Meet Me At The Pier escrita por Miss Haner


Capítulo 21
Dor e confissão


Notas iniciais do capítulo

Oi!! Podem me xingar pela demora, está um pouco complicado para eu postar, mas eu acho que recompensei com este capítulo que está bem grandinho.
Para quem gosta do casal Josh e Maria, está aí um pouco dele, srsrs
Boa leitura!



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A semana passou, nós já havíamos voltado a estudar e minha vida estava completamente feliz. Josh e Mattew haviam se acertado e eu tinha até um pouco de raiva da amizade dos dois.

Apesar de parecer tudo certo, eles não passavam muito tempo comigo. Josh estava ficando/namorando uma líder de torcida. Mattew estava sempre treinando, mas nós nos víamos no final da aula e a noite.

Eu passava boa parte do meu tempo com minhas amigas. Mais tempo ainda com a Bruna, ela era a única que não namorava e que não saía de perto de mim. Eu também gostava de estar perto dela, acho que viramos melhores amigas.

Hoje é sexta e como já se sabe, hoje tem festa na praça do caís. Mattew me avisou que passaria aqui às oito e meia. Arrumei a casa e lavei minhas roupas. Quando anoiteceu, eu subi ao meu quarto para me arrumar. Vesti uma blusa branca e short jeans desfiado no comprimento. Calcei uma ankleboot, me maquiei e passei um perfume que Mattew me deu.

Desci e faltavam alguns minutos. Alice estava na sala, como sempre. Fui até lá e nós ficamos conversando. Alice parecia muito feliz, seus olhos brilhavam de forma intensa, seu olhar perdido. Ela parecia estar apaixonada, bom, tem dias que ela chega tarde em casa e sai no final de semana sem dizer para onde ir. Eu sei que isto não indica que ela esteja apaixonada, mas eu posso suspeitar, não é?

E seria até bom se ela estivesse namorando. Depois que eu comecei a namorar, eu não passo muito tempo em casa e nossas conversas quase se tornam escassas. A campainha tocou e eu me despedi dela. Abri a porta e pulei no pescoço do meu namorado.

- Está animada hoje. – Mattew disse com um olhar malicioso. Eu lhe dei um selinho.

- Estava com saudades. – eu disse e fiz bico.

- Não mais que eu. – nós sorrimos e ele me beijou.

Me lembrei que Alice estava na sala e poderia ver. Não que beijar não fosse normal, mas eu não acho certo ficar de carinhos na porta de casa. Me separei de Matt e acenei com a cabeça para a sala. Matt sorriu torto.

- Boa noite Alice! – ele disse ainda do lado de fora. Alice olhou para ele e sorriu largo. Era impressão minha ou os dois estavam escondendo alguma coisa.

- Boa noite Matt. – quanta intimidade.

- Vamos amor. - eu o puxei e nós nos despedimos mais uma vez.

[...]

- Maria!!! – adivinha quem veio gritando e me sufocou em um abraço de novo. Pois é, a minha macaca loira.

- Você vai me matar, Bru! – eu disse tentando afrouxar um pouco o nosso abraço.

- Chata. – ela me soltou e mostrou a língua. Segundo depois nós já estávamos rindo.

Cumprimentei o resto dos meus amigos e nós fomos dançar. Como já era de se esperar, Josh não estava com a gente. Erick tinha dito que ele veio para a praça com a tal de Ariane. Depois que ele começou a ter um caso sei lá o que com esta garota, Josh nem fica mais com a gente, comigo principalmente. Que belo amigo que ele era, achou um rabo de saia e se esqueceu que eu, quero dizer nós existimos. Mas deixa ele, quando ele precisar, ele vai vir querer conversar e eu vou fingir que ele não existe.

- Bú! – dei um pulo para trás. Mattew gargalhou e quem tinha me assustado também. Eu conhecia esta risada.

- Muito engraçado! – eu bufei e me virei para Josh. Aquele traidor idiota. Matt me abraçou por trás.

- Fica irritada não, Maria. – Joshua riu e mais uma risada se juntou a dele, uma risada feminina.- Eu quero te apresentar minha namorada, Ariane. – eu engoli em seco.

Então era esta garota que roubou o meu Josh? Mas que pensamentos são esses. Josh não é meu, tá, ele é meu amigo e ninguém o roubou. Josh tem direito de namorar, do mesmo jeito que eu tenho e apesar de não gostar de Matt ele me apoiou. Ou quase isso.

Me endireitei e estendi minha mão.

- Prazer, Maria. – eu dei o meu mais forçado sorriso. Tudo bem que Josh tinha o direito de namorar, mas eu não fui com cara daquela garota.

- O meu nome você já sabe, não é. – ela disse e eu me segurei para não bufar ou revirar os olhos. Voz de taquara quebrada e esmagada.

