Bleeding escrita por caiquedelbuono


Capítulo 12
Desespero.




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O sábado estava quente e bastante ensolarado e aquele seria o dia perfeito para a festa. Foi o primeiro dia depois da sua chegada em Shavely que Logan pôde dormir até o seu cérebro dizer chega.

Quando ele levantou da cama e colocou os pés sobre o chão gelado, percebeu que o sol já estava a pino e provavelmente já deveria ter passado do meio dia: completamente normal para um dia de sábado, ele estava acostumado em acordar a essa hora.

Logan olhou em cima do beliche e Mark obviamente não estava lá. Os lençóis estavam em perfeita ordem, diferente dos seus que estavam completamente revirados. Ele ainda não tinha conversado com Mark depois do que ocorrera no quarto ontem de manhã. O amigo provavelmente ainda estava chateado, mas ele tinha que entender que Logan apenas estava irritado com o que tinham escrito no espelho. Não era fácil para ele estar passando por toda aquela injustiça.

Logan rapidamente substituiu seu pijama por algo mais apresentável e desceu correndo as escadas, à procura dos seus amigos. Ele não sabia se o almoço já havia sido servido, mas isso não importaria absolutamente nada porque Logan não estava com um pingo de fome. As paredes de pedra já estavam o observando enquanto ele andava pelos corredores em direção à cantina, mas ele quase deu de cara com a parede quando percebeu que a entrada estava interditada. A porta estava trancada e havia uma placa pregada nela que dizia que a entrada de alunos na cantina estava terminantemente proibida naquela tarde de sábado.

Logan imaginou o que poderia estar acontecendo e onde estaria todo mundo, quando ele virou de costas e deu de cara com Sophia. Logan ainda não se acostumara com essa mania que a garota tinha em aparecer do nada nos lugares.

— A festa será na cantina e Janeth está aí dentro preparando tudo. — ela disse — Ela não quer que nenhum aluno veja a decoração.

Logan assentiu e tentou imaginar o tipo de decoração que poderia sair da cabeça maquiavélica da diretora. Um fato bom a respeito de tudo isso é que ela estava muito atarefada para infernizar a vida do garoto.

— Sophia, como você sabia que eu ia estar aqui? Quero dizer, você sempre planeja aparecer do nada?

Sophia riu.

—Já te disse que não faço de propósito. São apenas coincidências.

Antes Logan se incomodaria com essa mania invasiva de Sophia, mas agora essa era apenas mais uma chance de estar ao lado dela.

— Onde está o resto do pessoal? — perguntou Logan.

— Helena está no quarto experimentando a fantasia de feiticeira dela repetidas vezes. — ela revirou os olhos — E eu ainda não vi os outros meninos.

Logan acenou afirmativamente com a cabeça e imaginou que talvez eles estivessem lá na quadra fazendo coisas que meninos costumam fazer quando estão entediados.

— Às vezes eu perco a noção do tempo. Dormi tanto que eu nem ao menos sei que horas são.

Sophia deu uma risadinha.

— Fique o senhor sabendo que são mais de duas horas da tarde.

O queixo de Logan caíra.

— O quê? Não acredito que dormi tanto assim!

— Não se preocupe, hoje é sábado. — Sophia segurou na mão de Logan e o puxou levemente — Vamos até a sala de estar? Não é muito legal ficar aqui parada em frente à cantina interditada.

Logan assentiu e pensou na sorte que teve por Sophia não ter segurado a sua mão machucada. Eles estavam caminhando em direção à sala de estar e a mão dela estava agarrada firmemente a dele. Ele podia sentir o sangue dela passando pelas veias, indo em direção ao seu coração e fazendo com que ele pulsasse cada vez mais rápido. Era impressionante como Logan podia sentir as emoções internas de Sophia. Era como se eles tivessem um laço interior muito forte e isso era a cosia que ele mais gostava entre ambos.

