Uma Nova História Para Ser Contada... escrita por BadDream
Notas iniciais do capítulo
Oii gente, trouxe um novo cap pra vocês! Espero que gostem!
(P.V. Mônica)
Eu acordei, em meu quarto, já era de manhã e o sol batia pela enorme janela. Então eu tirei a conclusão, tudo o que ocorrera anteriormente, era apenas mais um sonho maluco, e que eu tinha bebido muito ontem, por isso não me lembrava de nada.
Então eu me sentei na cama, e vi que meu pai estava sentado ao meu lado.
Sr. Souza: Bom dia filha! – Disse, acariciando meu cabelo.
Mônica: Bom dia Pai! – Disse, abraçando-o e ele retribuiu.
Sr Souza: Tudo bem? – Perguntou, me analisando.
Mônica: Tudo... é que eu tive um pesadelo, e ele foi tão... real! – Disse, olhando em seus olhos.
Sr Souza: E nesse pesadelo, por acaso, você matava uma Harpia? – Quase tive um ataque cardíaco, quando ele disse isso.
Mônica: Co...como você sabe? – Gaguejei.
Sr Souza: Ham...Mônica, isso não foi um simples pesadelo... – Ele disse calmamente.
Mônica: Como assim? – Disse devagar.
Sr Souza: Olha Mônica, o que eu vou te falar pode parecer loucura, mas é a mais pura realidade! – Ele suspirou e continuou. – Sabe as histórias sobre mitologia grega, Deuses e tudo o que eu te contava? – Eu assenti. – Então... tudo isso é real, aquela Harpia, não era um sonho, aquilo aconteceu mesmo, e a sua mãe... bem na verdade ela não morreu! Ela é uma Deusa... – Ele jogou a bomba em cima de mim, com um único fôlego.
Mônica: Há-há, pai... você acha que eu acredito nisso? Você provavelmente pirou de vez! – Disse tentando ser sensata.
Sr Souza: Não Mônica, você é sim uma semideusa, igual a mim! – Ele disse olhando em meus olhos, eu via que ele dissera a mais pura verdade.
Mônica: Ta, eu sei que se eu for uma semideusa, isso explicaria muitos fatos da minha vida, e provaria que eu não sou louca, a ponto de ver ilusões de monstros... – Disse, pensando na possibilidade. – Mas por que você mentiu sobre a minha mãe e sobre você ser semideus? – Perguntei desconfiada.
Souza: Eu tinha que te proteger Mônica, quanto menos você soubesse, menos risco você correria... – Ele explicou, e eu tentava digerir.
Mônica: Ta... mas eu não sou semideusa pai, eu sou uma menina popular da escola, mas que odeia isso, age como rebelde e líder, adora escutar musica, andar de skate e acampar, ama seus amigos e a família, é apaixonadíssima pela lua, como o pai e tem DDA e Dislexia... – Disse.
Sr Souza: Ta a maioria disso é verdade, mas você é sim semideusa, vocÊ tem DDA, por causa dos seus reflexos aguçados e Dislexia porque seu cérebro esta conectado ao grego antigo e não a nossa língua... – Disse.
Mônica: Até que faz sentido, eu consigo ler as placas do museu Mitológico, e todos dizem que eu sou muito boa em qualquer tipo de luta... – Eu pensava em voz alta.
Sr Souza: Viu, isso é o que acontece com os semideuses... – Disse se levantando da cama. – Bom, eu gostaria de te dar... – Ele tirou uma caixinha retangular e preta, do bolso. – Isso...
Ele me entregou a pequena caixa, eu abri, ali dentro tinha um colar de ouro, com um pingente de ouro em forma de lua, com varias estrelas desenhadas em branco.
Mônica: É lindo... – Tirando o colar da caixinha e pondo em minha mão.
Sr Souza: É realmente lindo... – Ele pegou o colar e colocou no meu pescoço. – Pronto.
Mônica: Hum... mas por que me deu? – Disse passando a mão em cima do pingente.
