Premonição 3: Redenção escrita por Lerd


Capítulo 3
Derradeiro


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, pessoal! O próximo sai bem logo também! :D
Ainda Estou chateado com a formatação do Nyah, mas quando tiver tempoe vou arrumar a de todos os capítulos de uma vez. Separar as cenas e tal, para não deixar as coisas confusas.



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Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro.” (Apocalipse 22:13)


Já era tarde da noite e Cassie mantinha-se ajoelhada ao lado da cama. O silêncio na casa das Sigma Phi era total, e a oriental rezava silenciosamente:

— Tem misericórdia de mim, senhor, olha para a minha aflição, causada por aqueles que me odeiam; tu que me levantas das portas da morte...

Terminou o discurso e fez um sinal da cruz com as mãos. Deitou-se. Mal teve tempo de fechar os olhos, Melissa bateu na porta.

— Incomodo?

Cassie conseguiu esconder sua irritação latente por estar sendo perturbada. “Perdoai-vos, eles não sabem o que fazem”, pensou. Jesus certamente sabia como era ser incomodado quando se tentava apenas ter uma boa noite de sono.

— Eu... Queria conversar.

A oriental chamou a loira para se aproximar da cama, e quando Melissa sentou-se, Cassie tocou sua mão.

— Eu sei que nunca tivemos muita intimidade, mas nesse momento eu... Eu só tenho você para conversar. – Melissa admitiu.

— Pode falar.

— Antes preciso que me prometa uma coisa.

— Que coisa?

— Prometa que não vai me julgar pelo que ouvir aqui.

— Ah, Melissa! Vai dizer que você manteve relações com àqueles porcos da Kappa Tau? Não acredito que...

— Não, não é nada disso. – Melissa interrompeu Cassie. — Não é um assunto... Íntimo.

— Então o que é?

— É que é delicado.

— Pois fale, criatura!

— É sobre a Kelsey e todo o incidente dos Psi Alpha Zeta.

Cassie congelou.

— É sobre a blasfêmia que a Kelsey proferiu dizendo que teve uma “premonição”?

Era isso sim. E quando Cassie externou o pensamento rude, preconceituoso e mesquinho, Melissa teve a certeza de que a decisão de ter aquela conversa fora completamente errônea. A garota não seria capaz de esboçar qualquer sinal de humanidade ou tentativa de compreender o que se passava. Ela estava cega. Cega pela luz divina.

— Não. – Melissa então mentiu. — É que... — Começou a pensar nas mentiras que poderia dizer. — As meninas da Omega Chi Delta disseram que a Kelsey foi embora. Você tem alguma ideia de qual pode ter sido o motivo?

Cassie aproveitou a situação para extrapolar nos comentários ácidos acerca da “conduta promíscua inapropriada” de Kelsey. Enquanto isso Melissa apenas punha-se a pensar em qual fora o real motivo que levara a amiga a deixar o campus assim, tão abruptamente. O “dom” ou maldição que ela possuía, não era algo físico. Fugir do local onde teve a visão, não iria preservá-la de tê-las. Então por que fugir?

Melissa tentara comunicar-se com a amiga de todas as formas possíveis. O celular estava permanentemente desligado, assim como o telefone da residência dos pais de Kelsey. A loira estava decidida à ir atrás da amiga no próximo final de semana, já que era claro que ela havia ido passar algum tempo na casa dos pais.

— Obrigada pela conversa, Cassie. – Melissa disse, interrompendo a outra no meio de uma frase de julgamento.

E saiu porta à fora.

x-x-x-x-x

Angel passou todo o tempo trancado em seu quarto, sem falar com ninguém. Skip, que dividia o cômodo com ele, não ousou incomodar: dormiu no quarto de outro dos rapazes da Kappa Tau. Mas no terceiro dia após o massacre, decidiu que era o momento de conversar com o irmão.

— Angel, sou eu, o Skip. Me deixa entrar, vai.

Não houve resposta.

— Tudo bem, então. Eu vou ficar sentado aqui em frente à porta até você abrir.

