Não sei como as coisas chegaram a esse ponto perdi o controle da situação e deixei você descobrir e ver com seus próprios olhos, quanto mais eu me afastava mais me machucava e não via uma razão para tudo isso continuar, uma maneira de me expressar de revelar o quanto eu sentia, o quanto me corroeu por dentro. Tantas noites perdidas chorando pelos quantos do quarto calada. Amando algo há tanto tempo sem saber, um amor que me mostrou o tão lindo e terrível pode ser. Machucados que não cicatrizaram apenas motivos e lembranças que não se acabam mesmo querendo e não quero foram tão boas mesmo as ruins que permaneçam comigo, pois me ensinaram perdoar, ensinaram a concertar meus erros, de compreender e aceitar mesmo não concordando.

Os minutos não passavam, a ansiedade aumentava não me fazia bem só piorava a situação, junto a angustia que me fazia enlouquecer. Palavras sem sentido algum para mim, pessoas que nunca vi e passei a aprender que são como a mim. Alguém mal compreendido procurando outro alguém no mundo, seu espaço o universo onde sua estrelinha vá brilhar. Todo tempo do mundo eu procurei vagando na imensidão da escuridão, achei e o amei o Maximo possível. Vi pessoas partirem me abandonando, deixando-me esperar que voltassem perdi as esperanças. Apenas um tempo para eu pensar é tudo que quero, tente  entender pode ser difícil no começo, mas se você me ama como diz vai saber esperar.

Quando eu tinha seis anos perguntei para minha mãe o que era o amor? “É algo que faz você feliz” respondeu “mas mamãe você não parece feliz com o papai, sofrer também é amar?” perguntei inocente. Ela me abraçou, senti suas lagrimas escorrerem minha mãe nunca respondeu minha pergunta.