Vivendo E Convivendo Com Tokio Hotel escrita por gabrielinha_101


Capítulo 13
Capítulo 13 - um pouco de mim que ninguém sabia


Notas iniciais do capítulo

Escritora: Tommmm me empresta seu machado
Tom: por que?
Escritora: tem uma arranha que não morre aqui
Tom: pega o fosforo e o desodorante que é mais rápido
Escritora: porrahhh a arranha sumiu
Tom: foge manolaaa
Everybody sai correndo



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Empurrei ele para fora do meu closet para que eu pudesse me trocar. Eu coloquei e era um vestido da Alice no pais das maravilhas (Alice: escritora já cansou de brincar comigo agora? Escritora: Não!!!) e o pior é que tinha até a meia listrada azul e branca de um pé e o outro era preta com listras brancas ( eu mato os trigêmeos). Coloquei a cabeça para fora do closet para ver se os meninos estavam dormindo e eles estavam. Peguei um par de sapatilhas pretas, não coloquei elas eu apenas atravessei o quarto com ela na mão. Quando eu cheguei na sacada eu vi minhas flores e meu piano (que saudades das tardes que eu passava aqui tocando piano). Eu desci por uma cordinha que eu tinha escondida (sim eu fugia toda a noite). Desci e fui para o meio do bosque, senti ser perseguida e fui para o único lugar que eu mais amava em todo aquele lugar. Quando que cheguei na minha casa na arvore perto do meu poço dos desejos e do buraco que eu dizia que eu ia para o pais das maravilhas, uma mão me impediu de subir na arvore.

- me solta – nesse momento o individuo levou um golpe de judô que eu aprendi com o Daniel

- calma Alice – a voz do Bill disse saindo das sobras

- o- o que? – eu disse meio confusa e tímida

- Alice você quase matou o Tom – ele disse ajudando o Tom a se levantar

- que lindas brabuletas(é assim que eu falo borboletas quando eu tô com sono) e olha uma linda babalina (é assim que minha priminha fofa falava bailarina) – o Tom disse meio tonto

- Alice que lugar lindo é esse – o Bill perguntava enquanto olhava para o lugar, o bosque inteiro era incrivelmente fechado, mas ali tinha um pequeno lugar aonde não havia arvores por causa de uma arvore gigante(centenária), um poço dos desejos impedia outras nascerem e tinha um buraco gigante entre umas raízes da arvore centenária que eu dizia que era o buraco para o pais das maravilhas.

- Bem esse lugar eu falo que é a porta para o pais das maravilhas – eu disse olhando as estrelas – eu falo que é a porta para o pais das maravilhas não por causa de um buraco incrivelmente grande bem ali, mas eu falo que aqui é a porta para o pais das maravilhas porque aqui é um lugar extremamente magico

- Nossa nunca vi você tão profunda assim Alice – o Tom começou a voltar a realidade, mas agora serio achei que ele ia falar algo do tipo “Bill tamo num sonho” ou “pega a carruagem vamo leva ela pro hospital”, mas não alguém ajuda aqui o Tom ta louco (acho que joguei ele com mais força do que eu imaginava)

- Sim – suspirei – é que é meio estranho o que esse lugar faz com as pessoas – pura verdade – e eu achei que essas coisas só aconteciam comigo, mas agora vocês vieram aqui e eu vejo que isso não só acontece comigo – olhei para eles – você são os primeiros que vem aqui depois de mim

- então somos os primeiros que estão aqui? – o Bill perguntou

- sim – eu sorri vamos subir – espera – a gente já ia subir quando lembrei do meu ritual e tirei uma moeda do bolso e joguei no poço fazendo o meu único desejo quando eu visitava aquele lugar “quero ir para o pais das maravilhas” eu dizia baixinho enquanto eu jogava a moeda.

- eu quero nunca me separa da Alice e ir para o pais das maravilhas junto com ela – os meninos falaram baixinho também jogando uma moeda

- vamos – eu disse subindo a arvore ( não tinha escada ) – chegamos – eu abri a porta da casinha e ascendi as velas

- seu irmão disse que você não sabia pintar quadros – o Tom disse olhando as pinturas na parede

- aqui eu sentia que eu podia pintar e quando meus colegas pegavam no meu pé eu vinha aqui tomava a iniciativa, pegava o pincel e pintava com toda a minha emoção, mas pintar por pintar como eles fazem lá em casa eu não consigo – expliquei

- então pegavam no seu pé quando você era criança? – aquela pergunta mexeu comigo

- sim – falei muito fraca chorando

- não fica assim – o Bill e o Tom de abraçaram

- o-obrigado meninos – abracei eles

Depois desse momento abraço e lagrimas os meninos me soltaram.

- não acredito que com 20 anos eu ainda venho aqui – eu disse limpando as lagrimas

- vinte anos?!? – eles ficaram com uma cara de what the hell

- na verdade 19, mas eu faço vinte esse mês – eu disse sorrindo – que tal um chá?