Sr Souza: Isso irá te proteger... – Ele passou a mão pelo cabelo e sorriu. – É um presente da sua mãe, e além disso fica lindo em você! – Disse sorrindo.
Ele ficou olhando para o anel prata que ficava em seu dedão.
Mônica: A minha avó que deu ele pra você? – Perguntei.
Sr Souza: Sim, Nix deu para mim... – Ele sorriu de lado.
Mônica: Nix é a minha avó? – Perguntei quase gritando.
Sr Souza: Sim... bom... é hora de você arrumar a suas coisas... – Disse, havia um pouco de tristeza em sua voz.
Mônica: Para que? – Perguntei desentendida.
Sr Souza: Você, a Magali e os meninos iram para o acampamento Meio-Sangue. – Falou.
Mônica: Acampamento Meio-Sangue? – Perguntei.
Papai contou tudo sobre o acampamento, os campistas, os chalés e Quirón. O centauro, que treinou Aquiles e mais um monte de semideuses. Depois ele me ajudou a arrumar a minha mala e saiu para que eu me arrumasse.
Tomei um banho, e coloquei uma roupa qualquer (N/A: Imagem da roupa da Mônica), passei uma maquiagem, um pouco diferente, coloquei o meu colar novo, peguei a minha mochila e o meu Ipod, sai do quarto, e fui para o quarto da Magali.
Mônica: Magali? – Bati na porta, e depois de uns 5 minutos ela abriu.
Magali: Mônica! Maninha! Ta Linda em? – Ela me puxou para dentro do quarto, ela ainda estava de roupão.
Mônica: Valeu, mas e ai, já ta sabendo do acampamento? – Perguntei me sentando na cama dela.
Magali: To, e adivinha! Sou Neta de Afrodite! – Disse dando pulinhos, e pegando algumas peças de roupa no closet.
Mônica: Nossa, isso não me surpreende... Mas o que me surpreendeu, é que a nossa vovó é Nix! Nunca imaginei, papai filho de uma Deusa primordial! – Disse vendo Magali se maquiando.
Magali: Nem eu, mas até que é legal, mas você já tem alguma idéia de quem seja a sua mãe? – Perguntou se virando pra mim.
Mônica: Não... mas eu tenho certeza absoluta, que Afrodite e Atena estão fora de cogitação. – Disse, fazendo ela rindo.
Magali: É, e pode tirara Demeter e Hera, porque nenhuma delas tem haver com você... – Disse terminando de se maquiar e pegando a bolsa. – Pronto, como estou?
(N/A: Imagem da Magali)
Mônica: Ta linda, maninha! – Disse me levantando da cama dela, e endireitando a minha mochila, no meu ombro. – Vamos? Aposto que eles estão esperando a gente!
Magali: Pois é, vamos... – Descemos para o salão principal, e lá estavam todos, inclusive os pais dos meus amigos.
Do Contra: E ai Mô, ta melhor? – Perguntou vindo até mim. Ele estava usando uma calça jeans preta, uma blusa xadrez, preto, azul e cinza, seu típico tênis preto da Nike e estava com uma mochila em seu ombro.
Mônica: To... e nossa que visual em, digno de um neto de Afrodite. – Disse rindo.
Do Contra: Pois é. – Disse rindo. – E você também dona Mônica, está parecendo a Branca de Neve com olhos azuis... – Disse me fazendo rir e ele colocou o braço em torno do meu ombro.
Cascão: Ta ai um belo apelido, Branca de Neve... – Ele disse vindo para perto de mim, nós três olhamos para o ‘nada’. Cascão estava usando uma calça jeans escura, uma blusa com um desenho de um skatista, vermelha e um tênis vermelho, da Nike.
Mônica: Mas... o que a gente ta olhando? – Disse ainda olhando o ‘nada’.
Cascão: Sei lá, fui na onda do DC... – Disse, e assim desviamos o olhar, do ‘nada’.
