The Virtue Of My Sin. escrita por SnakeBite


Capítulo 2
Capítulo 2: The son of a bitch is back!


Notas iniciais do capítulo

Povinho que amo tanto por enviar reviews animadores ,
Giulinda, vc por aqui de novo? *-*
segue capitulo ai, moçada (:
bjbj



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  Ambos estavam sentados em um sofá velho, rasgado e rabiscado com corretivo e canetas coloridas, que fedia a vodka e vinho.

  Taylor ria que nem uma condenada, Zacky apenas sorria das risadas da amiga, assoprando a fumaça em sua face perfeita.

  Estavam na casa que tinham invadido há dois anos. Ninguém nem suspeitara, já que os proprietários haviam sumido. Havia lá muita poeira e fuligem, mas nada que a motivação que Zacky sentia em fazer Taylor se sentir bem não desse jeito. A garota tem uma forte alergia á poeira, e ele não queria vê-la doente.

-Sua mãe não tinha pedido para fazer alguma coisa?

-Quem?

  Zacky sorriu; era exatamente isso que ele queria. Que ela esquecesse tudo, de sua tristeza que ele sabia que ela carregava nos ombros. Sabia também que ele era a única pessoa com a qual ela se abriria.

  Por que Tay era assim: um livro fechado, uma barreira invisível.

  Mas não com ele.

  Como Taylor era menos resistente á essas drogas que ele levava, ficava doidona rapidamente. Mistura ás bebidas, então... Nossa, ela fazia estragos.

  Quando em fim parou de rir, ela o encarou e esticou a perna esquerda, encostando o pé pequeno na bochecha de Zacky.

-Sorria, garotão.

  Zacky balançou a cabeça, rindo. A garota se sentou, perto dele, sentada nos calcanhares, olhando para os lindos olhos dele.

-Você está precisando é de uma namorada. Sabe, alguém para tirar o atraso.

  Ele puxou seus cabelos para trás, fazendo-a rir e olhar para cima.

-Tá insinuando o que, vadia?

  Ela deu um tapa na mão dele, apertando suas duas bochechas com uma mão só, sentando em seu colo e falando:

-Vadias são as suas ex-namoradas, seu idiota.

-São todas mesmo.

-Então porque as exibe como se fossem troféus?

-São as únicas coisas que eu tenho para amostrar.

  Ela soltou as suas bochechas, encarando-o com um biquinho.

-Quero sair. Não agüento mais ficar em casa, só nós dois.

-Muito obrigado.

  Ela vez uma careta, saindo de cima do colo do rapaz, andando em direção do celular que tocava Eyes Set to Kill, Darling.

-Você não pode me pegar.

  O rapaz entortou a cabeça, olhando atenciosamente para o short curto da menina, descendo para suas pernas cobertas pela meia calça rasgada, os coturnos sujos.

-Até que eu pegaria.

-Pára de olhar minha bunda, seu safado.

  Ela riu, bebendo o resto da vodka da garrafa, se levantando e olhando para ele.

-Para onde?

  Ela deu de ombros.

-Vamos vandalizar por ai.

-Essa palavra não existe.

-Mas a minha vontade de usar tudo isso sim.

  Ela falou, gesticulando para os preservativos jogados em cima da mesa. Ele revirou os olhos, se levantando.

  Ele havia deixado-a na casa da Amy, mas mesmo assim ele não estava seguro de que elas ficariam em casa.

  Desde que seu pai morreu, a mãe de Taylor, Jackie, não liga mais pra nada a não ser o trabalho. Mal liga para a filha. Desde então, Zacky tomou-se responsável por Taylor.

  Não.

  Ela não era uma má garota. Era estudiosa, mas, bom, alguém deveria mostrar-lhe o lado bom da vida. Mas Zacky lhe impunha limites. Quase sempre a buscava, e sempre que ela bebia muito, passava a noite na casa que arrombaram.

  Sempre cuidara dela, de sua pequena. Se prendia á ela, como um ultimo fio de esperança à sua vida monótona. Afinal, os pais de Zacky não eram muito legais e simpáticos. Era ela a única coisa boa e “inocente” que ele tinha em sua vida, em seu coração.

  Taylor, sua amiga constantemente bêbada para suportar as emoções.

-Ora, ora,ora, vejam se não é o pequeno pivete assaltante!

  Jim, seu pai, falou, olhado para o filho que acabara de entrar. Zacky suspirou.

-Estava aonde, filhão? Comendo vadias?

-Não sou você.

-Deveria estar com aquela guria anêmica, Taylor.

  Sua mãe falou, passando roupas igual á cara dela. O pai pareceu lembrar-se de uma piada engraçada, pela cara que fez.

-Ah, sim. Taylor. Afinal, você já pegou ela ou não?

-Não, pai.

-Você é gay?

  Ele negou com a cabeça, com vontade de vomitar.

-Então ela é. Se bem que ela deve ter coisa melhor para pegar do que um guri que preste. Nem bonito é.

  Maria, sua mãe, revirou os olhos.

-Puxou á você, seu velho gordo...

-O que, sua vadia babaca?

  Zacky continuou andando pela casa velha, ignorando os pais que gritavam um com os outros, como sempre, pulando o degrau que rangia, entrando em seu quarto.

  É.

  Ele não tinha uma família muito bem estruturada.

  Zacky se sentou na cama, e brevemente pensou em ir buscar Taylor. Amy não era muito certa da cabeça, não.

  Mas esse pensamento logo foi apagado quando seu celular tocou. Era Matt, um de seus melhores amigos.

-Oi.

-Cara, você não vai nem imaginar quem está aqui!

  Ele falou, simpático, como sempre, do outro lado do telefoe, feliz.

-Quem?

-Rev, cara! Junto com o Gates!
  Zacky deu uma risada. Incrível.

  Rev e Brian. Na casa de Matt. Realmente, incrível.

-Quando eles chegaram?

-A pouco tempo. Vem pra cá.

-Fiquei de ir buscar a Taylor e...

-Ah, depois você vai! Vem, seu bixa, deixa essa garota uma vez na vida.

  Zacky passou a mão na cabeça, respirando fundo.

-Ok, estou indo.

  Ele poderia ter ficado um pouco mais feliz se não se tivesse lembrado do caso que Brian teve com Taylor na primavera passada. Brian não era o tipo de cara que você fica feliz em namorar alguém que você goste muito. Duvido que, se estivesse vivo, o pai de Taylor fosse aprová-lo.

  Brian era um cara legal.

  Mas com as garota...

  E Zacky se lembrava de como Taylor ficava feliz junto com ele. E de como ela o deixou de lado. Ia para festa com Brian, ia beber com Brian, ia fumar com Brian, ia dançar com Brian...

  Zacky se sentia quase com ciúmes.

  É, até parece...

 


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