Hilf Mir Fliegen escrita por Maiisa Vieira


Capítulo 9
Encontro por acaso...


Notas iniciais do capítulo

Gente eu estou postando aqui desesperada fiquei de recuperação em matemática :'( buaaaaaaa!! e pior tinha que está estudando pra prova de português só que o que me salvou foi minha nota de biologia que foi ótima (bem melhor que no ultimo bimestre) mas vim postar o novo capitulo enorme da Fic!!
Espero que gostem e mandem reviews por favoooooor!!
Xau e Boa Leitura Amores!!



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                               P.O.V BILL

...

- Prazer meu nome é Deamy ...

- Eu sei, eu te conheço. – Dava para ver que ela ficou confusa apesar de está de óculos seu cabelo estava diferente e estava lindo daquele jeito. – Já sei você não está me reconhecendo por causa disso... – Então eu tirei o capuz, depois de sair do ensaio eu resolvi sair sozinho e dessa vez penteei meu cabelo desfazendo o moicano feito pela manhã, então eu retirei o óculos e só ai ela me reconheceu e abriu um tremendo sorriso e um sorriso mais bonito do que o de ontem.

- Aaa, meu Deus é você, agora é que eu estou com mais vergonha ainda.

- O que é isso não faz mal eu que fui um intrometido, você só me tratou como eu também trataria a pessoa. – Ela colocou uma mecha do cabelo de cabelo atrás da orelha e começou a rir me fazendo rir logo em seguida. – E então resolveu se arriscar em sair sozinha por L.A.? Quer dizer você está sozinha ou tem alguém com você? – Eu cocei a cabeça um pouco envergonhado pela pergunta mas ela logo sorriu

- Não eu estou aqui sozinha, acredite ou não eu já estava me sentindo entediada naquele quarto de hotel quer dizer não que tenha um problema nele mais eu não queria ficar lá, resolvi me distrair.

- Sei como é também fico assim e é que é minha própria casa, eu ia trazer meu cão Scotty, mas ele ainda se diverte mas que eu. – Ela riu da piadinha e eu estava louco pra continuar aquela conversa. – Mas será que você gostaria de... Sei lá sentar e conversar, talvez para me desculpar por ainda não termos ligados para marcar nosso jantar, isso se você não se incomodar, é claro. – Ela pareceu um pouco assustada com o convite mais que inesperado, será que eu estava parecendo com o meu irmão Tom e sendo um machista presunçoso?

- Hãm... Bem... Claro eu adoraria, mas não acha melhor que fossemos para outro lugar um pouco menos movimentado? – Agora era minha vez de ficar um pouco espantado, o que ela queria dizer com “um lugar pouco menos movimentado”, mas foi então que pude perceber que ela fazia sinais me indicando olhar ao nosso redor, foi só então que pude ver varias pessoas a nossa volta olhando e comentando umas com as outras algumas delas com celulares na mão tirando fotos, eu já sabia que amanhã haveria varias fotos minhas com ela nos jornais e revistas ou talvez não. – Bem, não se preocupe eles na certa só devem ter reconhecido você que tirou os óculos e o capuz mas eu continuo com os meus, mas era melhor irmos para outro lugar se não quisermos ser as novas manchetes de amanhã com um suposto caso inventado.

- Com toda certeza, agora vamos sair daqui e deixe- me ajuda- lá com suas sacolas mas primeiro acho melhor eu colocar isso novamente. – falei colocando os óculos novamente e cobrindo minha cabeça novamente com o capuz do casaco, pedi permissão para carregar algumas de suas sacolas e ela me concedeu e eu a guiei até o meu carro e ela estava com receio de entrar nele, ela com toda certeza estava com certo medo e certa vergonha. – Está tudo bem pode confiar em mim eu não farei nada com você pode ter certeza!

Ela sorriu e entrou no carro, eu dei a volta e entrei dei a partida e a levei para um dos meus lugares favoritos de Los Angeles, ali ninguém podia me incomodar os paparazzi não podiam entrar era uma espécie de lugar feito exclusivamente para os famosos onde eles podiam descansar e passear um pouco sem ser perseguidos por paparazzis muito menos se estiverem acompanhados de uma bela moça assim como eu estava. Ela estava visivelmente encantada com o lugar tinha a mesma expressão que eu tive quando David me levou ali pela primeira vez e realmente aquele parque era um lugar lindo, tinha diversas clareiras ligadas por caminhos de pedra e grama repleto de bancos e muita iluminação para o período da noite.

- Espero que goste do local é um dos mais bonitos da cidade, e o melhor de tudo os paparazzis não podem entrar.