E foi o que fez. Skip sentou-se confortavelmente em frente à porta e pegou um gibi de sua mochila. Terminou-o de ler sem que Angel demonstrasse qualquer sinal de que iria abrir a porta.

— Eu ainda estou aqui. – Skip insistiu.

Skip pegou outro gibi e continuou a ler. Dessa vez em voz alta:

— "Eu quero que se lembre Clark, pro resto da vida, nos seus momentos mais íntimos... Quero que se lembre da minha mão na sua garganta. A mão do único homem que derrotou você..."

O rapaz não sabia, mas do outro lado da porta, Angel murmurava a frase junto com o irmão. Lágrimas escorreram de seu rosto e ele finalmente decidiu abrir a porta. Sem dizer nada Skip abraçou Angel e ficou assim por alguns minutos. A cena era poética: o irmão mais novo e baixinho com o irmão mais velho, o protetor, o grandalhão, chorando em seu ombro.

Angel então se afastou e sentou-se na cama.

— Por que isso foi acontecer, mano? Por quê?

E chorou copiosamente.

— Eu não faço ideia, mas... Você precisa ser forte, Angie. Você precisa... Respeitar Monica.

O outro olhou rapidamente para o irmão, não entendendo o sentido de suas palavras.

— O que a Monica mais te fez sentir, em vida? – Skip perguntou.

Angel ainda estava confuso, mas respondeu:

— Felicidade, alegria, amor...

— Pois então. Esse foi o propósito dela aqui. Te fazer feliz, te fazer alegre... Quando você — E corrigiu: — Quando nós chegamos aqui, você ainda mantinha aquela mesma postura rude e carrancuda que ganhou desde que papai foi embora. Era sério e não se abria para ninguém. Foi então que você conheceu a Monica. E foi então que eu vi meu irmão sorrir pela primeira vez em dez anos. Desde que a Monica apareceu na sua vida, você foi uma pessoa melhor, mais feliz. Não acha injusto esquecer-se de tudo isso agora que ela se foi? É como se tudo para o que ela lutou não valesse absolutamente... Nada.

Skip terminou sua frase emocionado. Angel abraçou-o e chorou mais ainda. Por fim disse:

— Eu não vou mais desrespeitar a Monica. Nunca mais. Cada dia que eu viver a partir de hoje... Vai ser por ela.

x-x-x-x-x

Quando o reitor divulgou, através de um pronunciamento oficial, onde toda a mídia (regional, nacional e internacional) estava presente, a lista de vítimas do massacre, Melissa tremeu. Os nomes de Mia e Kaleb estavam entre os mortos. Desde o fatídico dia, ela esperava que os dois jamais tivessem chego ao local. Que tivessem desistido de ir, ou até mesmo que, por Deus, Mia tivesse previsto o massacre. Mas não. O casal foi para a festa e agora estava morto. Era possível que a garota não se sentisse responsável pelo ocorrido?

Não, Melissa não era responsável. Não fora ela que causara a morte de Mia e Kaleb. Fora a lista. Lista essa que agora ela estava incluída, após a visão de Kelsey. Chegava a ser poética a dramaticidade da situação: ela já havia estado numa situação parecida anos atrás, quando seu irmão previu que a garota morreria em um acidente de avião e, milagrosamente, ela foi salva graças ao suicídio de um homem que não deveria morrer antes dela. Melissa já havia escapado, já havia detido a morte. Então porque diabos a maldita estava atrás dela novamente?

Fácil: ninguém é imortal. Ela havia detido a lista por uma ocasião, escapado daquela vez. Mas a morte fizera outra lista e por algum motivo, havia decidido incluí-la por mais uma vez. Não era justo, disso Melissa tinha certeza.

Perdida em pensamentos, decidiu ir até a biblioteca da faculdade, tentar espairecer a cabeça. O reitor havia dado ordens para que a imprensa fosse proibida de transitar no campus, exceto durante seus comunicados. Então o local estava de certa forma calmo, embora nos olhos de cada aluno o pesar do acontecimento fosse claro como água.

