2 Broke Boys escrita por gi_wentz


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oláaa minhas lindas (:
Desculpem a demora, mas acho que ja comentei, entrei em epoca de prova >.
Bom, mas agr eu consegui postar e isso que importa >.
Prometo que logo logo tera um lemon LOL
Mas em fim, aproveitem o cap, e comentem *O*
Boa leitura (:



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– Adivinhe o que eu consegui hoje! – Bill sorria entrando na lanchonete com a bolsa preta no ombro.

– Jesus? – Tom perguntou malicioso, com o sotaque mexicano.

– O que você acha? – o moreno perguntou cético. Emma já olhava tudo apoiada em sua janelinha, com os grandes seios esmagados na madeira, fazendo com que parecessem ainda maiores.

– Acho que a cama ainda não esta montada. – Tom ergueu uma sobrancelha e voltou a fazer dois cappuccinos.

– Não, mas esta quase lá! – Bill sorriu tirando o casaco longo e o colocando junto com a bolsa, em cima de um banquinho no balcão. – Olhe... – Bill sorri e ficou de lado pra Tom o olhar. – Notou algo diferente em mim?

A campainha de Emma soou duas vezes.

– Eu tenho a resposta. – ela sorriu maliciosa comendo Bill com os olhos – Você fez operação na bunda. Ela esta mais empinada e mais redonda. – a moça sorriu mordendo os lábios, quase salivando. – E para isso eu te dou 10.

– Não! Eu mudei meu uniforme! – Bill exclamou vermelho, rindo um pouco, e depois se virou para Tom – Sim, a vida me deu um uniforme ruim, mas com um pouco de visão, eu posso dar uma forma que fica melhor para mim. – Bill sorriu passando as mãos nas coxas deixando o de tranças com a garganta seca e as pupilas dilatadas, mas não só elas.

O moreno havia ajustado a calça para que ficasse mais agarrada sua pele, mostrando melhor (muito, mas muito melhor) suas curvas, do mesmo modo que suas outras calças eram, coladas ao seu corpo.

– Isso deve ser uma dica do seu livro em seu livro inspirador, que eu acho que é chamado: “Cortar imagens de revistas não é coisa de serial killer”. – Tom riu, levando os cafés a mesa e depois voltando ao balcão.

– E isso é emocionante, olhe! – Bill exclamou puxando algo de sua bolsa, ignorando o comentário do outro. – Outra coisa importante que fiz hoje: cartões de visita! Agora pode dar um a Colin. – o moreno sorriu entregando o cartão a Tom. – Você é o empregado dele, já tem uma conexão.

– Uma conexão com a loja dele. – Tom falou erguendo a sobrancelha e encarando o cartão.

– Viu? Essa é a sua visão limitada. – Bill reclamou.

– Alem disso Colin esta entrevistando esse cara gay que ele esta afim, e esse tal costumava trabalhar para Martha Stewart. Olhe, gay, Martha Stewart! Não podemos superar isso.

– Você é gay. – Bill falou sorrindo malicioso. – Apenas dê o cartão, temos que começar por algum lugar. Viu? – o moreno apontou para o cartão – “Cupcakes caseiros do Tom”, e olhe... Tom Trümper, proprietário/confeiteiro.

– “Proprietário/confeiteiro”? – perguntou Tom – Isso é bem legal.

– Viu? Ai esta. É real! – o moreno se alegrou vendo Tom sorrir de lado.

– Mas o nome é uma droga. “Caseiro”? Soa muito antissocial, como se a gente fizesse cupcakes que não se sentem à vontade perto de outras pessoas.

O moreno riu e pegou as mãos grandes de Tom. - Ou soa delicioso.

O de tranças engoliu em seco somente para apertar de leve a mão de Bill e ir atender um cara que tentava chamar a atenção de um dos dois.

No dia seguinte de manhã Tom estava entrando no pet shop, e Colin seu chefe estava sentado no balcão com as pernas finas cruzadas e uma revista em seu colo, da qual folheava devagar. Era um moço ruivo com as bochechas rosa assim como os lábios carnudos, com a pele bem clara e delicada.

