Uma Nova História Para Ser Contada... escrita por BadDream


Capítulo 4
4 - A descoberta me leva a um acampamento!


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, trouxe um novo cap pra vocês! Espero que gostem!



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(P.V. Mônica)

Eu acordei, em meu quarto, já era de manhã e o sol batia pela enorme janela. Então eu tirei a conclusão, tudo o que ocorrera anteriormente, era apenas mais um sonho maluco, e que eu tinha bebido muito ontem, por isso não me lembrava de nada.

Então eu me sentei na cama, e vi que meu pai estava sentado ao meu lado.

Sr. Souza: Bom dia filha! – Disse, acariciando meu cabelo.

Mônica: Bom dia Pai! – Disse, abraçando-o e ele retribuiu.

Sr Souza: Tudo bem? – Perguntou, me analisando.

Mônica: Tudo... é que eu tive um pesadelo, e ele foi tão... real! – Disse, olhando em seus olhos.

Sr Souza: E nesse pesadelo, por acaso, você matava uma Harpia? – Quase tive um ataque cardíaco, quando ele disse isso.

Mônica: Co...como você sabe? – Gaguejei.

Sr Souza: Ham...Mônica, isso não foi um simples pesadelo... – Ele disse calmamente.

Mônica: Como assim? – Disse devagar.

Sr Souza: Olha Mônica, o que eu vou te falar pode parecer loucura, mas é a mais pura realidade! – Ele suspirou e continuou. – Sabe as histórias sobre mitologia grega, Deuses e tudo o que eu te contava? – Eu assenti. – Então... tudo isso é real, aquela Harpia, não era um sonho, aquilo aconteceu mesmo, e a sua mãe... bem na verdade ela não morreu! Ela é uma Deusa... – Ele jogou a bomba em cima de mim, com um único fôlego.

Mônica: Há-há, pai... você acha que eu acredito nisso? Você provavelmente pirou de vez! – Disse tentando ser sensata.

Sr Souza: Não Mônica, você é sim uma semideusa, igual a mim! – Ele disse olhando em meus olhos, eu via que ele dissera a mais pura verdade.

Mônica: Ta, eu sei que se eu for uma semideusa, isso explicaria muitos fatos da minha vida, e provaria que eu não sou louca, a ponto de ver ilusões de monstros... – Disse, pensando na possibilidade. – Mas por que você mentiu sobre a minha mãe e sobre você ser semideus? – Perguntei desconfiada.

Souza: Eu tinha que te proteger Mônica, quanto menos você soubesse, menos risco você correria... – Ele explicou, e eu tentava digerir.

Mônica: Ta... mas eu não sou semideusa pai, eu sou uma menina popular da escola, mas que odeia isso, age como rebelde e líder, adora escutar musica, andar de skate e acampar, ama seus amigos e a família, é apaixonadíssima pela lua, como o pai e tem DDA e Dislexia... – Disse.

Sr Souza: Ta a maioria disso é verdade, mas você é sim semideusa, vocÊ tem DDA, por causa dos seus reflexos aguçados e Dislexia porque seu cérebro esta conectado ao grego antigo e não a nossa língua... – Disse.

Mônica: Até que faz sentido, eu consigo ler as placas do museu Mitológico, e todos dizem que eu sou muito boa em qualquer tipo de luta... – Eu pensava em voz alta.

Sr Souza: Viu, isso é o que acontece com os semideuses... – Disse se levantando da cama. – Bom, eu gostaria de te dar... – Ele tirou uma caixinha retangular e preta, do bolso. – Isso...

Ele me entregou a pequena caixa, eu abri, ali dentro tinha um colar de ouro, com um pingente de ouro em forma de lua, com varias estrelas desenhadas em branco. 

Mônica: É lindo... – Tirando o colar da caixinha e pondo em minha mão.

Sr Souza: É realmente lindo... – Ele pegou o colar e colocou no meu pescoço. – Pronto.

Mônica: Hum... mas por que me deu? – Disse passando a mão em cima do pingente.

