Percy Jackson e Os Titãs escrita por Castellan


Capítulo 4
Capítulo IV




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Descemos a colina em direção aos pégasus que nos esperavam lá em baixo. Eram dois, um preto, robusto e imponente Black Jack, o meu pégaso de estimação, o outro também era forte, porém branco.

- Olá Chefe.

- Olá Black Jack, pronto pra mais uma? - perguntei

- Claro, estou sempre pronto.

Amy me olhou assustada.

- Pera! Você está falando com quem exatamente? – Perguntou Amy com uma sobrancelha erguida.

- Percy é Filho de Poseidon, que além de deus dos mares e terremotos, é também deus dos cavalos, então eu acho que ele pode conversar com eles, ou entende los, certo Percy? – Disse Tony coçando os cabelos espalhados como buscasse a resposta na sessão Deuses do seu arquivo dentro de algum lugar no seu cérebro.

- Isso mesmo Tony – Disse montando no pégaso – Parece que temos mais um sabidinho no grupo.

Annabeth sorriu e logo subiu no pégaso branco.

Tony ou Amy jamais voaram em pégasus então teríamos que ser os condutores, Amy subiu no pégaso que eu conduzia e envolveu seus braços em mim, assim como Tony fez em Annabeth, ele parecia estar mais com medo.

Os Pégasus relincharam e decolaram, fazia tempo que eu não voava com Black Jack, tinha me esquecido do quão incrível é a sensação. O Tempo passava rápido, estávamos a caminho da estátua da liberdade o que não era muito perto.

 Continuamos voando, já tinham se passado uns dez minutos, senti os braços de Amy relaxarem, talvez ela estivesse cochilando, aliás eram 06:00 da manhã. Annabeth parecia determinada a chegar logo, olhava somente pra frente enquanto Tony parecia meio verde e com as bochechas cheias.

- Ton, você está bem? – Perguntei preocupado.

Ele murmurou alguma coisa fazendo que não com a cabeça, o garoto parecia que ia desmaiar a qualquer momento, Annabeth me olhou e eu acenei entendendo que nós precisávamos parar um pouco.

Os pégasus pousaram ao lado de uma rodovia, ainda na região rural de Nova York, não fazia a mínima idéia de que lugar era aquele.

- Está melhor Ton? Precisa de alguma coisa? – Perguntei descendo do pégaso e ajudando Amy a descer também.

- Um pouco, mas vou piorar se subir nisso de novo. – murmurou Ton.

O pégaso branco reclamou alguma coisa que eu não quis ouvir.

- Tem uma casa ali perto, aparentemente sem ninguém, vamos descançar um pouco. – Annabeth Sugeriu.

Ao redor da casa crescia uma floresta, como uma ilha no meio de toda aquela grama baixa que se estendia por quilômetros de campo.

Um caminho de pedras nos guiava até a casa, era grande e de madeira velha, as janelas estavam quebradas e faltavam madeiras, plantas cresciam quebrando o chão, se enrolando em madeiras que sustentavam o telhado, envolvendo os degraus que levavam até a varanda e agarradas ao trinco da porta.

Tony correu pra uma velha cadeira de balanço que estava ao lado da porta de entrada. Amy admirava a pequena floresta em volta da casa e Annabeth se sentou no degrau da varanda.

O Lugar era silencioso à não ser pelo barulho do sino que estava pendurado na entrada, com alguns símbolos que eu não consegui identificar.

E então de repete eu ouço um barulho diferente, baixo, como um ruído, Annabeth me olhou como se me entendesse, o barulho foi ficando mais alto e só então eu consegui identificar. Não era nenhum monstro, mas não era tão pior que isso.

Annabeth mostrou raiva na mesma hora, o que me fez pensar que ela também tinha entendido da onde vinha o som.

- Droga Amy ! Seu celular está tocando! – Gritou Annabeth indo em direção a ela.

- E.... Qual é o problema ? – Disse Amy atendendo o celular.

Annabeth arrancou o celular de sua mão, e o jogou no meio da floresta.

- Annie, calma... – Disse me colocando em sua frente, antes de ser empurrado pro lado totalmente ignorado.

- Você está ficando louca? – Gritou Annabeth novamente - Não sabe que...

- Você está ficando louca! – Amy gritou mais alto ( o que não foi uma boa idéia )

- Novata! Atender um celular é como mandar um sinal pra um monstro “Olha eu estou aqui, sou um semideus suculento, venha me comer“ e agora a gente corre perigo por sua culpa!

Agora uma estava de frente pra outra, realmente muito perto, ambas gritando e com uma expressão de “Quero te matar “ no rosto.

- Meninas... Acalmem se – tentei novamente ignorado.

- Nós corremos perigo desde o momento em que a gente saiu do acampamento e se você tem tanto medo assim por que decidiu vir? – Gritou Amy.

Senti que Amy acabara de cometer o pior erro de sua vida, Annabeth era filha da Deusa da sabedoria, ela nunca ficava sem argumentos, mesmo que esses as vezes sejam substituídos por uma agressão, como nesse caso.

Annabeth a empurrou com tanta força que Amy caiu ao chão e deslizou por alguns centímetros.

Me coloquei a sua frente, segurei seus ombros e olhei em seus olhos.

- Annabeth para! – Disse com firmeza

Ela resmungou, se virou e entrou com passos pesados na casa.

Ajudei Amy a se levantar, ela estava com as mãos arranhas pelas pedras do chão. Pensei melhor em ir atrás da Annabeth e pedir para o Tony tomar conta da Amy.

- Tony, pode vir até aqui? – Disse com a cabeça baixa – preciso ir atrás da Annie.

Silencio.

-Tony ... ?

O silencio é interrompido por um grito estridente e agudo vindo de dentro da casa

- PERCY !

Larguei Amy, levei a mão ao bolso me certificando de que Anaklusmus ainda estava ali, disparei em direção a velha casa, Annabeth corria perigo, e eu tinha que ajuda la.


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