Ore Wa... Otoko Da!!! escrita por Lenore Marana


Capítulo 11
Festival Familiar e o Estilo Secreto.


Notas iniciais do capítulo

O nome desse capítulo era pra ser:
Festivel Famíliar e o Estilo Secreto da Família Kyoumoji que só um membro utiliza mesmo.

Demorei um pouco pra escrever esse capítulo, mas foi bom porque estou com ideias a mil agora e pude amadurecer bastante minha ideias até escrevê-las, apessar disso, ainda sinto que eu tenha escrito com muita pressa o capítulo...

Eu me diverti muito escrevendo garotos da república...

Boa leitura e fiquem atentos, pois nesse capítulo acontece algo polêmico!



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–Como a família do Haruhi é incrível... – Kazuki, Reina e Bara admiravam o grande evento que acontecia no dia seguinte ao da competição de arco em flecha entre Haruhi e sua irmã Marika.


–Parece um festival! – Reina ficava admirada com a grandiosidade do evento, era como uma espécie de festival de verão japonês, as garotas estavam todas vestidas de kimônos yukatas específicos, haviam várias barracas diferentes, todas contratadas pela família Kyoumoji, a família de Haruhi e, com exceção de Kazuki, Reina e Bara, todos lá eram membros da família. Os três repararam que, assim como Haruhi, todos os homens da família tinham cabelo compridos, mas nenhum deles era louro como Haruhi, que só tinha o cabelo dessa cor devido à linhagem herdada de sua mãe, e também nenhum dos outros homens tinha uma aparência tão feminina quanto a de Haruhi.


–Não se preocupem, vocês são meus convidados... – Akane, a mãe de Haruhi sorria como sempre. Ela parecia nunca ter preocupações.


–Bem, bem... Cadê a Haru-chan? – Bara já não aguentava mais esperar, a aposta da competição de arco e flecha que Haruhi havia perdido, era de que sua irmã Marika iria escolher a roupa dele para o festival, eis que a mesma aparece.


–Shi hi hi hi hi! – Ela parecia um demônio, sua risada era a mais sádica possível. – Vem, Haruhi-chan...


Muito encabulado, Haruhi sai de trás de uma das barracas, onde se ocultava. Ele trajava um vestido cor-de-rosa, repleto de babados brancos nas bordas, seu cabelo estava preso nos lados, estilo “maria-chiquinha”, com uma fivela de coração em casa rabo, vestia meias brancas e altas, com babados rosa claro nas mesmas e uma sapatilha da mesma cor do vestido, bem estilo crancinha, para completar segurava um pirulito.


–ugh...


–Você está linda, Haruhi-chan... – Sua irmã, sendo sempre cínica enquanto se divertia com a situação.


–É verdade, Haruhi-chan!! – Bara não podia discordar da irmã Marika, realmente Haruhi estava uma gracinha para olhos leigos.


–Vai dizer que você é um lolicon, é? – Kazuki parecia ter até se tornado mais sério com Bara ao lado dele, - mas é verdade, Haru! Ficou uma gracinha, devia adotar esse estilo mais vezes!


–Calem a boca! – Haruhi jogava o pirulito no chão, furioso com a irmã. – Você é um demônio!


–Shi hi hi hi hi! Eu sei. – Marika era bem direta.


–Aaaaarghh! Por que essas coisas acontecem comigo?


–Haruhi-chan, - Reina se aproximava do garoto o qual ela acreditava ser uma garota, colocava suas mãos em suas bochechas e encostava sua testa à dele, - você está muito bonita. – e então, a garota dava um beijo em Haruhi. Apenas encosta seus lábios nos dele e desencosta-os. Um selinho.


–EEEEEEEE?! – Todos, com exceção de Akane, a mãe, se impressionavam.


–Ora, ora, mas que interessante... – Akane falava para si mesma.


–Re-Re-Re-Re-Re-... Reina-san! – Haruhi dava um passo para trás, -por que me be-be-be... Por que me beijou?


–Você estava muito bonita, Haruhi-chan, e eu fiquei com vontade de te dar um beijinho.


–“Bonita?”... – Haruhi comentava para si mesmo, - “então ela não me beijou como homem mesmo...”


–Shi hi hi hi! Você tá tão bonitinha que até ganhou um beijinho! Devia me agradecer, irmã! Foi o seu primeiro, não?


–“É verdade!” – ele leva seus dedos aos lábios, por mais que tivesse sido rápido, podia sentir o calor dos lábios de Reina. – Foi o meu primeiro...


–Ei, ei... – Kazuki se preocupava um pouco com o clima.