Melissa mal saiu pela porta da Sigma Phi, e deu de cara com Sherry, que segurava um papel em mãos.

— A Kelsey deixou isso. É pra você.

Os olhos da loira brilharam.

— Mas eu não ficaria muito feliz. É só um monte de nomes. Aliás, se descobrir o que é me avisa? O meu está aí também.

Melissa então congelou. A lista.

— Bom, é isso. Tchau.

A outra nem conseguiu despedir-se de Sherry, de tão ensimesmada que estava. Sentou-se na escadinha da varanda e abriu o papel. O que viu fez seus pelos arrepiarem.

Ela era a próxima. Logo após Trip, o primeiro nome era o seu próprio. A lista se seguia, terminando em Kelsey. O momento que Melissa temera desde quando a garota previu o acidente, havia chego mais rápido do que jamais pudera imaginar. A morte iria pegá-la, naquele momento. Desmaiou. Algumas garotas da Sigma Phi que estavam na sala viram a cena e correram para ampará-la.

x-x-x-x-x

— Vamos galera, vamos! Vocês parecem zumbis! Mexa-se, Chase! Para de ser mole!

O treinador do time de futebol era duro em suas palavras. Gritava e xingava sem pudor, de modo a conseguir o melhor de seus atletas através da simples pressão. Os rapazes estavam acostumados, era um artifício comum nos esportes.

Chase corria o mais rápido que podia. Era o mais alto e o mais forte do time, mas, mesmo assim, de alguma forma Skip conseguia detê-lo. Talvez fosse seu tamanho que fizesse com que o rapaz tivesse tamanha agilidade. Ele corria como uma flecha, e quando Chase menos percebia, estava em seu encalço. Era como jogar contra o vento.

— Isso Skip, muito bom!

Chase bufou. O treinador soou o apito e deu fim ao treinamento.

— Chase, venha cá.

O rapaz seguiu até o coach ainda bastante contrariado.

— A posição fica com o Skip.

— Como?

— Você me ouviu rapaz, o Skip agora ocupa a sua posição.

— E como eu fico, treinador? Você não pode simplesmente...

— Antes de mais nada, é senhor. E sim, eu posso sim. E quanto a sua posição... Temos que ver isso ainda. Mas por enquanto o lugar é do Skip.

— Mas...

— Já acabei.

O sangue latino subiu à cabeça de Chase e ele jogou o capacete com força no chão.

— Fazer birra não vai mudar sua situação, rapaz. Se eu fosse você tratava de treinar mais.

O rapaz segurou-se para não mostrar o dedo do meio ao treinador.

x-x-x-x-x

No vestiário Skip ria com os amigos. Não era uma risada de deboche, como Chase acabou por prever. Na realidade eles nem ao menos estavam conversando sobre o jogo.

— Parabéns, seu merdinha. Você conseguiu.

— Olha Chase, eu não...

— Cala a boca. Você acha que pode conseguir tudo só correndo e desviando das pessoas como um maldito ninja, é? Pois eu tenho uma novidade pra você. Isso — e Chase mostrou os músculos do braço — é o que realmente importa fora de campo.

— Cara, eu realmente não to afim de ter uma briga contigo. Se acalma.

— Me acalmar porra nenhuma! Você ferrou comigo e agora vai ter que aguentar as consequências. Você sabe o quanto eu treinei para conseguir àquela posição?

Skip por fim perdeu a paciência com as ofenças:

— Treinou? Quando? Por que até onde eu sei seu único treino é ficar mostrando o pinto para os outros na internet.

Chase encheu-se de fúria e pulou contra Skip, derrubando-o no chão. Então desferiu três socos no rosto do rapaz, antes que os rapazes presentes no vestiário pudessem segurá-lo. O latino empurrou-os com força e saiu vestiário à fora. Skip levantou-se com o rosto completamente sangrando, sendo amparado pelos colegas.