Eles chegaram à sala de estar e ela estava completamente vazia. Logan olhou de soslaio para Sophia e percebeu que ela deu um mínimo sorriso. Eles se desvencilharam lentamente e se aproximaram do sofá.

— Você acordou cedo hoje? — ele perguntou quando sentou ao lado de Sophia no sofá e sentiu suas bochechas se avermelharem.

— Sim. Acordei com a Helena falando sobre a festa. Ela não para de falar disso desde ontem.

— Eu estou curioso. Janeth sempre interdita a cantina?

Sophia deu de ombros.

— Janeth é meio obcecada com isso. É sempre assim: dois dias antes da festa e ela some completamente. Deve ficar absorta na sala dela, pensando na decoração, contratando os garçons e os DJs. A festa sempre foi na cantina e desde que eu me lembro, ela sempre impede que os alunos entrem. É sempre uma surpresa.

Logan não entendia porque Janeth fazia tanto escândalo por causa dessa festa. Era apenas uma festa e nada mais que isso.

— Eu pensei que ela me proibiria de ir.

— Não, aposto que ela nem se lembrou de você. — disse Sophia com a boca contorcida — Mas se prepare quando toda essa maré de festa terminar porque ela vai voltar a pegar no seu pé.

Logan soltou um suspiro e se aproximou de Sophia. A perna dele roçou a dela e eles se entreolharam. Os olhos verdes da garota encaravam Logan profundamente e eles pareciam pedir algo a ele. A respiração do garoto começou a ficar ofegante e a cada centímetro que Sophia se aproximava dele, ele sentia o coração palpitar numa velocidade incrível.

— Você está tão perto. — ele sussurrou.

Ele colocou a mão à boca quando percebeu que seus pensamentos haviam sido enviados para a sua boca e haviam se transformados em palavras.

— Eu disse isso muito alto?

Sophia sorriu.

— Não está gostando de eu estar muito perto?

Logan engasgou e tentou abrir a boca para falar, mas as palavras passaram raspando pela sua garganta e sua voz soou gravemente rouca:

— Eu... quero dizer... talvez você... eu... mas é claro que eu gostei!

Logan queria enfiar sua cabeça embaixo da terra depois de ter dito aquelas palavras sem sentido, mas Sophia parecia não ter se importado com isso. Os rostos deles estavam tão próximos, que Logan podia sentir o ar quente que saía das narinas de Sophia, o que fazia com que ele ficasse cada vez mais nervoso. Os olhos da menina estavam o fuzilando e eles ainda estavam sedentos em emitir alguma mensagem.

— Então, por que você não faz aquilo que está morrendo de vontade de fazer?

Logan enrijeceu e seu corpo todo estava tremendo. Sophia agora estava tão próxima que ele podia sentir o toque da pele dela sobre a dele. Podia ouvir o barulho do sangue fervendo dentro do seu corpo. Podia sentir o nervosismo que emanava do cérebro dela, mas ela parecia determinada a provar para Logan naquele momento tudo o que ele sempre desejara saber.

Ele olhou para os lábios dela, prontos para serem beijados, e ele teve a certeza de que ela queria tanto quanto ele. Naquele momento, ele se esqueceu de tudo o que estava passando e deixou que apenas Sophia habitasse os seus pensamentos. Ele não precisaria se lembrar de mais nada naquele momento que não fosse a bela menina loira que estava bem diante dos seus olhos.

Logan tocou o rosto alvo e macio de Sophia e acariciou levemente suas bochechas. As sobrancelhas dela se movimentaram numa expressão de arrepio e ela sorriu novamente. Era tudo que ele precisava para respirar fundo e tomar coragem para tocar os seus lábios nos de Sophia e experimentar o sabor do beijo da menina que ele mais amava na vida.

Agora só faltavam mais alguns curtos milímetros para tudo explodir num beijo caloroso e...

— Logan! — chamou uma voz mais do que conhecida — Aí está você!

