Queens And Kings escrita por BibiMax


Capítulo 5
O dispertar de Um amor esconido - pov inoue


Notas iniciais do capítulo

gente agora o negocio vai ficar fofo
tb irei postar essa fic no animespirit, por favor quero reviews aqui e lá!



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Uma estranha sensação dominou meu peito aquela noite. Uma dor tão intensa, o som daquela musica rodeava minha mente. Foi um sonho que tive com ele... Mais uma vez ele... Nunca consigo tirar de minha mente... O Quarto espada... Ulquiorra Schiffer...

 O que é isso Inoue? Ele era um inimigo! E você ama o Kurosaki-kun! E sempre vai amar. Esqueça ele, não foi sua culpa... Não foi sua culpa... Não foi...

 Não adianta. Eu sei que foi minha culpa.

 O que é isso Inoue? Eu dei uns tapinhas no meu rosto para tirar essa tristeza. Bem se passaram dois anos depois que Kurosaki-kun derrotou os Fullbrings e retomou seus verdadeiros poderes. Ele está muito forte. Assim como todos do sereitei. Alem de agora ter mais um esquadrão. É que assim, depois de tudo o que aconteceu, foi criado um esquadrão onde não fosse composto por shinigamis, seria um especial. Vaizards, humanos e antigos shinigamis estão nesse esquadrão. Nosso capitão é Kisuke-san, o tenente é o Hirako-san, e o 3º oficial é Kurosaki-kun.

 E também se passaram quatro anos desde a batalha de inverno. Quatro anos que Ele se foi... Quatro é seu numero... Meu deus Orihime! Pare de pensar nele! Ele mo... mo...

 Eu ainda estava no meio da rua, tinha acabado de comprar salmão, chocolate e molho tártaro para fazer um ensopado. Ia ter uma festa hoje. Era aniversário o Urahara-san.

 Eu estava ali parada, a rua estava vazia, minha mente rodava com o sonho de ontem.

Flashback:

Eu estava em uma colina, iluminada por vaga-lumes, a cima de minha cabeça havia um mar de estrelas e a lua estava ao linda. Der repente uma linda melodia que parecia vir das arvores começou a tocar. Minha vontade era de dançar, e eu dançava com aquela melodia linda, rodava e rodava cada fez mais, até o ver. Meu coração disparou. Surpresa, eu o vi. Mas não era exatamente ele. Era... Humano. Seus olhos estavam fechados. E sua expressão não era melancólica. Ele estava em paz. Pude ver um sorriso. Mesmo o vendo ali meu coração se encheu de dor, pois eu sabia que aquilo não era real. Ele abriu os olhos e a bela musica acabou. Seus olhos ainda mantinham seus verdes extravagantes e belos. Ele estendeu a mão.

 Uma vontade me preencheu, eu não queria penas segurar sua mão, queria abraçá-lo, corri para ele com uma alegria que eu mesma não entendia, era um sentimento que nunca tive, eu precisava dele. Mas novamente... Ele se foi.

- Ulquiorra! Não me deixe!

Flashback off.

Senti meu bolso vibra, era uma ligação. Era do Urahara-san.

- Moshi, Moshi. – eu disse.

- Yo Inoue-san, tenho uma visita para você, pode vir aqui? – ele disse.

- O que? Para mim?

- Sim. Todos já estão aqui, mas ela quer falar com você.

- Todos? O que houve?

- Nada de mais. Apenas algumas revelações. Venha rápido.

- Estou indo.

Estava perto da loja, e fui correndo para lá. Mas Uma rua antes, vi um fantasma azul. Custei a acreditar em meus olhos.

- Grimmjow... – eu sussurrei para mim mesma.

 Ele sorriu e saiu, sumiu tão rápido como apareceu. Eu estava com o coração na boca. Mas lembrei que tinha que ir para a loja. Acho que foi apenas minha imaginação, pois não senti nenhuma reiatsu.  

 Cheguei e ouvi algo, ouvi apenas Hirako-san e Kurosaki-kun. Claro, eles eram os mais importantes no esquadrão.

- O que ela tanto quer com Inoue? – disse Kurosaki-kun.

- E eu vou lá saber? Talvez ela esteja procurando guardas, e Inoue como todos sabem se for bem treinada se tornaria muito forte. – disse Shinji-kun.

- Me poupe! Se ela quer guardas para derrotar alguém to forte ela teria procurado pessoas mais fortes! – eu ouvi Kurosaki-kun dizer isso, e foi como se uma faca com o nome “fraco” estive sendo estocada em meu peito.

 Eu entrei. E eles se calaram. Perceberam que eu ouvi. Todos estavam com uma cara de desculpa. Mas eu mantive a minha abaixada. Não queria ver o rosto de Kurosaki-kun. Entrei na pequena sala onde a convidada estava. Então levantei minha cabeça para não mostrar fraqueza, não queria que ela achasse que eu era realmente fraca como Kurosaki-kun disse. Mas minha expressão ficou estupefata com a beleza da mulher. (a foto dela: http://4.bp.blogspot.com/-OvKNrdCt7Ic/TffudGzGqjI/AAAAAAAABI4/k0vt6fdbJGs/s1600/amaterasu5.jpg ).

