Axel 

Primeiro dia de aula, ou como prefiro chamar: Primeiro dia de inferno escolar ¬¬                                                                                       Desculpa a vocês, nerds que estão lendo isso, mas a única coisa boa que me espera são minhas amigas, a aula do gato do professor Nick, e quem sabe alguns alunos novos.             Ah! Já ia me esquecendo:

Meu nome é Axel, prazer. Linda, loira, 17, popular. É essa sou eu.

-Axeeeel! Você vai se atrasar filha!

-Calma mommy, é que eu não to achando meu gloss. Achei você danadinho. –Saí correndo, sem nem ao menos comer minha barra de cereal, iria pegar uma vaga horrível para estacionar meu carro. Liguei o som e começou a tocar Smile-Avril Lavigne.

-Ainw, como eu amo essa música, acho até que foi feita para mim. –Disse gritando, comecei a cantar alto e de repente escuto gargalhadas. Olhei para o lado e vi um garoto, esperando o sinal abrir assim como eu, e rindo muito.

-Que foi, qual é a graça? Quero rir também. –Disse seca, até olhar direito seu rosto.

-Me diz você que tá cantando igual doida! –Ele disse ainda rindo, aiii ele era tão lindo!

-Olha só não discuto com você por que... –Você é lindo pensei.

-Porque você não tem o que falar não é? –Ele disse sarcástico, a música tinha parado e estávamos lá nos encarando naquela rua deserta, olhei pra frente e o sinal tava aberto, há quanto tempo deveria tá assim? Voltei a olhar para ele e ele parecia estar olhando para o celular, deu um tchauzinho seco e me peguei olhando pra poeira. Era melhor eu ir logo ou iria me atrasar. Era intrigante o fato de eu não conseguir me livrar da imagem daquele estranho.

Guilherme:

Odiava ter que mudar de escola, odiava ter que mudar de casa, odiava ter que ficar longe dos meus pais e odiava meu primo metido. Mas essa mudança repentina pra casa dos meus tiosnão foi contra minha vontade, tudo tinha sido necessário pra esquecer o que aconteceu.

-Cara, você vai perder o primeiro dia de aula. – Falei tentando acordar aquele preguiçoso.

-Vai se fuder meu e me deixa em paz. –Falou ainda sonolento. Saí do quarto sem dar uma resposta. Agente ajudar as pessoas e somos tratados assim, que droga. Desci as escadas e minha tia me convidou para tomar café, recusei, afinal estava atrasado.

Fui o caminho inteiro, pensando em como minha vida tava uma porcaria, - sei que tava sendo dramático, mas, por que teve que acontecer justo comigo?- Até que vi uma garota esperando o sinal, e cantando como uma maluca comecei a rir, não sei se por que ela parecia ser tirada de filmes de lideres de torcida e cantava igual doida, ou por que eu era patético e precisava rir mesmo.

Que foi, qual é a graça? Quero rir também. –Disse TENTANDO ser sarcástica.

-Me diz você que tá cantando igual doida! –Falei entra gargalhadas

-Olha só não discuto com você por que... –Tadinha, ficou sem palavras a loirinha.

-Porque você não tem o que falar não é? –Eu estava sendo cruel e a garota nem merecia isso, ficamos nos olhando por um tempo, e ela até que era bonita mas eu procurava ficar longe de garotas com corpo e sem cérebro, o sinal tava aberto e eu lembrei TAVA SUPER ATRASADO, dei um tchau que antigamente fazia todas as garotas ter um ataque (Além de amargo estou convencido hoje) e saí dirigindo igual um louco.