Sophia e Logan se afastaram e ela jogou suas costas sobre o sofá, enquanto ele transferia seu olhar para a porta da sala de estar e via uma Helena segurando um pedaço de papel e olhando completamente envergonhada para ele.

— Ah, a Sophia está aí. Desculpe, eu não sabia.

Helena começou a andar e parou na frente do sofá onde Logan e Sophia estavam completamente constrangidos.

— O que você quer, Helena? — perguntou Sophia amargamente.

— Ei! Não precisa ser grossa. Eu não sabia que o casal de vampiros apaixonados estaria prestes a se beijar novamente.

Sophia revirou os olhos.

— Tem noção que é a segunda vez que você atrapalha?

— Pare de reclamar. Hoje à noite tem a festa e você vai poder agarrar o Logan o quanto você quiser.

Logan engoliu em seco novamente. Ele estava tão perto de beijar Sophia e agora ele já não teria mais coragem de se aproximar tanto da menina.

— Enfim, estava procurando Logan porque tinha uma carta para ele bem na porta de entrada do colégio. — Helena deu de ombros — Achei estranho demais e por isso vim lhe entregar.

Ela esticou o braço e entregou o pedaço de papel para Logan. Ele olhou o remetente e percebeu que a carta era de autoria de Mary.

— É da minha tia! — ele exclamou e começou a lê-la em voz alta:


Querido Logan,

Sei que escrever cartas está um pouco ultrapassado, mas você sabe o quão assustador são celulares e computadores para a sua tia, não é? Estou escrevendo essa carta porque estou preocupada com você. Janeth me ligou há dois dias atrás e me contou tudo o que está acontecendo nesse colégio. Ela tentou me convencer de todas as maneiras que te internar em uma clínica de reabilitação seria o melhor para resolver esse seu “problema” psicológico, mas eu não concordei com isso e ela disse que eu era uma fraca e uma tia irresponsável. Eu sei que você não tem nada a ver com o assassinato daquele garoto e eu queria muito poder te ver. Sei que Janeth não permitiria que eu fosse te visitar e eu também sei que você já conquistou vários amigos aí dentro, então, minha sugestão é que você e seus amigos me ajudem a entrar escondida aí dentro. Estou muito preocupada e preciso muito conversar com você, Logan. Sei que você concordará, e, por isso, me aguarde amanhã no portão do colégio, exatamente às 2h da tarde. Cuide-se, meu sobrinho.

Beijos, tia Mary.

— Essa Janeth é pior do que eu pensava. — exclamou Helena.

Logan afrouxou as mãos que seguravam a carta, o pedaço de papel deslizou sobre elas e caiu ao chão.

— Não sei se quero ver a minha tia.

— Mas ela está sendo tão legal, Logan. — disse Sophia — Ela trouxe as roupas que você tinha esquecido e mais um monte de coisas legais. Deu para perceber quão preocupada ela está e ela apenas quer conversar. Dê essa chance a ela.

Logan assentiu.

— Tudo bem.

Os amigos se entreolharam e um silêncio percorreu a sala de estar onde se encontravam.



A cantina seria desinterditada exatamente às 9h da noite, hora em que a festa começaria. Logan, Sophia, Tommy e Helena estavam reunidos no quarto das meninas e cada um estava com a sua própria fantasia nas mãos. A noite havia caído há algum tempo e todos estavam ouriçados para o início da festa.

— Acho que não foi uma boa ideia combinarmos de todos nos arrumarmos aqui. — disse Helena — Eu já sofri muito trauma quando o Logan entrou no quarto e me viu quase nua.

Tommy cutucou a barriga de Logan.

— Sério que você já a viu quase nua? Que sorte a sua, amigo.

Helena pegou o objeto mais próximo dela (que era uma das dentaduras da fantasia de vampiro) e o arremessou na cabeça de Tommy.

— Cale a boca, seu pervertido!

Tommy afagou o local onde a dentadura havia lhe atingido e começou a rir incessantemente.

