Na vida uma coisa é certa, a morte...

Você sai para trabalhar e não sabe se vai voltar. E se pensa que a sua casa é segura, se enganou...

O fim pode estar te espreitando em qualquer lugar, no seu bairro, na esquina da sua rua. Não tendo dia certo para acontecer e muito menos hora... Portanto a acontecerá nesse exato segundo... Esse pode ser o seu último segundo de vida. O amanhã é uma caixinha de surpresa... 

 Era exatamente o ano de 1643, estava recolhida em minha casa. Aquela noite específica fazia muito frio, contudo o fogo já ia se apagando. Com meu pai doente e incapacitado, minha mãe pediu para que eu fosse pegar mais lenha para nos aquecermos.

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 Sai de casa, não havia lua no céu, as estrelas já não brilhavam mais como no dia anterior, o vento gelado batia em meu rosto, tirando dele os fios de cabelo que nele caiam.

 Fui ate o deposito, não tinha lenha lá, isso significava que eu teria quer ir pegar na floresta...

 Enquanto andava pela floresta, cantarolava baixinho, pensando na vida, no amor, uma droga, que nos deixava dependentes, que nos consumia, nos estragava...

 “ – É por isso que eu não acredito no amor, dizem que é algo tão bom, mas deixam você assim, um lixo. Por isso que eu não acredito!” – Eu disse para um coelhinho que me seguia – “Eu posso viver para sempre, mas eu nunca irei amar, e que a noite me castigue se um dia eu pensar diferente.”

Há três anos atrás, eu não sabia que ao proferir aquelas palavras... Eu não só eternizei minha alma, como também entreguei-a a morte.

Quem eu sou? Katherine Pierce, muito prazer.

O que eu sou? Cada um que tire a sua própria conclusão!