Aventuras da Turma do Fundão escrita por AzuraMonte


Capítulo 1
Primeiro dia de aula - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem



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POV Malu

Mais um dia normalmente chato em uma escola chatamente normal. Eu sei que 200 dias de aula por ano são obrigatórios e etc... Mas por quê?! Afinal, uma garota da sétima série tem que ter seus momentos de lucidez e paz interior (N/A: sei, paz interior agora se chama computador e televisão?)(N/B: cê num sabia??? ).

Minhas notas desceram uma ladeira enorme depois que fui oficialmente apresentada às redes sociais. Não que essa fosse a minha intenção, mas se eu pudesse escolher entre estudar e me casar com um Steve Jobs da vida, jogaria ácido úrico nos livros e depois atearia fogo (N/A: Steve Jobs? O cara ta morto O.O; Necrofilia é crime viu?)(N/B: por isso mesmo. Ela quer o velho pra dar o golpe do baú).

Olhei para os lados procurando um rosto conhecido naquele mundo de estranhos e calouros. Eu já desistia quando um sorriso familiar iluminou tudo à minha volta (N/A: Patrocínio de Luminus! O creme dental que deixa os seus dentes 100% fluorescentes!).

– Sophia! – Corri em direção à garota com um sorriso bobo, plantada no meio do corredor. – Achei que nunca mais estudaríamos juntas. Amiga, tenho tanto para te contar.

– Depois você conta tudo Malu... Por que agora também tenho MUITA coisa pra falar!

– E o que é? – Sentia os meus olhos faiscando de curiosidade enquanto Sophia fazia um suspense que pareceu durar décadas.

– Marcelo, Roberta, Lucas e Bianca vêm estudar aqui! É a turma do fundão reunida novamente! – Sophia gritou isso tão alto que (sincronizadamente) o corredor inteiro virou-se para nós encarando-nos com olhares assustados e risinhos abafados.

– Lucas... – Eu parecia estar em outro mundo aproveitando cada letra daquele nome enquanto o sussurrava. Acordei da minha fantasia quando minha amiga-recém-achada me beliscou no braço.

– É Malu... Lucas. – Sophia parecia impaciente - Ah! Esqueci de falar. Bernardo e Sett também vêm.

– É...? – Eu ainda estava fascinada com o nome Lucas pregado na minha cabeça.

– Acorda Malu! – Sophia me deu outro beliscão (N/A: amizade linda né não?) (N/B: não ‘-‘ ) – O povo tá pra chegar e você aí parecendo um drogada?

– Só se o nome da droga for Lucas Hora – Bianca argumentou com um sorriso sarcástico (N/A: de onde essa guria saiu o.o ?) (N/B: acho que a pergunta é “de onde essa guria entrou?”).

– Droga nova é? Acho que essa daí é barril. – Roberta ria da minha cara tosca enquanto “saia das sombras”.

– Até que em fim vocês chegaram! – Gritei mais alto do que o necessário enquanto me recuperava do “transe” (N/B: não pensem merda caros leitores! É T-R-A-N-S-E e não...)(N/A: acho que eles entenderam <.<) - Eu tava forever alone aqui sabiam?

– Tadinha da nossa Malu! – Bernardo sorria se aproximando (N/B: de onde esse povo aparece? Já to ficando com medo. São Super Ninjas *-*) (N/A: eles não são apenas super ninjas, são Supah Ninjas!) (N/B: vergonha alheia brotando em mim -.-‘ ) (N/A: mals, naum resisti >>> resultado de nickelodeon em excesso

– Cadê Marcelo? – Queria perguntar onde estava Lucas mas o meu bom-senso falou mais alto.

– E sobre mim? Não pergunta não é? – Lucas se aproximou de nós sorrateiramente. Aliás, aquele nem parecia Lucas.

– O que aconteceu? – Sophia parecia tão chocada quanto eu. Lucas trajava uma jaqueta de couro preta com um par de tênis Nike cor vermelho sangue. Pendia da sua cintura uma calça jeans preta caída com correntes espalhadas pelos inúmeros bolsos. No braço, ele usava um bracelete preto fazendo par com uma enorme corrente de prata que se alojava no seu pescoço.

– Nada aconteceu. E se tivesse acontecido, não seria da sua conta. – Lucas olhava para nós como se não nos conhecesse.

– Fala aê Lucas! – Marcelo estendeu a mão para cumprimentar o amigo que apenas o olhou com desdém enquanto ia em direção ao time de futebol. Onde estava o garoto tímido de camisa xadrez que eu conhecera? Meus pensamentos foram interrompidos pelo soar do sinal. Peguei meus inúmeros livros desajeitada e subi as escadas rumo ao terceiro andar.


POV Lucas

Parei no meio do corredor cumprimentando o time de futebol.

– E aí galera? Ta de boa?

– Qual é playboy? Se perdeu da mamãe é? – O cara apelidado de muralha me encarava com um ar carrancudo.

– Relaxa aê men. Sou meio que calouro aqui e to tentando entrar pro time.

– Sem chance! Volta pro teu chiqueiro. – Um dos jogadores me deu um empurrão enquanto ria de mim.

– Acho que o único que mora em um chiqueiro aqui é você! Tem até fuça de porco! – Gritava enquanto me recuperava do tombo.

– Cê não sabe mesmo com quem ta se metendo né? – Os olhos dele brilhavam de fúria.

– Pode apostar que sei. Mas você não faz nem idéia! –Dei um chute na barriga do jogador que no mesmo instante gritava de dor aos meus pés. – Isso é pra você aprender a não subestimar quem não conhece. Vou entrar pro time vocês queiram ou não. E caso não queiram... alguém se candidata? – Fiz uma pose de Mortal Kombat enquanto os outros recuavam com olhares duvidosos e assustados.

– Tudo bem calouro. – Falou o que parecia ser o líder do time. – Afinal não é todo dia que alguém consegue derrubar o Vector. Chega mais.

Eu finalmente sorri, me juntando ao resto do time.


POV Malu

Chegamos na sala suados e quase desmaiando no exato momento em que a professora fechava a porta. Meu livros caíram no chão quando virei-me para o canto da sala e vi Lucas junto ao time de futebol amarrando os braços de um garoto magricelo na própria cueca. Aquele não era o meu Lucas.

A aula estava chata como sempre, mas eu não tirava os olhos da 3ª fileira. Lucas estava lá com todo o time de futebol passando bilhetinhos e trocando risadas enquanto falavam da garota à frente deles (N/A: Uh... ouvidos super sônicos.)(N/B: coisa de Fanfic; Shhh!).

– Psiu! – Roberta me chamou ao meu lado me dando um papelzinho. - O time de futebol me passou e pediu pra te dar. - Ela me olhava preocupada. - Promete que toma cuidado?

– Prometo. - Sussurrei enquanto abria o pequeno bilhete.

“Me encontre hoje na hora da saída. Estarei te esperando atrás da parede leste da escola. Lucas.”

Olhei incrédula para o minúsculo pedaço de papel posto na minha mão. Estava totalmente desnorteada, mas possuía duas únicas certezas:

1 - Iria para o encontro com Lucas e tiraria tudo a limpo.

2 - Não fazia a mínima ideia de onde era o leste.



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