–Tudo bem, Haruhi-chan. Foi o meu primeiro também. É que você tava tão lindinha que eu não resisti, me deu até vontade de ter uma filhinha.


–“Fi... Filha?!” – Nessa hora Haruhi congelava e tudo que parecia era que sua alma tinha saído do corpo, - filha....... ~


–Ora, ora... Por que vocês não aproveitam um pouco mais o evento da família? Está tudo muito legal, vamos garotos!


–Ah sim, Akane-san, só não esqueça de tirar umas fotos do Haruhi vestido assim! – Kazuki era o que parecia melhor se comunicar com os adultos.


–Ahaha, mas é claro.


Antes que Kazuki pudesse responder, seu celular começava a tocar.


–Haru, Reirei, Bara, tenho que ir embora, surgiu uma emergência. – Ele avisava após desligar o telefone.


–O quê? Mas já? Tudo bem... Até mais, Kazu.


–Tchau, Kazukin! – “Ei! Desde quando a Reina começou a chamar o Kazuki de Kazukin?!” Haruhi pensa.


–Falou, Kazuki-kun.

–Até – E Kazuki ia embora, deixando os três amigos.


–Será que eu consigo pegar um peixinho na pescaria?


–Vamos tentar, Reina-chan.


Os três se dirigiam para a barraca de pescaria de peixinhos, quando são interrompidos por um homem aparentemente bêbado.


–O que duas bonecas feito vocês duas estão fazendo com um almofadinha desses?


–Eu não sou almofadinha! – Bara respondia um pouco irritado.


–Ah! – Reina tinha muito medo dessas situações, - você é o único homem daqui, nos proteja, Bara-kun!


–Por que não eu?!


–Haruhi, deixa que o Bara cuida disso que ele é homem!


–Por que eu?! – Bara também concordava com a discordância de Haruhi.


–Espera... – Enquanto os dois estavam tensos, Haruhi assumia sua postura normal e levava sua mão ao rosto, frustrado. – Por que não tem gente normal à minha volta?


Antes que o homem bêbado pudesse agir, um chute de Haruhi atinge seu rosto e ele cai no chão.


–Idiota, quem deixou você beber?


–Haruhi-chaaaan... Eu consegui ver embaixo do seu vestido! – O homem caído nem ligava para o fato de ter acabado de ser nocauteado.


–O quê?! – Instintivamente, Haruhi puxava seu vestido para baixo, tentando ocultar o máximo que podia com o curto pano do mesmo.


–Eu também vi!


–Então que tal um soco, Bara?! – Bara agora descançava ao lado do homem bêbado.


–Quantas vezes eu não te falei pra parar de beber... – Haruhi prosseguia enquanto continuava pisando emcima do corpo caído do homem, - ... Pai?


–O que eu posso fazer, Hacchan! A demonstração de arco-e-flecha é daqui a pouco e eu tenho que representar o clã.


Haruhi pisoteava o rosto do seu pai, enquanto, irritado: - Que tipo de arqueiro idiota só consegue atirar enquanto bêbado?!


–Ser pisoteado por essas sapatilhas tão delicadas até que é bom!

–Só morra! – Haruhi fazia força o suficiente para interrar a cabeça de seu pai na areia, enquanto pressionava seu rosto com o pé.


–Eu também quero! – Bara deitado ao lado também mostrava seu lado “M”.


–Arrrgh! Vamos embora, Reina-chan! - O garoto travestido puxava a mão de Reina e caminhava para alguma direção, deixando os dois caídos no chão, logo, percebia que estava segurando a mão de Reina sem a permissão da mesma e a solta rapidamente.


–D... Desculpa.


–Não tem problema, só vamos logo que eu quero ver a exibiçao de arco-e-flecha e os fogos de artifício depois! – Reina segurava novamente a mão de Haruhi e o puxava em direção às arquibancadas.


A exibição terminou e o pai de Haruhi, Tomokazu, o homem bêbado, apresentou uma excelente performance do seu muito particular estilo do “arqueiro bêbado”, assim como outros membros da família também atiraram bem. (Apesar de Tomokazu ser o único a utilizar do estilo arqueiro bêbado). Haruhi e Reina assistiram os fogos de artifício lado-a-lado sem soltarem suas mãos o tempo todo, apesar de Bara ter reparado, não ligou muito, estava mais focado em Akane e seu inquebrável sorriso; “será que ela é um robô? Mesmo assim ainda estou apaixonado por ela...”


(...)

–Haru! Ainda tem um pouco de batom na sua boca!


–Ah, droga!


