Percy Jackson - em - A Busca Das Semideusas escrita por Sra Rockwell


Capítulo 7
Capítulo 7 - Blackjack???




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Era perceptível que cada um ali possuía um sentimento diferente. Thalia sentia irritabilidade, por não poder dar uma boa resposta para a Sra.Dodds, quer dizer, a Fúria. Annabeth só podia sentir curiosidade, aposto que ela estava louca para saber quem foi o prisoneiro que fugiu. Nico estava claro que sentia frustração, seu meio de transporte eram as sombras e agora não poder usá-las, era visível sua irritabilidade.

Eu me sentia confuso. Será que aquela história de ''também sou professora em faculdades'' realmente era verdade ou era só para assustar?Quer dizer, eu não sou uma pessoa que se assusta facilmente mas era sempre bom ficar prevenido...Vai que ela esqueceu de me entregar uma F em matemática e resolve entregar agora? Deixei esse pensamento de lado e voltei a principal questão: o tal prisioneiro que fugiu do Mundo Inferior.

Primeiro: O Mundo Inferior deve estar um caos para alguém fugir de lá... Segundo:O prisioneiro deve ser alguém bem importante para que Hades espalhe cães infernais pelas sombras...

E por terceiro: Tenho certeza, tanto como que dizer que depois de comer muitos torrões de açúcar você fica com dor de barriga que esse tal prisioneiro tem alguma coisa ou terá alguma coisa a ver com essa missão. Parece que a minha própria mente me dizia isso...Nossa, minha mente tem uma voz bem parecida com a de Blackjack...

Ouvi um barulho que parecia ser de uma asa sobrevoando o ônibus enquanto parávamos no posto de gasolina. Abri a janela e vejo aqueles olhos enormes e um relincho de felicidade misturado-se com a escuridão total da noite.

Falaê chefe!Como é que tá?, Blackjack estava ao lado da minha janela no ônibus.

—O que ele está fazendo aqui? -perguntou Thalia.

Eles vieram pra cima de mim e eu fiquei espremido tentando ver pela pequena janela.

—O que faz aqui Blackjack? -perguntei surpreso.

Vim trazer uma encomenda, ele me falou mentalmente virando-se para que pudéssemos ver uma caixa que estava amarrada junto a sua barriga.

—Pergunte a ele quem mandou isso. -Annabeth disse.

Isso eu já não posso dizer, ele respondeu receoso. Quem me mandou disse que sua identidade era altamente sigilosa.

—Como assim não pode dizer? -perguntei para ele mentalmente.

Essa pessoa me sub...quero dizer, me convenceu muito bem para em não revelasse a sua identidade, ele respondeu orgulhoso. Me sinto com um espião em uma missão especial, de repente, ele começou a pensar na música de James Bond.

—Ôh Percy,se não for pedir demais para vossas senhorias de mentes cavalares, também gostaríamos de saber o que estão falando. -Nico irritou-se.

—Ele disse que não pode dizer quem mandou isso. -falei.

—Se não for pedir demais pessoal, gostaria de pegar a caixa. -tentei mover meus braços, mas ninguém em cima de mim pareceu ouvir. -Dá para vocês saírem de cima de mim? -falei mais alto.

Eles começaram a se movimentar. Mas como o espaço era pequeno eles ficaram se empurrando e pisando no pé um do outro, inclusive no meu, então resolvi ajuda-los tirando a minha perna que estava na diagonal no meio das pernas deles que estavam de pé, mas acabei conseguindo desequilibrar Annabeth foi para trás empurrando Thalia e Nico. Ela acabou caindo sentada ao meu lado enquanto Nico se segurava na ponta do banco, fazendo com que Thalia não tivesse nenhum lugar para se segurar e fosse em direção ao chão do ônibus.

...

Ele segurou Thalia rapidamente pela cintura puxando-a junto ao seu corpo com muita facilidade. Eles ficaram se encarando ,e então ela murmurou um ''obrigada'' se desvencilhando-se dos braços de Nico.

Estiquei meus braços para fora da janela desamarrando a corda que prendia uma caixa de madeira simples mais ou menos do tamanho de uma caixa de sapato normal. Não pesava muito e estava fechada com um pequeno cadeado.

A pessoa que mandou disse que só era para abrir essa caixa em uma ocasião de vida ou morte, Blackjack advertiu.

—E a chave? -perguntei-lhe mentalmente.

Isso ele não mandou...Ou será que eu perdi no caminho?, ele perguntou a si próprio, Não, ele não mandou não. O senhor vai ter que abrir por seus próprios meios, ele disse, no momento certo.

—Você realmente não vai me dizer quem foi que o mandou?-suspirei.

Ah,o chefe o conhece, ele pensou, bom, mas agora eu tenho que ir, muitos torrões de açúcar sabe...

—Cuidado com a dor de barriga. -eu lhe avisei.

Meu nome do meio é cuidado, ele disse, boa sorte na missão chefe, adeus.

E então ele começou a bater suas asas mais fortemente ganhando bastante altura até que desapareceu do meu campo de visão.

 


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Notas finais do capítulo

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