Zac Potter E A Adaga Dourada- 1 escrita por Pedro HP PJ


Capítulo 1
Capítulo 1 - Um recomeço.


Notas iniciais do capítulo

ERROS DE DIGITAÇÃO CORRIGIDOS PESSOAL, OBRIGADO POR AVISAREM ;D



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Há milhares de anos o homem apareceu na Terra, desde então houve malicia e maldade. Muitos desses homens obtiveram poderes especiais, os bruxos. Por muito tempo esses bruxos conviviam bem com os que não tinham poderes, os trouxas. Mas com o passar dos séculos os trouxas começaram a invejar os bruxos e começaram a caçá-los e a tentar matá-los.

Então, os bruxos foram obrigados a se esconderem para voltarem a viver em paz. Mais uma vez estavam em harmonia; mas começaram a surgir bruxos das trevas pelo mundo; eles tinham prazer em matar e fazer o mal às pessoas. Não sabiam dividir o mundo com os humanos, e queriam estar no poder e destruí-los.

De tempos em tempos esses bruxos dominaram o mundo mágico, mas o bem sempre prevaleceu.

Uma prova disso foi quando, há duzentos anos, um garoto destruiu o bruxo das trevas mais poderoso de todos os tempos; sem magia ou armas especiais. Essa história foi, então , passada de geração em geração; de pai para filho, e ficou marcada no mundo bruxo para sempre...

                                                N

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Na cidade de sheffield, Inglaterra, morava um garoto muito curioso. Ele nem sonhava com a existência de um outro mundo completamente diferente do que crescera.

Muitos mistérios sempre o cercavam, como, quando desejava muito algo, isso sempre acontecia. Como uma vez em que estava numa aula muito entediante e desejou estar dormindo em sua cama, e a cama apareceu em segundos no meio da sala de aula.

Essas coisas haviam começado a acontecer desde seus sete anos. Mas ele sempre pensava que isso devia acontecer à muitas pessoas; sempre tentava acreditar que era normal...mas não era ...

Pois seu nome era Zac Potter.

Zac era um garoto de 10 anos, e muito baixo para sua idade, seus cabelos eram castanhos claros e seus olhos pouco esverdeados.

Ele morava com seu pai, Percy, a quem chamava de Tio - por alguma razão crescera o chamando de tio Percy, mas não sabia o por que disso – a quem sempre perguntava de sua mãe, mas sempre que fazia isso via seus olhos se encherem de lagrimas e desviava o assunto rapidamente.

Mesmo não se lembrando de sua mãe, ele, Zac, sempre tinha sonhos que a envolviam. Bem, não sabia ao certo como ela era, mas gostava de pensar que era. E a única coisa de que tinha certeza sobre ela, era que desaparecera – Tio Percy nunca gostara de falar que ela morrera – quando tinha cinco anos.

Também tinha alguns sonhos com um garotinho muito pequeno fazendo aniversário, e envolto de 5 objetos que nunca conseguia se lembrar quais eram depois que acordava. Mas ele já se acostumara com tantos mistérios que ocorriam.


Em um certo dia, em agosto, Zac viu tio Percy com uma carta na mão.

– O que é isso ? – perguntou o garoto.

O homem ao vê-lo escondeu a carta em um dos bolsos de seu casaco.

– N...nada ! Nada não .

Zac não quis insistir. Conhecia seu pai muito bem para saber que não resultaria em nada continuar insistindo.

Mas depois desse dia Tio Percy – como Zac o chamava – ficara muito estranho.

Parecia preocupado com algo. Várias vezes parecia querer contar algo à Zac, mas logo desistia.

A volta as aulas estava próxima. Zac iria para uma nova escola, para seu 5º ano. Ele estava empolgado com isso; achava muito estranho, mas empolgante. Tudo seria diferente agora, pois em sua escola anterior causara certos problemas que preferia esquecer.

Zac nunca fora um aluno muito aplicado, mas se garantia com suas notas.

Então enfim o dia chegou. Naquele 24 de agosto Tio Percy o acordou com um sorriso no rosto.

– Vamos levantar aniversariante!

“É mesmo!! “ Lembrou Zac. Esquecera que hoje fazia 11 anos. Só então percebeu um pacote embrulhado, nas mãos do pai.

