Até as serpentes venenosas tem coração! escrita por MirieUzumaki, MariUchiha


Capítulo 12
Nem tudo são flores


Notas iniciais do capítulo

Rezem pela pobrezinha da nossa Maria Alicia Lotter, ela vai precisar!



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Nem tudo são flores

Acordei essa manhã, eu estava me sentindo ótima, mas também com muuuuuita culpa, qual é? Eu sou jovem de mais pra ter transado com o meu segundo namoradinho, que ALIÁS, AINDA NEM ME PEDIU EM NAMORO! (ah).

Depois disso, levantei e fui tomar banho, ainda com a droga da consciência pesando, estava tão pesada que quase me esmagava.

POVS Draco

Acordei cedo, ainda abraçado a ELA, a pessoa da minha vida! Que agora era inteiramente minha [N/A Sentiram o inteiramente né? Muahahaha, perversão total da minha parte. ;-) ], ela acordou e foi tomar banho, e eu comecei a ficar preocupado pois ela nem olhou pra mim, será que fiz errado? O.o ! Ela não entende o quanto ela é lisonjeada por isso? Quer dizer, conseguir uma vaga no coração minúsculo de um comensal é raríssimo!

P.S. : Meu coração não é igual ao de mãe, não cabe sempre mais um, mas se for a Alicia, eu com certeza a deixo entrar [N/A EU QUE INVENTEI ESSA, UHU DALHE EU]!

Viva ao meu cérebro pervertido! Eu resolvi entrar no banho junto com ela.

Lá fui eu.

POVS Alicia

Ele abriu a porta, e eu fiquei com vergonha. Tentei me esconder, mas não deu. Ele entrou devagar em meio a fumaça do box do banheiro, pegou meu cabelo e colocou para o lado direito, encostando sua cabeça no meu ombro esquerdo, beijando meu pescoço devagar e com ternura. Um carinho arrepiante e uma delicadeza memorável! Com a mão esquerda alisei sua nuca enquanto ele fazia uma trilha de beijinhos e me virava para ele, ele fez uma trilha do meu pescoço, ao meu ombro esquerdo, indo para frente, passando pela cintura escapular e subindo até minha boca! Beijamo-nos com calor e amor, depois disso deitei a cabeça em seu ombro respirei fundo e continuei o banho, ele fez o mesmo. Claro que de vez em quando ele me puxava e me “dava uns pega”, mas nada de mais.

Terminamos o banho, nos secamos, e nos vestimos, ele vestiu um moletom vermelho com uma calça jeans azul escura e um tênis Nike, eu vesti uma saia xadrez vermelha e bege, uma blusa branca básica, um casaco que imitava couro de motoqueiro, mas não era, uma meia calça preta e um all star vermelho (era interessante ver como as roupas ficavam em mim com a presença do meu cabelão azul!). Descemos para tomar café.

Preparamos juntos:

Uma torta de banana caramelada com canela raspadinha.

Suco de uva fresco.

Panquecas de bacon com queijo;

E café preto bem fresquinho e cheiroso.

Tomamos café de mãos dadas, e de vez em quando ele pegava o garfo e dava comida na minha boca, sempre rindo da cara que eu fazia quando ele fingia que ia colocar a comida e eu abria a boca, ia dar uma mordida e ele tirava o garfo com torta bem na hora, que raiva!

Terminamos o café, lavei a louça e fomos escovar os dentes.

***

Ele me ensinou mais algumas interpretações, feitiços... E deu.

O dia passou voando, fomos dormir, agora dormíamos juntos, mas ai, ele ia me puxar para fazer aquilo, quando eu interrompi sua excitação com uma pergunta:

-Draco, o que eu sou sua?

-AM... Minha!

-Não, O QUE, eu sou sua?

-Não sei!

-E você fala isso com essa normalidade? Poxa, nós já nos beijamos, trocamos juras de amor, nos vimos nus, tomamos banho juntos e oque mais? AÉ! TRANSAMOS!

-Hahaha! – ele ria

- Qual a graça?

-É que eu estava achando que você sabia!

-Sabia o que? Poxa, eu queria ser sua namorada Draco! – “miei”.

-Mas ai que está, achei que depois de tudo nós já fossemos namorados, achei que não precisava de peido nem nada!

-Ai, mas com pedido é mais romântico!

-Tudo bem!

Ele se ajoelhou, e tirou uma caixinha de dentro do criado mudo, nela havia um anel.

-Eu estava guardando isso para um noivado ou coisa do tipo, mas você é apressadinha! Então... – ele disse – Maria Alicia Lotter, você quer ser a MINHA namorada?

-Não!

- QUE?

-To de Brinks! Há há!

-Ata!

-Sim, né? Bobão!

Ele colocou o anel em mim, e eu o abracei e o beijei muito no chão mesmo, depois fomos para a cama e o resto acho eu que vocês tem condições de imaginar! HE HE!

Em uma manhã, ás 4 da manhã...

-Ali? Ali?

-O que? Draco?

-Vamos, é hoje, é agora.

-A onde?

-Ora “a onde?”, vamos a Hogwarts!

-AÉ! Desculpa eu havia esquecido.

-Pois é!

-Há quanto tempo estamos aqui já?

-Um mês e 20 dias!

-Minha nossa o tempo voou!

[N/A É o tempo voou mesmo, muita água já rolou!].