- sim, mas agora diz que dia você nasceu? – o Bill me perguntou

- 31 de outubro – eu disse ligando meu fogão a lenha improvisado, pegando a minha chaleira e colocando agua nela

- o dia das bruxas? – o Tom demora a entender

- sim – eu coloquei a chaleira no fogo e logo comecei a procurar o jogo de chá – chá do que vocês querem? - perguntei abrindo a minha caixinha de chás importados

- esse aqui – o Tom apontou para qualquer um

- não esse aqui – o Bill apontou para o chá de erva doce

- boa escolha Bill

- Alice para que servem essas pedras que estão na janela – ele viu as cortinas seitas de pedras

- essas ai eu fiz quando eu era menor e não podia sair de tarde, então eu tinha que vir aqui de noite, mas eu fiquei com medo de bruxas, demônios e anjos negros do livro que eu li. E tinha um trecho no livro que citava que algumas pedras magicas afastavam a presença deles – eu disse forrando o chão com um pano branco – daí eu comecei a procurar essas pedras transparentes e lisas como o livro citava-as e cai no buraco do lado dessa arvore, eu tive um sonho muito louco que eu estava no pais das maravilhas e quando eu acordei eu achei pedras de diversas cores lá no chão, eu peguei  elas e fiz essas cortinas – fali colocando o jogo de chá em cima do pano

- e essa casinha na arvore? – o Tom perguntou

- eu construí sozinha quando eu tinha 12 anos, demorou vários meses para ficar pronta, eu não tenho muito jeito para construir coisas – peguei a agua que já estava fervendo e coloquei no bule de chá

- nem para pintar, né? – o Tom disse

- Tom me fala uma coisa que fora daqui você acha que é impossível – eu pedi servindo ele com um pouco de chá

- me apaixonar por alguém eternamente – ele disse e eu coloquei um pouco de açúcar na minha xicara

- e quando você chegou aqui você começou a acreditar que isso poderia acontecer – tomei um pouco do chá

- bruxa como você sabe disso – é eu acertei pequeno Tom

- já disse esse lugar é magico, estranho , diferente e perigoso

- por que estranho e perigoso?

- quando eu tinha 4 anos eu estava passeando por aqui e vi uns ossos numa trilha, achei que eram de um cachorro e chamei a trilha de trilha do cachorro, mas quando eu tinha 14 anos e estava passando pelo mesmo lugar eu vi os mesmos ossos e vendo eles mais de perto e observando cada detalhe da paisagem eu vi que eram ossos de jovens que foram assassinados brutalmente – tomei mais um gole de chá – e numa arvore estava escrito “se você continuar e cruzar a minha linha você vai morrer- assassino de crianças solitárias ” a minha sorte é que eu nunca achei essa linha, mas achei o assassino

- E o que aconteceu? – o Tom e o Bill perguntaram curiosos

- Foi assim – servi chá para eles

Flash Back On

Eu estava andando pelo bosque como sempre, hoje eu estava com uma camisola super grande, as pontas dela arrastavam pelo chão e acabaram ficando cheias de lama, meu cabelo era preto e minha pele é e sempre foi extremamente clara. Ontem eu descobri que a trilha que eu chamava de trilha do cachorro por causa dos ossos que eu achei que eram de um cachorro eram na verdade de jovens e crianças de 8 a 19 anos e tinha um assassino por ai. Eu era muito ingênua para achar que os ossos eram de cachorros e sair andando por ai mesmo com um assassino a solta. Eu tinha achado uma foice na casinha de ferramentas do jardineiro e decidi levar comigo por onde eu andasse pelo bosque e enquanto eu andava eu achei um caderninho em branco, um pote de tinta e uma pena gigante colorida.

- q-quem é v-v-você? – o assassino apareceu tremendo com uma 357 magnun smith na mão

- Sou um anjo nascido da alma dos jovens que você assassinou brutalmente – eu peguei a foice e estou adorando isso

- u-u-um a-a-an-anjo? – ele continuava tremendo

- sim um anjo negro, anjo infernal, anjo demoníaco, anjo decadente ou qualquer outra denominação que vocês mortais usam – hahaha ele está acreditando em mim

- e-e-e o-o-o q-que v-vo-você q-q-q-quer? – ele não parava de tremer e gaguejar de medo

- eu tenho ordens para te matar o mais dolorosamente e brutalmente possivel – eu coloquei a foice em uma posição bonitinha, mas que tornaria muito difícil um ataque – e transformar esse lugar em um santuário com o seu sangue para as almas das crianças e jovens que você matou

- por favor me poupe... – ele não sabia o meu nome

- Angélica

- Por favor me poupe Angélica – ele se ajoelhou na minha frente e eu coloquei a foice em posição de ataque

- posso até atrasar sua morte, mas terão condições – finquei a foice com tudo no chão

- qualquer coisa – ele se levantou

-primeiro você terá de parar de frequentar esse lugar, segundo você só poderá vir amanha para deixar uma garrafa de vidro com uma rolha de tampa cheia do seu sangue, terceiro terá de fazer um funeral digno para cada uma das crianças, quarto terá que largar a vida de assassino, quinta e ultima quero que você agrade uma das crianças terminando de construir uma casa na arvore para uma menina que você matou

Ele ia dizer não mas veio um vento carregando pétalas de flores e o vento começou a fazer um mini furacão em minha volta.