Voltamos a dançar. Eu me agarrei a Mattew e fui o puxando pra longe de Josh e da senhorita “eu sou perfeita”. Eu sei que esses pensamentos são bobos, mas não é nada legal você ver seu melhor amigo se distanciar e parecer que você não existe.

- É impressão minha ou você não gostou da namorada do Josh? – Brunna perguntou quando nós fomos ao bar.

- É impressão sua. – eu disse dando de ombros.

- Bom, eu não gostei dela. – ela disse e eu a olhei confusa. – O que é? Eu e Josh também somos amigos.

- Sei. – era óbvio que ela não tinha gostado porque Josh era o próximo da sua lista da felicidade.

Brunna revirou os olhos e pegou as bebidas. Eu a ajudei a carregá-las. Quando nós estávamos voltando, Josh e Ariane passaram por nós, nós sorrimos e apenas Josh retribuiu.

- Ridícula. – Brunna falou mal quando eles perderam de vista.

Eu apenas ri e nós voltamos para onde os meninos estavam. Ana e Bianca se juntaram a nós e fomos dançar mais. Fomos embora de madrugada. Matt me deixou em casa e antes de entrar eu ouvi alguém cantando. Sorri ao pensar que Josh estava sozinho, mas me enganei feio. A namorada (arg!) dele estava com ele e Josh cantava a mesma música que cantou para mim. Revirei os olhos e entrei em casa.

[...]

O dia não começou nada bem. De novo os pesadelos arruinaram a noite que antecedeu o “aniversário” de morte dos meus pais.

Ouvi Alice bater a minha porta mas eu fingi estar dormindo. Tudo o que eu quero, hoje, é estar na minha cama, sofrendo sozinha e novamente me lembrando de tudo o que nós passamos.

- Eu quero assistir desenho! – eu gritei para meu irmão.

- Mas eu estou jogando videogame. – ele disse calmamente.

- Por favor! – fiz cara de pidona e ele revirou os olhos. – Você é um idiota.

- Olha só que fala. – ele riu.

Minha mãe não estava em casa. Meu pai estava no escritório e a minha televisão estava estragada, a única que restava era a da sala. Eu e meu irmão sempre brigávamos por estes motivos idiotas. Eu ficava dias sem falar com ele, se eu soubesse do que aconteceria no mês seguinte, eu até me renderia e jogaria videogame com o meu amado irmão.

E como dói perder alguém que você ama. Eu ainda me sinto como se faltasse algo, mesmo que minha vida esteja boa, falta algo, falta uma alegria que só eles podiam me dar. Todos os dias eu acordo e penso que eles estão aqui comigo, eu ainda tenho este sonho de que tudo não passou de um pesadelo e nós ainda vamos comemorar o aniversário de papai na semana seguinte. Mas eles estão longe e isto não vai mudar, o destino me deixou aqui sem eles e a única coisa que eu posso fazer é sofrer com a morte deles até o dia em que esta dor não fará tantos estragos.

Ouvi o telefone tocar no andar de baixo. Tenho certeza de que é uma das minhas amigas, mas eu não quero atender ninguém hoje. Eu não quero ter a vontade de contar o que aconteceu. E ainda me vem a dor ainda mais forte, a dor de culpa. Eu não quero mais sentir isto.

Entrei no banheiro e chorei enquanto a água caía sobre o meu corpo. Saí do banho antes que Alice percebesse que eu estava acordada. Minha barriga roncou e clamou por alguma comida. Olhei no relógio e já era tarde. Vesti uma roupa leve e saí do meu quarto. Fui em direção a porta, mas ouvi a voz de Alice antes que eu pudesse alcançar meu objetivo.

- Maria... – ela disse com certa insegurança e com uma voz aguda. Acho que ela também estava chorando.

- Está tudo bem. – eu disse e saí o mais rápido.

Eu sei que ela também está sofrendo, mas esta dor não é algo que eu queira compartilhar com minha tia, ela tem uma dor igual a minha não vai ser legal nós duas contarmos uma para outra, o que costumávamos fazer alguns anos atrás.

Não ouvi mais a voz dela. Fui até a rua e andei sem ter para onde ir. Não conseguia encarar ninguém, meu rosto estava travado para que nenhuma lágrima indesejada caísse sem a minha permissão ou na frente destas pessoas que não tem nada a ver com meu sofrimento. Minha barriga roncou mais uma vez e eu procurei alguma lanchonete. Foi aí que eu percebi que estava no centro da cidade. Entrei em uma lanchonete e comprei um milk-shake e sanduíche. Saí da lanchonete e dei de cara com um casal que eu não estava nem um pouco a fim de ver.

- Maria! Que bom te ver. – a voz de Josh ecoou na minha cabeça e eu me lembrei do meu namorado que tinha uma dor e ódio pela família que tirou a vida de sua mãe.