A sua frente havia duas mesas pequenas, na qual seus dois cachorrinhos de estimação estavam deitados e dois homens fortes massageavam os cãezinhos.

– Se você conseguisse massagear entre as omoplatas... – a voz meiga de criança do chefe soou calma, seus olhos já não estavam mais na revista e sim nos homens. – É onde eles carregam todo o stress.

– Não diga o que realmente pensa, não diga o que realmente pensa. – Tom sussurrava com um mantra.

– Tom baby, estamos usando a nossa voz de SPA hoje. – o ruivo sussurrou calmo e pulou para fora do balcão, a loja abriria em pouco tempo.

– Usar minha voz de SPA? Tudo bem. Eu não sou pago o suficiente para isso. – Tom falou calmo como o chefe e foi colocar o avental, já com o periquito pousado em seu ombro bicando suas tranças.

– Estamos todos tão tensos pela festa. – Colin falou puxando Andy pelo braço para falar com os dois ao mesmo tempo. – Se algo ficar imperfeito, não sei como viveremos com a vergonha. – o ruivo choramingou fazendo Tom se lembrar do drama de Bill.

– Hm... Colin... – o de tranças tossiu. – Por falar na festa... Ah... Eu comecei isso... – Tom falou fuçando no bolso da calça – Hum... Algo que... Provavelmente idiota, mas... Eu não preciso! Hum, mas a coisa é, eu tenho... Tenho uns cartões... Talvez você podria. Há podria, nem existe... – Tom ria nervoso em quando Colin e Andy o olhavam de forma estranha.

– O que quer que seja isso... – Colin fez um amplo gesto com a mão. – Precisamos acabar isso, preciso levar Puppy e Bunny para o banho. – o ruivo sorriu e beijou a testa dos dois empregados e foi embora.

– Exatamente do jeito que pensei que ia ser. – Tom resmungou e rasgou o cartão indo trabalhar junto a Andy, que se empenhava em tirar as mesas que antes estavam os cachorros do dono (Puppy e Bunny) para a loja poder abrir.

Horas depois Tom saiu de seu trabalho no pet shop e foi para a lanchonete.

– Deixe-me ver o que esta desenhando Georg. – Tom falou limpando o balcão ao lado do amigo que desenhava em um pedaço de guardanapo. – Um rato de chapéu? – perguntou.

– Acho bonito. – Bill falou apoiado no balcão sorrindo meloso.

– É a sua opinião de como os políticos veem os soldados? – o de tranças perguntou, indo pegar o prato que Emma acabara de colocar na janela para servir.

– Não, é um rato real que vi usando chapéu. – Georg falou dando os ultimo toques no desenho e o entregando para Bill, para que o de tranças pudesse colocar seu prato de comida a sua frente. – Quando você cuida de um bar até as 4 da manha, vê muita coisas estranhas.

– E quando você é garçom ate as 2 da manha, vê um perdedor desenhando um rato em um guardanapo. – Tom riu servindo o suco ao amigo.

– Assina... – Bill pediu bem manhoso com as bochechas coradas.

– Sabe que minha arte não vale nada até que eu esteja morto. – o de olhos verdes falou.

– Eu posso esperar. –Bill riu meigo.

– Mentira, por isso ele sempre fala para você jantar aqui semana após semana. – Tom riu maléfico.

– Tudo bem. – Georg sorriu de lado e se apoiou no balcão ficando bem em frente a Bill, e bem próximo também. Pegou um pedaço de salsão e começou a usa-lo como microfone. – Pergunta. Como se sente sendo o proprietário de uma peça original de um guardanapo de arte que vale menos que um guardanapo? – perguntou sorrindo, e segundo a opinião de Tom, muito próximo do moreno e muito sensual.

Bill sorriu de lado e mordeu o pedaço de salsão de um jeito meio erótico, mas com as bochechas vermelhas.

Georg e o moreno se olharam por um tempo, até que o de olhos verde se levantou.

