Brad

Eu olhava para a Ana perplexo.

Acho que se o Pedro visse a minha cara ele iria me zoar pelo resto da vida. Mas vamos esquecer o Pedro, e focar aqui agora. Vamos focar na minha cara que devia estar horrível, enquanto eu olhava para a Ana que estava fazendo de tudo para prender o choro.

Eu não estava acreditando no que ela havia acabado de dizer.Ela com certeza pirou na batatinha, ela andou tomando muito sol na cabeça... Seja lá o que ela tenha comido ou bebido não havia feito nenhum bem pra ela.

O que aconteceu foi, que a Ana entrou no meu quarto, dizendo que a gente precisava conversar. Até aí estava tudo bem, mas a minha cara despencou logo depois que aquelas palavras saíram da boca dela.

_ Tudo bem a gente conversa. Mas você não parece nem um pouco bem quer que eu lhe traga um...

_ Brad! Agora não ok. – Ela havia me cortado. Ou, a coisa realmente estava seria. _ Olha nos estamos juntos, certo?

_ Certo, mas...

_ Se nossos pais descobrirem estamos ferrados.

_ Mas o que isso tem haver com o que você que conversar. 

_ Eu acho melhor a gente terminar. –Foi justamente depois destas palavras que minha cara caiu. _ O que a gente teve ou tem, foi muito bom. Mas Brad nós somos irmão. As pessoas nunca aceitariam o nosso relacionamento e...

_ Você está querendo me dizer, que esta terminando comigo por que esta com medo do que as pessoas vão dizer? – Eu não conseguia acreditar nisso. Então quer dizer que tudo o que tivemos não passou de um mero fingimento para ela?

_ Brad... eu...eu te amo, mas...

_ Você me ama assim Ana Beatriz? – Eu já estava perdendo a paciência. _ Você diz que me ama, mas esta com medo do que as pessoas vão dizer se virem nos dois juntos. Quem ama enfrenta tudo pra ficar junto.

_ O que você me sugere então? O que você sugere que a gente faça?

Eu ia responder, mas meu celular tocou interrompendo.

Celular on:

_ Alo?! – Minha voz saiu como um
trovão. Eu acho que a pessoas do outro lado da linha deve ter percebido que eu estava nervoso._ Brad meu filho, aconteceu alguma coisa? – Merda! Era o meu pai.

_ Não pai. Eu estou ótimo. – Falei me acalmando. _ Mas o que foi?

_ Filho, você se importa de a Ana Beatriz ficar por aí uma duas semanas de fevereiro? – Meu coração deu pulos de felicidade. Eu olhei para a Ana, e lancei um olhar ameaçador como se dissesse “Você está ferrada”.

_ Não! Eu não me importo, mas porque isso agora?

_ A mãe dela concordou que ela termine os estudos aqui.

_ Você está querendo me dizer que...

_ A Ana agora está sob a minha

guarda. E eu quero era morando comigo.

_ Eu não me importo. Nem um pouco.

_ Ok filho, então até logo.

_ Até.

Celular off:

Coloquei meu celular em cima da cômoda e olhei para a Ana Beatriz. Ela me olhava confusa e com medo ao mesmo tempo.

A primeira coisa que eu fiz foi toma-la nos meus braços e lhe dar aquele beijo de tirar o folego. O beijo que fazia um tempo que eu não dava nela desde que a amiga dela havia vindo para cá.

_ Eu já disse que te amo? – Falei assim que a soltei.

_ Hoje não. – Ela me olhava confusa._ O que aconteceu?

_ O nosso pai acabou de me dizer que agora você vai morar com ele? – Falei e logo depois dei um Celinho nela

_ Como assim?

_ Seu pai conseguiu sua guarda. E agora nós vamos ficar pertinho um do outro. – Falei, beijando sua boca, seu rosto, seu pescoço... Enfim eu beijava cada parte dela.

_ O que? – Ela disse se livrando dos meus braços. _ Como assim meu pai conseguiu minha guarda?

_ Não sei. Acho que ele e sua mãe entraram em um acordo ou algo assim. – Falei.

