Ficção Na Realidade escrita por Joyce NP


Capítulo 2
Minha vida normal


Notas iniciais do capítulo

Oi gente :D
Adorei os reviews que vocês deixaram, continuem assim ^^
Quem assistiu BD? AHHH Muito bom
Eu e a Clara vamos intercalar os capítulos, cada uma escreve um, ela escreveu o prólogo e agora eu estou escrevendo o primeiro capítulo. Espero que goste. Deem uma passada nas nossas outras fics.
Beijos e boa leitura.
Joyce_Cullen



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4 anos depois

POV Rebecca Hastings

06h00min

Acordei com o meu alarme barulhento apitando. Estiquei minha mão para fora do edredom procurando o maldito botão para desligar aquela coisa. Minha tentativa falha me levou de cara no chão, com edredom e tudo.

–Ai, droga! –eu reclamei passando a mão na minha testa.

Levantei e joguei tudo em cima da minha cama e me dirigi ao banheiro. Hoje era sexta-feira, véspera do meu aniversário de 17 anos, amanhã teria uma festa para comemorar.

Fiz minha higiene matinal e me arrumei para ir à escola.

Vesti uma blusa preta, uma calça jeans e calcei um tênis lilás.

Não gosto muito de rosa, minha cor favorita é roxo.

Meu quarto é de um roxo razoável, não muito escuro.

E é claro, eu tenho vários posters de Crepúsculo no meu quarto, mesmo tendo passado alguns anos, eu continuo fanática pela Saga.

Saí do meu closet, já arrumada e peguei a minha mochila. Minha gata de estimação, Tessy – que ganhei quando fiz 14 anos – se enroscou na minha perna ronronando.

–Ok Tessy, estou atrasa, depois eu falo com você tá? – eu falei pra minha gata e a tirei da minha perna. Sim, eu falo com animais. Problema?

Abri a porta do quarto e saí com a Tessy logo atrás.

(http://decoracao-de-quarto.com/wp-content/uploads/2011/07/41.jpg)

Desci as escadas e coloquei minha bolsa em cima do sofá. Fui até a cozinha tomar café da manhã com meus pais.

–Bom dia. –eu disse me sentando a mesa.

–Bom dia filha. –os dois disseram juntos.

–E então, ansiosa para o dia de amanhã? –minha mãe perguntou colocando açúcar no café do meu pai.

–Mais ou menos, nem está sendo tão emocionante como eu pensava, mas ainda existe aquela expectativa, sabe? –eu disse confusa

–Sei... Adolescentes esperam festas para ficarem se agarrando uns com os outros e eu não vou deixar a sua ser assim. – meu pai disse me olhando e bebendo seu café.

–Também não é pra tanto, pai! Adolescentes gostam de curtir. –eu disse bebendo um gole do meu suco de laranja. –E eu não sou igual a todos os adolescentes ok? Sou original. –eu disse me achando e jogando os cabelos para trás.

–Sem comentários. Estou vendo sua originalidade no seu quarto, com todos aqueles pôsteres manchando a parede. – minha mãe falou. Ela não gostava dos meus pôsteres, queria a parede limpinha.

–Fazer o que? Eu sou fã. –eu disse encerrando o assunto.

–Eu já vou, se não irei chegar atrasada. –eu disse me levantando.

–Não comeu quase nada. – meu pai disse.

–Não estou com fome, eu lancho na escola. –disse e dei um beijo nos dois.

–Tchau. –eu disse e eles deram tchau também.

Peguei minha mochila e abri a porta do apartamento indo para o elevador. Encontrei a senhora Trudes no caminho.

–Bom dia Sra. Trudes. – eu a cumprimentei

–Bom dia Rebecca, indo para escola? –ela perguntou. –Sim, e a senhora?

–Estou indo visitar meu neto e minha filha. Eles mudaram para cá nesta madrugada. – ela disse sorrindo e entrando no elevador junto comigo.

–Depois quero conhecê-los. – eu disse quando o elevador se abriu. –Mas agora tenho que ir, até mais Sra. Trudes.

–Até mais querida. –ela disse saindo.

Sai do prédio e fui pra calçada. Raphael, meu namorado sempre vem me buscar.

Pontual como sempre, as 7:05 ele estava chegando.

Entrei no carro dele.

–Bom dia meu amor. –ele disse me dando um selinho.

–Bom dia amor. –eu disse sorrindo.

Ele arrancou o carro e foi em direção a escola.

–Só de pensar que a Lorenna vai ficar dando em cima de você, eu já fico com raiva de ir pra escola. –eu disse de cara fechada.

–Não se preocupe Becky, eu só tenho olhos para você ok? – ele disse me olhando. –Ignore a Lorenna.

–Vou tentar. –eu disse suspirando. Eu tinha medo de perder o Rapha.

Chegamos na escola e ele estacionou o carro. E abriu a porta para mim.

–Obrigada. –eu disse pegando na mão dele.

Fomos até os nossos amigos, e lá estava Mariana, minha melhor amiga.

–Oi casal feliz. –ela disse vindo me abraçar.

–Oi amiga. –eu disse

–E aí baixinha. - Rapha disse bagunçando o cabelo da Mari.

