2 Broke Boys escrita por gi_wentz


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

OOláaaaa!
Eu sei que eu demorei um pouquinho, e peço desculpas, maaas eu ja estou aqui, com um cap lindinho pra voces ^^
Boa leitura ^^



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- Olá, estão prontas para pedir? – Tom perguntou com sua voz gentil, a três moças sentadas em uma mesa, com chapéus diferentes.

- Você tem alguma coisa especial? – a moça de chapéu de palha perguntou.

- Não de acordo com o meu orientador do ensino médio. – Tom sorriu de lado, irônico, como sempre.

- Eu vou querer o prato vegetariano. – a moça de chapéu preto e lábios vermelhos e carnudos falou. – Mas em vez dos brócolis, eu vou querer couve, e em vez do arroz integral, vou querer couve, e sem temperos, só limão. – ela terminou de falar fechando o menu e o colocando sobre a mesa, olhou para Tom. – Porque não esta anotando?

- Porque se eu começar a escrever vai se transformar em uma carta de suicídio. – o de tranças continuava com o sorriso no rosto. – Suponho que essa mesa terá mais desses pedidos.

- Sim. – todas as moças responderam em coro.

- Pois é, poderia deduzir pelos chapéus. – Tom sorriu, anotou os pedidos e os levou a cozinha para Emma.

Depois disso, pegou o seu novo sabor de cupcake, o colocou em um pratinho amarelo e o levou à Ellie.

- Ellie... – Tom usou seu tom de voz amável e carinhoso. – Tenho algo novo que quero que experimente.  – ele deu um lindo sorriso, e colocou o cupcake de chocolate no balcão.

- Essa é a mesma frase que usaram nos anos 80 para me viciar em cocaína. – Ellie riu, colocando os seus enormes fones de ouvido em volta do pescoço.

Tom riu gentilmente e empurrou o pratinho na direção da senhora. – É meu novo sabor de cupcake, O delicioso chocolate escuro que os senhores não podem deixar de amar... – ele sorriu sexy. – se chama “A Ellie”.

A senhora riu e abocanhou um pedaço do cupcake, deliciando-se com aquilo.

- Cheguei, cheguei! – Bill falou entrando com as suas botas de salto e o uniforme amarelo, coberto por sua jaqueta de couro. – Eu estava atrasado, então decidi pegar um taxi, mas então lembrei que não tinha dinheiro comigo, então lembrei que não tinha dinheiro nenhum! Então eu andei até aqui. – ele falou parado de frente para o de tranças com uma mão na cintura e a outra gesticulava freneticamente.

- A casa não fica nem a 4 quadras de distancia daqui. – Tom falou um tanto chocado em quanto Ellie comia o cupcake.

- É, eu sei. Três quadras e 20 “Hey delicia!” de distancia... – Bill falou corando.

- Bom. Você não pode se atrasar de novo. – o de tranças falou indo em direção ao balcão.

- Em fim. Quando estava vindo para cá, um sem teto me pediu por dinheiro... – Bill sempre começava a falar envergonhado. Mas Tom sabia que era só no começo. – E eu disse que costumava dar, quando eu tinha dinheiro e não estava em um sofá um tanto duro no Brooklin depois de perder todo meu dinheiro. Mas apesar de tudo, eu continuo otimista, e que eu e você vamos conseguir abrir a nossa loja de cupcakes... E, olhe o que ele me deu! – Bill sorria como uma criança feliz e levantou duas notas verdes.

- Você... Você pegou dinheiro de um sem teto? – Tom perguntou incrédulo, espalmando as mãos calmamente sobre o balcão.

- Prefiro pensar em John, como nosso primeiro investidor! – o moreno sorri, guardando as notas em sua bolsa.

A campainha do balcão que dava para a cozinha tocou duas vezes, fazendo Tom ir pegar o prato branco.

- Sanduiche especial! – Emma falou, e se apoiou no balcão. – Mas posso pensar em um sanduiche ainda mais especial. Eu... Você... E o atraente bezerrinho ali. – ela falava sorrindo sensualmente para os dois meninos.