— Não vou mais usar essa dentadura. — protestou Sophia — Deve estar toda suja.

— Só por que tocou a minha cabeça? — perguntou Tommy.

Sophia deu um sorriso irônico.

— Não, mas porque ela acabou de rolar para debaixo de cama.

Logan se abaixou e começou a rastejar para a escuridão que existia debaixo da cama das meninas. Ele tateou por todo o canto até encontrar a dentadura completamente repleta de partículas de poeira.

— Vocês deveriam fazer uma faxina debaixo da cama de vocês. — disse Logan depois de sair e entregar a dentadura para Helena — Sabia que eu encontrei um chiclete mascado lá embaixo?

— Que nojo, Helena, sua porca! — exclamou Sophia.

Helena olhou para ela indignada.

— Eu?! Pelo o que eu sei, não sou eu quem dorme na cama de baixo e sempre carrega um pacote de chiclete nos bolsos.

Sophia ia abrir a boca para falar, mas Logan colocou a mão na frente e ela se calou.

— Vamos nos concentrar em nos vestirmos. Daqui a exatamente quarenta minutos irá começar a festa.

Eles assentiram.

— Todo mundo aqui já tomou banho? — perguntou Helena.

Eles novamente acenaram afirmativamente com a cabeça e Helena deu um sorriso.

— Ok. Então vamos tirar dois ou um para ver quem será o primeiro a usar o banheiro para trajar as fantasias.

Os garotos se posicionaram em um círculo e esticaram os braços para que pudessem mostrar os dedos, mas eles foram interrompidos quando a porta se abriu num estrondo e uma menina pálida e pequena apareceu completamente em prantos.

— Ashley? — Helena parecia surpresa — O que está fazendo aqui? Pensei que estivesse se arrumando com o Mark e...

O rosto de Ashley estava inchado e ela parecia ter chorado durante o dia inteiro.

— Vocês precisam me ajudar! Aconteceu uma coisa horrível.

Ela começou a chorar novamente e Logan pôde perceber o quão ofegante estava a respiração da garota.

— Ashley, se acalme, por favor. — ele disse — Respira fundo e sente-se na cama.

— Não consigo me acalmar, é simplesmente impossível! Vocês não podem nem imaginar o que está acontecendo.

A garota estava descontrolada e seus braços e pernas começaram a tremer levemente, enquanto suor escorria do seu rosto.

— Você pode ser tolinha o quanto você quiser, — disse Helena — mas não vai ficar fazendo teatrinho aqui no meu quarto. Se tiver algo realmente acontecendo, diga logo.

O olhar de Ashley se tornou sombrio e ela estreitou os olhos.

— Uma coisa horrível está para acontecer. Eu escapei por pouco e creio que todos vocês estão correndo um grave perigo.

Todos dentro do quarto franziram a sobrancelha.

— Do que é que você está falando? — perguntou Tommy.

— Tem um monstro sobrenatural à solta pelo colégio. Uma criatura que está sedenta por sangue humano. Ele estava tentando manter sua identidade secreta, mas ele não se controlou e me atacou surpreendentemente. Eu confiei tanto em pessoas erradas e que não deram a mim o valor que eu necessitava, mas agora eu estou aqui alertando vocês do perigo que estão correndo.

Um silêncio estarrecedor se formou e todos ficaram absortos em seus próprios pensamentos, mas Helena foi a primeira a quebrá-lo.

— Garota, eu não sei que tipo de remédio você tomou antes de vir aqui, mas eu acho melhor você sair do meu quarto agora.

— Vocês precisam acreditar em mim!

— Sua história está intragável. Agora, saia daqui!

Ashley mostrou a língua para Helena.

— Caso você morra estripada por esse monstro durante a sua tão preciosa e esperada festa, não diga que eu não avisei.

Ela não ousou olhar nos olhos de mais ninguém ali e saiu correndo do quarto.