Sr Souza: Isso irá te proteger... – Ele passou a mão pelo cabelo e sorriu. – É um presente da sua mãe, e além disso fica lindo em você! – Disse sorrindo.

Ele ficou olhando para o anel prata que ficava em seu dedão.

Mônica: A minha avó que deu ele pra você? – Perguntei.

Sr Souza: Sim, Nix deu para mim... – Ele sorriu de lado.

Mônica: Nix é a minha avó? – Perguntei quase gritando.

Sr Souza: Sim... bom... é hora de você arrumar a suas coisas... – Disse, havia um pouco de tristeza em sua voz.

Mônica: Para que? – Perguntei desentendida.

Sr Souza: Você, a Magali e os meninos iram para o acampamento Meio-Sangue. – Falou.

Mônica: Acampamento Meio-Sangue? – Perguntei.

Papai contou tudo sobre o acampamento, os campistas, os chalés e Quirón. O centauro, que treinou Aquiles e mais um monte de semideuses. Depois ele me ajudou a arrumar a minha mala e saiu para que eu me arrumasse.

Tomei um banho, e coloquei uma roupa qualquer (N/A: Imagem da roupa da Mônica), passei uma maquiagem, um pouco diferente, coloquei o meu colar novo, peguei a minha mochila e o meu Ipod, sai do quarto, e fui para o quarto da Magali.

Mônica: Magali? – Bati na porta, e depois de uns 5 minutos ela abriu.

Magali: Mônica! Maninha! Ta Linda em? – Ela me puxou para dentro do quarto, ela ainda estava de roupão.

Mônica: Valeu, mas e ai, já ta sabendo do acampamento? – Perguntei me sentando na cama dela.

Magali: To, e adivinha! Sou Neta de Afrodite! – Disse dando pulinhos, e pegando algumas peças de roupa no closet.

Mônica: Nossa, isso não me surpreende... Mas o que me surpreendeu, é que a nossa vovó é Nix! Nunca imaginei, papai filho de uma Deusa primordial! – Disse vendo Magali se maquiando.

Magali: Nem eu, mas até que é legal, mas você já tem alguma idéia de quem seja a sua mãe? – Perguntou se virando pra mim.

Mônica: Não... mas eu tenho certeza absoluta, que Afrodite e Atena estão fora de cogitação. – Disse, fazendo ela rindo.

Magali: É, e pode tirara Demeter e Hera, porque nenhuma delas tem haver com você... – Disse terminando de se maquiar e pegando a bolsa. – Pronto, como estou?

(N/A: Imagem da Magali)

Mônica: Ta linda, maninha! – Disse me levantando da cama dela, e endireitando a minha mochila, no meu ombro. – Vamos? Aposto que eles estão esperando a gente!

Magali: Pois é, vamos... – Descemos para o salão principal, e lá estavam todos, inclusive os pais dos meus amigos.

Do Contra: E ai Mô, ta melhor? – Perguntou vindo até mim. Ele estava usando uma calça jeans preta, uma blusa xadrez, preto, azul e cinza, seu típico tênis preto da Nike e estava com uma mochila em seu ombro.

Mônica: To... e nossa que visual em, digno de um neto de Afrodite. – Disse rindo.

Do Contra: Pois é. – Disse rindo. – E você também dona Mônica, está parecendo a Branca de Neve com olhos azuis... – Disse me fazendo rir e ele colocou o braço em torno do meu ombro.

Cascão: Ta ai um belo apelido, Branca de Neve... – Ele disse vindo para perto de mim, nós três olhamos para o ‘nada’. Cascão estava usando uma calça jeans escura, uma blusa com um desenho de um skatista, vermelha e um tênis vermelho, da Nike.

Mônica: Mas... o que a gente ta olhando? – Disse ainda olhando o ‘nada’.

Cascão: Sei lá, fui na onda do DC... – Disse, e assim desviamos o olhar, do ‘nada’.

