Someone Like You escrita por Thaís Matias


Capítulo 13
Capítulo 13 - Quer entrar, Luc ?


Notas iniciais do capítulo

hey babys mudei a capa, lá tem a foto do meu lindo LUC, olhem e se apaixonem por ele, assim como eu.



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Autora POV~

- Onde a senhorita deseja ir ? - Ele falou depois de entrar no carro.

- A qualquer lugar onde o “senhor” desejar.

- Ok, já sei onde te levar…

Demi ficou em silêncio esperando que Luc dissesse a ela onde iriam, porém ele ficou calado e ligou o carro e foi em direção ao portão da casa.

- Eu não queria implorar, mas pra onde nós vamos ? - Ela disse e ele apenas riu e ligou o som do carro. - Luc eu estou falando com você rapaz.

Ele fingiu que não ouvia ele e começou a balançar a cabeça no ritmo da música. Demi olhava para ele, mas ele nem olhava pra ela, apenas sorria e cantava a música.

There’s nothing you can do that can’t be done… there’s nothing you can sing that can’t be sung

- Luc, eu estou falando com você, dá pra me responder ?

There’s nothing you can say, but you can learn how the play the game… it’s easy… there’s nothing you can make that can’t be made… there’s no one you can save that can’t be saved…

-Você vai falar se eu cantar junto ?

Ele começou a  ri e assentiu com a cabeça. E ele começaram a cantar juntos.

 -There’s nothing you can do, but you can learn how to be you in time… it’s easy… all you need is love… all you need is love… all you need is love, love
love is all you need…

Ele parou de cantar e abaixou o som e ela continuou cantando sem notar. Ele estava totalmente impressionado com a voz dela. Ela sentiu que olhavam para ele e parou de cantar e olhou para ele.

- O que foi ? - Ela falou olhando para baixo envergonhada.

Ele riu baixo e estacionou o carro. Luc levantou a cabeça dela devagar, fazendo ela olha no olho dele.

- Wow, sua voz é tipo… Wow. Certeza que é estilista

Ela riu baixinho.

- Sim, depois de uma vida toda estudando pra isso, eu acho que eu tenho certeza.

Eles riram, e ele segurou a mão dela.

- Estilista, canta super bem, preciso saber mais alguma coisa sobre você ?

- Sou fã de Beatles. - Ela disse.

E ele deu partida no carro e saíram em direção ao local onde Luc queria levá-la.

(…)*

Joseph entrou em casa batendo a porta. Ele não queria sentir ciúmes da Demi, mas era quase impossível. Ele passou dois meses sem fazer um contato visual e foi só ver que ela tinha um encontro que ele esqueceu de tudo que estava tentando fazer.

Esquecer ela era bem mais difícil do que ele imaginou. Nem mesmo sete anos longe dela fizeram ele esquecer ela, dois messe não fariam nada.

- Sophie, tá aqui o sapato. - Ele disse com raiva.

- O que foi ? Vocês dois brigaram de novo ?

Ele apenas sentou no sofá e assentiu com a cabeça.

- Faz dois meses, dá um jeito de voltar a falar com ela. Vocês eram amigos, então fiquem amigos de novo.

- Não somos amigos como antes. Entenda. Não quero mais falar com ela.

Sophie largou o sapatos no chão e foi até ele. Fez ele ficar de pé e subiu no sofá. Ela delicadamente olhou para as unhas e colocou as mão nos ombros dele.

Joseph não entendia mais nada, pra ele a noiva estava ficando louca. Sophie deslizou as mão até o começo do terno dele. E o puxou fazendo ficar a centímetros do rosto dela.

- Você vai falar com ela, vai pedir desculpa seja lá pelo que você disse ou fez, e vai contar a ela que ela vai ser a madrinha do nosso casamento. Porque eu juro que se você bater a porta da minha casa nova daquele jeito de novo, você vai dormir no meio da rua e eu estou falando sério. - Ela disse realmente ameaçando ele.

- Eu realmente não quero ela como nossa madrinha.

Sophie fez ele chegar mais perto do que já estava, ela estava realmente queria bater nele. Como podia dizer aquilo da melhor amiga, que também era irmã dela ? Ela queria que eles ficassem amigos de novo, não aquentava mais Joseph perguntando como ela estava e Demi fingindo que não queria saber dele.