– Pena que tenha que ir para a aula bem no dia de seu aniversário! Mas tudo bem. Abra!

Zac abriu o pacote e lá havia um...

– Um Skate novo! – Zac se impressionou muito, porque adorava andar de skate e estava desejando um novo há muito tempo – Uau! Muito obrigado Pai!

– bom, não é dos melhores, mas...

– Não tem importância – respondeu Zac muito alegre.

– Que bom que gostou, vai lhe servir muito bem! OK, agora vá se trocar, se não vai acabar se atrasando.

Zac foi para a escola com seu novo Skate; não fazia idéia de como seria esse ano escolar, mas estava muito confiante.

Ao chegar, procurou na enorme lista, fixada em uma parede, seu nome para ver qual sua sala. E lá estava: Zachary Potter, sala número 23.

Ele procurou a sala no segundo andar, quando finalmente a encontrou. Sala 23, no lado direito do corredor.

Ele entrou na sala e se sentou em uma cadeira no canto da sala. E em seguida entrou um outro garoto, meio magricela, com olhos castanhos e cabelos loiros. Ele sentou-se ao lado de Zac e o cumprimentou animado:

– Olá !

– Oi ! – respondeu Zac sem graça.

– estranho, não é, esse monte de gente...

– Como assim ? – perguntou Zac confuso.

– É que eu sempre tive aulas em casa, sabe...

Zac ficou mais confuso que antes. Por quê aquele garoto teria aulas em casa ? era obvio que não era nenhuma celebridade, pois nunca ouvira falar nele antes, nem o vira antes.

– Sou Kevin! – cumprimentou-o – Kevin Jones.

– Zac, Zac Potter.

Em seguida Zac não falou mais nada, pois um professor acabara de entrar na sala de aula. Ele tinha um aspecto muito estranho, parecia muito animado em estar lá. O professor era muito velho e pouco corcunda, e falava com uma voz esganiçada :

– Olá classe! Sou um professor substituto, Sr. Steeven, ficarei no lugar do profº Morgan ate ele se curar de uma gripe forte que teve. Vou ensinar a matéria de... – agora ele parecia muito confuso – do que mesmo? – a classe riu quando disse isso – poxa vida, me esqueci ! bom... mais tarde eu confirmo com a diretoria...

Aquele primeiro dia de aula foi divertido. Além da aula com o Sr. Steeven – a qual não fizeram nada – receberam na sala mais outros dois professores, que conversaram o resto do dia explicando como seria seu ano letivo, e falando as regras da escola.

Logo no final da ultima aula chegaram dois grupos de estudantes mais velhos, muito animados pedindo votos para um tal de Grêmio – eles diziam como políticos, melhorar coisas e mais coisas na escola – mas Zac não deu muita importância à isso. Convivera com os maiores bajuladores e metidos a controladores – alguns tios e primos de seu pai – e conhecia muito bem esse tipo de gente.

Ao bater o sinal, e após os “bajuladores” irem embora, Zac e Kevin saíram murmurando, e falando de um garoto do grupo dos “políticos” – era um garoto à esquerda que não parava de tentar memorizar algo que falaria, e na hora se atrapalhou todo.

Então ao cruzarem portão, um garoto duas vezes mais alto que eles os surpreenderam:

– E aí novatos?

O brutamonte empurrou os livros dos dois para o chão.

– Só um presentinho de boas-vindas! – caçoou o garoto, e então ele pegou o Skate novo que Zac ganhara de seu pai, que estava debaixo de seu braço – Eu fico com isso!

Então Zac gritou:

– Me devolve!!

– O que foi baixinho?

Zac estremeceu de raiva, sentiu uma gota de suor percorrer sua testa. Então abriu os braços – involuntariamente – e os jogou bruscamente em direção do outro garoto.

Nesse momento um forte vento, ou algo parecido, empurrou o “gigante” a 3 metros de onde estava fazendo-o bater contra a parede.

Zac chacoalhou a cabeça, tonto, como se despertasse de um cochilo.

Viu tudo aquilo com espanto: como fizera aquilo? Coisas estranhas já haviam lhe ocorrido, mas aquilo era inacreditável. Ele não ficou empolgado, mas muito confuso.

Então ele olhou para Kevin ainda assustado. O garoto não parecia compartilhar de seu espanto. Apenas sorria.


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Notas finais do capítulo

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