No dia seguinte, Haruhi e Kazuki estavam de volta à sua sala de aula como de costume e logo mais iriam sair para o clube de Ikebana. No fim da aula, Haruhi reparava que Kazuki estava lendo alguma coisa em seu celular.


–Ei, tudo bem aí? Vamos para o clube?


–Ah, hoje não vai dar... Eu tenho um compromisso... – E o garoto de cabelos castanhos e boné saia rapido antes que Haruhi pudesse perguntar mais, e, ao passar pela porta, corria pelo corredor, em direção à saída, mas esbarrava com Reina na frente da porta do clube, derrubando-a no chão.


–Ah! – Ela logo se levantava e se aproximava de Kazuki que ainda estava em pé, encarando-o com os rostos bem próximos.


–O... O que foi, Reina?... – Ele falava meio sem jeito.


–Eu queria falar uma coisa com você...


–E o que seria...?


–Eu sou lésbica.


–AHN?! Reina, isso é... Por causa do... Droga! É verdade, eu tenho que ir logo! Reina-chan, eu realmente preciso ir!! Depois conversamos sobre isso, ok? – Ele saía correndo para a saída de vez nessa hora.


–... – Reina é deixada sozinha, mas logo Bara e Haruhi chegam para as atividades do clube e ela decide não comentar nada.


–Prontos para aprenderem novos arranjos ensinados pela poderosa Reina-sama?!


–Você sabe que sou eu que vou acabar ensinando tudo no final, não é, sua maga-cuca-fresa?


–Para de ser mal, Haruhi-chan!!


Apesar da falta de Kazuki, a tarde dos garotos se passava como sempre.



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Dia-a-dia dos garotos da república.

–Como é que se consegue uma namorada, hein? – Oshinaru perguntava aos outros três; Tanimaru, Jounnotake e Dainori, enquanto olhava pela janela, parecendo pensativo.


–Sei lá, cara, só seja você mesmo, que um dia aparece... – Jounnotake que estava sempre sentado na cadeira do computador, sentado de forma invertida, abraçando o apoio da cadeira, enquanto dava as costas para o computador, respondia de uma maneira meio vaga.


–Não é tão simples... Você tem cabelos compridos, usa essas camisas pretas de bandas de metal com as mangas rasgadas e até já terminou a escola e tem um trabalho... Todas as garotas devem dar emcima de você....


–A tá.... Até parece que é assim, além disso, os cabelos do Tanimaru também são grandes. – Ele colocava a mão na cabeça de Tanimaru e bagunçava um pouco as madeixas já bagunçadas do rapaz.


–Mas o cabelo dele é tão bagunçado que nem parece que é comprido! – A conversa parecia ter se tornado uma discussão um pouco bizarra e exageradamente dramática. Oshinaru também colocava a mão na cabeça dele e bagunçava um pouco o cabelo dele. – Além disso, olha pra ele! Você acha que um cara assim conseguiria ter uma namorada? – A cada argumento ele bagunçava um pouco mais os cabelos do amigo.


–Eu acho que sim! – E Jounnotake também bagunçava o cabelo dele a cada argumento. A discussão se alongou e ele ficava apenas imóvel tendo sua cabeça balançada, não reagiu nem quando seus óculos quadrados caíram de seu rosto.


–O que você tem a dizer, TANIMARU?! – A disputa dos dois se esquentou tanto que depois de tanto brigarem e bagunçarem os cabelos de Tani, perguntaram ao mesmo tempo a opinião dele.


–Na verdade... – Tanimaru estava completamente fora do clima da disputa. – Eu tenho uma namorada....


–O QUÊ?! – O rosto de Tanimaru era prenssado por um chute de Oshinaru que vinha pela frente e por um chute de Jounnotake que vinha por trás ao mesmo tempo.


Enquanto Tani desmaiava, os dois voltavam sua atenção para o sinistro Dainori que observava tudo aquilo o tempo inteiro:


–E você, Dai? – Os dois perguntavam ao mesmo tempo, - como faz pra conseguir uma namorada?


–Sempre que eu peço uma garota em namoro, ela aceita na hora, mas depois de um tempo de namoro, as garotas sempre somem misteriosamente.... – Ele explicava sem deixar de esboçar um sorriso totalmente inapropriado para tal sentença.


Tanimaru levantava de seu nocaute apenas para sentir mais medo de Dainaru do que já tinha junto dos outros.


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Notas finais do capítulo

Acho que ficou com espaço demais as linhas (não tinha ficado com tanto espaço no word e_e) se ficar muito ruim eu edito. Espero que tenham gostado desse capítulo e que não tenham sido decepcionados pela demora. Irei escrever o próximo capítulo logo! Obrigado demais!



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