- Mas ela vai ser, você querendo ou não. Então suba e esfrie a cabeça, porque amanhã de manhã você vai pedir desculpas para ela.

Joseph começou a subir a escada, mas ele resolveu sair para pensar então pegou as chaves do carro e saiu  de casa.

(…)*

- Aonde nós estamos, Luc ? - Ela falou rindo.

Ele tirou as mãos do rosto dela, pediu pra ela continuar de olhos fechados, pegou nas mãos dela e pediu para ela abrir devagar os olhos.

- Adour Alain Ducasse ?  É um dos restaurantes franceses mais caros da cidade. Eu não vou entrar.

- O melhor para a mais linda de todas.

(…)

- Então você é uma… como eu poderia dizer… muchacha?

Ela começou a ri, depois de ter contado que tinha descendência latina, ele não parava de falar um espanhol fajuto. O garçom foi até a mesa deles e perguntou o que eles gostariam de degustar naquela noite.

- Ok, a senhorita não fã de comidas francesas, é ? - Falou Luc.

Demi fez que não com a cabeça.

- Então, eu vou dizendo os pratos e você me diz se vai querer. Tem “Blanquette de veau” que no caso é ensopado de vitela… - Disse ele olhando o cardápio e ela fez cara feia. - Tem “Coq au Vin” que é galo ou capão cozido no vinho tinto… Tem também “Cuisses de grenouilles” que são coxas de rã …

- Eca, que nojo. Como alguém pode comer isso ? - Ela perguntou indignada. - Nem precisa continuar, eu vou querer Coq au Vin, que parece ser o prato mais normal de todos.

Luc riu. Demi já estava começando a achar a risada dele, digamos que, uma “gracinha”.

- E para acompanhar o melhor vinho que você tiver meu rapaz. - Disse ele. - Espere… Demi você toma vinho ? Eu não quero te obrigar a nada.

Ela sorrio e assentiu com a cabeça. Depois que o garçom se retirou, ela começou a falar com ele outra vez.

- Onde aprendeu sobre comidas francesas ?

Ele sorri e se aproximou do rosto dela, deixando razoáveis centímetros de distancia para que ela não se sentisse desconfortável.

- Cara niña, de francês eu não tenho só o nome.

(…)

Joseph parou o carro e entrou no primeiro restaurante que viu da 55th Street. Ele estacionou a Mercedes preta perto do  mesmo, para que pudesse ir embora rápido depois que comprasse a comida.

Entrou e foi até o balcão onde falou que queria mesa para uma pessoa, e logo foi redirecionado a mesa onde devia ficar esperando. Fez o pedido e acabou falando que iria comer lá mesmo, e já que ficaria por que não tomar whisky ? O dia não tinha acabado muito bem no final, então ele beberia, mas ele não era irresponsável, ele estava dirigindo e sabia que não era certo.

(…)

Demi e Luc tinha acabado de comer, ele tinha levado ela para um local mais reservado do restaurante. Não era tão barulhento como na outra parte do mesmo. Estava tocando uma música lenta e eles ainda estavam com as taças de vinho nas mãos.

Luc colocou a própria taça em cima da mesa e delicadamente tirou a de Demi e colocou  na mesa.

Ele se levantou e estendeu a mão para ela, que sem esforço algum, entregou a ele. Eles deram dois passos, para se distanciar da mesa e ele devagar colocou os braços na cintura dela que fez o mesmo em volta do pescoço dele.

Demi encostou a cabeça no peito dele, e eles começaram a dançar devagar. Era incrível como todos os homens que ela conhecia conseguiam ficar parecendo gigantes perto dela, mesmo de salto.

- Gostando da noite, pequena princesa ? - Ele disse.

- Ela está perfeita, grande príncipe. 

Ela olhou para ele, ele sorria, o que fez ela também sorrir. Ele abraçou ela forte e depois fez ela girar, fazendo a ri. Porém  ela sentia que olhava pra ela, não só pra ela, para Luc também.

Demi abraçou ele e continuaram dançando, mas dessa fez ela olhava para cada pessoa que estava lá, até encontrar uma pessoa que conhecia bem. Ela suspirou, não ali, não agora. Tudo que ela não queria é que aquele momento fosse interrompido.

- O que foi muchacha ?

- Nada, só meu braço que doeu. - Mentiu ela. - Eu preciso ir ao banheiro volto já.