Desviei de seu abraço ainda olhando para o chão. Deixei uma lágrima cair e ouvi Josh me chamando, mas andei mais rápido, de novo sem lugar para onde ir.

Cheguei sem quere ao parque. Não tinha muitas pessoas ali, então era um ótimo lugar para eu sofrer em paz. Caminhei até uma parte da trilha e desviei do resto dela. Após alguns longos minutos de caminhada e de um pé terrivelmente cansado eu consegui chegar a clareira que dava a vista de toda a cidade.

Me sentei na ponta, onde tinha um precipício e fitei a cidade abaixo. Como era linda  a vista daqui. Nunca pensei em ver um ligar pelo alto antes de Mattew me trazer aqui e fazer deste lugar o mais especial da minha vida. E ao mesmo tempo em que este lugar me dava boas lembranças, vinham a lembrança que conseguia derrotar as outras.

A lembrança de culpa. Culpa pela morte da mãe de Matt, eu prometi para eu mesma que iria fazê-lo entender que não foi culpa do meu pai, mas até agora eu não fizera nada. Não por falta de oportunidades, mas sim porque eu não sei o que dizer a ele. Eu tenho medo que Mattew me odeie, eu tenho medo de acabar com toda esta realidade que está me fazendo tão feliz.

E para me ferir ainda mais, minha mente insiste na idéia que se eu escondo isto de Mattew significa que eu acho que meus pais são culpados. Mas eles não são e eu tenho que lutar por isto, eu tenho que lutar para fazer Matt entender. Mas eu não sei como. Por que as coisas têm que ser tão complicadas?

- Maria? – Ouvi uma voz masculina atrás de mim. Me virei rapidamente, me levantando e encarando os olhos verdes claros do meu melhor amigo. Suspirei fundo ao me lembrar do meu namorado.

- O que você está fazendo aqui? – perguntei, acho que soei grossa, pois Josh deu um passo para trás e arqueou as sobrancelhas.

- Eu percebi que tinha algo de errado com você. – ele disse calmamente, se aproximando e me analisando.

- Eu estou bem. – engoli em seco. Eu não gostava de mentir, ainda mais para Josh.

Me virei de costas para ele, evitando que seus olhos encontrassem com os meus.

- Você não está bem. – ele afirmou e me fez encará-lo.

- Eu só preciso ficar sozinha, Josh. – eu pedi suplicante.

- Um bom amigo nunca deixa o outro sozinho, mesmo que ele peça por isto.

Revirei os olhos.

- Pois não é isso que você está fazendo. – disse sem querer.

Josh fechou a cara e me encarou. Estremeci ao encarar aqueles olhos verdes, ela me analisava, parecia ler a minha alma e ao mesmo tempo resolver alguma lógica. Alguns segundos assim e ele arregalou levemente os olhos. Abaixei o rosto quando percebi que a lógica que ele parecia resolver havia sido resolvida. É impressionante como Josh consegue me decifrar.

- Eu sinto muito. – ele disse acariciando meu rosto.

Dei uma risada alta e sarcástica. A última coisa que eu precisava era ouvir de alguém que ele sentia muito pelo o que aconteceu. Uma onda de raiva me preencheu, puxei o ar com força e voltei a me sentar na ponta da clareira. Josh se sentou ao meu lado, eu realmente queria que ele fosse embora e me deixasse em paz.

Nós não falamos nada por alguns longos minutos. Não havia nada para dizer, eu só queria ficar sozinha, eu não quero que ninguém sinta pena de mim, porque isto não vai fazer o tempo voltar. Sentir pena de outras pessoas só faz com que a dor que a pessoa sente aumente, apenas isso. E a minha dor já é muito grande pra aumentar.

- Desculpe-me, ok? – Josh deu um longo suspiro. – Eu sei que dizer que eu sinto muito não resolve nada, mas é a verdade. – bufei alto. – Dá para parar com essas criancices? – ele disse irritado.

Minha raiva aumentou.

- Criancice? – não esperei que ele respondesse. Era a minha hora de tirar o que estava entalado na minha garganta. – Você não perdeu sua família em um acidente em que por ironia do destino só eu sobrevivi. Você ainda tem quem você ama por perto, não precisa conviver com a dor todos os dias de sua vida. Isso é criancice, Josh? – respirei fundo. – Eu não pedi para sobreviver, eu preferia estar com meus pais agora, mas isso é impossível. As pessoas olham para mim como se eu tivesse a obrigação de ser forte, como se eu não pudesse sentir dor, mas eu não sou nada disto, eu sofro. E por mais que eu diga que eu estou bem, eu não estou, porque falta algo dentro de mim, algo para eu ser completamente feliz. E agora vem esta droga de culpa que toma conta do meu ser! Maldita seja aquele acidente de carro que arruinou a minha vida! – eu soltei uma lufada forte de ar.