Bia

Não! Não pode ser!

Como isso foi acontecer? Eu amava muito meu pai e o amo não nego, mas morar com ele já era demais. Ele havia abandonado minha mãe para ficar com a mãe do Brad, o que me fez descobrir que eles dois estavam tendo um caso bem debaixo do nosso nariz.

Eu ate hoje não tenho muito contato com ele o que dirá morar?

_ Tah então. – Falei deixando Brad tomar posse de meu corpo.

_ Achei que ficaria feliz ao saber que agora vamos ficar perto um do outro.

_ Mas eu estou feliz, quem disse que não?

Brad tomava posse do meu corpo e eu ainda mantinha a expressão preocupada, pelo que ele havia me dito.

Uma semana havia se passado a Mary havia ido embora e eu já estava estudando e morando na casa de meu pai. Eu não estava muito feliz com isso, ainda mais que a mãe do Brad nunca foi com a minha cara. Depois da aula eu e o Brad íamos para algum lugar escondido e ficávamos lá. Hoje era sexta feira e eu havia dito para o meu pai que iria para a casa da Mya. Mas eu ia para a casa da Mya de verdade. Só que o Brad não deixou.

_ Nós vamos ficar acordadas até altas da madruga, vendo filmes de terror, falando mal das pessoas da escola e...

_ Meu amor! – Brad chegou me dando um Celinho. _ Eu senti sua falta.

_ Mas a gente se viu anteontem. –Falei.

_ Por isso mesmo. – Ele disse me abraçando. _ Um dia sem você parece uma eternidade.

_ Eu sei que estou atrapalhando o lindo casalzinho aqui, mas caso você não percebeu Brad eu estou aqui. –Mya disse nervosa.

_ Oi Mya. – Brad disse dando um beijo na bochecha dela e voltando a me abraçar.

_ Não foi isso que eu quis dizer.

_ O que você quis dizer então garota?        

_ Hoje a Ana é simplesmente minha e só minha. – Mya dizia me arrancando dos braços do Brad. _ E não vai ser você que vai tirar ela de mim hoje.

_ Isso quem decide é ela.

_ Não! Não é ela...

_ E então gatinha, você vai querer ir para a casa dela ou vau querer ir comigo. – Eu queria ir para a casa da Mya, principalmente porque fazia um tempinho que a gente não saia. Mas o Brad me olhava de um jeito tão fofo, que eu não consegui resistir a ele.

Não preciso nem falar que a Mya começou a xingar o Brad de um tanto de nome e disse que eu era uma amiga ingrata e muitas outras coisas.

O Brad me levou para a casa dele e assim que ele fechou a porta me deu um beijo. E bem, eu vou dizer agora para você caro leitor... o beijo estava ficando quente. E a ultima coisa que eu queria fazer era parar.

Ele me encostou na parede, e começou a passar a mão por todo o meu corpo. Ele me beijava ao mesmo tempo em que acariciava minhas costas por debaixo da blusa, e eu como hoje eu não estava nem um pouquinho a fim de parar e dar uma de garotinha virgem que ainda não esta preparada, eu mesma... Arranhava as costas dele e passava a mão naquele tanquinho.MEU DEUS!! Isso não é um tanquinho...Isso é um tanque...

Brad

Eu estava deitado, olhando para a Ana que se encontrava deitada em meu peito. Aquilo havia sido simplesmente magico...

Eu nunca imaginei que pudesse sentir isso por uma garota.

A casa estava silenciosa e a Ana havia acordado.

O silencio era confortável.

Eu me concentrava na respiração da Ana.

E agora eu ouvi passos.

Vozes!

Um homem falou depois um segundo homem e havia uma mulher com eles.

Eu reconheci a primeira voz...

E logo depois a porta do meu quarto foi aberta...

Ana se levantou em um saltou e olhou para as pessoas a porta.. Seus olhos estavam arregalados, e surpresos... minha cara? Eu estava realmente surpreso com as pessoas na porta do meu quarto que olhavam na minha direção....