Passamos a noite juntos, apenas conversando.

- Por que você pegou meu frasco, Ulqui-kun? – ela me perguntou.

Ela estava deitado sobre meu peito naquele pequeno sofá. O som estava tocando uma musica romântica de um CD que ela tinha comprado. (http://www.youtube.com/watch?v=WpvNPC-aiXY&feature=related )

- Na noite que eu vim, eu ouvi você falar dormindo, “Ulquiorra... Me deixe.” , e você estava chorando, achei que se tirasse a única lembrança que tinha de mim, te faria parar de sofrer. – eu disse pensativo.

- NÃO FOI ASSIM NO MEU SONHO! – ela disse com uma cara emburrada. Eu a fitava confuso. – No meu sonho eu disse “ Ulquiorra, Não me deixe.”

- Não devo ter ouvido direito, me perdoe.

- Já te perdoei demais, agora só vou perdoa se você me beijar. – ela disse.

 Assim eu fiz a beijei, novamente pela vigésima vez, não me cansava de sua boca.

- Isso é bom... – ela disse me olhando com aquele jeito doce.

- Concordo. – eu disse retribuindo o sorriso.

- É tão bom te ver sorrindo, nunca quero me cansar de te ver assim. –ela disse.

- E eu nunca quero me cansar de ter você comigo. – eu disse.

- Bom mesmo! Sou muito ciumenta, e ai ai ai se eu te ver com outra. Você é meu namorado agora.

- Namorado?

- Sim! É quando duas pessoas se amam. É quando elas tem um compromisso uma com a outra, primeiro elas namoram, e se elas realmente se amam elas se casam. Mas para se casarem tem que serem ótimos namorados e se darem muito bem! – ela disse e parecia se divertir com isso.

- Hime... – eu disse.

- Que foi Ulqui-kun? – ela perguntou preocupada.

- Eu quero me casar com você... – eu disse sorrindo.

-... Ulquiorra... – seus olhos se arregalaram.

- Eu serei um ótimo namorado, para um dia então me casar com você.

- Também serei uma ótima namorada! – ela disse sorrindo.

 Ela me beijou de surpresa, e eu retribui. O gosto de sua boca tinha me viciado, assim como seu cheiro e sua presença. Se eu a perder... Será pior que o inferno...

- Caham. – uma tossida forçada que eu conhecia muito bem.

- Felicity-sama! – disse Inoue.

- Ora! Me desculpem a intromissão. Ulquiorra, temos que ir.

- Não! – disse minha Hime.

- Hime...

- Ulquiorra agora você é meu namorado! Não pode me deixar! – ela disse desesperada.

- Então por que não vá conosco Inoue? – disse Felicity-sama.

- Felicity! – eu disse.

Sabia que se Inoue fosse conosco, se tornaria uma guarda assim como eu e Grimmjow, e sabia mas do que todos, que para isso, é difícil e doloroso, não podia ver minha Hime sofrer, eu não havia pensado nisso quando descidi vê-la, mas depois eu pensei melhor, na verdade meu plano inicial era seguir Felicity até tudo terminar e só assim rever Inoue.

- Ulqui-kun, não quer que eu vá?

- Não quero que fosse se machuque.

- NÃO SOU FRACA!

- ESSE NÃO É O CASO HIME! O TREINAMENTO É DIFÍCIL! VOCÊ FICARÁ SEM VER SEUS AMIGOS DURANTE DOIS ANOS! NÃO ERA POR CAUSA DE SEUS AMIGOS QUE VOCÊ ACEITOU IR PARA LAS NOCHES?!

-... Se Ulquiorra ficar comigo... Não irei me machucar...

- Hime...

- Meus amigos iram entender se eu explicar.

- Você não terá muito tempo. Temos que partir logo minha pequena. – Felicity disse.

Ao acredito que estou sendo egoísta a ponto de levar Hime conosco, se ela s machucar eu...

- Irei pegar minhas coisas! – ela disse animada.

Saiu da sala as pressas.

- Felicity-sama...

- Ulquiorra, essa garota é subestimada, não duvido que ela seja mais forte que você. Só precisa do empurrão certo. Você estará com ela,  e isso a fará querer te proteger. Você irá se surpreender.

- Estou confiando em você, se algo acontecer eu...

- Confie nela, não em mim.

- Estou pronta! Um minuto! – ela pegou um porta retrato e colocou na mala.

- Legal vamos! Ah! Inoue não acha melhor escrever alguma coisa, se não seus amigos vão achar que você foi seqüestrada de novo. – disse Felicity com seu terno sorriso.

- Tem razão! – disse minha Hime com aquele jeito bobinho de bater em sua própria cabeça.

 Ela começou a escrever em um pequeno caderno, eu acho que levou mia hora, até ela terminar, o chão estava revestido de várias tentativas fracassadas de explicação. E Felicity já havia ido para loja do Urahara, onde ela abriria um portal.

- Muito bem, Vamos! – ela disse, e eu peguei sua mala.

- Vamos. – eu disse.

 Minha nova vida estava começando agora.

Ao chegar em frente a loja, Inoue entregou o pequeno papel a Urahara, e pediu para que entregasse a Ichigo, e para que ele lesse para todos. Depois disso nós partimos.