– Bom, tenho que voltar ao trabalho. – Georg sorriu e saiu jogando umas notas no balcão.

– Tudo bem, tchau. – Bill sorriu ainda mastigando o salsão.

Tom não respondeu apenas fuzilou o outro.

A campainha de Emma soou.

– Pegue isso, mesa cinco. – ela olhou Bill de cima a baixo. – Eu te observei ali, muita tensão sexual com o bartender falido.

– Ele não é só um bartender, ele é um artista de rua. – Bill sorriu de lado, com o prato na mão. – E tudo que eu fiz foi morder um pedaço de salsão.

– Sei. – Emma sorriu de lado e voltou para cozinha e Bill foi servir.

Tom ainda estava parado do mesmo lugar encarando o balcão.

O moreno serviu a mesa cinco e correu de volta ao balcão sentando onde Georg estava, olhou Tom e estalou os dedos em sua frente, fazendo o de tranças olhar para si.

– Meu trabalho esta pronto, minhas mesas estão servidas, e agora me conte. Como foi com Colin? – o moreno estava eufórico, mas o outro não conseguia pensar direito, estava com ciúmes do modo com Bill estava se comportando perto do amigo. – Você deu a ele o cartão?

– Não eu não dei... – Tom falou baixo e pegou o prato intocado do amigo o colocando na janela de Emma para que lavassem.

– Porque? – o moreno perguntou manhoso, se apoiando ainda mais no balcão na direção de Tom.

– Foi como se minha boca não me deixasse falar! – o de tranças rugiu.

– Isso é loucura. – o moreno resmungou e se sentou direito no banco em que estava. – O que tem de tão difícil ir ate Colin e dizer: “Boa tarde Colin, ótimas noticias, comecei a vender cupcakes. Aqui esta nosso cartão, por favor repasse! Obrigada.” – ele gesticulava.

– Isso parece desesperado, como se te pedíssemos para ir aquele programas de TV. – Tom resmungou. – “Alguém me violou, e não achei que conseguiria sobreviver, mas consegui e agora sou mais forte, e ainda carente!”- o de tranças chacoalhava as mãos no ar num desespero cômico.

– Não a nada de desesperado em ter um produto de qualidade e querer vende-lo. – Bill falou rindo da encenação do outro. – Olhe para Ellie, ela tem um CD exposto.

– Sim, mas ela esta sossegada. – os dois meninos conversavam olhando a caixa com os fones de ouvido enormes anotando algo e mexendo na calculadora. – Não fica a noite toda fazendo comercial e empurrando goela abaixo das pessoas.

– Ellie... Quantos CDs você já vendeu no restaurante? – Bill sorriu para Tom e foi andando na direção da senhora.

– Bom, nessa economia... – Ellie começou. – Tem sido muito pouco.

– Posso? – Bill perguntou apontado para o CD. A senhora apenas fez que sim com a cabeça e Bill pegou um exemplar.

O moreno olhou para Tom, e mordeu o lábio inferior e voltou a andar, parando na frente de uma mesa com 4 homens jovens e descolado.

– Olá. Vocês parecem ser amantes da musica. – Bill parecia falar com uma voz sexy, pelo menos Tom achava isso. – E esse é o melhor CD de saxofone que vocês irão ouvir. – o menino mostrava o CD.- Gravado pela nossa caixa Ellie Samson. Ela tocou com os melhores... Coltrane, Hancock até Bacharach. A carreira dela descarrilou por causa da heroína, mas agora ela esta limpa e sóbria, e aos 83 anos de idade continua correndo atrás do sonho. – Bill sorriu meigo. – Somente por 15 dólares. Quem compraria? – e os 4 meninos levantaram a mão. – Obrigada! Ellie, quatro CDs por favor! – ele exclamou sorrindo, e vendo Tom e Ellie boquiabertos.

– Isso tudo é verdade? – Tom perguntou aos sussurros para a caixa.

– Não. Ele inventou até o meu sobrenome. – Ellie riu baixo. – Mas aquele menino pode vender.



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Notas finais do capítulo

Bjs
G Wentz