Capitulo 13

-Crucius!

O que?

Dor, sinto dor, muita dor, Millie?

Me contorço em grande desespero, quero entender o que houve com ela, mas não consigo!

-AAAAH! – berro.

-Viu, agora sinta! Sinta a dor que eu senti quando você deixou que tentassem matar o papai, ou então a dor que eu senti por dentro quando você permitiu que me levassem pra guerra! Ou talvez a dor que senti quando você me abandonou no porão! SOZINHA! SEM NINGUÉM! – ela chorava de raiva...

-Millie... Millie... pa...re...por...favor! – eu tentava falar, mas a dor era de mais!

- Não adianta gritar nem chorar o meu nome! Eu também gritei e chorei o seu, mas você não me atendeu! – ela gritava, dava para ver o ódio em seus olhos, onde estava a linda e doce Millie Lotter? Onde?

Cho viu a minha situação e chamou seus amigos, apenas um deles eu reconhecia, que ou era Jorge ou era Fred!

-Vejam, os sonserinos estão torturando a nova Grifinória! – gritou Cho.

-Vamos ajuda-la! – Fred/Jorge disse.

-O que faremos Jorge? – perguntou uma menina ruiva, agora eu sabia, era Jorge.

Ele cochichou algo para os demais e ambos foram em direções opostas.

Quando vi, cada um deles estava enfrentando um sonserino!

Cho enfrentava a menina que me barrou que ouvi em meio aos gritos, o seu nome, acho que era Pansy.

Um menino com uma cicatriz de “N” enfrentava um garoto loiro e arrogante de olhos cinzentos... Espere, aquele era Draco?

Uma garota com cabelo de vassoura enfrentava um gordinho.

A ruivinha enfrentava outro gordinho.

E Jorge veio tentar me salvar.

-Millie qual é a sua? Em? Você está CRUCIUFICANDO a novata? – disse Jorge, pelo visto sem medo de morrer.

-Não se meta Grifinório! – berrou Millie.

Jorge conjurou uma espécie de corda enfeitiçada e prendeu Millie, depois lançou um feitiço do sono nela, que caiu exausta e amarrada no chão.

Neste momento, todos pararam de duelar e ficaram encarando Jorge!

-Ele desacordou a pirralha do mau? – disse a ruiva com um ar de “AI MEU MERLIN”.

- Como assim? – disse Pansy, totalmente “WHAT?”.

Draco empurrou o garoto da cicatriz no chão e veio ao meu encontro, mas ele não sorriu, ele fingiu não me conhecer, então ele me puxou pelo pulso e me levou para longe, justificando para os sonserinos:

-Vou dar um jeito nessa Grifinória enxerida!

Quando saímos do alcance dos olhares curiosos, Draco me puxou para perto e me abraçou. Ele parecia muito triste e abalado, além de nervoso, eu mergulhei minha cabeça em seu peito e chorei, chorei muito, de dor, desespero e decepção, o tradicional “CHORO 3D”.

-Ali, nunca mais faça isso comigo, por Voldemort! – ele agonizou

             Eu, nada dizia, apenas soluçava em seus braços.

- Eu não acredito no que eu vi, senti e ouvi... – eu soluçava muito.

-Calma, nós vamos descobrir o que houve com ela, calma ta bom? – ele afagava meus cabelos.

-Draco... eu vi algo no braço da Millie quando ela caiu!

-O que?

-Uma marca como a nossa!

-Da maldição!?

-Sim!

-Mas eu nunca ouvi falar dela por lá, Lord Voldemort está aprontando pra cima e contra nós!

-É... Mas fugindo do assunto, Draco, você é sonserino?

-Hã, bem, eu...