Cápitulo 10: Noite de Natal

_É natal Tom, você devia estar feliz – eu sorria enquanto Tom me lançava um olhar mortal. Estávamos na Sala Precisa em plena noite de natal – sabe Tom seu humor não esta ajudando em nada essa noite.

_Não gosto dessas tolas comemorações, e a senhorita deveria se concentrar em aprender, ou se esqueceu o motivo de estarmos aqui?

_Vou fingir que não disse essa frase Riddle e vou tentar de novo – eu sorri e ele apenas me olhou com cara de tédio – será que podemos ir até o jardim e desfrutar de uma linda noite de natal?

_Fassa o que quiser – e antes dele partir eu o segurei pelo braço e o puxei até o corredor que se encontrava vazio.

_Não escuta direito Tom? Eu usei o plural ao me referir em ir ao jardim, sabe nós dois – falei sorrindo mais ainda enquanto ele revirava os olhos e me seguia em direção ao jardim.

Ficamos sentados em silêncio apenas observando as estrelas que iluminavam a noite, estava uma noite agradável.

_Já é meia–noite, fassa um pedido – a voz de Tom fez com que eu me assustasse.

Eu o olhei e comecei a rir, ele apenas me olhou com sua habitual cara de tédio o que fez com que eu risse mais ainda.

_O que desejou? – ele perguntou.

_Desejei que você fosse divertido Tom – falei rindo, ele me lançou um olhar mortal o que me fez continuar rindo.

_Acha que não sei me divertir senhorita? – ele falou sorrindo dessa vez.

_Sim – falei o provocando, ele por sua vez me puxou para baixo fazendo com que meu corpo batesse no gramado do jardim, ele mantinha seu corpo sobre o meu tentando não fazer com que seu peso fosse todo sobre mim.

Ele me beijou docemente o que me fez sorrir, não era do feito de Tom Riddle dar beijos doces, ele também sorriu e continuou me beijando.

_Ainda acha que eu não sei me divertir? – ele falou pausando sempre para me dar mais um beijo.

_Sim, Tom Riddle ainda acho que você não sabe se divertir – o provoquei, ele por sua vez continuou me beijando, mais dessa vez era daquela sua forma urgente, minha mão distraidamente bagunçava seu cabelo enquanto ele descia os beijos pelo meu pescoço fazendo com que minha pele formigasse por onde seus beijos passassem, sua mão foi para minha blusa e derrepente ele parou, como se pedisse permissão para continuar, eu apenas o puxei para mais um beijo enquanto tentava de uma forma desajeitada tirar sua blusa. Eu não sabia se era certo o que estávamos fazendo, na verdade não sabia nem se isso era verdade, não isso é mentira, ao sentir as mãos frias e habilidosas dele ao tirar minha blusa me fizeram ter certeza do que estava acontecendo.

_Ainda acha que não sei me divertir? – ele repetiu a pergunta enquanto brincava com o fecho do meu sutiã.

_Não Tom, você sabe perfeitamente como se divertir – e nisso ele se levantou em um pulo vestindo sua blusa rapidamente – onde esta indo?

_Não achou que iríamos terminar isso aqui no jardim né? – ele falou sorrindo e jogando minha blusa na minha direção – se vista logo e vamos, ainda temos muitas coisas para fazer.

_Você acha que pode brincar assim comigo e logo depois sair? Que tipo de garota acha que eu sou Riddle?

_Não tenho tempo para isso agora Lily, vamos logo – ele falou me puxando para dentro do castelo.

_Me chamou de Lily? – eu perguntei parando no meio do caminho.

_Não lhe agrada que eu lhe chame de Lily? – ele se virou para minha direção.

_Não é isso, é que, ah bem pode deixar, vamos? – eu falei sem jeito, ele apenas revirou os olhos e continuou o caminho.

_Bem vá se vestir e me encontre aqui e responderei sua pergunta. – eu apenas segui, uma parte de mim temendo o que ia acontecer, enquanto a outra parte sorria como uma tola apaixonada.