- Certo, mas você tomou o remédio que eu te passei ? - Ele perguntou preocupado.

Ela assentiu, e chegou mais perto dele. Ele sorrio e ela se aproximou e deu um selinho nele.

- Quem devia ter tomado a iniciativa era eu … - Ele disse brincando.

- Deixa pra próxima.

(…)

- O que você tá fazendo aqui ? - Ela perguntou. - Não vai me dizer que você me…

- Que eu te segui ? Não se preocupa, pode ter certeza que eu não faria isso, Demi.

Ela suspirou aliviada, pelo menos não estava lá por te-la seguido.

- Dá pra parar de olhar pra onde eu estou ? Pelo menos foi eu que vi, porque se fosse o Luc, com certeza nós teríamos que sair daqui o que eu não quero fazer. Pelo menos não agora.

- Isso eu não posso prometer. Mas me diz o que ele tem ?  Te trouxe num restaurante caro, dançou com você, e não tomou iniciativa, você que teve que dá um selinho nele, o que eu não considero um beijo de verdade, então… ele é gay ?

- Joseph, para. Eu já cansei disso, ok ? Segue sua vida, porque eu realmente não quero que você fique com tanto rancor de mim, a ponto de chamar os caras que saem comigo  de gays.

Joseph olhou para o copo de whisky, pegou e bebeu o que restava. Ele olhou para Luc, que parecia estar procurando por ela, e fez um careta. Ela olhou rápido, para onde Luc estava e se sentou na cadeira a frente de Joseph.

- Me prometa que vai seguir em frente…

- Não eu não prometo. Eu não prometo nada. Só me diz porque não quer ficar comigo ?

Ela suspirou fundo, olhou para trás, Luc estava olhando o relógio, ela pegou na mão de Joe, o que fez ele estremecer. Ela começou a falar um pouco mais baixo. 

- Eu não posso te perder outra vez. Não outra vez. Você finalmente achou alguém que é perfeita pra você. E der repente eu apareci e consegui acabar com o isso. Então por favor, tenta entender, porque parece uma maldição, toda vez que eu estou com você acontece alguma coisa pra nos separar. Primeiro a Sophie, depois o tiro. Eu não quero ver você sofrer.

- Não prometo nada, mas vou pensar nisso. O que não quer dizer que eu vou desistir de você. Então vai. O “niño” tá te esperando.

Ela riu.

- Você ouviu quando ele me chamou de niña ?

- Sim, infelizmente.

(…) 

Luc já estava querendo invadir o banheiro feminino. Na cabeça dele, ou ela tinha fugido de lá ou  estava conversando com outros homens. Até que ele viu ela voltando, e suspirou aliviado.

- Eu encontrei com um antigo amigo, desculpa. - Ela falou.

- Vamos embora ? - Ele perguntou.

Ela assentiu. E ele pediu a conta. Quando estavam saindo, Demi segurou a mão dele, o que fez ele sorrir de uma orelha a outra.

Já no carro, o clima de romance aumentou. Quando o sinal ficava vermelho Luc beijava Demi, o que fazia os outros motoristas buzinarem quando o sinal mudava, mas ele não estavam nem ligando para isso. A noite estava sendo perfeita.

Demi convidou ele para que qualquer dia ir até a casa dela ver as coleções de cd’s que tinha, e ele disse que iria quando tivesse uma folga no trabalho.

Depois de 40 minutos, eles chegaram até a casa dela. Luc saiu do carro e abriu a porta para ela, e eles se beijaram na porta casa dela, depois de ter passado pelo porteiro.

- Vai fazer alguma coisa no sábado ? - Ela perguntou com os braços em volta do pescoço dele.

- Estou de folga no sábado.

- Tenho dois ingrenços para o jogo dos Knicks no sábado, que ir comigo ?

- Claro que sim.

Eles voltaram a se beijar. Demi realmente tinha gostado dele e aparentemente ele também. O beijo ficou intenso, o ar já faltava para os dois, mas ele não estavam dispostos a parar.

Depois de 6 minutos eles pararam com selinhos, e depois se olharam. Sorriram uma para o outro.

- Quer entrar, Luc ? 

- Tem certeza ? - Ela assentiu com a cabeça. - Então sim.

Eles entram na casa de mãos dadas, Demi passou ligando as luzes, quando chegaram na sala ela ligou a luz e não acreditou no que viu.


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