Do Contra: A eu não tenho culpa, eu não sou normal! – Disse dando de ombros, eu e Cascão rimos.
Cebola: Disso você tem ração! – Disse se metendo na conversa. Ele usava uma calça jeans preta, uma blusa azul com desenhos em branco e um tênis azul.
Do Contra: Alguém de perguntou alguma coisa? – Falou sorrindo irônico.
Cebola: Não, mas eu quis responder! – Respondeu. Eu só ouvi “Nó, vai deixar DC”, do Cascão.
Magali: A não, gente sem brigar, por favor né? A gente acabou de descobrir que somos semideuses e vamos para um acampamento muito legal, pra que discutir? – Disse Magali, ela é sempre a santinha, é incrível.
Lina: Isso mesmo crianças! – Disse, passando a mão no cabelo da Magali.
Sr Souza: Iremos levar vocês até Nova Iorque, com o jatinho, depois vocês pegam um táxi para Long Island. – Disse.
Magali: Eba jatinho! – Disse, dando pulinhos e batendo palminhas.
Mônica: Pai tem certeza que ela é a minha irmã? – Perguntei, olhando para a louca, que ainda dava pulinhos.
Ele apenas deu de ombros e fomos pra a nossa ‘viagem’, durou cerca de meia hora, os Cascão e Cebola ficaram conversando, provavelmente sobre meninas; Magali ficou pergunta para minha madrasta, como era Afrodite; meu pai ficou conversando, com o Sr Antenor e o Sr Cebola sobre “uma conversa importante com o presidente dos Estados Unidos”, mas que na verdade era uma partida de mini golfe que eles iriam ter hoje; e eu fiquei ouvindo musica no meu Ipod, com Do Contra.
Mônica: Como acha que vai ser nossa vida agora? – Perguntei, tentando quebrar o silêncio entre a gente.
Do Contra: Não faço a mínima idéia, mas acho que vai ser bem maneiro, tipo matar monstros, ham... conhecer Deuses e pra completar você vai poder usar armas mó legais! Pelo menos foi o que a Dona Lina, mas conhecida como mamãe, disse! – Disse animado, eu ria, em quanto ele fazia as imitações.
Mônica: É, mas o que eu queria saber de verdade é quem é a minha mãe... – Disse cabisbaixa.
Do Contra: Calma Branca de Neve, tudo se deve ser como deveria ser! – Disse, colocando o braço em volta do meu ombro.
Nós saímos do avião, cada um com apenas uma mochila, meu pai se despediu de nós e me deu um cartão de crédito, dizendo “Use em caso de emergências, mas não deixa a Magali tocar nele”, pois é, Magali + cartão de crédito ilimitado = Falência da Ilha de Santa Lúcia.
Após a despedida, e varias lagrimas vindas da parte da Magali e da Lina, pegamos um táxi. Foi um pouco apertado, mas após uns 20 minutos, graças ao transito, chegamos a Long Island.
Taxista: Vocês iram mesmo ficar aqui? No meio do mato? – Perguntou estranhando, eu também estranhei, mas segundo ao meu pai, o acampamento fica atráz da colina.
Cebola: Sim, e aqui, toma. – Disse entregando o dinheiro para ele, que deu meia volta e se foi.
Magali: Não me diga que teremos que subir isso! – Ela já estava reclamando, isso por causa do seu salto, mas também tinha que trazer 2 malas enormes?
Mônica: É isso ai, mas se você quiser ficar aqui, tudo bem! Mas lembre-se que você é um belo café da manhã para vários monstros! – Disse metendo medo nela, acho que ela ficou tão assusta, que saiu correndo.
Magali: Sai! – Ela saiu na frente, nós a seguimos rindo.
Tudo estava indo bem, e o melhor nada de monstros... até agora. Mas o destino tinha que me contrariar!
Continua...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então gente, o que vocês acham, Mônica filha de Ártemis ou Perséfone? (Deixem reviews com as suas opiniões!)
Beijinhos Autora :3