Do Contra: A eu não tenho culpa, eu não sou normal! – Disse dando de ombros, eu e Cascão rimos.

Cebola: Disso você tem ração! – Disse se metendo na conversa. Ele usava uma calça jeans preta, uma blusa azul com desenhos em branco e um tênis azul.

Do Contra: Alguém de perguntou alguma coisa? – Falou sorrindo irônico.

Cebola: Não, mas eu quis responder! – Respondeu. Eu só ouvi “Nó, vai deixar DC”, do Cascão.

Magali: A não, gente sem brigar, por favor né? A gente acabou de descobrir que somos semideuses e vamos para um acampamento muito legal, pra que discutir? – Disse Magali, ela é sempre a santinha, é incrível.

Lina: Isso mesmo crianças! – Disse, passando a mão no cabelo da Magali.

Sr Souza: Iremos levar vocês até Nova Iorque, com o jatinho, depois vocês pegam um táxi para Long Island. – Disse.

Magali: Eba jatinho! – Disse, dando pulinhos e batendo palminhas.

Mônica: Pai tem certeza que ela é a minha irmã? – Perguntei, olhando para a louca, que ainda dava pulinhos.

Ele apenas deu de ombros e fomos pra a nossa ‘viagem’, durou cerca de meia hora, os Cascão e Cebola ficaram conversando, provavelmente sobre meninas; Magali ficou pergunta para minha madrasta, como era Afrodite; meu pai ficou conversando, com o Sr Antenor e o Sr Cebola sobre “uma conversa importante com o presidente dos Estados Unidos”, mas que na verdade era uma partida de mini golfe que eles iriam ter hoje; e eu fiquei ouvindo musica no meu Ipod, com Do Contra.

Mônica: Como acha que vai ser nossa vida agora? – Perguntei, tentando quebrar o silêncio entre a gente.

Do Contra: Não faço a mínima idéia, mas acho que vai ser bem maneiro, tipo matar monstros, ham... conhecer Deuses e pra completar você vai poder usar armas mó legais! Pelo menos foi o que a Dona Lina, mas conhecida como mamãe, disse! – Disse animado, eu ria, em quanto ele fazia as imitações.

Mônica: É, mas o que eu queria saber de verdade é quem é a minha mãe... – Disse cabisbaixa.

Do Contra: Calma Branca de Neve, tudo se deve ser como deveria ser! – Disse, colocando o braço em volta do meu ombro.

Nós saímos do avião, cada um com apenas uma mochila, meu pai se despediu de nós e me deu um cartão de crédito, dizendo “Use em caso de emergências, mas não deixa a Magali tocar nele”, pois é, Magali + cartão de crédito ilimitado = Falência da Ilha de Santa Lúcia.

Após a despedida, e varias lagrimas vindas da parte da Magali e da Lina, pegamos um táxi. Foi um pouco apertado, mas após uns 20 minutos, graças ao transito, chegamos a Long Island.

Taxista: Vocês iram mesmo ficar aqui? No meio do mato? – Perguntou estranhando, eu também estranhei, mas segundo ao meu pai, o acampamento fica atráz da colina.

Cebola: Sim, e aqui, toma. – Disse entregando o dinheiro para ele, que deu meia volta e se foi.

Magali: Não me diga que teremos que subir isso! – Ela já estava reclamando, isso por causa do seu salto, mas também tinha que trazer 2 malas enormes?

Mônica: É isso ai, mas se você quiser ficar aqui, tudo bem! Mas lembre-se que você é um belo café da manhã para vários monstros! – Disse metendo medo nela, acho que ela ficou tão assusta, que saiu correndo.

Magali: Sai! – Ela saiu na frente, nós a seguimos rindo.

Tudo estava indo bem, e o melhor nada de monstros... até agora. Mas o destino tinha que me contrariar!

Continua...



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Notas finais do capítulo

Então gente, o que vocês acham, Mônica filha de Ártemis ou Perséfone? (Deixem reviews com as suas opiniões!)
Beijinhos Autora :3



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