- Se eu gostei? Está brincando eu adorei principalmente pelo fato dos paparazzis!! – Ela riu e ajeitou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha enquanto retirava o óculos do seu rosto. – Pelo menos não correremos o risco de amanhã sermos capas de revistas com as noticia “Bill Kaulitz e Deamy Kerstin estão tendo um caso”, e com toda certeza nenhum de nós quer isso!! A imprensa força demais e faz de tudo para conseguir uma noticia seja verdade ou não!! – Ela falava enquanto nós nos sentávamos em um dos bancos do parque, eu concordava com o que ela dizia a imprensa era horrível não ligava para os sentimentos ou o bem está dos artista eles só querem vender noticias.

- Eles são assustadores!! – ela que antes olhava em volta admirando a paisagem, se virou pra mim com uma cara confusa mais logo entendendo do que eu estava falando. – Eles te prosseguem e sugam você até você não ter mais nada do que eles querem, eles te soltam mas voltam a te procurar quando você tem algo novo, a mídia é só um verme infeliz um parasita que te segue e te contamina, eles não te deixam viver e te apavoram mais afinal sabemos de todos esses riscos antes de virar famosos e nem ligamos continuamos em frente, pagando um alto preço por isso.  – Abaixei minha cabeça e por um momento havia esquecido que ela estava ao meu lado, mas foi sentindo seus olhos sobre mim que pude me lembrar novamente que ela estava ao meu lado, “Que ótimo Bill Kaulitz você acaba de assustar outra garota por causa dessa sua maldita ideologia sobre a mídia, bom trabalho seu estúpido”.  Depois desse meu breve devaneio eu ergui a cabeça e voltei a encara- lá, ela me olhava mais não com uma expressão confusa e sim como se me entendesse ela então passou a fitar o vazio do horizonte.

- Eu sei mas eles são assustadores não só por culpa deles mais também e principalmente por culpa dessa droga que chamamos de fama, ela acaba com a gente, ela sim nos suga, tira de nós tudo que temos família, amigos, amores. Ela não nos deixa nada nem ninguém. – Seu olhar não era mais radiante e seu sorriso já não era mais tão feliz, ela se voltou até mim e eu pude ver seus olhos brilhantes e úmidos eu senti que finalmente tinha achado alguém que me entendia. – Mas tem uma coisa que faz tudo isso valer à pena. Afinal não é isso que nos faz continuar? Eu ouvi um cara dizer que o sucesso é 5% o que se faz no palco durante os show e os outros 95% são só de esforço, chateação, suor, sangue e a luta para ter muita paciência, só que é quando você está em cima do palco cantando e vendo toda aquele povo gritar por você, te aclamar, dizer que te ama e fazer as coisas mais loucas pra provar, ver que todos ali são felizes em curtir o que você faz e pensar em quanta felicidade você traz pra eles que faz todos os outros 95% valerem tanto apena. – Ela me olhou e sorriu sabe era incrível como ela conseguiu entender o que eu sentia e mesmo assim dizer aquelas coisas, mas ela tinha toda razão era tudo aquilo que fazia qualquer coisa valer muito apena.

- Sabe você tem toda razão por que encarando por esse lado é realmente isso que faz todo o resto ser tão maravilhoso, mesmo sendo assustador. – Eu sorri sarcástico e ela acompanhou o sorriso e voltou a encarar o horizonte. – Sabe é estranho conhecer alguém que entende tão bem o que você sente sem precisar se esforça ou mentir sobre isso. – Eu sorria tímido com medo de ter sido direto demais e ter passado uma impressão errada sobre mim mas ela apenas se voltou para mim colocou a mão em meu ombro, o que fez com que uma corrente quente e eletrizante passasse pelo meu corpo, me olhou com um olhar puro e sincero e sorriu, estávamos à ponte de nos abraçarmos sem nenhuma razão muito maior e isso me fez corar um pouco, e logo mudei de assunto. – Mas e então você está muito bem disfarçada para alguém que chegou ontem a L.A. e que nunca esteve aqui, porque isso?

- Bem... Temos um show amanhã, e eu estou fazendo de tudo para não ser cercada de fotógrafos me perguntando sobre ele antes da hora, se bem que os outdoors espalhados pela cidade indicando o show alguns deles com a foto da banda torna isso muito mais difícil.

- Aaaa é? E como eu faço para comprar um ingresso para esse show? Eu adoraria ver sua banda tocar e dessa vez em instrumentos de verdade. – Ela olhou para mim com uma cara um pouco desconfiada.

- Bem... Eu adoraria que você e sua banda fosse ver e eu te diria onde comprar um ingresso, só que o show já está esgotado.

- Atá mais tudo bem, sabe ser famoso tem suas vantagens. – Eu pisquei para ele fazendo com que ela acabasse caindo na risada.

