A Herdeira das Trevas escrita por Lua


Capítulo 4
Dividida em dois




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Capítulo 4: Dividida em dois




PDV. Alana Riddle




Fiquei muda querendo que ele desistisse da pergunta.


– Alana, porque não nos falou?! - Ele repetiu. Como é que já sabe de tudo?


– Como descobriram? - Falei em tom baixo, olhando para cada rosto que agora me fitava, e não eram poucos.


– Ouvimos quando Dumbledore te chamou. Até imagino o porque, não é? - Eu nunca havia sido tratada daquela forma, nem mesmo meu pai ousaria sendo o monstro que é. Com que direito Rony fala assim agora?


– Não é o que estão pensando... - Desviei o olhar para o chão. - Ele me chamou para selecionar a minha casa, e eu fui para a Grifinória...


– Você é a filha de Voldemort! Não é bem vinda na Grifinória! - Rony gritou duramente, e eu me surpreendi. Flagrei as lágrimas tentando escapar de meus olhos, então me levantei e gritei com ele.


– Eu sou filha dele sim, mas não sou ele! - Depois eu saí em disparada e corri para os corredores, lá encontrei uma senhora andando vagarmente, era a mesma que iria nos levar para conhecer o colégio antes de Dumbledore me chmar.


– O que houve Srta. Riddle? - Ela me parou.


– Quem é a senhora?! - Perguntei assustada, e tentando esconder que estava chorando.


– Minerva McGonagall, a diretora da Grifinória. - Eu percebi que ela estava mesmo preoculpada comigo, e achei que ela não se importaria em me ajudar.


– Srta. McGanagall, onde fica o dormitório da Grifinória? - Perguntei limpando as lágrimas de meu rosto.


– Eu lhe levo lá, Alana. Acalme-se. - Eu a segui até um corredor onde só havia um quadro com uma mulher bem gorda.


– Senha?


– Cabeça de Dragão. - Disse McGonagall, e logo o retrado se inclinou para frente revelando um buraco redondo na parede. Passamos por ele, e entramos em um aposento cheio de poltronas fofas e uma enorme lareira acesa.


– Me conte srta. Riddle, oque houve?


– Você acaba de responder. Riddle. O pior sobrenome do mundo. - Voltei a chorar com a cara emburrada.


– Entendi... - Ela sussurrou. - Não se preoculpe, é seu pai, e não você! Você é melhor do que ele, não se desespere.


– Se os outros pensacem como você... - Lamentei-me.


– Uma prova do que falo é que você está na Grifinória, sendo filha de um Sonserino e uma Grifinória. - Eu a olhei incrédula, será que todos sabem de alguma coisa que ocorreu em meu passado que eu não sei?


– Como? Minha mãe é Grifinória?! - Gritei.


– Hãm... Sinto muito, eu não devia ter falado dela... Outra hora conversamos. - Ela saiu, eu iria atrás dela, mas estava muito ferida para isso. Ronald me magoou muito.




PDV. Harry Potter





– Droga Rony, porque fez isso?! Era só para perguntar porque não nos contou, e não expulsá-la da Grifinória! - Gritei com Rony, ele pisou feio na bola, Alana é uma pessoa legal, e nunca vai ser como o pai, antes mesmo de ela saber meu nome eu já havia gostado dela, como amiga, eu acho.


– O que você queria? Que a princesinha das trevas andasse conosco e depois lhe matasse? - Rony argumentou com uma coxa de galinha na boca, ele realmente é nojento quando quer. - Sem falar que eu não a expulsei, falei que não era bem vinda.


– Não precisava falar daquele jeito! - Eu me levantei revoltado, e fui para o salão comunal da Grifinória.


Chegando na porta eu ouvi uns ruídos, alguém chorava lá dentro. Não precisei olhar para saber quem era, e entrei.


– Alana, eu... - Comecei a falar, mas ela me cortou.


– Estou incomodando? Então tchau! - Ela ia em direção aos quartos, mas eu a segurei pelo braço, como no trêm quando nos conhecemos. - Me solta Harry!


– Não vamos fazer esses joguinhos de novo Lana, me deixe falar!


– Ainda não soltou meu braço. - Eu a soltei. - Pode falar, tem três minutos.


– Olha, me desculpe pelo que Ron falou no jantar, ele não quis ofender.


– Quis sim. - Ela argumentou.


– Tá, ele quis, mas o Ron é um idiota de vez em quando... Não ouça tudo oque ele diz, eu só ia perguntar o porque de você não ter me contado antes, eu entenderia! - Eu senti meu coração acelerar.


– Não, não entenderia. As pessoas não me julgam pelo que sou, e mesmo eu estando na Grifinória eles pensam que eu sou malvada como o papai. - Vi lágrimas escorrendo de seus olhos.


Eu me aproximei dela, secando-as com as pontas dos dedos.


– Não se preoculpe, eu penso diferente... - Eu não sei oque aconteceu comigo, me deixei levar pelo momento, e quando percebi nossos lábios estavam colados, e se encaixavam perfeitamente. Eu percebi que ela estava assustada, mas retribuiu, tudo estava indo tão bem entre nós, quando ouvi uma voz bem reconhecível vinda da porta, atrás de nós.


– Eu sabia que isso ia acontecer! - Draco estava na porta, pude ver que estava chorando, mas porque? O que ele tem a ver com a vida de Alana?

Draco saiu andando rápido.


– Draco, espera! - Ela falou indo atrás dele, e me deixando alí, sozinho.


PDV. Alana Riddle




Eu nunca senti algo assim, meu coração queria sair de meu peito de tão acelerado que estava. Me pegaram no flagra beijando Harry Potter, e pior, foi o Draco que me flagrou.


– Draco, espera! - Fui atrás dele que saiu andando rápido. O alcancei, e o segurei. - O que foi? Porque você saiu de lá daquela forma?


– Você não entende, não é? - Balancei a cabeça negando - Você... Você não entenderia, é difícil para mim falar! Não consigo me explicar, eu... - Ele falou muito rápido, e em um impulso me puxou para perto dele, e me tomou em um beijo, não sei ao certo porque, mas eu retribui, e logo ele me soltou.


– Como eu disse, você não vai entender. - Ele saiu rapidamente, e meus pés não se moveram. Pouco depois eu consegui recuperar os pensamentos, e fui para meu quarto dormir.


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