A Esperança Da Guerra escrita por Nathy Alves


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Gente do céu, peço mil desculpas eu sei que eu tinha que ter postado sabado, mas já estou de férias, e não postei porque estava adiantando os trabalhos (entrei de férias mais cedo), mas como recompensa juntei os dois capítulos em um só, e ficou essa coisa gigante que vocês vão ler agora!
Espero que gostem!



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No meio de um sono gostoso, sonhando com carneirinhos (mentira com a Zelda mas é algo muito safado pra se falar agora), nem ligando pra vida...Quem vem acabar com a minha alegria?!QUEM!?

-Acordaaaaaaaaaaaaaa! – Impa gritava batendo nas panelas. – O sol já raiooooo, a alegria é maiooooor, tu tem que salva minha filha...

-Tá bom!Tá bom, já entendi! Mas se a Zelda já esperou tudo isso, ela espera mais uns...Treze minutinhos.

-Atá! Vem logo, vamo!Hum, tá pensando o que?!Minha filha não foi criada mimada, e você não vai ser diferente!Vem vamo, vai la no meu quarto!Tem uma roupa especial pra você usar, depois eu vou te ensinar como se pega numa espada.

-Opa! – Protestei. – Não to gostando desse negócio de ser herói não!

-Para de ser safado, e vai se vestir Link Tamish!AGORA!

Conforme a gritaria, até a velha acordou.

-Impa!

-Oi mãe, bom dia pra senhora!É culpa do Link que tá ai pensando na vida e não na minha filha!

-E isso é hora pra gritaria vocês dois!Ainda não... – Ela retrucou colocando os óculos para ver o relógio na parede. – 05h21min da manhã!

-Ora mãe, heróis não tem hora pra salvar as pessoas. Vamo moleque, tá esperando o que?!

-Impa, você já comprou o pão?

-Sim mãe, tá lá na mesa. Tambem já fiz café, e já comi.

[...]

-Caramba!Aleluia!Pensei que você tava se olhando no espelho esse tempo todo! Mãe vem aqui ver como o Link ficou!

-Espere, espere Impa!Estou indo...

-Tá de brincadeira! – Reclamei da roupa de boiola ridícula que eu estava vestindo.

-Que! Tá é bonito!

-Bonito?!To parecendo um boiola! – Protestei.

-Ele vai mesmo vestir essa roupa Impa?! – Até a mãe da Impa ficou indignada.

-Ué!Que eu posso fazer?!Até o biscavô dele já usou essa roupa!E olha que tá bem conservada!

-Desculpa Impa, mas não existe biscavô.

-Não, eu chamo de biscavô porque se eu for contar todo mundo da sua família que usou essa roupinha minha língua cai! Tá pronto pra segurar uma espada?

-Ainda não to gostando desse papo de segurar espada!Você sabe que  eu prefiro outras coisas1

-É bom, bom mesmo!Eu quero que a minha filha seja mãe um dia, decidido você vai ser o pai deles!Agora vem!

-Espera Impa, ele vai sem tomar café!? – A velha continuava indo a meu favor.

-É!?

-Depois você toma, eu quero ver se você é forte!Vem!

Fomos lá pra fora, e encontramos o jardim com algumas flores. Não tinha absolutamente nenhum barulho, a não ser o do vento. Nublado, frio. Vestia aquela roupinha ridícula de boiola, e enquanto olhava o vento perguntava a mim mesmo : ‘Bisavós, ou sei lá homens da minha família, como vocês tiveram a coragem de usar essas roupinhas de boiolas?Vocês eram aqueles gays inrustidos?!’

-Não adianta, não tem outra roupa pra você usar!Aqui, pega! – Ela disse jogando a espada.

A espada quase pegou no meu rosto, mas consegui segura – lá. Era brilhante (ótimo mais uma coisa de boiola!) com um olho no final do cabo e o sinalzinho do triangulo, que no mínimo deveria significar a triforce.

-A gente precisa aproveitar o horário da madrugada porque os monstros não aparecem no sereno.

-Bichinha pesada né?!

-Tem outras mil vezes mais pesadas que essas, é bom!Você mata monstros, e faz musculação. Bem enfim, vem!

-Vem?...Pra onde?

-Me ataca!Vem, cai pra cima!

-Não posso, você é minha instrutora e agora minha sogra!

-Ah é esqueci, você não quer sujar suas mãozinhas me atacando né?Que foi?!Não quer sujar o esmalte?!

-O que?! – Disse girando a espada nas mãos.

-Isso mesmo!A mocinha tá com medo de sujar as mãos recém-pintadas de esmalte!?Esse seu cabelinho loiro te deixa com mais cara de gay!

Droga, eu querendo respeitar minha sogra e ela vem e me desrespeita?!Vou chamar os direitos humanos!

-O que?!

-Bichinha Link Tamish, é isso que você é!B-I-C-H-I-N-H-A.

-Ah não, agora chega! – Disse indo pra cima dela.

Ela desviou da espada, girei pra tentar acertar seu corpo mas novamente não consegui. Ela girou e deu um chute na minha cara, me levando ao chão.

-Levanta! Vai querer perder mulherzinha?!

Eis meu plano chamado ‘Cachorro’: Se fingir de morto.

-Link?Link! Vai qual é!Só foi um chute!Link!Link acorda, eu to mandando!Link! – Ela se abaixou até meu pescoço.

A puxei pelo braço, e ela foi parar no chão no meu lugar. Coloquei meu pé em cima de sua costela, e apontei minha espada para seu pescoço.

-E agora?Sou mulherzinha?

-Não, agora você é mesmo um herói. Mas não pode continuar na inércia.

-Desculpa viu sogrinha?Mas uma coisa que eu odeio, é quando me subestimam. Vem levanta!

Enquanto isso...

(POV ZELDA)

-Princesa Zelda! – Um homem gritou lado de fora. – É hora do seu banho de sol.Estique as mãos para fora para eu possa por as algemas!

Ainda bem!Pelo menos um banhozinho de sol!Eu já estava ficando um palmito de tanto não pegar sol!Coloquei as mãos pra fora, automaticamente ele colocou as algemas e abriu a porta da sela. Depois fechou ela e pegou no meu braço de leve, me levando até o ‘pátio’.

Depois que ele me deixou no pátio pra tomar sol, fechou a porta que dava acesso ao o que eu chamava de corredor da morte, que nada mais era do que o corredor das sela.

Pra minha surpresa o pátio não estava vazio, e sim cheio de mulheres. Todas aparentavam ter a mesma idade que eu. Vestindo vestidos longos, uma moça de cada cor.

Me sentei  no banco próximo a porta e deitei lá. Mas de repente, um poste ficou na minha frente fazendo uma sombra.

-Princesa Zelda?

-Sim!Quem é você?

Continua


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Notas finais do capítulo

Desculpem a demora!Mereço um review???



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