- Olá Inoue Orihime. – sua voz era bela, e seu sorriso maternal, mas sua presença era de majestade. – Eu sou Reiou Felicity, rainha espiritual.

 Eu gelei.

- P-Prazer em conhecê-la! – eu disse me curvando.

- O Prazer é todo meu. Meus dois Guardas falam muito sobre você. Você é muito especial para um deles. – ela disse, e eu estava confusa. – Bem, eu acredito que isto é seu.

 Ela estendeu a mão, e nela continha um frasco com as areias de onde o Quarto espada havia morrido.  Eu havia dormido com ela ontem à noite. Lembrei-me que havia sumido logo de manhã.

- Como...? – eu disse a mim mesma.

- Ele foi em seu apartamento ontem tentar lhe pedir algo,  achou isso, ele pensou melhor e voltou, eu vim lhe devolver.

- Obrigada...

- Melhor eu ir. Logo quero lhe ver novamente, e lhe pedir algo, não acho uma boa hora agora, pois você tem muito no que pensar. Obrigado Urahara-san. E por favor, não diga nada a ele ainda, hoje a noite eu irei falar com meu nii-san, será mais fácil para mim se ele explicar. Mas não agora, sei que meu nii-san vai demorar um tempo para contar e enquanto isso eu quero treinar está pequena. – eu não ouvia direito o que eles falavam, na verdade não estava entendendo muito bem, pois estava imersa em meus pensamentos.

- Estou indo... Até mais... – eu disse imersa olhando o frasco em minha mãe.

 Esqueci da presença da rainha, ou dos outros que me fitava curiosos e confusos ao me verem com aquele frasco.

- Inoue o que é isso? – perguntou Ishida-kun.

- Uma... Lembrança... – eu estava tão imersa que parecia doida.

 Andava em direção a minha casa, sem prestar muita atenção. Até passar por uma avenida, despertei do meu devaneio ao ouvir a buzina do caminhão, estava paralisada. Senti um par de mãos frias segurarem minha cintura e em um piscar de olhos me levarem para a calçada. Meu coração disparava.

- Devia tomar mais cuidado... Onna. – não podia ser...

Virei-me para encara seus olhos mais uma vez, mas... Ele sumiu. Foi o segundo fantasma. E o mais doloroso. Lágrimas caíram feito cachoeira de meus olhos enquanto eu corria desesperada, a dor era muito grande, eu... EU NÃO AGUENTO MAIS!

Ulquiorra... Ulquiorra... Ulquiorra... ULQUIORRA ME PERDOE!

Eu entrei em casa e me encostei-me à parede, e logo cai, deitei sobre meus joelhos e deixei que as lágrimas rolassem.

 Você deve estar se perguntando, o porquê de eu estar chorando tanto. Estou chorando pelo fato de perceber só agora, que eu amo e sempre amarei alguém que me odiou alguém que quis me matar, alguém que eu deixei de ajudar, alguém que está morto.

 Eu amo e sempre amar alguém que está morto, e nunca mais vai voltar, eu estou acabada pois percebi só agora pois estava cega por um amo ridículo que nunca irá acontecer! EU NÃO AMO KUROSAKI-KUN, EU AMO UM ARRANCAR!

 Eu me arrependo, e sempre tentei manter esse sentimento trancado, mas agora, eu apenas o quero de volta. Apenas quero dizer o que é um coração, e que ele faz parte do meu.

- Ulquiorra-kun... Eu te amo... Me perdoe... Não me deixe... Não me deixe... Me perdoe... Ulqui... – a lágrimas não me deixavam nem ao menos sussurrar para o vento.

- Achei... Que quisesse que eu a deixasse... Minha Hime. – aquela voz.

- Nunca... Eu apenas... Não quero mais sofrer sua morte... – eu disse me recusando a olhar para cima.

- Eu não estou morto... Estou aqui... – senti seus braços me envolverem, mas sabia que era apenas uma ilusão.

- Não está. – eu me recusava a acreditar.

- Abra os olhos... Eu estou aqui... – pude sentir sua respiração agora.

 Sabia que ele iria sumir, mas não, ele estava ali, bem ali na minha frente. Meu coração pulsava com uma força imensa, e eu me agarrei em seu pescoço, derramando lágrimas nele. Ele me abraçou forte, como se tivesse me esperado por esses quatro anos. Eu me afastei um pouco, e coloquei minhas mãos em seu rosto, e fitei seus olhos verdes com um sorriso imenso e tolo, ele estava ali, e minha voz já não saia de tanta emoção.

- Eu que devo te pedir perdão... Perdão por te-la feito sofrer, e por não ter dito nada...

- Me dizer o que?

- Que você é meu coração... Hime...

 Ele pegou em minha nuca, e num ato surpreendente tomou minha boca. A sua boca era fria, mas ao mesmo tempo doce. Como chiclete de menta. Olha eu, comparando seu gosto com um chiclete de menta. Ele era mais que isso. Ele era meu Ulquiorra. Eu retribui seu beijo com a maior paixão que pode existir no mundo. Eu pude ouvir, mais uma vez aquela doce canção de meu sonho.


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Notas finais do capítulo

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