Zac e Kevin voltaram para suas casas calados, Kevin foi junto à Zac, pois sua casa erna pelo mesmo caminho, segundo Kevin.

Kevin estava com uma expressão de satisfação. Zac não entendia o que acontecia.

Quando chegaram em frente à casa de Zac ele se despediu :

– Tchau Zac! Até mais.

– É... até – respondeu Zac virando-se para entrar em casa. E ouviu Kevin cochichando algo pelas costas como um “boa sorte”

Então antes de encostar na maçaneta ouviu também um bater de asas muito forte por perto, e uma espécie de guincho; mas ao olhar para traz não viu nada, só uma moita se mexer, mas era o vento, pensou o menino.

Zac não entendia mais nada: primeiro o “acidente” na escola; agora Kevin misterioso.

Ainda pensativo Zac abriu a porta. E ao entrar viu tudo destruído e fora do lugar, como se tivesse acontecido um terremoto. Os sofás e a mesinha no centro da sala estavam tombados para traz. Zac mal pode reparar em uma espécie de porta debaixo do sofá, agora tombado, quando seu pai apareceu hesitante na porta da cozinha para a sala.

– Mas... O QUE ACONTECEU AQUI? – perguntou Zac muito assustado.

Tio Percyengoliu em seco:

– Zac! – tentou sorrir o pai – Que bom... Que bom! Zac, me desculpe não ter te contado eu só queria... Me perdoe...

– Mas do que está falando?

– Zac, você precisa ir! Miguel, um antigo amigo da família, está chegando... bom, ele já deve estar aí, para buscá-lo! Siga-o! e sem fazer perguntas ! Tome – e de um bolso do casaco tirou uma carta, com letras escritas em tinta verde-esmeralda, mas ele não leu o que estava escrito no envelope.

Então houve um forte estampido vindo de fora, e a porta foi derrubada. Entrou, então, rapidamente, um homem alto, louro, com uma barba rala no rosto e cabelos ondulados na nuca.

– Miguel! Finalmente!

“Zac Potter... “Zac ouviu uma voz em sua mente. Ninguém mais pareceu ouvir “sabemos que está aqui! Não fuja... vá até seu mestre”era uma voz seca e assustadoramente aguda.

– O que foi isso?

–O que ouviu? – perguntou seu pai.

–Estavam me chamando, querendo me levar até... Até ...

– Tudo bem, não se esforce! Agora VÃO!

– Mas PAI!! – suplicou Zac

Percy pareceu emocionado ao ouvir essa palavra “pai”.

– Zac... Eu não... – mas desistiu de falar. – Miguel! Prometa-me que vai explicar tudo a Zac...

– Claro Percy ! Pode deixar comigo – disse o homem loiro. – vamos então Zac – ele parecia muito tranqüilo, e despreocupado.

Quando os dois se encaminharam à porta Percy agarrou o pulso de Zac e lhe estendeu uma espécie de varinha de madeira.

– Tome, vai precisar – continuou – ela vai funcionar muito bem com você. Um dia entenderá o porquê. Agora se apressem! Adeus Zac...

Zac pegou a varinha, e em seguida Miguel o puxou novamente e eles saíram pelo portal derrubado. E em seguida um ruído vindo da sala já destruída. E ao olhar para traz não viu mais seu pai.

Ele então viu algo muito estranho: do lado de fora de sua casa havia uma espécie de ave gigante. A criatura tinha da metade do corpo para cima a forma de uma águia; e na outra metade tinha corpo de leão.

Zac sabia o que era, só não podia acreditar. Aquela criatura era um grifo, ele aprendera sobre algumas criaturas mitológicas no ano anterior.

A criatura tinha pelos e penas de cor castanho alaranjados e os olhos amarelados.

Zac não conseguia pronunciar uma palavra. Estava muito abalado ainda com o que acontecia.

– Pode montar-se. Ele é manso – falou Miguel.

O garoto montou no animal, com um pouco de dificuldade e, logo depois que Miguel montou também o grifo levantou vôo.

Depois de alguns minutos voando Zac perguntou, finalmente:

– E para onde vamos?

– Você vai para uma escola, uma escola especial. Logo te explico tudo.

– E quando eu volto? Quando verei Tio Percy novamente?

– será um colégio interno. Mas logo verá seu... Espere, por que o chama de tio?

