita por BelaRavenclaw


Capítulo 65
Ensaios - Grupo 4 - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Heey cupcakes! Eu escrevi esse capítulo, tipo, cinco minutos depois de postar o último, mas o Nyah me trolou (DE NOVO) e apagou tudo, só porque tinha ficado legalzinho :P Nico tava parecendo um traficante de purpurina AHUEHUAEHUE
Enfim, vou tentar fazer um tão bom quanto, ou melhor. Espero que gostem.



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POV Leo

Resolvi que o dia estava muito parado (bem, para mim estava, já que minha namorada estava mais preocupada em juntar os outros que em ficar comigo), e tive a ideia super criativa de pregar uma peça em alguém. (Ok, a ideia não foi nada criativa, mas o peça era.) O problema era que não podia fazer isso sozinho, e não tinha ideia de quem ia topar se meter nessa comigo. Os filhos de Hermes provavelmente aceitariam, mas eles roubariam toda a minha glória e eu não queria isso.

A primeira pessoa que me veio na cabeça foi Jason. Talvez eu pudesse aproveitar o momento "bad boy" dele. Chamei-o e ele concordou. Não posso culpá-lo; acho que Jason nunca havia pregado uma peça em alguém antes. A segunda pessoa em que eu pensei foi Nico, por mais estranho que isso pareça. Jason e eu fomos atrás dele e perguntamos se ele aceitaria. O filho de Hades considerou a proposta por um tempo, então perguntou:

– Depende, Valdez. Como vai ser essa peça? Em quem você pretende pregá-la?

– Em quem? - Sorri. - No seu querido priminho cabeça de alga, claro. Quanto à peça...

Nem precisei completar. Foi só dizer que ia zoar o Percy que Nico deu um sorriso totalmente maligno e assustador e disse:

– Fechado. Conte-me qual é o seu plano.

POV Percy

Os ensaios do meu grupo estavam indo muito bem, obrigado, até decidirmos fazer uma pausa. Pausas em ensaios são do mal.

Annabeth foi beber água, e Silena foi ao banheiro, deixando-me sozinho. Alguns minutos depois, ouvi a voz de Annabeth me chamando. Coloquei a cabeça no corredor e olhei em volta, mas não vi ninguém. Confuso, saí do quarto e chamei:

– Annie? Você me chamou?

Ouvi outra voz, mas dessa vez era Rachel. As duas vozes começaram a me chamar, seguidas pela da minha mãe, parecendo vir de três pontos diferentes. Aquilo era de enlouquecer.

Como se não bastasse, alguém se aproximou de mim enquanto eu tentava entender a situação, agarrou-me por trás, pôs alguma coisa no meu pescoço e gritou:

– PASSA A PURPURINA, MOLEQUE!

Não reconheci a voz, e pensei que algum louco traficante de purpurina tinha invadido a casa. Tentei me desvencilhar e respondi:

– Quê?! Que purpurina, seu maluco?!

– NÃO MINTA PRA MIM! PASSA A PURPURINA, Ô RAPÁ! NUM TÔ DE BRINCADEIRA NÃO, VOCÊ SE LIGUE!

A voz era levemente familiar, mas eu ainda não conseguia identificá-la. Era como se alguém que eu conhecesse estivesse usando voz de falsete. Falando em vozes, eu ainda ouvia Rachel, minha mãe e Annabeth me chamando de vários lugares diferentes. A situação só piorou quando Annabeth apareceu, com um copo na mão e a boca bem fechada, enquanto sua voz continuava soando de outro ponto da casa. Ela parou ao me ver sendo atacado pelo tal maluco da purpurina.

– Ér, oi, Annie - falei. - Você me chamou?

– Não, não chamei - minha namorada parecia confusa, e isso não é uma coisa que se veja todo dia. - O que diabos está acontecendo aqui, Percy?

– Se eu soubesse - respondi. - juro que te diria.

Annabeth analisou a cena atentamente, franzindo a testa.

– Essa aí é...

Nesse momento, um monte de penas de todas as cores possíveis e imagináveis desabou sobre mim, carregando uma boa quantidade de purpurina em vários tons de azul e verde.

Fiquei atônito demais para reagir quando a pessoa que me segurava me soltou e começou a rir histericamente; era Nico, usando um casaco preto. A coisa que ele colocara no meu pescoço era uma revista Capricho com uma foto do One Direction na frente. Leo estava logo atrás dele, e logo Jason apareceu também, segurando um controle remoto em cada mão. Os três riam de se acabar.

– Hey, acho que essa purpurina ficou bem em você - comentou Nico. - Combina com seus olhos.

– Isso não foi legal - reclamei. - Vou levar um século para me livrar de todo esse brilho.

– Não precisa se livrar - disse Leo. - Assim você vai brilhar mais que Zeuza a fabulosa.

Isso fez com que ele e Nico quase caíssem de tanto rir, mas Jason não pareceu achar legal.

Annabeth deu um sorrisinho, e pensei que ela estava rindo de mim, até ver que ela segurava um carrinho de controle remoto com um gravador grudado.

– Olha aí, Cabeça de Alga - Ela me jogou o objeto. - Era isso que estava te chamando. Deve ter outros gravadores em algum lugar.

Fitei o brinquedo na minha mão por um instante. Em seguida, joguei-o no chão e, lentamente, o fiz em pedaços com meu pé.

– Não!! - exclamou Leo, correndo para reunir os restos mortais do brinquedinho. - Por que você fez isso?? Isso foi maldade, Jackson!

Olhei para Nico, que havia jogado o capuz para trás - ele não havia sido muito atingido pela purpurina por causa do casaco -, levantei as sobrancelhas e sorri, pegando um fone de ouvido que estava em uma mesinha próxima.

– Então, Niquito - comecei, balançando-o de um lado para o outro. - Que fone de ouvido legal...

Nico ficou mais pálido do que já era.

– Percy Jackson, não se atreva...

– Seria uma pena se...

– Você não teria coragem!

Joguei o fone no chão e pisei em um dos lados, esmagando-o.

– NÃÃÃÃÃÃÃO!!!! - Pelo jeito que Nico gritou, dava para pensar que alguém havia destruído uma Horcrux dele. - Era meu único fone de ouvido decente!!

– Acho que um lado ainda funciona - comentei, despreocupado, chutando os restos do fone para o lado. Em seguida, olhei para Jason, que pareceu adivinhar o que eu estava pensando.

– NEM PENSE NISSO, PERCY JACKSON!

Saímos correndo ao mesmo tempo e entramos no quarto. A mochila de Jason estava largada em um canto, e, ao lado dela, estavam seus All Star brancos de cano longo personalizados. Era um par realmente legal, com umas asinhas e uns raios e umas coisas aí desenhados, e eu sabia que Jason o adorava e havia levado um bom tempo para conseguir aquele resultado.

Que All Star legal...

Seria uma pena se alguém...

Fizesse algo com ele...

Infelizmente, meu primo chegou aos tênis antes de mim, e ameaçou me bater com a mochila se eu me aproximasse mais.

No fim das contas, fui obrigado a recuar, e Annabeth expulsou os outros três garotos do quarto para que pudéssemos ensaiar. Eu ainda estava coberto de purpurina e revoltado. Jason pensava que havia acabado, mas eu sabia que não.

"Não se preocupe, Grace", pensei. "Isso vai ter troco."


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado das minhas viagens u.u
Aguardo seus reviews. Postarei mais logo, espero.
Beijinhos, cupcakes!