–Eu não sou baixa, sou até um pouco mais alta que a Becky! –ela disse com as mãos na cintura. – E pare de bagunçar o meu cabelo... –ela disse enquanto colocava os fios de volta no lugar.

–Hey Rebecca, tomara que sua festa de 17 anos não seja igual a de 13 anos. –Lorenna e suas amigas passaram dando risadas. Como eu tenho raiva dela! – Oi Rapha! –ela disse chegando perto do meu namorado.

–Oi Lorenna. –ele disse olhando para mim.

–Podemos conversar em particular? –ela perguntou tentando ser sedutora.

–Claro que não, não é Rapha? –eu perguntei o olhando.

–É... Bom, vamos para a nossa sala, a aula já vai começar. –ele disse nervoso e saiu me puxando junto.

–Odeio aquela vaca. Argh! –eu falei com raiva. –E por que você está nervoso? –eu perguntei colocando a mão na minha cintura.

–Não queria que você arrumasse uma briga. –ele respondeu

–Tá me chamando de barraqueira? –eu perguntei incrédula.

–Claro que não, só acho que devemos ignorar a Lorenna. –ele disse continuando a andar para a sala segurando a minha mão.

–Ok... Ignorar... Vou tentar. –eu disse devagar


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As aulas tediosas acabaram e finalmente era hora da saída.

–Amor, vamos agora? –Rapha disse chegando por trás de mim e me abraçando. Eu estava conversando com Mari.

–Claro. –eu disse sorrindo. –Mari você vai dormir hoje lá em casa não é? –eu perguntei fazendo um biquinho e batendo os cílios.

–Tá, tá, eu vou sua pidona, só por que amanhã é o seu aniversário! –ela disse sorrindo.

–Ok então, até a noite. –eu disse e soltei um beijo pra ela.

–Até amiga, tchau. E tchau Rapha. –ela disse já se virando para o seu carro.

–Tchau menina não tão baixinha assim. –ele disse rindo.

–Você não presta! –eu disse dando risada.


Entrei no carro de Rapha e ele foi dirigindo até o meu apartamento.

–O que vai me dar de presente? –eu perguntei virando-me para ele.

–É surpresa! –ele respondeu sem me olhar.

–Ah, mas me conta! –eu disse teimosa.

–Se fosse pra contar, não seria surpresa! –ele disse me olhando.

–Tá bom seu chato! –eu disse dando língua pra ele e cruzando os braços.


Chegamos no meu apartamento. E eu me virei para o Rapha.

–Quer subir? –eu perguntei esperançosa.

–Não quero incomodar seus pais... –ele disse sem graça, pois ainda não era tão íntimo com os meus pais.

–Não tem problema, eles não estão aqui. –eu disse sorrindo

–Então tá. –ele disse dando de ombros.

Desci do carro com ele atrás de mim. Subimos até o apartamento e eu abri a porta.

Tessy estava na sala, mas ficou quieta na sua caminha perto da cozinha.

–Vamos ao meu quarto. –eu puxei Rapha subindo a escada.

–Está tentando me levar para uma armadilha e me matar? –ele perguntou fingindo estar com medo.

–Não... Mas já que você deu a ideia... –eu disse dando um sorrido maldoso e abrindo a porta.

–Meu Deus! Quanto Edward, Jacob e Bella nesse quarto. Tem muito mais desde a última vez que eu vim aqui. –ele disse deitando-se na minha cama.

–Outro falando dos meus pôsteres. –eu disse e joguei minha bolsa em um canto.

Fui me deitar com ele na minha cama.

–Amanhã você terá 17 anos, ainda vai continuar com esse quarto cheio dessas coisas? –ele perguntou me olhando.

–Vou sim, você gostando ou não. –eu disse dando língua para ele.

–Ah ta. –ele disse. –Vem cá. –ele disse me puxando e me beijando.

Nosso beijo foi esquentando e ficando mais urgente. Rapha passava as mãos pela lateral do meu corpo e eu suspirava. Eu sou virgem e sei que por mais que eu amasse o Rapha demais, eu não estava pronta agora.

–Rapha... –eu disse me afastando um pouco.

–Eu sei... Desculpa. –ele disse passando a mão direita nos meus cabelos.

–Eu te amo, mas acho que ainda não é à hora certa. –eu confessei sem graça.

–Tudo bem, tudo tem sua hora. E eu vou te esperar. –ele disse passando a mão pelo meu rosto. – Eu te amo. –ele disse e me beijou calmamente.

Nós podemos não ter o amor igual ao Edward e a Bella, mas com certeza é real. E é por isso que eu acredito que a vida pode ter sempre um final feliz, como nos livros. Podem achar bobagem, mas é assim que eu penso, e espero que essa magia se torne real.




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Notas finais do capítulo

Joyce_Cullen:
O que acharam? Deixem reviews criticando, pois vocês são o combustível que nos faz escrever SHUAHSAHS É verdade, nos reviews que vocês deixam, nós autoras conseguimos ter ideias adicionais para as fanfics.
Até o próximo.
Beijos ;*
PS: Nova capa para fic, vejam.