– não sei... eu o chamo assim dês de que nasci. Mas... O que ele lhe pediu para você me explicar?

– desculpe Zac, mas seu pai, ou seu Tio, como queira, estava perturbado na hora. Não há nada que eu tenha que lhe contar. Desculpe.

Zac ficou muito intrigado, Tio Percy parecia estar em sã consciência, apesar de estar muito preocupado; mas decidiu não o perguntar mais coisas.

–Ah – exclamou Miguel – leia a carta, entenderá melhor tudo...

Zac abriu o envelope, tirou a carta e a leu:

“Sr. Zac Potter,

Você está sendo convocado para entrar para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Encontrará anexada à carta, sua lista de materiais, com sugestões à lojas...

PS: Queremos também o parabenizar...

Você é convidado a participar do nosso grupo de estudos especiais em

Greenfford, seu diretor o explicará tudo sobre o assunto.

Do Diretor:

C. Steeven. “

– Espere ! Você está tentando me dizer que eu sou um... Um... Bruxo? Que essa história toda é verdade?- perguntou Zac após alguns minutos tentando “digerir” toda a informação.

–Na verdade sim... Uau, você entendeu rápido. – brincou Miguel.

– Não! Não... Isso não pode...

– Você sabe que é verdade, Zac, você é esperto... Aceite.

– Mas e meu t... Pai? – o que vai acontecer com ele?

– Ele ficará bem, não se preocupe. – falou o homem sorrindo – Você ainda não acredita não é?

– Bom... É tudo muita loucura para mim...

– O.K, vou te provar. Pegue sua varinha.

O garoto obedeceu, e em seguida a balançou, produzindo faíscas no ar. Ele ficou estuporado.

–Uaau!Mas como...?

– bom... Vou lhe explicar: Tudo começou quando você fazia cinco anos, e, por um motivo indefinido até hoje, um bruxo foi até sua casa e matou sua mãe... Mas há muitas lendas sobre esse fato, alguns dizem que ele decidiu te deixar em paz, outros que alguém o salvou, bem... só sabemos que esse bruxo fugiu depois disso. Nunca mais deu as caras. Mas seja lá o que tenha acontecido... Bom, você está aqui, não? – ele riu.

– E para onde vamos?

– Ao Beco Diagonal. Vai ficar hospedado La perto, até o momento de ir para Hogwarts. As aulas começam em uma semana. A dona da hospedaria é amiga de seu pai. Vou mandar sua mala em breve, ok?

–sim, mas o que éHogwarts ? –perguntou o garoto confuso.

– é a escola aonde aprenderá a controlar sua magia.- falou Miguel sorrindo, vendo que o garoto ainda estava muito confuso com tudo isso.

Alguns minutos depois, eles viram uma espécie de circulo de fogo azul.

– Estamos quase chegando! – Disse Miguel. – Vamos atravessar o portal! LÁ VAMOS NÓÓS! – berrou o homem.

O grifo já estava a 220 quilômetros por hora, ele ia passar pelo portal. O que aconteceria em seguida? Zac teve medo, pois pensava que algo poderia dar errado.

Então, como se tivessem sido empurrados, eles atravessaram o circulo de fogo azul. Era um túnel incrivelmente iluminado por luzes roxas e azuis. Em seguida se sentiu leve, como se não houvesse gravidade, e sentiu um ligeiro frio na barriga. Isso tudo pareceu acontecer em segundos, pois logo saiam do túnel.

Eles agora sobrevoavam um céu enevoado. Aquele passeio que haviam feito, até então parecera levar no Maximo 5 minutos, mas Zac via que o céu estava em um majestoso Pôr - do -sol. Ele percebera que o tempo dentro do túnel passara muito rapidamente.

Então a velocidade começara a baixar, e o grifo se aproximava cada vez mais do chão. Zac reparou que o lugar do qual se aproximavam era como uma pequena vila medieval. As ruas eram de paralelepípedos, e havia muitas lojas, cada uma vendendo coisas muito diferentes, como animais exóticos, livros que se mexiam, poções para curar furúnculos e outras coisas do tipo... E no final da rua, aonde aterrissavam agora, havia uma pequena hospedaria intitulada: “Hospedaria Feiticeira Vince”,para onde Miguel o Conduziu.