- Bem, o bezerrinho perdeu a dignidade recentemente, quem sabe você não tem sorte? – Tom sorria ironicamente enquanto levava o prato para a mesa 8.

Quando o de tranças voltou, Bill já estava sem seu sobre tudo, apoiado na mesa sorrindo de um modo quase erótico para o outro. Tom engoliu em seco, e foi até ele, já que este havia começado a falar.

- Eu tive uma idéia ótima para o nosso negocio de cupcakes. – ele falava entusiasmado – Devemos colocar um anuncio ali em cima, no quadro de especiais. – Bill apontou. – Podemos escreve “Deliciosos cupcakes caseiros de Tom!”.

- Não. – Tom falou simples.

- Não? – Bill retrucou incrédulo.

- Não posso ter meu nome lá em cima. – ele falou no mesmo tom de voz simples. – Todos a quem devo dinheiro, pensam que estou em Los Angeles.

- Tom, nós precisamos de alguma publicidade, criar um negócio! – Bill falava com a mão na cintura em quanto o seguia pela lanchonete.

- Oh! Ótima idéia vamos criar um negócio! –Tom falou sorrindo e batendo palminhas.

- Exatamente, para lançar... – o moreno gesticulava quase transbordando de alegria.

- Eu estou zombando de você! – Tom exclamou. – Na duvida, eu sempre estou!

- Sério Tom! – Bill exclamou um pouco chateado. – Esse novo negocio de cupcakes é a nossa salvação. A saída para nos Dois.

- Não. – Tom falou sério.

- Eu também queria agradecer por você ter me deixado morar com você... – Bill falou com as bochechas adquirindo uma coloração rosa. – se tiver algo que eu possa fazer para ajudar com a sua separação...

- Bom eu estou bem, e estamos trabalhando. – ele falou se virando para Bill interrompendo o assunto. – Bom, um de nós esta trabalhando. – ele sorriu irônico e voltou ao balcão para arrumar algumas coisas.

- É que eu ouvi você chorando ontem a noite... – Bill falou triste, apertando suas próprias mãos.

- Eu não choro. – Tom falou todo machão. – Eu vendi meus canais lacrimais a um banco de órgãos por dinheiro há alguns anos.

- Eu estava no sofá lixando as unhas quando ouvi você chorar sozinho no seu quarto. – Bill insistia naquele assunto quando Tom começou a andar para o estoque para pegar uma torta.

- Mesmo? E como era o choro? – o de tranças cruzou os braços na frente do peito, encarando Bill.

O moreno alto, começou a gemer baixinho, tímido, e meio rosa, tentando imitar o som que havia ouvido.

- Não estava chorando. – Tom falou erguendo a sobrancelha.

- Bom, então o que estava fazendo? – Bill perguntou olhando para tom, já esse sorria maliciosamente. – OH! N-n-não é da minha conta. – Bill engoliu em seco vendo Tom rir e pegar a tal torta.

- Tem certeza? – o outro perguntou sorrindo de lado e indo em direção a lanchonete, colocar a torta na estufa quente.

O resto da noite de trabalho se passou quase tranqüila. Tom percebeu que Bill estava completamente envergonhado desde o incidente de mais cedo, e sempre o olhava de uma forma quase erótica, como se fosse o agarrar ali no meio das mesas. Já Bill tentava não olhar para outro lugar alem da suas botas envernizadas.

Mas, quando estavam quase para fechar o estabelecimento o clima se suavizou e tudo foi esquecido – ou quase. Então os dois foram para a casa de Tom, para poder finalmente descansar.

Já estavam de pijamas, e o de tranças fazias seus cupcakes olhando Bill tentar transformar o sofá em uma linda e confortável cama. O que não facilitava muito para Tom, já que o moreno usava pijamas pequenos e leves, quase transparentes fazendo Tom suar frio e querer ir logo dormir.

- Espero que os lençóis estejam bem... – o de tranças falou quase petrificado ao ver o outro quase de quatro em cima do sofá.

- Não se preocupe, estão ótimos, e eu sei que é o melhor que você pode pagar. – Bill, ainda de quatro, virou a cabeça para Tom, sorrindo, fazendo o outro apertar a colher em sua mão.