Eu estava melhor agora, me sentia mais leve. Não sei se Josh ouviu o que eu disse, mas eu falaria isto, mesmo se fosse para o vento. Eu não agüentava mais.

- Desculpe-me novamente. – ele disse me encarando e com uma voz caridosa.

- Tudo bem. Eu precisava desabafar. – dei um meio sorriso.

Josh me acolheu em seus braços e ficamos assim, olhando para o Sol que estava quase se pondo.

- Por favor, me tire esta dúvida. – olhei para Joshua e seus olhos estavam dilatados. – De que você tem culpa?

 Pronto, voltou! Todo aquele sentimento ruim dentro de mim. Mais uma vez eu praguejei contra o meu melhor amigo. Às vezes a curiosidade em hora incerta pode sim provocar morte. Mas eu senti que eu tinha que colocar isto para fora também. Talvez Josh não fosse a pessoas certa, mas não haveria outra.

- O carro que “provocou” a morte da mãe de Mattew era o dos meus pais. – eu disse rapidamente e senti o corpo de Josh enrijecer.

Me lembrei que ele também poderia me odiar, afinal era família dele. Droga! Eu deveria ter guardado para mim. Tentei sair de seu abraço, mas seus braços me prendiam contra seu corpo. Eu não sabia o que ele estava sentindo, mas meu coração começava a se apertar diante do pessimismo.

- Mattew nunca vai te perdoar. – ele disse com tom frio.

Forcei sair do seu abraço e desta vez ele permitiu. Procurei por seus olhos.

- Não há nada para o que perdoar Josh. Meus pais não tiveram culpa, você tem que acreditar! – supliquei. – Ninguém tem culpa, foi uma fatalidade, meus pais não são culpados. – seus rosto ainda estava frio. – JOSH! – gritei desesperada.

Eu sabia. Agora eu iria perder tudo, eu devia ter ficado calada. E a culpa é toda minha e da minha dor idiota. Eu não deveria deixar que a falsa culpa tomasse conta da minha mente, do que eu sou. Agora que estou aqui, chorando desesperada para que meu melhor amigo falasse comigo e amenizasse a expressão de frieza que tinha em seu rosto.

Me levantei e fui em direção oposta a ponta da clareira, eu não agüentava mais ficar ali. Mas ele me impediu de ir, puxou meu braço e me abraçou forte, como se quisesse me proteger.

- Eu acredito em você, Maria. – ele disse calmamente. – Eu estou aqui. – Josh afagou meu cabelo e me coração foi se acalmando.

[...]

- Onde você estava? – Matt me perguntou assim que eu o atendi ao telefone.

- Eu precisava ficar um pouco sozinha. – respondi rezando para que ele não perguntasse o porquê.

- Eu fiquei preocupado. Te procurei o dia inteiro e Alice disse que você saiu sem dizer para onde ia. – me lembrei de Alice e dei um longo suspiro, ela devia estar preocupada também.

- Não precisava se preocupara, Matt. Eu só precisava ficar sozinha. – eu lutava para que a minha voz saísse boa.

- Eu posso saber por quê?

Respirei fundo, tentando encontrar algo para dizer a ele. Eu não podia dizer nada sobre os meus pais, pois Matt iria querer vir aqui em casa e passar o restante do dia comigo e eu não precisava disto.

- Sei lá, não tenho um motivo exato. Eu acordei assim, querendo ficar sozinha. – respondi tentando manter a calma para ele não perceber a minha quase mentira.

Ouvi um suspiro do outro lado da linha.

- Mas você podia ter me avisado.

- Desculpe-me, eu não queria te preocupar.

- Tudo bem. Amanhã a gente se vê? – perguntou com uma animação estranha na voz.

- Claro. – ri pelo nariz.

- Isso é bom. – riu. – Agora eu tenho que desligar.

- Tudo bem.

- Eu te amo. – como é bom ouvir isto da voz dele.

- Eu também. – sorri e desliguei o telefone.

Fui me sentar no sofá e esperar por Alice. Já tinha um tempo que eu tinha chegado em casa e nada dela aparecer por aqui. Me senti culpada por sair sem falar nada para ela, foi egoísta da minha parte, já que ela também sofria. Mas agora não dá para voltar, eu realmente precisava de um tempo sozinha.

O tempo passou e nada de Alice chegar. Acabei desligando a televisão e indo para o meu quarto, domingo eu falaria com ela e pediria desculpas por deixá-la sozinha. Pensando assim, acabei dormindo e nesta noite um pouco melhor. Com o coração melhor e sem pesadelos.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? O que será que vai acontecer? Quero saber tudo o que vocês estão achando, hein?!
Leitores fantasmas apareçam,ok? Quero ver todo mundo comentando, hum!
Bjos, até o próximo capítulo.



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