— Acho que ele ficou ofendido.

x-x-x-x-x

Melissa tocou a campainha da casa dos Kappa Tau com certo receio. Para todos os lados que olhava, sentia a morte. O vento soprou forte, fazendo as folhas secas do outono voarem para todos os lados. Para a loira elas eram como navalhas voadoras, prontas para dilacerarem-na em segundos.

— Oi. – Foi Angel quem atendeu a porta.

— Oi... Eu vim ver o Skip...

Angel abriu completamente a porta e convidou Melissa para entrar. A garota agradeceu e pôs-se cômodo à dentro.

— A casa está vazia. Os rapazes estão treinando... O Skip, inclusive.

— Ah, então eu acho que eu devo... – Melissa começou, mas foi interrompida:

— Quer um suco?

O olhar abatido de Angel impediu que Melissa recusasse a oferta.

— Posso te fazer uma pergunta, Angel?

Angel sorriu, ao ver que Melissa sabia seu nome. Enquanto colocava o suco no copo, assentiu positivamente com a cabeça.

— Como você está... Lidando com as coisas?

— Com que coisas? – Angel fez-se de desentendido.

— Você sabe... Monica.

O rapaz engoliu em seco ao ouvir o nome da namorada morta.

— Eu não sei. Tem dias em que eu acordo e tudo o que mais quero é estar morto. Em outros eu sinto que eu devo viver, por ela. É complicado, sabe?

— Sei sim. Eu já perdi alguém que eu amava.

— E como você lidou com isso? – Angel entregou o copo à Melissa, sentando-se em uma das cadeiras da cozinha. Melissa fez o mesmo, e respondeu:

— No começo é difícil. É bem o que você falou mesmo, o querer morrer, mas precisar viver, pela pessoa. Mas com o tempo eu percebi que tudo nessa vida tem um objetivo. Eu não vou dizer que algo ou alguém supremo e divino quis que Monica ou meu irmão morressem. Se existe um Deus, ele não quer a morte de ninguém. Mas depois que ocorre, você pode ver coisas que antes o luto, a dor e o sofrimento não te deixavam ver. Como o quão bom foi tê-los em nossas vidas. O quanto aprendemos, o quanto amamos, o quanto fomos melhores... Graças à eles.

Angel sorriu de canto de rosto. Um sorriso mórbido, tristonho...

— Sabe que o Skip me disse quase a mesma coisa?

— Disse, é?

— Sim. Ele me disse que o objetivo da Monica foi me fazer mais feliz. E eu não devia parar de ser feliz e arruinar o trabalho que ela havia feito tão bem.

— Pois ele tem razão.

Melissa sorriu, e tocou a mão de Angel.

— Com o tempo as coisas vão se ajeitar.

O rapaz sorriu de volta, concordando.

— Me perdoe a intromissão, mas... O que você queria falar com o meu irmão?

A garota tremeu. Por um momento havia se esquecido da situação que a trouxera ali.

— É algo que envolve você também. Envolve todos nós.

— Eu não estou entendendo...

— Pois bem. Antes de mais nada você promete que não vai me chamar de louca?

— Aham, prometo.

— É sério, Angel.

— Eu também estou falando sério.

— Você sabe porque nós estamos vivos?

— Como assim?

— Qual foi o fato que nos impediu de morrer no massacre?

— Eu não sei... O destino?

— Também, mas eu me refiro à um fato concreto, um ato.

— Ah, tá. Bom, a Kelsey pediu para o Trip não abrir a porta para o Dylan, não é? Eu até esqueci de agradecê-la por isso... Estava tão preocupado por Monica e...

Melissa pediu que Angel se calasse para que pudesse continuar.

— E sabe por que a Kelsey fez isso?

— Não.

— Ela... Teve uma visão.

A garota sabia do impacto que àquelas palavras causavam, então deu tempo para que Angel digerisse a informação e destilasse as críticas e os comentários ácidos. Mas nada disso ocorreu.

— Ela teve uma visão... Do que?

— Ela viu o Trip abrindo a porta, viu Dylan entrando e matando todo mundo...