- Na verdade não, os bons estão na minha cama. – Tom falou sorrindo.

- Hm... – Bill ergueu a sobrancelha com a mão na fina cintura e se jogou no sofá, colocando os dois pés sobre a mesa de centro se abanando. – Toooomm! – Bill gemeu chamando a atenção do outro. – Esse forno esta esquentando o ar, porque você não abre a porta dos fundos?

- Nos conhecemos a alguns dias e já esta pedindo pela porta dos fundos? – brincou Tom, indo abrir a porta, e sentindo o vento fresco bater em seu rosto, mas logo voltou a fazer os cupcakes, precisava deixar tudo pronto para o dia seguinte.

Ao virar-se para a porta, quase morreu de susto, vendo o enorme cavalo preto de Bill, com a cabeça dentro da cozinha.

- Esqueci que você era a Barbie eqüestre, você vem com um cavalo! – Tom quase gritou com a mão no coração, completamente apoiado na bancada da cozinha. Depois de alguns segundos respirando, Tom voltou-se para o cavalo, apontando o dedo para seu focinho. – Fora cavalo! Fora!

Bill somente olhava e ria, até receber o olhar quase psicótico de Tom.

- Jojo! – Bill exclamou e estalou os dedos.

O cavalo preto deu alguns passos para trás e tirou a cabeça de dentro da cozinha, deixando Tom um pouco boquiaberto.

- Não precisa gritar. Ele é um campeão. – Bill falou sorrindo e se abanando com a própria blusa.

Tom sorriu de lado vendo as tatuagens de Bill, ele suava um pouco, mas não só por causa do calor. Por isso tratou logo de terminar os cupcakes e ir se deitar, deixando Bill esticado no sofá lendo alguma coisa qualquer.

Deitou na cama e tentou não pensar no mais alto e acabou dormindo rápido, todo esparramado na sua cama de casal, meio abraçado com um saco de batatinhas fritas.

Já o moreno não conseguia de jeito algum se concentrar em seu livro de romance, não conseguia parar de se imaginar em uma daquelas historias loucas sem o outro homem que estava no quarto ao lado, e por isso não conseguia dormir. Ele se levantou, tomou um pouco de água, e voltou para o sofá e ficou se remexendo ali por um bom tempo, tentando se convencer que era o sofá que não o deixava dormir, e não as imagens de um Tom sem blusa e sorrindo de lado.

Levantou-se devagar e foi para o quarto do outro, andando na ponta dos pés, tentando não fazer barulho.

Quando estava quase para deitar na cama, Tom se levantou com uma faca na mão e ascendeu o abajur.

- TOM sou eu! – Bill falou com a garganta quase fechada, completamente grudado na parede ao lado da cama, como uma lagartixa gigante e assustada.

- Eu sei que é você. – o de tranças sorriu e bocejou voltando a se deitar.

- Você dorme com uma faca? – o moreno perguntou se desgrudando da parede.

- É o único sistema de segurança que eu posso pagar. – Tom respondeu comendo um pouco das batatinhas fritas.

Bill se sentou na cama e fez sua melhor cara de gatinho pidão.

- Eu não consigo dormir no sofá. Ele é estreito e eu não consigo me ajeitar nele. E também tem esses sons estranhos vindos da rua, e a minha maquina branca de ruídos não esta comigo.

- Esse é o barulho do trafico, você se acostuma. – Tom falou se ajeitando na cama, ainda comendo.

- Não posso deitar aqui e dormir um pouquinho? – Bill falava manhoso, passando a mão pela parte da cama que estava sentado. – Eu preciso dormir! – ele falou mais alto, meio histérico.

- Ta bom! Deita logo e dorme, tenho que trabalhar em cinco horas. – Tom se revirou na cama com o saquinho de fritas e apagou a luz.

Depois de um tempo, Tom virou-se para o moreno.

- A que maravilha, você parece uma luz noturna de tão branco que é! – ele exclamou e enfiou o travesseiro na cara, e ficou assim até dormir.

- Obrigada! – Bill sorriu para Tom, mas esse já nem escutava mais.

E assim os dois dormiram.


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Notas finais do capítulo

Beiijinhooos :*
G Wentz