As horas foram correndo rápido até de mais para a minha opinião, conversar sozinho com a Deamy me fez perceber que ela era muito mais engraçada, divertida e linda. Era engraçado observar seus cabelos vermelhos brilharem como um rubi todas as vezes que o Sol batia neles, e como o movimento dos fios assim que o vento os tocava parecia uma graciosa dança, eu ria toda vez que ela gesticulava contando as maravilhas de uma turnê com o Green Day, era tudo tão magnífico estar ali com ela tinha feito aquele ser um dos melhores momentos do meu dia aquilo só perdia para o momento em que fiz as pazes com o Tom. Estava tudo muito bom até que um barulho de trovão me fez perceber que precisávamos ir, bem eu adoraria ficar ali com ela mais eu sabia que tinha que levar ela para casa, não podíamos ficar ali e nos molhar inteiros.

- Acho que temos que ir? – Eu dizia com um tom de voz não tão contente quanto o usado durante a conversa. – Parece que vai chover e já é um pouco tarde...

- É realmente um pouco tarde só que talvez o pior seja a chuva você tem razão temos que ir, vou chamar um taxi para mim. – Ela hesitou em pegar seu telefone mas eu segurei sua mão senti meu corpo se arrepiar, que droga é que estava acontecendo comigo?

- Nem pense em chamar um taxi. – Ela arregalou o olho não entendeu o que estava acontecido. – Deixe que eu a leve em casa por favor, aceite e não me faça implorar!! Ok? – Ela sorriu e acenou positivamente com a cabeça, eu a levei até meu carro abri a porta para ela e logo depois eu entrei.

                               P.O.V Deamy

Eu estava dentro do carro do Kaulitz novamente e dessa vez ele estava me levando para o hotel, estava chovendo e ele estava indo um pouco mais devagar para não correr nenhum risco, o radio estava ligado e estava tocando “The River” da banda Good Charlotte com participação do meu cantor favorito Matt shadow vocalista do Avenged Sevenfold. Estávamos perto de chegar e fora algumas brincadeiras bobas que ele fazia ele estava calado e pensativo, ele se virou para mim e sorriu parecia querer falar alguma coisa...

- Sabe eu fiquei devendo um jantar pra você e sua banda ou melhor minha banda está devendo isso pra vocês. – Ele sorriu sonoro e como todas às vezes naquelas ultimas horas eu pude perceber que cada vez eu adorava mais a risada dele. – Que tal se eu ligar para você amanhã ou depois para marcarmos algo? Claro se você não se incomodar.

- Claro eu adoraria eu realmente preciso de um motivo para tirar aqueles preguiçosos do hotel e acima de tudo eu adoraria.

- Então tudo bem. – Ele sorriu lindamente. –Bem é uma pena mas já chegamos! – Ele deu um olhar triste e se virou para mim no mesmo momento que eu virei para ele. – Bem, Bem... Acho nós nos vemos então.

- Sim claro eu vou adorar. – Nossos rostos estávamos próximos e eu conseguia sentir sua respiração. – Acho que eu vou ter que entrar correndo para não molhar todas as minhas sacolas e minha roupa. Adeus!!

- Adeus não até logo.

Eu sai correndo entrando portaria do hotel adentro mas pude perceber que faltava alguma coisa e fui procurar meu casaco, quando finalmente terminei de procurar lembrei que meu casaco estava no carro do Kaulitz, entreguei minhas coisas a um funcionário junto co a chave do quarto para que ele fosse deixá-las no meu quarto, sai correndo saguão a fora na tentativa de ver se o Bill ainda estava ali na frente , quando já estava na chuva a caminho do carro dele que por sorte ainda estava ali. Sai correndo sem ver que ele vinha em minha direção me bati com força nele que me segurou impedindo que eu caísse. Acabamos ali abraçados na chuva de rosto próximo um do outro, podia sentir nossas respirações se misturarem e nesse momento seus lábios pareciam extremamente tentadores...

- Eu, eu, eu vim te entregar seu casaco. Você o deixou dentro do meu carro e como eu não queria ver você se molhar eu vim deixar pra você o que parece que não adiantou muito. – Ele falou me soltando de seus braços, a chuva molhava nossas roupas me fazendo arrepiar com a água gelada e deixando minha blusa branca um pouco transparente. – Desculpe quase ter te derrubado eu sou um pouco grande e desastrado demais.

- Não tem problema também foi culpa minha e obrigado, mas agora por minha culpa você está todo molhado, não quer entrar para se enxugar?

- Não, não eu tenho que ir para casa meu irmão deve está louco atrás de mim, mas obrigado mesmo assim. – Ele segurou minha mão e terminou de se despedir se virou e foi para o carro eu me virei e fui até a entrada do saguão me virei de novo e pude ver seu Audi ir embora.

Fui para o meu quarto e tirei aquela roupa molhada tomei um banho quente e fui dormir, relembrando o dia maravilhoso que havia tido, primeiro Tyler depois a passagem de som e depois ele Bill, e dessa vez meus sonhos não foram ruins.


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Notas finais do capítulo

beijocas liebes espero que tenham gostado!! mandem reviews me desejem boa sorte nas provas de português, física e de recuperação de matemática!!
Xau amorecos!!



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