-Vamos, você tem que chegar lá antes que os alunos acordem, ok?

-Claro.

Fomos por um túnel ultra dimensional, levamos uns 5 minutos pra chegar em Hogwarts, durante o caminho, Draco não largava a minha mão, e quando já dava para ver o fundo do túnel, pude vê-lo deixar escapar uma lágrima. Passei a mão em seu rosto, dei-lhe um selinho, e sussurrei em seu ouvido:

-Calma, eu vou ficar bem, confie em mim!

-Ótimo, lembra-se das recomendações? Certo? – ele me indagou preocupado.

-Claro, jamais usar manga curta, por causa da marca da maldição, não falar com ninguém, não se encrencar, ficar quieta, “na minha” sem chamar a atenção alheia, pegar a Millie e cair fora!

-Isso!

Fui sair, e ele me puxou, me beijou com ternura e medo, beijou minha testa e sussurrou:

-Eu te amo!

-Eu também!

Eu já usava o uniforme Grifinório, entrei no castelo, e rapidamente me misturei, sem olhar para trás uma única vez, pois eu sabia que eu tinha um objetivo, eu estava determinada.

Meu nome cadastrado por Draco era Mary Lotter!

-Harry Potter! – alguém gritou, e eu entendi “Mary Lotter” e me virei.

-O QUE? –perguntei.

-Não é com você menina, desculpe, é com o Harry!

-Ata, desculpa, eu entendi Mary!

Sai andando, mas a menina veio atrás de mim.

-Em menina! Em! Espera ai!

-O que foi? – perguntei fitando meus pés.

-Qual o seu nome?

-Maria, opa, Mary, Mary Lotter!

-Ah, agora vejo porque você se confundiu com o “Harry Potter”, he he!

-Pois é, com licença!

-Espere, você é nova certo?

-Sim...

-Posso te apresentar aos meus amigos!

-Não muito obrigada!

-Oh vamos, por favor!

-Tudo, bem, mas comesse por você!

-Ai, me desculpa, esqueci de me apresentar! Sou Cho Chang!

-Ótimo Cho! Me desculpe, mas estou com pressa!

-Posso ajudar em algo Mary?

-Claro!

- No que?

-Diga-me por favor, onde fica o jardim de infância daqui?

-Não sei se é este o termo correto para as crianças pequenas, mas eu entendi!

-Ótimo, eu gostaria mesmo de achar uma menina!

-Quem? Pois eu conheço um par de gêmeos que conhece todo mundo e se não conhecerem eles dão um jeito de achar, venha!

-Ãn? – ela me puxou pelo castelo.

---

-Fred, Jorge? Vocês podem nos ajudar?

-Sim, linda Cho, o que foi? –disse Jorge.

-Essa é a minha amiga e nova Grifinória, Mary Lotter!

-Que engraçado, rima com Harry Potter! – eles disseram em uníssono.

-Bom, ela quer achar uma menina das menores!

-Claro quem?

-Uma menina pequena, entrou a mais ou menos dois meses! Seu nome é Millie Lotter!

-AH! Por que alguém em sã consciência iria procurar a Millie Lotter? – disse Fred.

- Que, aliás, tem o mesmo sobrenome que você! – completou Jorge.

-Necessidade!

-Tudo bem... – disseram os dois.

-Mas o que tem de errado com ela?

-Ela é a aluna mais jovem e mais poderosa de todos, ela tem muita determinação, ela tira qualquer um do caminho dela, ela já matou uns 3 desde que chegou! – disse Cho.

-Ai meu De, Merlin! – gaguejei.

-Bom... – eles me entregaram um papel.

-Siga isso e chegará até ela.

-Muito obrigada, de verdade. – fui-me até Millie.

“tudo está resolvido, acabou o sofrimento” pensei... Ata que acabou, recém começou!

Ando, na verdade corro, até que vejo Millie em um espaço amplo do castelo, vou em sua direção, ela parece brava, mas muitos adolescentes e crianças a mimam!

Estou indo, até que me barram!

-Em, Grifinória? Onde acha que vai?

-Preciso falar com a Millie!

-Muitos precisam, querida! – responde uma menina de cabelos castanhos.

-Como assim? Porque não posso passar?

-Você é Grifinória! Se liga, Grifinórios, não vem aqui na área dos Sonserinos!

-A Millie é Sonserina?

-Claro, você achou que uma menina tão poderosa e ambiciosa estaria a onde?

-Não sei... Agora por favor, deixe-me passar!

-Atá né?

-Millie! – gritei com todas as minhas forças.

NADA, Millie nem se quer me olhou, muitos a chamam, acho que ela nem me ouviria mesmo!

-Bonequinha!!! – chamei-a pelo apelido da família (sabe aquele que só sua família te chama?).

Millie entra em choque e arregala os olhos, e então ela vem correndo em minha direção!

Finalmente, penso.

Mas então algo ocorre, Millie retira a varinha de dentro do casaco e grita:

-Crucius!

O que?

Dor, sinto dor, muita dor, Millie?


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Notas finais do capítulo

Agora sim, quero que sintam, e pensem nas infinitas possibilidades e porques de a Millie ser violenta e querer matar a irmã, mais velha, vai por mim, o motivo é parecido com o do sonho, mas não é o mesmo! BJS! FUIII!



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