- sim – ele disse de cabeça baixa diante de minha foice

- amanha me encontre nesse lugar no pôr-do-sol – eu disse saindo dali correndo junto com o vento e desaparecendo no bosque

No dia seguinte ao pôr-do-sol eu estava com a mesma roupa só que toda molhada dessa vez porque eu tomei um pouco de chuva, tá você me pegou foi muita chuva, mas eu tava igual a Samara.

- trouxe o que pediu – ele mostrou a pá, algumas tabuas esculpidas especialmente por ele com o nome de cada criança e a exata data em que elas foram assassinadas, algumas flores e todas as suas armas

- Vamos – eu disse fazendo ele andar achar cada osso de cada criança e enterrar

- pronto – ele disse mostrando todos enterrados e muito bem arrumados – desculpe minha demora, mas não tive tempo para fazer placas melhores com os nomes das crianças

- você ainda tem que terminar muita coisa vamos – eu disse levando ele até a minha casa na arvore – me da nojo ver que uma menina não pode terminar sua casa na arvore e brincar com ela por causa de um ser repulsivo como você – sentei-me em uma pedra – posso fazer uma pergunta –pedi

- sim – ele disse construindo minha casa na arvore

- o que leva a um mortal como você a matar seres inocentes da mesma espécie ? – perguntei querendo saber o motivo dos assassinatos

- Bebidas alcoólicas, drogas, problemas mentais... – ele começou a citar

- E no seu caso ?

- drogas e bebidas – ele disse enquanto construía rapidamente a casa na arvore – eu matei e estuprei crianças e adolescentes por causa de bebidas e drogas

- mas porque um mortal como você se envolve com esse tipo de idiotices sendo que tem tamanha habilidade com a madeira? – sim eu tinha varias perguntas

- eu nunca pensei nisso – ele se virou para mim – é isso que eu vou fazer quando eu começar a minha vida de novo – ele devia estar pensando que a vida dele teria o tempo de vida normal e tinha, mas eu tinha que fazer gracinha

- você não vai ter um tempo de vida normal, você já foi julgado – eu disse fria – você apenas está prolongando seu tempo de vida, você está condenado – falei sem nem demostrar emoção

- como você entrou na cabeça? – é eu acertei o que um assassino pensava – vocês anjos leem pensamentos?

-é e é fácil ler a mente de vocês mortais, a mente de vocês fica gritando – eu continuei fria – a sua é confusa, nojenta e muito incompreensível – ele ia sorrir quando eu disse a ultima palavra – não se orgulhe disso

- posso te perguntar uma coisa? – ele disse muito curioso – por que você não tem asas mesmo sendo um anjo?

- Já falei que sou um daqueles anjos da morte como vocês mortais dizem – abaixei a cabeça – fui criada pelas crianças que você matou para matar e a imaginação delas foi tão poderosa que me fizeram uma assassina perfeita mesmo não tendo assas – minha imaginação é foda

Ele abaixou a cabeça e voltou a trabalhar. Em poucos minutos a casinha ficou gigante e pronta.

- acho que aqui tem tudo o que ela gostaria de ter em uma casinha – ele disse orgulhoso do que fez

- você pode se orgulhar disso – eu olhei para a casinha e peguei a minha foice

- Tome minhas armas e meu sangue – ele disse me entregando as armas e o vidro com o sangue – e eu juro recomeçar a minha vida a partir desse momento até o momento que chegar a minha hora

Eu peguei as coisas e olhei para o rosto dele.

- Suma daqui agora e na próxima vez que nos encontrarmos você morrerá – eu disse em um tom intimidador

Ele saiu correndo, eu esperei ele desaparecer no horizonte e entrei na casinha.

Flash Back Off

- HAHAHAHA sabia que você não tinha construído isso e também não acredito que você fez isso com um assassino – o Tom disse chorando de rir

- ok – me levantei fui até um armário e peguei uma arma, a foice e a garrafinha com sangue – olha eu disse mostrando para eles

- PORRA VAMPIRA SAGUINARIA PSICOPATA LOUCA DO CARALEO – os dois se levantaram e foram ver se era verdade – ERA VERDADE TODA AQUELA HISTORIA LOUCA MACONHEIRA SUA????

- sim – eu disse guardando a arma e a garrafinha, mas continuando com a foice na mão

- pera ae – lá vem o Bill e suas perguntas – e por que a garrafinha de sangue esta pela metade?

- porque eu coloquei um pouquinho em garrafas menores e depois coloquei elas em cima das sepulturas das crianças – tá a garrafa era num tamanho um pouco maior do que vocês pensavam para caber sangue em varias garrafinhas menores

- nossa só você – eles amam falar juntos e me abraçar ao mesmo tempo (isso e telepatia gente)

- vamos voltar para casa é quase uma da manha – eu disse olhando o meu relógio na parede que incrivelmente ainda funcionava – vamos apostar uma corrida – apaguei todas as velas rapidamente

- vamos!! – sera que a minha querida autora parar de me fazer esses dois pararem de falar juntos ( Escritora: NÃO!!!!)


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