Logan não sabia se acreditava ou não na história de Ashley. Se fosse verdade o que ela estava falando, o tal monstro sobrenatural que ele desconfiara realmente existia e tentara fazer com que Ashley fosse a próxima vítima. Mas ao mesmo tempo tudo aquilo estava soando exagerado demais. Era impossível que alguém tentasse atacá-la completamente do nada, em meio a tantas testemunhas, ainda mais algo oculto aos olhos dos seres humanos.

— E agora? — perguntou Sophia.

— É óbvio que ela está mentindo. — respondeu Helena — Eu não sei o que se passa na cabeça dela, mas isso é mentira.

Logan passou a mão sobre o queixo.

— Por que ela viria aqui completamente desesperada então? Não podemos descartar essa pista. Ashley sabe alguma coisa que nós não sabemos. Eu vou atrás dela!

Logan se dirigiu até a porta, mas Tommy o segurou pela gola da sua blusa.

— Agora não é hora. Ela está nervosa e logo a festa irá começar. Acho melhor a gente se arrumar e amanhã nós iremos conversar com ela.

Logan assentiu e passou as mãos pelo cabelo.

— Sendo assim, — pronunciou Helena — o jogo de dois ou um está encerrado e eu irei colocar a minha linda fantasia de feiticeira.

Ela pegou os trajes que estavam sobre a cama e se trancou no banheiro.

Logan, Tommy e Sophia se mantiveram em silêncio dentro do quarto. Logan estava tentando solucionar aquele complexo quebra-cabeça. O desespero de Ashley poderia ajudá-lo tanto e ele estava ansioso demais para conversar com a garota. Ela teria que contar a ele tudo o que havia acontecido de um modo que ele pudesse entender perfeitamente.

Foi quando a porta novamente abriu e dessa vez quem invadiu o quarto foi Mark, completamente envolto pelas ataduras e a única coisa visível eram seus olhos e sua boca.

— Algum de vocês viu a Ashley? — sua voz estava abafada pelas ataduras.

Logan franziu o cenho.

— Ela acabou de sair daqui completamente apavorada. Pensamos que ela estava com você, mas ela disse que foi atacada por um monstro sobrenatural.

O queixo de Mark caíra e ele entrou no quarto completamente nervoso.

— Ai meu Deus! Foi por isso que ela demorou tanto para ir até o dormitório. Vocês sabem para onde ela foi? Preciso conversar com ela.

Sophia suspirou.

— Mark, acalme-se. Ela estava muito nervosa. É melhor esperarmos até essa festa passar e depois nós conversaremos com ela.

— Como posso ter calma quando minha namorada é atacada por um monstro que está assombrando o colégio todo?

Todos estavam tão nervosos com tudo aquilo que Logan começou a suar. As coisas estavam ficando cada vez piores e ele não poderia imaginar como tudo havia chegado naquele ponto.

— Helena não acreditou em Ashley e a expulsou do quarto. — disse Tommy, mas Sophia logo em seguida deu uma cotovelada nele.

— Ela não podia ter feito isso! — bradou Mark — Ashley está precisando de ajuda.

— É melhor que ela fique sozinha. — disse Logan — Você fica aqui até que todos nós estejamos prontos e amanhã a gente resolve isso.

Mark assentiu e sentou na cama de Sophia. As ataduras estavam grudadas no corpo dele e Logan podia ver que elas estavam levemente molhadas. O suor já estava fazendo parte do corpo de todos ali presentes.

— Vai ficar tudo bem, Mark. — garantiu Sophia — Se esse monstro realmente existir, ele não tentará nada na festa. Janeth sempre reforça a segurança da cantina e estaremos seguros lá.

Mark olhou para todos os cantos como se procurasse pro algo. Ele parecia estar apavorado e ninguém dentro daquele quarto estava diferente. Depois desse suposto atentado à Ashley, todo cuidado seria pouco, e a vida de todos estaria correndo um grande perigo.


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