— Bom, diante dos fatos não há argumentos. Eu não acredito em visões ou coisas do gênero, mas Kelsey salvou a minha vida. De alguma forma ela sabia que o Dylan entraria e nos mataria. Eu não posso questionar isso.

Melissa ficou aliviada.

— Bom, então agora vem a parte complicada.

— Pois diga.

— Antes eu preciso te contar uma outra história.

E Melissa pôs-se a contar a história de Bobby: como havia previsto o acidente de trem e depois salvado à seus amigos. Contou então sobre a lista, e como todos haviam morrido como deveriam morrer se estivessem no trem. A cada frase a expressão de horror em Angel era acentuada.

— Então você está dizendo que agora a morte está atrás de nós? Isso é loucura.

— Não é loucura, Angel! Eu vi acontecer. Eu fui ao funeral de quase todos os amigos do meu irmão em menos de um ano. E, além disso... Você viu o que aconteceu com Trip. Ele era o primeiro da lista.

Angel ignorou a última parte da fala de Melissa e disse:

— Então seu irmão também foi vítima dessa lista?

— Mais ou menos... Ele morreu para deter a lista.

— Como assim?

Melissa baixou a cabeça.

— Tudo bem. Vamos supor que tudo o que você disse realmente existe. Suponhamos que essa tal lista da morte é real e todos nós estamos destinados a morrer na ordem em que deveríamos morrer se tivéssemos aberto a porta para Dylan: como seu irmão deteve essa lista? Existe um jeito de parar a morte?

— Existe. – E Melissa suspirou. — Existem vários métodos para se salvar e para deter a lista. Se você salva alguém da morte, essa pessoa vai para o fim da lista e o próximo é a vítima da vez. Se você se salva sozinho da lista, você está fora dela. Se alguém morre fora da ordem em que deveria morrer... A lista é quebrada. E foi isso que o meu irmão fez.

— Um herói. — E Angel continuou: — Essa morte é bastante complicada. — Disse, enquanto assimilava as informações ditas por Melissa.

— E tem mais uma maneira.

— Qual?

— Se você der outra vida no lugar da sua... Você está fora da lista.

— O que significa dar uma vida no lugar da sua?

— Matar alguém.

Angel engoliu em seco. Ele e Melissa se olharam por alguns segundos, mas foram interrompidos por um grupo de garotos que entrava na Kappa Tau. O rapaz levou um susto ao ver Skip entrando amparado por outros garotos e com o rosto completamente sujo de sangue.

— Oh meu Deus, Skip, o que aconteceu?! – Melissa exclamou.

— Nem queira saber...

— Mas é claro que nós queremos saber, Skip! – Angel insistiu.

Um dos rapazes da Kappa Tau então disse:

— Eu vou esquentar um café, é o que você precisa, rapaz. – E Skip sorriu em retribuição.

— E então, quem te fez isso? – Angel perguntou.

— Deixa pra lá, não foi nada demais.

— Como não foi nada de mais? Seu nariz está parecendo uma cachoeira de sangue! – Melissa esbravejou.

— Eu já pedi pra esquecerem isso, tá legal? Eu tô bem! – Skip gritou, tentando encerrar o assunto.

Todos ficaram em silêncio.

— Eu vou buscar o seu café. – Melissa disse.

Um dos rapazes passou pela cozinha e derrubou um copo de café justamente no plug do microondas, que ainda estava ligado. O aparelho soltou algumas faíscas, e Melissa não percebeu a cena quando entrou no cômodo. Faltavam 5 segundos para o marcador zerar.

— Melissa, eu...

Angel entrou na cozinha e viu as faíscas saindo do microondas. Empurrou Melissa para o chão com uma rapidez incrível, sendo que sua ação foi seguida da explosão do microondas, que soltou estilhaços no exato local onde a garota estava instantes atrás.

— Isso, foi... Intenso. — Skip exclamou, já na porta da cozinha.



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Notas finais do capítulo

Enjoy!



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